quinta-feira, 11 de maio de 2017

[419] RODOVIA DA MORTE: BR-135 - SLZ-MA A BH-MG - 2.657 km. ANÚNCIO DNIT - RETOMADA DAS OBRAS DE DUPLICAÇÃO EM 19abr2016.




DNIT RETOMA OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA BR-135-MA [19abr2016]

 

Ø Obra utiliza tecnologia avançada [1.268 km de colunas de brita] para melhoramento de solo mole [em 18 km no Campo de Perizes].

Fonte: DNIT; 19/04/2016 16h41Última modificação: 19/04/2016 16h57



Foram retomadas nesta segunda-feira (18abr2016) as obras de duplicação da BR-135 no Maranhão. Devido ao período chuvoso, o início dos trabalhos está concentrado na construção do viaduto de acesso à cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402, no município de Bacabeira (km 51).    

A duplicação começou em setembro de 2012 e sofreu alguns ajustes no cronograma de conclusão motivados, principalmente, pelos intensos períodos de chuva que todos os anos atingem a região e pela execução dos serviços de alta complexidade realizado no Campo de Perizes (colunas de brita).
A duplicação da BR-135 faz parte do PLANO DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC do governo federal. O investimento do DNIT [Orçamento da União] para esse trecho, com aditivos e reajustamentos, é de R$ 484.735.728,44.

O projeto de melhoria da BR-135 contempla três grandes blocos: 
(i) a DUPLICAÇÃO da rodovia, 
(ii) a realocação da ferrovia TRANSNORDESTINA na região do Campo de Perizes e 
(iii) a construção do VIADUTO de Bacabeira; entrocamento com a BR-402, acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

A obra proporcionará a melhoria do tráfego, o aumento da segurança dos usuários da rodovia e a redução do tempo de percurso em cerca de uma hora, trazendo benefícios econômicos para o Maranhão. 

Cerca de 80% dos serviços estão concluídos. Desse total, 60% foram serviços de fundação de aterro.  Esta é uma obra complexa, onde a maior parte dos recursos foram investidos na fundação.

TECNOLOGIA DE PONTA: [COLUNAS DE BRITA = 1.268 km]
A duplicação da BR 135 é um desafio e um marco da engenharia rodoviária no Brasil.  Na fase da obra que avançou sobre o trecho de solo mole do CAMPO DE PERIZES, foi necessário realizar o melhoramento do solo com colunas de brita, uma moderna tecnologia construtiva que foi usada pela primeira vez no Brasil em um trecho com tamanha extensão, de cerca de 18 quilômetros.

Foram feitos 1.268.867 metros de colunas de brita a cada dois metros, em sentido longitudinal e transversal, medindo 0,80 metros de diâmetro e com profundidade variando de cinco a 18 metros. Essa foi a parte mais onerosa e demorada da obra, na qual 12 máquinas eram operadas 24 horas por dia, durante quase dois anos.


DNIT; 19/04/2016

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