Que País É Este
Canção
de Legião Urbana [1987]
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
.......
COMENTÁRIOS
[prefácio não autorizado sobre o]
MANIFESTO DO MPBN
MOVIMENTO PROJETO BRASIL NAÇÃO
Fonte: Site AVAAZ.COM
Site / Page: Disponível em:
São Luís, MA, Patrimônio
Mundial, Unesco, 05mai2017
Ronald de
Almeida Silva.
Arquiteto Urbanista
Caros amigos.
Meu colega de profissão e amigo pessoal – Danilo de Azevedo Rocha –
compartilhou em seu Facebook um importante Manifesto do MPBN publicado no site AVAAZ.com em 27abr2017. Li o
documento, copiei e editei para compartilhar também no Blog Ronald.Arquiteto e
na minha página no Facebook
Referido Manifesto é subscrito
por 215 profissionais (ver lista anexa) alguns com renomada participação em
ministérios, governos estaduais, prefeituras e outros órgãos públicos e também
em grandes empresas privadas e nas Academias Universitárias, de grande
relevância no país.
Trata-se de uma pensata útil à Democracia e muito oportuna reflexão neste momento
crucial em que o Brasil vê, com muito medo e muita desorientação, (i) o
recrudescimento da Guerra Civil à brasileira (110 mil homicídios e mortes no
trânsito por ano); (ii) o desnudamento da coluna vertebral da Corrupção
Endêmica (fruto relações incestuosas ente a máfia política e a máfia
empresarial nos processo do Mensalão e Lava Jato e outros) e (iii) as
manifestações e conflitos violentos recorrentes nas ruas de todo o país, entre
facções de virulentos militantes partidários a soldo de sindicatos e centrais
trabalhistas; ingênuos donos e donas de casa batendo panelas; manifestantes instruídos
por organizações patronais; estudantes vontadosos e imaturos, não raro desinformados
e incultos; e vândalos ensandecidos, os ditos anarquistas black blocs!!!! A cada manifestação
dessas hordas, a imprensa divulga as “faturas” dos enormes prejuízos, fruto das
depredações de bens públicos e privados, queima de ônibus e automóveis, quebra-quebra
de lojas e bancos, equipamentos e mobiliários urbanos e, o pior, a paralização
das atividades produtivas (com retração das vendas e da arrecadação de
impostos) num momento de grave crise econômica que afeta todo o país, hoje um quase-Titanic
com 14 milhões de tripulantes desempregados. A macunaímica irresponsabilidade geral
está no cerne dessas manifestações paralisantes, as quais, excetuando-se os
graves danos à economia, em nada repercutem na ação macropolítica nacional.
O Manifesto do MPBN 2017 é, nesse contexto geral
e histórico, uma peça importante, com propósitos idealistas, legítimos, mas
lamentavelmente ainda incipiente,
sem sequer revisão apurada e com viés excessivamente economicista. Dentre os
215 signatários 35 são Economistas (mais
de 16% do total de subscritores originais; ver lista completa em anexo), sendo
vários deles profissionais alto coturno e muito respeitados e conhecidos em
todo o país, alguns de renome internacional.
O texto preambular do Manifesto do MPBN abre com a seguinte questão: Por que isto é importante? Mas, já no primeiro
parágrafo, traz dois dos quatro erros gramaticais (acentuação e concordância)
que jamais deviriam constar de um esboço de PROJETO DE NAÇÃO. Uma Nação,
segundo o saudoso pensador maranhense Franklin de Oliveira, é antes de tudo um
conjunto cultural, onde a língua costura, identifica e une seus mais diferentes
grupos humanos, étnicos e sociais. Tem pouco ou nada a ver com a Economia, seus
sucedâneos e corolários.
No Manifesto em si (com 45 parágrafos na forma a seguir editada para
fins pedagógicos e mnemônicos) não há uma simples menção sequer ao maior e mais longevo câncer econômico da
vida pública brasileira: a
monstruosa e crescente DPBB- DÍVIDA PÚBLICA BRUTA DO BRASIL (Interna e Externa)
e o seu hemorrágico serviço de pagamentos sistemático de juros, sem
transparência eficiente, sem debates continuados no Congresso, sem discussão
pública e com poucos estudos acadêmicos consequentes e ensinamentos
consistentes nas universidades.
Segundo o Senador Alvaro Dias
[Senado; 14set2016]
“O Orçamento da União [2016], elaborado pelo governo federal, destina 42,43% somente para pagamento de juros da dívida pública, uma
diferença absurda quando comparada com o que é gasto com setores essenciais
como Educação (3,91%) e Saúde (4,14%)”*.
No entanto, para
os 35 economistas e demais 180 subscritores do Manifesto, apesar do eterno
pagamento de juros custar aos cofres públicos cerca de R$ 3,66 bilhões de reais por DIA ou R$ 2,5 milhões por MINUTO (em 2016), a DPBB ficou no limbo imaginário do MPBN!!!
CUSTO DO SERVIÇO DE PAGAMENTOS DE JUROS DA DPB 2016
|
VALORES
|
Por ano [2016]
|
R$ 1,338 trilhão*
|
Por dia
|
R$ 3.665.753.424,67 bilhões
|
Por hora
|
R$ 152.739.726 milhões
|
Por minuto
|
R$ 2.545.662 milhões
|
Por segundo:
|
R$ 42.427 mil
|
(*) Fonte: Senador
Alvaro Dias. / Tabela: Ronald Almeida
Dizem os subscritores
desse Manifesto que buscam, “entre
o que nos separa, uma Agenda Comum que possa nos unir”.
Uma
Agenda Comum sem menção crítica e sem exame profundo dos graves impactos da Dívida Pública Bruta do Brasil nas políticas públicas de investimentos
(da União, DF, 26 Estados e 5.570 Municípios e empresas estatais) e das possíveis soluções para
mitigar essa brutal hemorragia do Orçamento da União, não poderá sustentar nenhum movimento minimamente sério.
Muito
menos um Movimento que pretende delinear um PROJETO DE NAÇÃO, onde o
pressuposto principal - sine qua non - é a estruturação objetiva e eficaz de um Processo Educacional Nacional firme,
bem gerido e transparente, dialético, moderno nas suas políticas e tecnologias e
visão de longo prazo, com no mínimo 30 anos de evolução. Assim como fizeram e
fazem ainda a Alemanha, Canadá, China (incluindo Taiwan), Coréia do Sul, Dinamarca,
Noruega, Japão, dentre muitos outros países do mundo civilizado.
Portanto, nesta quadra nacional onde o país é liderado por um governo de rarefeita legitimidade, baixíssima credibilidade e de escassa eficiência, estamos colaborando para divulgar o Manifesto do MPBN com a esperança de que os 35 economistas e demais
profissionais de outras áreas, em especial os Educadores, revejam seriamente
esse Manifesto preliminar e produzam um documento mais sólido que não desmanche
no ar.
Ronald
de Almeida Silva
Arquiteto urbanista FAU-UFRJ 1972
CAU-BR A107150-5
e-mail: ronald.arquiteto@gmail.com
Nota RAS: Os textos destacados em amarelo, negrito, sublinhados e a sigla
do Movimento, as palavras entre [colchetes] e a numeração de parágrafos NÃO constam do texto original,
configurações estas que foram acrescidas tão-somente para facilitar a
identificação de temas mais relevantes, a memorização e eventual citação.
MANIFESTO DO MPBN
-MOVIMENTO
PROJETO BRASIL NAÇÃO
Fonte: Site AVAAZ.COM
Site / Page: Disponível em:
Revisão_03-Acesso RAS em
02mai2017.
Por que isto é importante
- O
Movimento PROJETO BRASIL NAÇÃO nasceu da preocupação de um grupo de
brasileiros com o que está acontecendo com o Brasil. É um Projeto autônomo, sem
vinculações político‐partidárias.
- Entre
seus autores / subscritores originais encontram‐se
Luiz Carlos Bresser‐Pereira,
Celso Amorim, Chico Buarque de Hollanda, Raduan Nassar, Luiz Gonzaga de
Mello Belluzzo, entre
outros.
- Hoje
[abril 2017], ao invés de uma nação coesa buscando a democracia,
crescimento econômico, geração de empregos, e justiça social, somos uma
sociedade dividida.
- Ao
invés de uma economia que cresce fortemente, a uma taxa superior a 4 % ao
ano, somos uma economia semiestagnada, crescendo menos de 1%, com graves
impactos sociais. Buscamos, entre o que nos separa, uma agenda comum que possa nos unir.
- Estamos
diante de uma crise econômica de longo prazo, que foi agravada pela
descoberta de um amplo esquema de corrupção envolvendo empresas,
políticos, lobistas e funcionários de empresas estatais.
- Essa
crise moral e política abriu espaço para um liberalismo radical moralista,
de direita, que pouco se preocupa com um projeto nacional soberano, que
vise retomada da economia com justiça social.
- Dado esse diagnóstico geral,
realizamos uma série de reuniões para redigir o manifesto que agora
estamos tornando público, e lançando no dia 27 de abril de 2017.
- O
Manifesto visa lançar o MOVIMENTO
PROJETO BRASIL NAÇÃO – três substantivos unidos que dizem bem o que
queremos: um Brasil que volte a ser uma nação e tenha um projeto de
desenvolvimento econômico, político, social e ambiental.
- A
última vez que a nação brasileira foi forte e soberana foi quando nos
unimos para realizar a transição democrática e aprovar uma bela Constituição.
- Os cinco pontos do
manifesto apontam o caminho econômico.
- Será
também necessário encontrar o caminho político, com o qual contamos com a
ajuda de todos brasileiros e forças democráticas conscientes de que a
crise que enfrentamos não admite vacilações.
LEIA
ABAIXO MANIFESTO COMPLETO DO MPBN 2017
1. O
Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores.
Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas.
- A indústria definha, esmagada pelos juros
reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado.
- Patrimônios construídos ao longo de
décadas são desnacionalizados.
- Mudanças nas regras de conteúdo local
atingem a produção nacional.
- A indústria naval, que havia renascido,
decai.
- Na infraestrutura e na construção civil, o
quadro é de recuo.
- Ciência, cultura, educação e tecnologia
sofrem cortes.
- Programas e direitos sociais estão
ameaçados.
- Na Saúde e na Previdência, os mais pobres,
os mais velhos, os mais vulneráveis são alvo de abandono.
- A desigualdade volta a aumentar, após um
período de ascensão dos mais pobres.
- A sociedade se divide e se radicaliza,
abrindo espaço para o ódio e o preconceito.
- No conjunto, são as IDEIAS DE NAÇÃO e da SOLIDARIEDADE
NACIONAL que estão em jogo. Todo esse retrocesso tem apoio de uma
coalizão de classes financeiro‐rentista que
estimula o país a incorrer em déficits em conta corrente, facilitando assim, de um lado,
a apreciação cambial de longo prazo e a perda de competitividade de nossas
empresas, e, de outro, a ocupação de nosso mercado interno pelas
multinacionais, os financiamentos externos e o comércio desigual.
- Esse ataque foi desfechado num momento em
que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita
exclusiva de Washington.
- Buscava alianças com países em
desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política
externa de autonomia e cooperação.
- O país construía projetos com autonomia no
campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava
políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os
efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado.
- Para o governo, a causa da grande recessão
atual é a irresponsabilidade fiscal; para nós, o que ocorre é uma
armadilha de juros altos e de câmbio apreciado que inviabiliza o
investimento privado.
- A política macroeconômica que o governo
impõe à nação apenas agravou a recessão. Quanto aos juros altíssimos,
alega que são “naturais”, decorrendo dos déficits fiscais, quando, na
verdade, permaneceram muito altos mesmo no período em que o país atingiu
suas metas de superávit primário (1999‐2012).
- Buscando reduzir o Estado a qualquer
custo, o governo corta gastos e investimentos públicos, esvazia o BNDES,
esquarteja a Petrobrás, desnacionaliza serviços públicos, oferece grandes
obras públicas apenas a empresas estrangeiras, abandona a política de
conteúdo nacional, enfraquece a indústria nacional e os programas de
defesa do país, e liberaliza a venda de terras a estrangeiros, inclusive
em áreas sensíveis ao interesse nacional.
- Privatizar e desnacionalizar monopólios
serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros
e endividar o país.
- O governo antinacional e antipopular conta
com o fim da recessão para se declarar vitorioso. A recuperação econômica
virá em algum momento, mas não significará a retomada do desenvolvimento,
com ascensão das famílias e avanço das empresas.
- Ao contrário, o desmonte do país só levará
à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer
projeto de desenvolvimento.
- Para voltar a crescer de forma
consistente, com inclusão e independência, temos que nos unir, reconstruir
nossa nação e definir um projeto nacional.
- Um projeto que esteja baseado nas nossas
necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro. Um projeto
que seja fruto de um amplo debate.
- ISTO
QUE PROPOMOS NESTE MANIFESTO: O RESGATE DO BRASIL, A CONSTRUÇÃO NACIONAL.
- Temos todas as condições para isso. Temos
milhões de cidadãos criativos, que compõem uma sociedade rica e
diversificada. Temos música, poesia, ciência, cinema, literatura, arte,
esporte – vitais para a construção de nossa identidade.
- Temos riquezas naturais, um parque
produtivo amplo e sofisticado, dimensão continental, a maior
biodiversidade do mundo.
- Temos posição e peso estratégicos no
planeta. Temos histórico de cooperação multilateral, em defesa da
autodeterminação dos povos e da não intervenção.
- O governo reacionário e carente de
legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê‐lo,
porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo
econômico e na financeirização planetária.
- Cabe a nós repensarmos o Brasil para
projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado
privado industrial e à miséria dos cidadãos.
- Nossos pilares são: autonomia nacional,
democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição da
desigualdade, segurança e proteção do ambiente – os pilares de um regime
desenvolvimentista e social.
- Para termos autonomia nacional, precisamos
de uma política externa independente, que valorize um maior entendimento
entre os países em desenvolvimento e um mundo multipolar.
- Para termos democracia, precisamos
recuperar a credibilidade e a transparência dos poderes da República.
Precisamos garantir diversidade e pluralidade nos meios de comunicação.
- Precisamos reduzir o custo das campanhas
eleitorais, e diminuir a influência do poder econômico no processo
político, para evitar que as instituições sejam cooptadas pelos interesses
dos mais ricos.
- Para termos Justiça precisamos de um Poder
Judiciário que atue nos limites da Constituição e seja eficaz no exercício
de seu papel. Para termos Segurança, precisamos de uma polícia capacitada,
agindo de acordo com os direitos humanos.
- Para
termos liberdade, precisamos que cada cidadão se julgue responsável pelo
interesse público.
- Precisamos estimular a cultura, dimensão
fundamental para o desenvolvimento humano pleno, protegendo e incentivando
as manifestações que incorporem a diversidade dos brasileiros.
- Para termos desenvolvimento econômico,
precisamos de investimentos públicos (financiados por poupança pública) e
principalmente investimentos privados. E para tê-los precisamos de uma política
fiscal, cambial socialmente responsáveis; precisamos juros baixos e taxa
de câmbio competitiva; e precisamos Ciência e Tecnologia.
- Para termos diminuição da desigualdade,
precisamos de impostos progressivos e de um Estado de bem‐estar
social amplo, que garanta de forma universal educação, saúde e renda
básica.
- E precisamos garantir às mulheres, aos
negros, aos indígenas e às
LGBT direitos iguais aos dos homens brancos e ricos.
- Para termos proteção do ambiente,
precisamos cuidar de nossas florestas, economizar energia, desenvolver
fontes renováveis e participar do esforço para evitar o aquecimento
global.
- Neste
manifesto inaugural estamos nos limitando a definir as
políticas públicas de caráter econômico.
- APRESENTAMOS,
ASSIM, OS CINCO [5] PONTOS ECONÔMICOS DO PROJETO BRASIL NAÇÃO.
Ø
1. REGRA FISCAL que permita a atuação
contracíclica do gasto público, e assegure prioridade à Educação e à Saúde
Ø
2.
TAXA BÁSICA DE JUROS em nível mais baixo, compatível com o
praticado por economias de estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos
do Brasil
Ø
3. SUPERÁVIT NA CONTA CORRENTE DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS que é necessário para que a taxa
de câmbio seja competitiva
Ø
4. RETOMADA DO INVESTIMENTO PÚBLICO em
nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável para
empresários e salários que reflitam uma política de redução da desigualdade
Ø
5. REFORMA TRIBUTÁRIA que torne os
impostos progressivos.
- Esses cinco pontos são metas
intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico
com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da
desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos
rentistas.
- A missão do PROJETO BRASIL NAÇÃO é pensar o Brasil, é ajudar a refundar a
nação brasileira, é unir os brasileiros em torno das ideias de nação e
desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma
integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em
síntese, desenvolvimento humano.
- Os cinco pontos econômicos do Projeto
Brasil são seus instrumentos – não os únicos instrumentos, mas aqueles que
mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil.
- Estamos hoje, os abaixo assinados,
lançando o PROJETO BRASIL NAÇÃO
e solicitando que você também seja um dos seus subscritores e defensores.
[BRASIL NAÇÃO], 30 de março de 2017
RELAÇÃO DOS SUBSCRITORES REDATORES ORIGINAIS DO
MANIFESTO INAUGURAL DO MPBN: em 27abr2017.
Nota RAS: nomes realinhados em ordem alfabética para facilitar a identificação dos signatários.
1.
ADHEMAR BAHADIAN, embaixador
|
2.
ADRIANO DIOGO, político
|
3.
AFRÂNIO GARCIA, cientista social
|
4.
AÍRTON DOS SANTOS, economista
|
5.
ALBERTO PASSOS
GUIMARÃES FILHO, físico
|
6.
ALEXANDRE ABDAL, sociólogo
|
7.
ALEXANDRE PADILHA, médico
|
8.
ALFREDO BOSI, crítico e historiador
|
9.
ALTAMIRO BORGES, jornalista
|
10. AMÉLIA COHN, socióloga
|
11. ANA LILA LEJARRAGA,
psicóloga
|
12. ANDRÉ SINGER, cientista
político
|
13. ANGELO DEL VECCHIO,
sociólogo
|
14.
ANTÔNIO CORRÊA DE LACERDA, economista
|
15. AQUILES RIQUE REIS,
músico
|
16. ARTHUR CHIORO, médico
|
17. BENEDITO TADEU CÉSAR, economista
|
18. BERNARDO KUCINSKI,
jornalista e escritor
|
19. BETE MENDES, atriz
|
20. BETO ALMEIDA, jornalista
|
21. CARINA VITRAL, estudante
|
22.
CARLOS GADELHA, economista
|
23. CARLOS HENRIQUE HORN, economista
|
24. CARMEM DA COSTA BARROS, advogada
|
25.
CASSIO SILVA MOREIRA, economista
|
26. CELSO AMORIM, embaixador
|
27. CHICO BUARQUE DE HOLLANDA, músico e
escritor
|
28. CÍCERO ARAÚJO, cientista político
|
29. CIRO GOMES, político
|
30. CLAUDIA GARCIA, psicóloga
|
31.
CLAUDIO ACCURSO, economista
|
32.
CLEMENTE LÚCIO, economista
|
33. CRISTIANO ZANIN MARTINS, advogado
|
34. DANILO ARAUJO FERNANDES, economista
|
35. DIEGO PANTASSO, cientista político
|
36. DOM PEDRO CASALDÁLIGA,
religioso
|
37. ECLEA BOSI, psicóloga
|
38. EDUARDO FAGNANI, economista
|
39. EDUARDO GUIMARÃES,
jornalista
|
40. EDUARDO PLASTINO,
consultor
|
41. ELEONORA DE LUCENA,
jornalista
|
42.
ELEUTÉRIO PRADO, economista
|
43. EMIR SADER, sociólogo
|
44. ENIO SQUEFF, artista plástico
|
45. ENNIO CANDOTTI, físico
|
46. ENNO DAGOBERTO LIEDKE FILHO,
sociólogo
|
47. ENY MOREIRA, advogada
|
48. ERIC NEPOMUCENO, jornalista
|
49. ERMÍNIA MARICATO,
arquiteta
|
50. ETZEL RITTER VON STOCKERT,
matemático
|
51. EUGÊNIA AUGUSTA GONZAGA,
procuradora
|
52. EUGENIO ARAGÃO, subprocurador geral
da república
|
53. FABIAN DOMINGUES, economista
|
54. FABIANO SANTOS, cientista político
|
55. FÁBIO CYPRIANO, jornalista
|
56. FÁBIO KONDER COMPARATO,
jurista
|
57. FANIA IZHAKI, psicóloga
|
58. FELIPE LOUREIRO, historiador
|
59. FERNANDA MARINHO,
psicanalista
|
60.
FERNANDO CARDIM DE CARVALHO, economista
|
61. FERNANDO HADDAD, professor
universitário
|
62. FERNANDO MORAIS, jornalista
|
63. FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA, historiador
|
64. FRANKLIN MARTINS,
jornalista
|
65. FREI BETTO, religioso e
escritor
|
66. GABRIEL COHN, sociólogo
|
67. GABRIEL PRIOLLI, jornalista
|
68.
GENTIL CORAZZA, economista
|
69. GILBERTO BERCOVICI,
advogado
|
70. GILBERTO MARINGONI,
professor de relações internacionais
|
71. GUILHERME ESTRELLA,
geólogo
|
72. HAROLDO CERAVOLO SEREZA,
jornalista e editor
|
73. HAROLDO LIMA, político e
engenheiro
|
74. HAROLDO SABOIA, constituinte de 88,
economista [Maranhão]
|
75. HÉLGIO TRINDADE, cientista
político
|
76. HÉLIO CAMPOS MELLO,
jornalista
|
77. HILDEGARD ANGEL, jornalista
|
78. HUMBERTO BARRIONUEVO FABRETTI,
advogado
|
79. IGOR FELIPPE DOS SANTOS,
jornalista
|
80. IRAN DO ESPÍRITO SANTOS, artista
|
81. ISABEL LUSTOSA, historiadora
|
82. JANDIRA FEGHALI, deputada
|
83. JOÃO CARLOS COIMBRA, biólogo
|
84. JOÃO PEDRO STEDILE, ativista
social
|
85. JOÃO SETTE WHITAKER FERREIRA,
urbanista
|
86.
JOÃO SICSÚ, economista
|
87.
JORGE VARASCHIN, economista
|
88. JOSÉ CARLOS GUEDES,
psicanalista
|
89.
JOSÉ EDUARDO CASSIOLATO, economista
|
90. JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO,
advogado
|
91. JOSÉ GERALDO COUTO, jornalista e tradutor
|
92. JOSÉ GOMES TEMPORÃO,
médico
|
93. JOSÉ JOFFILY, cineasta
|
94. JOSÉ LUIZ DEL ROIO, ativista
político
|
95.
JOSÉ MARCIO REGO, economista
|
96. JOSÉ VIEGAS FILHO,
diplomata
|
97. KIKO NOGUEIRA, jornalista
|
98. KLEBER MENDONÇA FILHO,
cineasta
|
99.
LADISLAU DOWBOR, economista
|
100. LAERTE, cartunista
|
101. LAURA DA VEIGA, socióloga
|
102. LAURINDO LEAL FILHO,
jornalista
|
103. LEDA PAULANI, economista
|
104. LEONARDO FRANCISCHELLI,
psicanalista
|
105. LEOPOLDO NOSEK, psicanalista
|
106. LISZT VIEIRA, advogado e professor
universitário
|
107. LUCAS JOSÉ DIB, cientista político
|
108. LÚCIA MURAT, cineasta
|
109. LUCIANA SANTOS, deputada
|
110. LUÍS AUGUSTO FISCHER,
professor de literatura
|
111. LUIS FERNANDO VERÍSSIMO, escritor
|
112. LUIZ ALBERTO DE VIANNA MONIZ BANDEIRA, historiador
|
113. LUIZ ANTONIO CINTRA,
jornalista
|
114. LUIZ ANTONIO TIMM GRASSI, ENGENHEIRO LIÉGE GOUVÊIA, juíza
|
115. LUIZ CARLOS AZENHA,
jornalista
|
116. LUIZ CARLOS BARRETO,
cineasta
|
117.
LUIZ CARLOS BRESSER‐PEREIRA, economista
|
118. LUIZ COSTA LIMA, crítico
literário
|
119. LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO,
historiador
|
120.
LUIZ FERNANDO DE PAULA, economista
|
121.
LUIZ GONZAGA DE MELLO BELLUZZO, economista
|
122. LUIZ JACOMINI, jornalista LORENA
HOLZMANN, socióloga
|
123. LUIZ PINGUELLI ROSA, físico,
professor universitário
|
124. LUIZ ROBERTO PECOITS TARGA, economista
|
125. MANUELA CARNEIRO DA CUNHA,
antropóloga
|
126. MARCELO AULER, jornalista
|
127. MARCELO LAVENERE,
advogado
|
128. MARCELO RUBENS PAIVA,
escritor
|
129. MARCELO SEMIATZH,
fisioterapeuta
|
130. MARCIA TIBURI, filósofa
|
131.
MARCIO POCHMANN, economista
|
132. MARCOS COSTA LIMA,
cientista político
|
133. MARCOS GALLON, curador
|
134. MARGARIDA GENEVOIS, ativista
de direitos humanos
|
135. MARIA AUXILIADORA ARANTES,
psicanalista
|
136. MARIA DA GRAÇA PINTO BULHÕES,
socióloga
|
137. MARIA DE LOURDES ROLLEMBERG
MOLLO,
economista
|
138. MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA,
professora
|
139. MARIA NILZA CAMPOS,
psicanalista
|
140. MARIA RITA KEHL, psicanalista
|
141. MARIA RITA LOUREIRO,
socióloga
|
142. MARIA THERESA DA COSTA BARROS,
psicóloga
|
143. MARIA VICTORIA BENEVIDES,
socióloga
|
144. MARIA ZOPPIROLLI, Advogada
|
145. MARIO BERNARDINI,
engenheiro
|
146. MARIO CANIVELLO, jornalista
|
147. MARIO RUY ZACOUTEGUY, economista
|
148. MARISA SOARES GRASSI,
procurador aposentada
|
149. MARIZE MUNIZ, jornalista
|
150. MAURÍCIO REINERT DO NASCIMENTO,
administrador
|
151. MICHEL MISSE, sociólogo
|
152. MIGUEL DO ROSÁRIO,
jornalista
|
153. MINO CARTA, jornalista
|
154. MOACIR DOS ANJOS, curador
|
155. NABIL ARAÚJO, professor de letras
|
156. NELSON BRASIL, engenheiro
|
157.
NELSON MARCONI, economista
|
158. NEY MARINHO, psicanalista
|
159. NILCE ARAVECCHIA BOTAS,
arquiteta
|
160. NNE GUIMARÃES, cineasta
|
161. ODAIR DIAS GONÇALVES, físico
|
162. OLÍMPIO ALVES DOS SANTOS,
engenheiro
|
163. OLÍMPIO CRUZ NETO,
jornalista
|
164. OSWALDO DORETO CAMPANARI, médico
|
165. OTAVIO VELHO, antropólogo
|
166. PATRÍCIA BERTOLIN,
professora universitária
|
167. PAULO HENRIQUE AMORIM,
jornalista
|
168. PAULO NOGUEIRA, jornalista
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169. PAULO SALVADOR, jornalista
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170. PAULO SÉRGIO PINHEIRO, sociólogo
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171.
PAULO TIMM, economista
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172. PEDRO CELESTINO, engenheiro
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173.
PEDRO DUTRA FONSECA, economista
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174. PEDRO GOMES, psicanalista
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175.
PEDRO PAULO ZALUTH BASTOS, economista
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176. PEDRO SERRANO, advogado
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177. RADUAN NASSAR, escritor
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178. RAFAEL VALIM, advogado
|
179. RAUL PONT, historiador
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180. REBECA SCHWARTZ, psicóloga
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181. REGINA GLORIA NUNES DE ANDRADE,
psicóloga
|
182. REGINALDO MATTAR NASSER,
sociólogo
|
183. REINALDO GUIMARÃES, médico
|
184. RENATO JANINE RIBEIRO,
filósofo
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185. RENATO RABELO, político
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186. RICARDO AMARAL, jornalista
|
187.
RICARDO CARNEIRO, economista
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188. RICARDO DATHEIN, economista
|
189. ROBERTO AMARAL, cientista
político
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190. ROBERTO SATURNINO BRAGA,
engenheiro e político
|
191. ROBERTO SCHWARZ, crítico
literário
|
192. RODOLFO LUCENA, jornalista
|
193. RODRIGO VIANNA, jornalista
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194. ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE,
físico
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195. ROGÉRIO SOTTILI, historiador
|
196. ROSÂNGELA RENNÓ, artista
|
197. RUALDO MENEGAT, geólogo
|
198. SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES,
embaixador
|
199. SEBASTIÃO VELASCO E CRUZ,
cientista político
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200. SÉRGIO BARBOSA DE ALMEIDA,
engenheiro
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201. SÉRGIO MAMBERTI, ator
|
202. SÉRGIO MENDONÇA, economista
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203. TATA AMARAL, cineasta
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204. TELMA MARIA GONÇALVES MENICUCCI,
cientista política
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205. TONI VENTURI, cineasta
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206. VAGNER FREITAS, sindicalista
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207. VALESKA MARTINS, advogada
|
208. VALTON MIRANDA, psicanalista
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209. VERA BRESSER‐PEREIRA, psicanalista
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210. VICENTE AMORIM, cineasta
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211. VLADIMIR SACCHETTA,
jornalista
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212. WAGNER MOURA, ator e
cineasta
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213. WALTER NIQUE, economista
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214. WILLIAM ANTONIO BORGES,
administrador
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215. WILSON AMENDOEIRA,
psicanalista
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#projetobrasilnação
#lançamentoprojetobrasilnação
#movimentoprojetobrasilnação
RELAÇÃO DOS ECONOMISTAS SIGNATÁRIOS REDATORES DO MANIFESTO INAUGURAL
DO MPBN: em 27abr2017.
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Que País É Este
Canção
de Legião Urbana [1987]
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no
Araguaia iá, iá
Na baixada
fluminense
Mato Grosso, Minas
Gerais
E no Nordeste tudo
em paz
Na morte eu
descanso
Mas o sangue anda
solto
Manchando os
papéis, documentos fiéis
Ao descanso do
patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se
for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai
ficar rico
Vamos faturar um
milhão
Quando vendermos
todas as almas
Dos nossos índios
num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Compositores:
Renato Russo
Letra de Que País É Este © EMI Music Publishing
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