sexta-feira, 5 de maio de 2017

[412] BRASIL ABANDONA CLA-MA E USA BASE FRANCESA DE KOURU PARA LANÇAR SATÉLITE SGDC AO CUSTO DE US$ 850 MILHÕES. Em 05mai2017.




FACEBOOK RAS 05mai2017 (nº. 2.110): COMUNICAÇÕES: USO DE ALTA TECNOLOGIA ESTRATÉGICA SEM KNOW HOW BRASILEIRO.

BRASIL BISONHO: 
PRESSIONADO PELOS EUA, GOVERNO FEDERAL ABANDONA O CLA – CENTRO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA E SE VÊ OBRIGADO A ALUGAR FOGUETE FRANCÊS E TORRE DA BASE DE KOURU, NA GUIANA FRANCESA, PARA LANÇAR (em 05mai2017) O SATÉLITE SGDC, PROJETO QUE CUSTOU CERCA DE US$ 850 MILHÕES (R$ 2,7 BILHÕES).

Inaugurado em 01mar1983, o CLA completou em 2017 seus 34 anos de existência. Sempre objeto de nebulosas especulações, o CLA nunca recebeu do Governo Federal a prioridade que devia. O Governo do Maranhão e a maioria dos maranhenses também se omitiram no processo de consolidação de uma das melhores janelas mundias para o espaço sideral. 
Perdemos o bonde da História, o trem da Modernidade e o foguete para o Futuro.


SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO SGDC MANTERÁ O BRASIL CONECTADO DE NORTE A SUL [05mai2017]

Ø  Além de ampliar a capacidade de telecomunicações e a cobertura de serviços de internet banda larga, o satélite fornecerá um meio seguro para transferência de informações civis e militares.
Ø  O projeto todo recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos.

Fonte: AEB – Agencia Espacial Brasileira; Publicado: 5/05/2017
http://www.aeb.gov.br/satelite-geoestacionario-mantera-o-brasil-conectado-de-norte-a-sul/

http://www.aeb.gov.br/satelite-geoestacionario-mantera-o-brasil-conectado-de-norte-a-sul/

  1. O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) na noite de quinta-feira (04.05.2017), às 18h50, foi considerado perfeito e a operação um sucesso. Após o lançamento do satélite, o presidente MICHEL TEMER afirmou que o SGDC ajudará o país a “democratizar” o sistema digital.
  2. De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), [o maranhense] JOSÉ RAIMUNDO BRAGA COELHO, o lançamento do satélite eleva a sensibilidade e o sentimento do povo brasileiro, que ao ter suas necessidades atendidas exigirá o fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro.
  3. “O desenvolvimento e o lançamento do satélite com a participação de técnicos brasileiros são fatores que irão contribuir futuramente para a construção de novos artefatos, utilizando a absorção e transferência de tecnologia adquirida no projeto SGDC, com a participação da indústria nacional”, afirmou José Raimundo Braga.
  4. Para ele, é um ganho para o Brasil ter um satélite controlado totalmente pelo governo. “O SGDC irá assegurar a independência e a soberania das comunicações da defesa nacional. Além disso, atenderá às necessidades do povo brasileiro, com a disseminação completa da internet em todo o território nacional, principalmente em regiões onde as pessoas não têm acesso”, finalizou.
  5. O satélite adquirido pela Telebras terá uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento e será de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu R$ 500 milhões para utilização da banda X. O projeto todo recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos.
  6. Com o lançamento do SGDC, o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, reduzindo a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações.
  7. Primeiro satélite estritamente operado por brasileiros, o SGDC é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa. Com, 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o oceano Atlântico. Ele tem uma vida útil de até 18 anos.

Coordenação de Comunicação Social – CCS

http://www.aeb.gov.br/institucional/localizacoes/







 

Ø  Negociações do atual governo com os EUA haviam começado em segredo, mas foram descobertas. Agora, Planalto assume que oferecerá aos americanos um acordo.

 

Fonte: Blog Pragmatismo Político

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/01/governo-negocia-base-de-alcantara-eua.html

 

Centro de Lançamento de Alcântara, segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (reprodução) Wipedia

 

  1. governo de MICHEL TEMER pretende retomar as negociações com os Estados Unidos, agora sob o comando de Donald Trump, para o lançamento de foguetes norte-americanos do CLA - Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, informou o jornal O Globo nesta segunda-feira (23/01/2017).
  2. Vamos tomar a iniciativa de propor a reabertura de negociação em torno de vários acordos e tratados que não se concretizaram”, disse ao jornal carioca o ministro das Relações Exteriores do governo Temer, José Serra, sobre a relação com os EUA de Trump, que tomou posse na última sexta-feira (20/01/2017). “Um deles se refere à base de Alcântara. O assunto foi muito debatido no passado e, agora, vamos tentar uma parceria”, afirmou.
  3. O acordo daria aos norte-americanos acesso à base de lançamento, cobiçada por estar rente à Linha do Equador. Tal localização permite que foguetes lançados dali coloquem satélites em órbita mais rapidamente, o que significa economia de combustível e dinheiro. Em troca da cessão do uso aos EUA, o Brasil poderia utilizar equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros, mas sem transferência tecnológica ao setor privado brasileiro.
  4. No fim do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), houve um acordo entre Brasil e EUA nesse sentido. Na ocasião, os EUA impuseram várias proibições ao Brasil, como lançar foguetes próprios da base, firmar cooperação tecnológica espacial com outras nações, apoderar-se de tecnologia norte-americana usada em Alcântara e direcionar para o desenvolvimento de satélites nacionais dinheiro obtido com a base. Além disso, só pessoal norte-americano teria acesso às instalações.
  5. O acordo foi enviado ao Congresso brasileiro para ser aprovado, mas foi cancelado por Lula quando o petista se tornou presidente, em 2003. Roberto Amaral, então ministro de Ciência e Tecnologia, foi um dos que defenderam o arquivamento do acordo. Segundo ele, tratava-se de um “crime de lesa-pátria”.
  6. “O acordo contrariava os interesses nacionais e afetava nossa soberania”, disse Amaral à revista Carta Capital. “Os EUA não queriam nosso programa espacial, isso foi dito por eles à Ucrânia.”
  7. O Brasil tentou retomar as negociações com os Estados Unidos em 2004 e em 2012, mas as tentativas foram suspensas em 2013, com o distanciamento entre os dois governos após a revelação de que o serviço de inteligência dos Estados Unidos estaria espionando o governo brasileiro, inclusive a então presidente, Dilma Rousseff.
  8. Agora, segundo O Globo, o Ministério das Relações Exteriores avalia junto aos ministérios da Defesa e de Ciência e Tecnologia e a Agência Espacial Brasileira os termos que podem ser oferecidos aos norte-americanos para chegar a uma proposta que permita acelerar um acordo definitivo.
  9. Já neste mês, os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa começaram a elaboração de um novo acordo, após a aprovação do fim da tramitação do antigo texto na Câmara de Deputados em dezembro de 2016. O novo texto deverá ser aprovado pelo Congresso norte-americano e pelos parlamentares brasileiros.
  10. Segundo uma fonte de O Globo próxima ao projeto, “há disposição para buscar soluções alternativas“. “A assunção de novo governo nos EUA poderia representar oportunidade para uma reavaliação do cenário, buscando-se ambiente de flexibilidade de lado a lado, em que novos entendimentos possam prosperar“, disse um técnico do governo ao jornal carioca.
  11. Entretanto, de acordo com a revista Carta Capital, o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, já conversou sobre o assunto com o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, ex-embaixador em Brasília. Uma proposta mantida em sigilo foi elaborada e apresentada pelo Itamaraty a autoridades dos EUA e teria sido rejeitada por flexibilizar as proibições impostas pelos EUA ao Brasil no acordo de 2002.

PARCERIA COM UCRÂNIA
  1. Em 2003, foi assinado com a Ucrânia um acordo para a exploração da Base de Alcântara. Juntos, os dois governos gastaram cerca de R$ 1 bilhão no projeto do lançador de satélites Cyclone-4, considerado prioritário pelo governo brasileiro após o incêndio em agosto de 2003 que causou a morte de 21 técnicos e engenheiros que trabalhavam no lançamento do VLS (Veículo Lançador de Satélites).
  2. O foguete em parceria com a Ucrânia era realizado através da constituição de uma empresa conjunta, a ACS (Alcântara Cyclone Space), cuja missão seria o desenvolvimento e a exploração da base mediante prestação de serviços de lançamentos espaciais tanto para o Brasil e Ucrânia como para outros países ou para clientes privados.
  3. Os governos de Brasil e Ucrânia negociaram um acordo para reforçar a parceria em julho de 2013, mas atrasos e conflitos locais – o local escolhido para a base fica em território quilombola –, além da política de contenção de gastos, levaram ao cancelamento unilateral do acordo pelo Brasil em 2015. Segundo O Globo, a Ucrânia já ameaçou exigir ressarcimento ao governo brasileiro pelos prejuízos com o fim da parceria, mas nada foi formalizado.
  4. Um telegrama escrito em 2009 pelo então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, e divulgado pelo WikiLeaks relata uma conversa tida por ele com o então representante ucraniano na cidade e mostra a desaprovação norte-americana ao entendimento Ucrânia-Brasil. Os EUA, segundo o texto, não queriam que a parceria “resultasse em transferência de tecnologia de foguetes para o Brasil“.


SABOTAGEM by TIO SAM

OS EUA ESTARIAM POR TRÁS DAS EXPLOSÕES DE FOGUETES NA BASE MARANHENSE DE ALCÂNTARA. [30set2005]

Ø  MOTIVO: Evitar que outros países entrem na corrida espacial.
Ø  TEORIA: Base de Alcântara foi sabotada
Ø  OBJETIVO: Impedir que o programa espacial brasileiro saia do papel

Fonte: Revista Superinteressante; Grupo Abril; repórter Carlos Chernij
Por Da Redação;  30 set 2005, 22h00 - Atualizado em 31 out 2016, 18h46
http://super.abril.com.br/ciencia/sabotagem-do-tio-sam/

ADENDOS / Notas RAS:
Ø  CLBI-RN: Em 12out1965, o governo federal inaugurou a primeira base de lançamento de foguetes da América do Sul, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em João Pessoa , Paraiba;
Ø  CLA-MA: Em 01mar1983 o governo federal inaugurou o CLA – Centro de Laçamento de Alcântara, Maranhão.

1.       Desde a década de 1980, o Brasil trabalha na construção de um foguete nacional capaz de colocar satélites em órbita.
2.       Em 1997, foi testado [no CLBI-RN] o primeiro protótipo do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1). Explodiu poucos segundos após a decolagem.
3.       Em 1999, outro teste e mais uma explosão.
4.       Na terceira tentativa, em 22 de agosto de 2003, nem deu tempo de começar a contagem regressiva. O foguete explodiu três dias antes do lançamento, quando estava sendo preparado na base de Alcântara, no Maranhão. [O acidente causou a morte de 21 pessoas]. O comando da Aeronáutica investigou e concluiu que o acidente foi causado por uma falha elétrica.
5.       O problema é que o relatório oficial não convenceu todo mundo. Especialistas em pesquisas espaciais desconfiam que o programa brasileiro foi sabotado. Um complô estrangeiro teria completado a sua missão em território nacional? Alguns fatos indicam que sim, segundo a teoria verde-amarela. E, certamente, você já encontrou o nosso principal suspeito em outras páginas deste livro.
6.       Para entender o nascimento da teoria, é preciso voltar a agosto de 2003. Logo depois do incidente, enquanto os destroços ainda queimavam, já havia fontes militares descartando a hipótese de sabotagem. Oficialmente, o defeito no foguete ocorreu sozinho. Os mais desconfiados rapidamente alertaram que uma detonação espontânea seria difícil, pois ainda faltavam três dias para o lançamento e o combustível fora escolhido de forma a minimizar o risco de explosões. Até aqui, tudo é fato.
7.       Os conspirólogos trabalham em cima das próximas informações, uma mistura de episódios reais e especulações. Embora tenha eliminado a possibilidade de sabotagem, a Aeronáutica havia cancelado o lançamento algumas vezes, sem dar nenhuma explicação.
8.       Dias antes, os militares brasileiros também fizeram um levantamento sobre estrangeiros registrados em hotéis de São Luis. Há quem diga que cerca de 20 americanos estavam hospedados em Alcântara naquela semana, algo incomum na pequena cidade.
9.       O súbito interesse turístico por Alcântara apontaria o país de origem dos prováveis conspiradores: os Estados Unidos. Os americanos não simpatizam com iniciativas estrangeiras de desenvolvimento de foguetes.
10.   Se você já brincou com o Google Earth na internet, deve ter sacado que as imagens de satélite permitem xeretar o quintal alheio com uma qualidade bastante boa. Do mesmo modo, quem consegue colocar sozinho seus satélites em órbita pode espiar onde quiser. Mais ou menos como os Estados Unidos e a Rússia, pioneiros da corrida espacial, fazem desde a década de 1960.
11.   A tecnologia de um foguete como o VLS é essencialmente a mesma usada em mísseis de longa distância, como os que carregam armas nucleares. Isso também não interessa aos americanos, que pregam o desarmamento, mas não abrem mão dos seus arsenais.
12.   Atualmente, a base de Alcântara é considerada o melhor espaçoporto do mundo em localização geográfica. Por estar próxima à linha do Equador, permite uma economia de até 30% de combustível nos foguetes. Na prática, isso significa gastar menos ou poder mandar para o espaço cargas mais pesadas.
13.   Como os Estados Unidos são os donos da maior parte do lucrativo mercado de lançamento de satélites comerciais, eles tentaram, em 2001, fechar um acordo para “alugar” a base brasileira para seus lançamentos. Mas havia vários detalhes importantes no acordo de salvaguardas tecnológicas proposto. Um deles determinava que nenhum brasileiro poderia fazer inspeções no que estivesse sendo trazido dos Estados Unidos para Alcântara. A proposta gerou muitos debates no Congresso e foi engavetada como violação da soberania nacional.
14.   Menos de uma semana após a explosão em Alcântara, a tese de sabotagem tomou vulto em duas notinhas da coluna do jornalista Cláudio Humberto – publicada em vários jornais do país. No dia 27 de agosto, foi citado RONALDO SCHLICHTING, pesquisador da corrida espacial e perito em armas. Dizia a nota: “Schlichting sugere bala do fuzil Barret .50, que alcança 3 quilômetros, como possível ‘impacto de objeto no foguete’”.
15.   No dia seguinte, outra referência à sabotagem, desta vez nas palavras de um professor do Centro Tecnológico da Aeronáutica. “O cientista EDISON BITTENCOURT nega ‘ignição espontânea’ num dos quatro motores do foguete que explodiu em Alcântara. Sugere onda eletromagnética disparada do espaço ou de pequeno dispositivo, inserido no motor e controlado a distância”, escreveu o colunista.
16.   É possível destruir um foguete com o apertar de um botão, aproveitando uma falha de segurança na informática? Pedro Antonio Dourado de Rezende, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, acredita que sim. “Bastaria uma rápida e certeira transmissão, até por radiofreqüência de um ponto escondido em algum canto da base, neste caso indevassável, para que um serviço de inteligência estrangeiro pudesse ‘crackear’ a comunicação brasileira visando uma sabotagem dessa magnitude, sem deixar pistas”, disse em um artigo publicado no site Observatório da Imprensa.
17.   Como não puderam transformar Alcântara em seu playground espacial, os americanos teriam radicalizado. A explosão do terceiro VLS matou 21 técnicos e engenheiros altamente especializados – gente que não existe aos montes aqui nem em qualquer lugar do mundo. Estima-se que serão necessários dez anos para formar uma nova geração brasileira de cérebros tão capacitados. Mas o programa espacial brazuca continua. O governo prometeu para 2006 o próximo lançamento do VLS. Será uma excelente oportunidade de testar a tese conspiratória.


SGDC-1 [Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1]

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 05mai2017.

SGDC-1
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1

Concepção artística do SGDC-1 sob a plataforma de satéliteSpacebus-4000C4.
Descrição
Tipo/Missão
Operador(es)
Missão
Contratante(s)
Data de lançamento
4 de maio de 2017 (0 mês)
Veículo de lançamento
Local de lançamento
Duração da missão
Planejada: 15 anos
Especificações
Fabricante(s)
Plataforma
Massa
5,800 kg
Geração de energia
Especificações orbitais
Referência orbital
Regime orbital
Observações
Notas
Devido a greves trabalhistas na Guiana Francesa, o lançamento do satélite foi adiado.
Este artigo ou seção contém informações sobre um satélite futuro. As informações neste artigo podem mudar com frequência. Por favor, não adicione dados especulativos e lembre-se de colocar referências e fontes confiáveis ​​para atestar as informações citadas.

O SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que foi construído pela Thales Alenia Space. Ele está localizado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e é operado pela Telebrás. O satélite foi baseado na plataforma Spacebus-4000 e sua expectativa de vida útil é de 15 anos.[1]

 

Objetivo

O SGDC-1 foi projetado para fornecer mais segurança para às comunicações estratégicas do governo e às comunicações militares, pois seu controle é realizado no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da Telebrás e do Ministério da Defesa.
A aquisição de um satélite próprio para as comunicações civis e militares, segundo o governo brasileiro é uma decisão estratégica e necessária para garantir a soberania do país. Atualmente, os satélites que prestam serviço no Brasil, ou são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle de atitude nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos há prováveis riscos de acontecer interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos.[2]
A VISIONA é a empresa responsável pela integração do sistema SGDC. O satélite vai aumentar a oferta de acesso à banda larga nas regiões mais remotas do Brasil, através do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e garantir a soberania do Brasil nas comunicações das Forças Armadas.
A construção do satélite foi estratégica para garantir a soberania do Brasil nas comunicações governamentais e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados dos grandes centros do país, aonde não chega à rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de dois mil municípios brasileiros com difíceis condições ao acesso da rede de fibra óptica terrestre.

História

A Telebrás e a Visiona Tecnologia Espacial assinaram em 28 de novembro de 2013, um contrato para desenvolver o projeto do satélite SGDC-1, cujo valor foi de R$ 1,3 bilhão e que inicialmente previa a entrega do sistema no final do ano de 2016.[3]
A partir da formalização do contrato, a etapa seguinte do projeto foi a Visiona contratar os fornecedores para iniciar às atividades do desenvolvimento e integração do sistema.[3]
Após 12 meses em processo de seleção, a Visiona no dia 12 de dezembro de 2013 assinou os contratos com as empresas Thales Alenia Space (TAS) e Arianespace, que concordaram em fornecer, respectivamente, o satélite e seu lançamento à órbita. No contrato com a fornecedora do satélite também está previsto a transferência de tecnologia para empresas brasileiras, através da coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB).
A contratação dos fornecedores pela Visiona foi concretizada após duas semanas depois da assinatura do contrato com a Telebrás, cliente final do sistema SGDC.[4]
O SGDC-1 foi colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste, a dispensa de licitação foi, aprovada no dia 5 de setembro de 2013, pela Anatel.[5]

Lançamento

O satélite foi lançado com sucesso ao espaço no dia 4 de maio de 2017, às 21h52 UTC,[6] por meio de um veículo Ariane 5 ECA da empresa francesa Arianespace, lançado a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, juntamente com o satélite Koreasat 7. Ele tinha uma massa de lançamento de 5.800 kg.[1]

Capacidade e cobertura

O SGDC-1 está equipado com vários transponders em banda Ka e 5 em banda X para fornecer internet banda larga e comunicações para o governo brasileiro e às Forças Armadas.[1]

Ver também

·         SGDC
·         Telebrás
·         Visiona

Referências

1.       Ir para:a b c «SGDC 1» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 13 de setembro de 2014
3.       Ir para:a b «Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)». Planobrazil. Consultado em 13 de setembro de 2014
4.      Ir para cima «SGDC - VISIONA ASSINA CONTRATOS COM FORNECEDORES». Defesanet. Consultado em 13 de setembro de 2014
5.      Ir para cima «SGDC - RESTRIÇÕES DO ITAR E SGDC-2 SÓ EM 2022». Defesanet. Consultado em 13 de setembro de 2014 

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