RECORDAR É VIVER:
INAUGURAÇÃO, CUSTO E CARACTERÍSTICAS DO TEGRAM - TERMINAL DE GRÃOS DO PORTO DO ITAQUI-SLZ-MA
DILMA inaugura [Fase
1 do] TEGRAM no Porto do Itaqui [com investimentos privados de R$ 600 milhões];
[EMAP; 10ago2015]
Fonte: EMAP; Publicada em: 10.08.2015
Acesso
RAS em 27mai2017.
Foto: R. Stuckert
Filho/PR
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[1] [INAUGURAÇÃO DA FASE 1 DO
TEGRAM]
Após participar da solenidade de entrega de unidades de
moradia do programa Minha Casa, Minha Vida, a presidenta DILMA ROUSSEF, acompanhada do governador FLÁVIO DINO, do prefeito EDIVALDO HOLANDA JÚNIOR e do presidente
da EMAP, TED LAGO, visitou o Porto
do Itaqui, onde descerrou a placa de inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão, Tegram.
Também participaram da cerimônia os ministros EDINHO ARAUJO, da Secretaria Especial
dos Portos; KÁTIA ABREU, da
Agricultura; o governador do Piauí, WELLINGTON
DIAS, o senador EDISON LOBÃO, o
representante do consórcio Tegram, LUIZ CARLOS SANTOS, além de deputados
federais e estaduais.
Em sua fala, o governador ressaltou a importância
estratégica do Porto do Itaqui como canal de escoamento do chamado Arco Norte e o Tegram como marco
logístico para o agronegócio brasileiro. FLÁVIO
DINO se confraternizou com todos os trabalhadores da EMAP e das atividades
do Porto do Itaqui.
A presidente DILMA
ROUSSEF visitou a área primária do Porto, onde recebeu informações sobre as
atividades e os números positivos das operações em 2015. Em seu discurso
durante a solenidade, ela citou o grande trabalho de fortalecimento da
fronteira agrícola MATOPIBA,
integrada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e destacou que é
desse lado do Brasil que está o potencial para vencer a crise.
[2] SOBRE O TEGRAM
O Terminal de
Grãos do Maranhão (Tegram) é um projeto estruturante que contempla a
infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento
dos berços 103 e 100, na primeira e
segunda fase, respectivamente.
Sendo um consórcio formado pela:
Ø CGG Trading,
Ø Glencore,
Ø NovaAgri (do
fundo Pátria) e o
Ø Consórcio
Crescimento (formado pela francesa Louis
Dreyfus Commodities e pela Amaggi),
o Tegram
conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. O
terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção, em relação à
logística atual centralizada nos portos do Sul-Sudeste.
Com quatro armazéns, o terminal tem capacidade de
armazenagem estática de 500 mil
toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de
5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos
na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com
previsão de operar em 2017.
Atualmente, recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em
curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32
mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém).
Mas, até o final de julho 2016, esta estrutura será
acrescida da moega ferroviária, que conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia Norte-Sul, com capacidade para
receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.
[3] INVESTIMENTO FEDERAIS
A presidenta Dilma vem conhecer de perto a realidade do
Porto que receberá investimentos federais, anunciados em junho. Os
investimentos darão ao local a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas/ano de celulose e 4,3 milhões de toneladas/ano
em graneis minerais, uma elevação de 30% na movimentação de cargas.
O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff ao
governador Flávio Dino na cerimônia que marcou o lançamento do PIL - Programa de Investimento em Logística
2015/2018 do governo federal.
O investimento para o Porto do Itaqui contempla dois terminais, sendo um para celulose,
com capacidade de movimentação de 2 milhões de toneladas/ano, e outro de
graneis minerais, preferencialmente fertilizantes, com capacidade de
movimentação de 4,3 milhões de toneladas/ano. A licitação do bloco 2 deve
ocorrer no primeiro semestre de 2016, contemplando áreas "greenfield"
do porto organizado do Itaqui.
"Esses
investimentos atenderão diretamente às demandas geradas pela produção de
celulose no interior do Maranhão, bem como a expansão da fronteira agrícola da
região do MATOPIBA (estados do
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), proporcionado pelo Tegram, o Terminal de Grãos do Maranhão", afirmou Ted
Lago.
Marco logístico para o agronegócio brasileiro, o Tegram é uma das maiores obras de
infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e sua abertura
tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão,
Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso. Esta proximidade da nova
fronteira agrícola do Brasil gera maior agilidade ao escoamento da safra para mercados
estratégicos, como Europa e Ásia.
Na primeira fase,
que envolve a operação de um berço prioritário para atracação de navios, os investimentos do consórcio no TEGRAM chegaram a R$ 600
milhões nas obras e equipamentos de alta tecnologia; na segunda,
estima-se aporte de mais R$ 80 milhões e mais um berço.
Quando estiver
totalmente concluído (fases 1 e 2), o TEGRAM estima receber um fluxo anual de
220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com
capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.
Fonte: Assessoria de Imprensa EMAP/SECOM
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