CRISE BRASIL 2017:
Portos e Transportes no Brasil.
CRISE BRASILEIRA ENVOLVE GESTÃO RUIM E FALTA DE RESPEITO
[+ corrupção + criminalidade + impunidade]
Autor: Bruno Merlin;
Fonte:
Blog PORTOGENTE; 03 de Maio de 2017 às 00:05;
Acesso
RAS em 05mai2017.
[1]
[GESTÃO PÚBLICA]
Retrato de como a GESTÃO PÚBLICA é (mal)tratada no Brasil, é impressionante como não
há continuidade na presidência da COMPANHIA
DOCAS DO RIO DE JANEIRO (CDRJ). Desde agosto de 2014 o principal posto da
empresa já foi ocupado por diversos profissionais, como o engenheiro Helio
Szmajser, Alexandre Porto Gadelha - indicado pelos suspeitos
Eduardo Cunha e
Leonardo Picciani, ambos do PMDB -, e nesta
semana assumiu o acadêmico
Tarcísio Tomazini.
Perdoem
o clichê, mas a CDRJ é uma "Nau Sem Rumo". A administração do Porto
vive afundada em mediocridade.
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[2] (DES)CARGA
São tantos absurdos acontecendo no Brasil, e em
especial no Rio de Janeiro, que é bem difícil "digerir" as
informações. O roubo de cargas no transporte rodoviário passou a ser uma
ameaça cotidiana nos
últimos anos.
Autoridades do setor de segurança pública alegam que essa
modalidade de crime tornou-se uma das principais fontes de renda das facções
"do terror" que tomam conta do País.
Segundo dados da Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), de 2011 a 2016 o número de roubos
de carga registrados no Brasil subiu 86%, ultrapassando o número de
22 mil casos por ano - uma espantosa média de 60 roubos a caminhões por dia. O
mesmo estudo calcula que os crimes custaram mais de R$ 6 bilhões à economia
brasileira.
[3]
A CARAVANA (DO ROUBO DE CARGAS DE CAMINHÕES) NÃO SOSSEGA
Além de não requisitar grande investimento, o roubo
a caminhões não é considerado prioridade nas ações preventivas de segurança
pública. Diante disso, grupos que comercializam drogas percebem no roubo de
cargas uma grande possibilidade de obter dinheiro fácil - e com grande margem
de lucro.
A sofisticação na logística de distribuição das cargas apoderadas é
impressionante. Em excelente
reportagem publicada pelo site do jornal carioca Extra é
possível detectar que o período entre o assalto ao veículo e a venda das
mercadorias em trens da malha ferroviária carioca pode ser de somente 120
minutos. Uma produtividade invejável.
[4] SUPERVIA? NÃO É COMIGO!!!
Além da incompetência
da segurança pública, o crime organizado se aproveita estendendo as
suas atividades com a colaboração de mais dois fatores: o interesse da
população em comprar produtos com preço abaixo do praticado no mercado e com a
apatia - e a cara de pau - dos representantes da SUPERVIA,
empresa que administra a movimentação de trens urbanos de passageiros no Rio de
Janeiro.
Em resposta ao jornal Extra, a concessionária
alega que sua equipe de
seguranças “não tem poder de polícia e, por isso, os agentes não podem
apreender e nem mesmo atestar a origem dos produtos” comercializados.
Dessa
forma, a empresa se exime de culpa e colabora para o aumento dos assaltos nas
rodovias brasileiras, colocando em risco a vida de muitos motoristas. A SUPERVIA se limita a informar que
investe em campanhas de conscientização "com o objetivo de alertar os
passageiros sobre a proibição do comércio ilegal".
[5] AEROIMPUNIDADE
Mas a Supervia não é a única concessionária de
serviços de transportes no Brasil que se exime de suas responsabilidades. A
regra geral corporativa é: "não temos nada a ver com isso". Nos
aeroportos acontece
situação similar. Afinal, os
casos de furtos de pertences pessoais em AEROPORTOS apenas aumenta no Brasil. Panorama
similar ao
restante do mundo.
No entanto, a Infraero - empresa pública - e as
concessionárias privadas que administram alguns dos mais modernos aeroportos
nacionais lavam as mãos em casos de crimes praticados dentro dos locais pelos
quais são responsáveis. A culpa é quase sempre terceirizada para os órgãos
públicos. O problema não é recente.
Em 2011, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves
declarou ao Estadão: "Eu prendo furtando no aeroporto e sou obrigado a
aplicar fiança. Muitos dizem: venho para cá porque faço 30 furtos, sou preso e
vou embora. Na minha terra, ficaria preso". Aproveitadores de todas as
espécies circulam pelos aeroportos brasileiros e não são punidos.
[6]
PRODUÇÃO GRINGA
As exportações auxiliaram a sustentar o crescimento
da economia brasileira no mês de abril. Diversos setores como a produção de soja, açúcar,
petróleo e móveis registraram aumento de
vendas ao exterior em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados foram
divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)
nesta terça-feira (02). O aumento no preço das commodities foi fundamental para
o resultado divulgado pelo Ministério. Estados Unidos, México e Argentina estão
entre os principais parceiros comerciais.
[7] CHIBATADAS
De acordo com a legislação que o Congresso Nacional tenta
aprovar, os trabalhadores rurais contratados podem receber pagamento por
moradia e alimentação -
qualidade não está especificada -, ao invés de dinheiro pelos serviços
prestados.
Os trabalhadores selecionados poderiam se sujeitar a 18 dias
consecutivos de atividades, sendo até 12 horas por dia à disposição de seus
contratantes.
O projeto de lei foi elaborado pelo deputado Nilson Leitão
(PSDB-MT), da bancada ruralista. O texto de Leitão pretende revogar também a Norma
Regulamentadora de Segurança e Saúde (NR-31), de 2005, que, entre
outras coisas, assegura proteções legais para trabalhadores que manipulam
defensivos agrícolas e garante uma série de normas de segurança aos
funcionários que atuam no campo.
[8] NOVO HORIZONTE [MAERSK]
As principais empresas de navegação no planeta
estão investindo em tecnologia para diminuir custos nas operações e alcançar
maior competitividade. Nesta semana, por exemplo, a Maersk Line anunciou a
primeira viagem do Madrid Maersk, uma
embarcação com capacidade de 20,568 TEUs.
É o
segundo navio Triple-E em
operação e fará a rota
Ásia-Europa, de acordo com a empresa. A Maersk está investindo em novas
embarcações e somente no primeiro trimestre deste ano de 2017 reciclou sete
navios Panamax.
[9] SEGUINDO EM FRENTE [KATOEN NATIE]
Estremeceu o Porto de Montevidéu, no Uruguai, a
notícia de que a gigante belga Katoen Natie venderá
suas operações no
terminal de contêineres Cuenca del Plata.
A decisão envolve atividades de
outras corporações, mas a Katoen Natie, que tem grande
presença no Brasil, promete selecionar um comprador interessado em
levar adiante os objetivos econômicos da capital uruguaia.
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