quinta-feira, 3 de março de 2016

[229] BARRAGENS DA VALE - SAMARCO – BHP BILLITON: 46 COMUNICADOS DO SITE OFICIAL DA VALE - 06nov2015-02mar2016. Em atualização.


BARRAGENS VALE - SAMARCO – BHP BILLITON:
COMUNICADOS OFICIAIS NO SITE DA VALE SOBRE A TRAGÉDIA E MORTES EM MARIANA, MG, E DESTRUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS DO VALE DO RIO DOCE.


 (46 comunicados externos no período 06nov2015 a 02mar2016)
Fonte: Site oficial da VALE
http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/default.aspx
Acesso RAS em 03mar2018



TRAGÉDIA SOCIOECONÔMICA E GEOAMBIENTAL NO VALE DO RIO DOCE, REGIÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA SITUADA NOS ESTADOS DE MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO, DEVIDO AO ROMPIMENTO, EM 05nov2015, DA BARRAGEM DO FUNDÃO (REJEITOS DE MINÉRIOS) DA 

SAMARCO MINERAÇÃO S.A. CNPJ: 16.628.281/0003-23

Acionistas responsáveis solidários:
VALE: 50%; BHP BILLITON: 50%.


“O rio [Doce] tem 853 km de extensão e banha 228 municípios – 202 em Minas Gerais [e 26 no Espírito Santo] -, mas são poucos os que possuem um sistema adequado de coleta e tratamento de esgoto.
O rompimento das barragens [da Samarco – Vale – BHP Billiton] lançou no rio Doce 62 milhões de metros cúbicos de lama.
Um tsunami de água, barro e resíduos de ferro.”
Agostinho Vieira; blog Colabora, 18nov2015.


23 moradores morreram por causa da tragédia do rompimento da Barragem da Samarco.

“A Vale afirma que não se considera responsável pelo acidente e que a transferência de rejeitos para depósito nas estruturas da Samarco foi por ela gerenciada. As manifestações do Ministério Público são precipitadas no momento em que as causas dos acidentes sequer foram apuradas.”
Comunicado VALE; Release nº 22; 10dez2015.



A Vale, como acionista da Samarco juntamente com a BHP, lamenta profundamente o grave acidente ocorrido nas barragens de rejeitos nos municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, e solidariza-se com os empregados, suas famílias e as comunidades atingidas. Desde o acionamento imediato do PLANO EMERGENCIAL da Samarco, para garantir a integridade das pessoas e do meio ambiente, a Vale vem oferecendo total apoio e assistência às equipes da empresa e autoridades locais que estão trabalhando na região.
“Gostaríamos de expressar nossa solidariedade a todos os atingidos por este lamentável acidente nas barragens de rejeitos da Samarco em Minas Gerais. Não mediremos esforços para prestar todo o apoio necessário à Samarco e às autoridades neste triste momento para os empregados, seus familiares e as comunidades vizinhas”, declarou MURILO FERREIRA, presidente da Vale.
A Samarco continuará centralizando a comunicação das informações de forma transparente e contará com nosso empenho irrestrito tanto neste momento quanto na apuração das causas do acidente.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-sobre-o-impacto-de-producao-com-o-acidente-da-samarco.aspx

A Vale gostaria de expressar mais uma vez seus mais profundos sentimentos de tristeza e solidariedade a todos os afetados pelo terrível acidente ocorrido com a barragem de rejeitos da Samarco em 5 de Novembro de 2015.

A produção da Vale em Fábrica Nova / Timbopeba, no Sistema Sudeste, poderá ser negativamente impactada em 3Mt em 2015 e 9Mt em 2016. Adicionalmente a Vale interromperá a venda de run of mine (ROM) de sua mina de Fazendão para a Samarco. As estimativas acima são preliminares e poderão ser alteradas à medida que novas alternativas operacionais sejam confirmadas.

Entretanto, nossa total prioridade nesse momento é oferecer todo o suporte necessário à Samarco e às autoridades na prestação de assistência às comunidades locais nesse momento de profunda tristeza.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-inspeciona-115-de-suas-barragens1214-8933.aspx

 

Após o rompimento da barragem de Fundão, a Vale realizou, no último fim de semana, uma verificação detalhada das condições estruturais de 115 das barragens mais relevantes da empresa. Na inspeção, foram vistoriados os seguintes componentes: acessos, reservatórios, cristas, bermas, taludes, drenagem superficial, sistema de drenagem interna, ombreira e sistema extravasor. Nenhuma alteração foi detectada. Nos próximos dias, estarão concluídas as inspeções de todas as barragens da Vale.
Dezoito profissionais de geotecnia da empresa, além de equipes em escritórios da Vale, atuaram de forma emergencial no último fim de semana, contribuindo para a agilidade dos resultados das inspeções. A Vale reforça que, além de aplicar as melhores práticas pertinentes à manutenção de suas barragens, suas estruturas são auditadas por consultorias externas especializadas. Toda a legislação aplicável é observada e rigorosamente cumprida.
A Vale reforça que está, desde as primeiras horas, ao lado da Samarco, mobilizada, para prestar apoio incondicional a todos os afetados pelo lamentável acidente. “Evidentemente, jamais poderemos voltar ao passado e recuperar as vidas perdidas neste triste episódio, mas não vamos medir esforços para ajudar a reconstruir a história de cada uma das pessoas afetadas, assim como recuperar o meio ambiente. Para nós, da Vale, ‘a vida em primeiro lugar’ é um valor primordial”, afirma o diretor-presidente Murilo Ferreira, que esteve em Mariana nas primeiras horas de sábado, dando todo o apoio à Samarco e às equipes da Vale envolvidas nas ações.

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-apoia-acoes-da-samarco.aspx


A Vale informa que, como acionista da Samarco juntamente com a BHP Billiton, tem atuado ativamente nas ações para garantir a integridade das pessoas afetadas pelo acidente ocorrido nas barragens de rejeitos de Fundão e Santarém, em Mariana (MG), no último dia 5. Nestes cinco dias, a empresa disponibilizou recursos humanos e materiais para auxiliar a Samarco nos trabalhos de resgate e remoção dos locais de riscos dos desabrigados pelo acidente. Cerca de 100 empregados estão diretamente envolvidos nas ações. As equipes ajudaram a Samarco na arrecadação de materiais necessários para os primeiros atendimentos aos desabrigados, além do cadastramento e da identificação de alojamentos na região. Foram acolhidas 631 pessoas em Mariana. Médicos, enfermeiros, assistentes sociais e empregados estão dedicados 24 horas no atendimento às vítimas. O Centro de Saúde da Mina de Alegria, que pertence à Vale e fica próximo ao local do acidente, também está disponível em tempo integral.

Foram cedidos helicópteros e 30 mil litros de combustível aeronáutico, utilizados nas ações de resgate às vítimas nos distritos impactados, assim como três carros e duas ambulâncias. Um heliponto na Mina de Alegria foi liberado para as equipes de resgate. Seis especialistas em trekking da Vale também estão ajudando nas ações, assim como técnicos de prevenção e controle de perdas. Cinco caminhões fora de estrada (utilizados nas operações de mina), uma pá carregadeira e um trator estão fazendo o trabalho de enrocamento[1] do dique da barragem, que se rompeu. Um técnico da Vale, especialista em barragens, além de outros dois engenheiros geotécnicos, estão em tempo integral na Samarco à disposição da empresa.

Logo nos primeiros dias, a Vale ficou responsável pelo fornecimento de água mineral para a “Arena Mariana”, local onde inicialmente os desabrigados foram acolhidos antes de serem acomodados em hotéis na cidade. A Vale montou no município de Acaiaca, a 5 quilômetros de Barra Longa, um dos distritos de Mariana afetados pela lama, um sistema de captação de água, com bomba, gerador e tubulação dedicados para alimentar dois caminhões-pipa. Eles realizam, ininterruptamente, o transporte de água para a limpeza daquela localidade. Também em Barra Longa, foi montada uma captação de água para atender aos moradores.

 

 


 

http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/em-coletiva-de-imprensa-murilo-ferreira-expressa-total-solidariedade.aspx


Nesta quarta, 11/11, ao meio-dia, nosso diretor-presidente MURILO FERREIRA participou de uma coletiva de imprensa junto com os líderes da Samarco, RICARDO VESCOVI, e da BHP Billiton, ANDREW MACKENZIE, sobre o rompimento das barragens da empresa nos municípios de Mariana e Ouro Preto (MG), na última quinta-feira, 5/11.
Murilo Ferreira abriu o encontro, realizado na unidade de [Mina de] Germano, na Samarco. “Gostaria de expressar nossa solidariedade aos moradores de Mariana e nossa consternação com o que aconteceu na última quinta-feira. Lamentamos profundamente a perda de vidas e a incerteza sobre os desaparecidos”.
A Vale e a BHP são acionistas da Samarco (cada uma com um percentual de 50%) e estão unindo esforços nas ações de apoio aos afetados pelo acidente. Segundo Murilo, o comando das operações é da Samarco e a Vale e a BHP, como sócias, devem apoiar no que for preciso. “Gostaria de explicar que a Samarco não é uma parte da Vale. A Samarco é uma empresa independente, tem a sua governança própria e as decisões da empresa ocorrem no Conselho de Administração. Nesse momento de emergência nós nos fizemos presentes para ajudar e prestar o apoio no que for preciso”, explicou Murilo.
Lembrando um dos nossos valores, “A vida em primeiro lugar”, o nosso diretor-presidente ressaltou que, nesse momento, o foco são as pessoas. “Ajudar, reconstruir, apoiar. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para diminuir a dor dessas pessoas. Estamos e estaremos sempre ao lado da Samarco e do povo de Minas e do Espírito Santo. E agiremos sempre com total transparência”, disse aos jornalistas.
Os empregados da Samarco estão em licença remunerada até 1º dezembro e depois vão entrar em férias coletivas. Durante a entrevista, o diretor-presidente da Samarco desmentiu os boatos de demissões e ressaltou que os empregados estão trabalhando 24 horas, de forma solidária, no apoio às vítimas e na redução dos impactos ambientais.​

 

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/comunicado-conjunto-de-vale-e-bhp-billiton.aspx

 

Em conjunto com PETER POPPINGA, diretor-executivo de Ferrosos da Vale, e JIMMY WILSON, presidente de Minério de Ferro da BHP Billiton, estivemos esta manhã no local da mina da Samarco com o seu diretor-presidente, RICARDO VESCOVI, e com líderes comunitários da região.
Nossa prioridade no momento é entender a extensão das consequências do rompimento das barragens e como podemos providenciar apoio adicional.
Visitamos o complexo de barragens, incluindo o local da barragem rompida do Fundão, da também atingida barragem de Santarém, e da barragem de Germano, que está sendo monitorada de perto pela Samarco.
Também nos encontramos com as equipes de emergência da Samarco e com autoridades civis que vêm trabalhando incansavelmente para retirar os moradores do local e na busca por desaparecidos.
Em nome de todos os empregados da Vale e da BHP Billiton oferecemos nossa solidariedade aos parentes e amigos dos que faleceram em decorrência desse acidente. Estamos profundamente preocupados com o bem-estar dos empregados e dos membros da comunidade local que ainda estão desaparecidos. Nossos pensamentos estão com vocês neste momento de tristeza.
Fomos afetados pela devastação em BENTO RODRIGUES e nos arredores. Não podemos reconstruir as vidas das famílias que perderam seus entes queridos, mas redobramos nosso compromisso com a Samarco em apoiar seus esforços de resposta. Como uma ação imediata, a Vale e a BHP Billiton se comprometem a apoiar a Samarco a criar um fundo de emergência para trabalhos de reconstrução e para ajudar as famílias e comunidades afetadas. É nossa intenção trabalhar com as autoridades para fazer este fundo funcionar o mais breve possível.
A Vale e a BHP Billiton mantêm neste momento especialistas em saúde, segurança, meio ambiente e geotecnia apoiando as ações da Samarco no local. Também estamos discutindo com a Samarco e as autoridades o apoio adicional que podemos providenciar.
As investigações estão em andamento e a Samarco atualizará constantemente as informações sobre os esforços de resposta e as operações no local.
Mais uma vez, como acionistas da Samarco, gostaríamos de oferecer nossa solidariedade e nossas preces para a população de Minas Gerais e Espírito Santo.

 

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-comprou-145-milhoes-de-litros-de-agua-mineral-para-governador-valadares-colatina-e-baixo-guandu.aspx


A Vale comprou 14,5 milhões de litros de água mineral para atender a população dos municípios afetados pela contaminação do Rio Doce, em decorrência do acidente das barragens da Samarco, em Mariana, no último dia 5. Desse total, 10,187 milhões serão entregues em Governador Valadares e o restante para Baixo Guandu e Colatina. A quantidade comprada assegura o consumo de mais de 3 litros de água por habitante por dia durante 12 dias. A Vale está adquirindo este volume de sete fornecedores em três estados e a água será transportada para os três municípios por rodovia e também pela Estrada de Ferro Vitória a Minas. Esta iniciativa da Vale complementa os esforços da Samarco para garantir fornecimento suficiente à população local afetada.
A distribuição será realizada pelos órgãos governamentais de cada município, até que o abastecimento das cidades seja restabelecido. Os primeiros trens trazendo a água mineral também já foram entregues na cidade. No total, foram 20 mil litros de água mineral em galões, de cinco e de 20 litros, que já chegaram na cidade. Ainda hoje, mais 31 mil litros de água mineral chegam ao local.
Além da água mineral, já foram disponibilizados quatro vagões-tanque com 240 mil litros de água para consumo humano, vindos de Ipatinga, a 120 quilômetros de Valadares, para ajudar no abastecimento da cidade. Esta iniciativa faz parte de uma série de ações emergenciais que vêm sendo adotadas pela empresa para apoiar a Samarco no esforço de garantir o abastecimento de água nos municípios do Vale do Rio Doce.
“Nossas equipes estão totalmente mobilizadas e solidárias para apoiar a comunidade e a Samarco em todos os momentos. A prioridade é deixar nossa ferrovia e logística inteiramente à disposição nesse esforço conjunto”, diz HENRIQUE LOBO, relações institucionais da Vale. Para o diretor de Projetos e Ecoeficiência da Samarco, MAURY SOUZA JÚNIOR, a empresa jamais vai se omitir na sua obrigação de prestar toda a assistência às comunidades afetadas. “Estamos praticando tudo, absolutamente tudo, que está ao nosso alcance em relação a direitos humanos para que as pessoas afetadas sejam assistidas”, ressalta.
A Vale contribuirá, enquanto for necessário, com o transporte de água em apoio aos órgãos públicos competentes, que estão responsáveis pela distribuição do material por município. A empresa também está prestando apoio à prefeitura de Governador Valadares e à Samarco com a liberação de área de sua faixa de domínio para a construção de uma nova adutora que vai levar água à comunidade.

 

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/nota-de-esclarecimento-sobre-o-transporte-de-agua-em-vagoes-tanque-para-governador-valadares.aspx

 

A Vale esclarece que coletou a água no local indicado pela Copasa, em Ipatinga, e a transportou em vagões-tanque usados para combates a incêndios florestais. Estes vagões só transportam água e nunca transportaram querosene. A Vale entregou a água em Governador Valadares esta manhã, em local acordado com a prefeitura. Essa, por sua vez, se responsabilizou pelo transporte da água em caminhões-pipa, que não são de responsabilidade da Vale. Representantes da empresa estão entrando em contato com a administração municipal para esclarecer o ocorrido.

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/Barragem-de-Germano-esta-estavel.aspx

 

Em relação à Barragem de Germano, em Minas Gerais, a Samarco informou que:
“As estruturas de barragem e de diques encontram-se estáveis. Tais estruturas estão sendo monitoradas em tempo real por meio de radares e inspeções diárias são realizadas pela equipe técnica da empresa. Além disso, estão sendo utilizados drones, escaneamento a laser e a instrumentação geotécnica existente para a avaliação técnica, sendo que para a barragem de Germano, as leituras são automatizadas com aquisição de dados online.

O maciço principal da barragem de Germano está com fator de segurança acima de 1,9. O fator de 1,0 significa que a estrutura está no seu limite de equilíbrio. Umas das estruturas auxiliares, de menor porte, denominada dique de Selinha, apresenta fator de segurança acima de 1,2. A informação do monitoramento e das inspeções indicam que a estrutura está estável apesar de o fator de segurança estar abaixo do mínimo recomendado pela norma brasileira (NBR13028), em condições normais de operação.

Como medidas de segurança adicionais, iniciamos trabalhos preventivos de reforço na base do dique de Selinha, com o objetivo de elevar seu coeficiente de segurança.”

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/sobre-a-interdicao-da-efvm.aspx


A Vale informa que desde a última sexta-feira, 13 de novembro, por volta das 16 horas, representantes do Povo Indígena Krenak ocupam um trecho da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) em Resplendor, Minas Gerais. Com a ocupação, as operações de carga e de passageiros estão paralisadas por tempo indeterminado. A interdição também está impedindo o transporte de água para as comunidades da região do Rio Doce. Atualmente, cerca de 360 mil litros de água, sendo 60 mil litros de água mineral e 300 mil litros de água potável, provenientes de Vitória (ES), estão nos trens aguardando a liberação da ferrovia para distribuição.

A empresa reforça que continua, com apoio da Funai, as tentativas de negociação com o Povo Indígena Krenak para liberação da ferrovia. Cabe ressaltar que a Vale, como acionista da Samarco juntamente com a BHP Billiton, tem atuado ativamente nas ações para atendimento às famílias afetadas pelo acidente do dia 5 de novembro.
A Vale reitera seu compromisso em se relacionar com o Povo Krenak de modo transparente e participativo, mantendo uma relação construtiva, respeitando suas características próprias e a legislação vigente. A empresa ratifica sua intenção de manter o canal de comunicação aberto com as comunidades, mas repudia quaisquer manifestações violentas que coloquem em risco seus empregados, passageiros, suas operações e que firam o Estado Democrático de Direito e ratifica que obstruir ferrovia é crime.

SOBRE O SERVIÇO DE TREM DE PASSAGEIROS DA EFVM
Os passageiros que já haviam adquirido seus bilhetes poderão se dirigir às estações ao longo do trecho para remarcar sua passagem ou solicitar reembolso no prazo de 30 dias. Mais informações podem ser obtidas pelo Alô Ferrovias (0800 285 7000), canal de atendimento gratuito mantido pela empresa. A Vale lamenta o ocorrido e informa que já está tomando as medidas necessárias para liberar o trafego ferroviário o quanto antes e garantir o embarque dos passageiros que estão com viagens agendadas para os próximos dias.

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/agua-mineral-enviada-pela-vale-e-distribuida-em-governador-valadares-e-regiao.aspx


A distribuição de água mineral disponibilizada pela Vale começou a ser feita em Governador Valadares neste domingo (15) pela Defesa Civil, Exército, Polícia Militar de Minas Gerais e órgãos governamentais do município. Os primeiros carregamentos começaram a chegar na sexta-feira (13) e seguirão pelos próximos dias. Os pontos de distribuição foram definidos pela Defesa Civil.

A empresa comprou 14,5 milhões de litros de água mineral para atender a população dos municípios afetados pela contaminação do Rio Doce, em decorrência do acidente das barragens da Samarco, em Mariana, no último dia 5.

Além da água mineral, outros 600 mil litros de água potável, armazenados em caixas d’água lacradas, com capacidade para 20 mil litros cada, serão enviados pela Vale para estes municípios. O transporte será feito por rodovia e também pela Estrada de Ferro Vitória a Minas.
Estas iniciativas fazem parte de uma série de ações emergenciais que vêm sendo adotadas pela empresa no esforço de garantir o abastecimento de água nos municípios do Vale do Rio Doce, até que o abastecimento das cidades seja restabelecido. A Vale contribuirá, enquanto for necessário, com o transporte de água em apoio aos órgãos públicos competentes, que estão responsáveis pela distribuição do material por município. A empresa também está prestando apoio à prefeitura de Governador Valadares e à Samarco com a liberação de área de sua faixa de domínio para a construção de uma nova adutora que vai levar água à comunidade.​

 

 


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/sobre-a-manifestacao-na-portaria-da-vale-em-vitoria.aspx


Na noite desta segunda-feira (16), um grupo de pessoas realizou uma manifestação em nossa portaria em Jardim Camburi, em Vitória, um dos principais acessos à Vale em Tubarão, onde trabalham mais de 10 mil pessoas diariamente. Durante o protesto, a portaria foi seriamente danificada com atos de vandalismo.

A Vale respeita a livre manifestação, mas repudia qualquer tipo de violência ou vandalismo que coloque em risco a vida e a integridade física e emocional das pessoas. Acreditamos no respeito e no diálogo para encontrar soluções.
Ressaltamos que a Vale está concentrando esforços em oferecer total apoio e assistência às equipes envolvidas no resgate e atendimento às comunidades afetadas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Nesse momento em que toda a sociedade está mobilizada e nosso compromisso é contribuir para mitigar os impactos do acidente, a quem podem interessar ações violentas dessa natureza que em nada colaboram com o cenário atual?

 



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-apoia-fundo-de-r-1-bilhao-para-acoes-emergenciais-em-minas-gerais.aspx

A Vale apoia o fundo emergencial de R$ 1 bilhão anunciado ontem (16/11) pela Samarco e os Ministérios Públicos Federal e de Minas Gerais. O Termo de Compromisso Preliminar, que prevê a destinação dos recursos, visa garantir o custeio de medidas preventivas emergenciais, mitigatórias, reparadoras ou compensatórias, sejam ambientais ou sociais, decorrentes do acidente ocorrido na barragem de Fundão, no último dia 5. O fundo de emergência já havia sido anunciado pelos presidentes da Vale, Murilo Ferreira, da BHP Billiton, Andrew Mackenzie, e da Samarco, Ricardo Vescovi, durante coletiva de imprensa, no dia 11, em Mariana.

Samarco gerenciará o fundo em conjunto com o Ministério Público, que também irá selecionar um auditor independente para fiscalizar a aplicação dos recursos. A Samarco depositará 50% do valor total em até 10 dias e apresentará em um mês garantias em relação ao valor restante. No Espirito Santo, também foi anunciado ontem, um Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) entre Samarco e os Ministérios Públicos Federal, do Espírito Santo e do Trabalho, que visa estabelecer ações nos municípios de Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Marilândia para prevenir e mitigar os impactos socioambientais decorrentes do acidente. O TCSA prevê, entre outras medidas, garantir o abastecimento de água nas áreas afetadas e o resgate imediato da fauna terrestre e aquática.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/laudo-comprova-que-nao-ha-querosene-em-agua-fornecida-a-governador-valadares.aspx

Exames laboratoriais feitos na água retirada dos vagões utilizados para o transporte de água para Governador Valadares não indicaram a presença de contaminação por qualquer tipo de combustível, incluindo querosene. Os exames foram feitos a pedido da Vale pelo Laboratório Mérieux NutriSciencies, empresa com atuação internacional e devidamente qualificada para os testes executados. Veja o laudo abaixo:




http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/Vale-ja-disponibilizou-2-2-milhoes-de-litros-de-agua.aspx

Até esta quarta-feira (18), 2,2 milhões de litros de água mineral foram disponibilizados pela Vale para atender a população dos municípios afetados pela contaminação do Rio Doce em decorrência do acidente das barragens da Samarco, em Mariana, no último dia 5. Ao todo, a Vale comprou 14,5 milhões de litros de água mineral, que estão sendo entregues por fornecedores contratados.

Além da água mineral, a Vale disponibilizou outros 600 mil litros de água potável, enviados em caixas d’água lacradas, transportadas pela Estrada de Ferro Vitória a Minas. Para viabilizar esse transporte, foram montadas composições especiais, com até oito plataformas de 15 metros de comprimento cada, levando caixas d’água de fibra fornecidas pela Fortlev. Metade da água potável já está em Governador Valadares (MG) e aguarda a liberação pelas autoridades competentes para ser distribuída. A outra metade foi direcionada para as cidades de Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo e Resplendor, Aimorés e Itueta, em Minas Gerais. Amanhã (19/11) uma nova composição, com 300 mil litros de água, deve ser entregue na região. A distribuição será feita de acordo com a necessidade.​





Em artigo publicado nessa quarta-feira, 18[nov2015], no site Colabora, o jornalista AGOSTINHO VIEIRA afirma que, ao contrário do que tem circulado nas redes sociais, o Rio Doce não está morto e pode ser recuperado.

“O boato sobre o falecimento do maior rio da região Sudeste vem se espalhando pelas redes sociais há alguns dias, mas não tem qualquer fundamento. É verdade que ele está em estado grave, mas a sua internação no CTI não aconteceu na semana passada. Ele vem respirando por aparelhos há vários anos e, mesmo assim, quase não recebe visitas dos parentes.

Se fosse possível fazer um ranking dos problemas do rio Doce, o terrível acidente de Mariana apareceria apenas em terceiro ou talvez quarto lugar. Antes dele, num incontestável primeiro lugar, está a crônica falta de saneamento do país. O rio tem 853 km de extensão e banha 228 municípios – 202 em Minas Gerais -, mas são poucos os que possuem um sistema adequado de coleta e tratamento de esgoto. O rompimento das barragens lançou no rio Doce 62 milhões de metros cúbicos de lama. Um tsunami de água, barro e resíduos de ferro. Mas que não é quase nada quando comparado com o volume de cocô in natura que chega às suas águas diariamente. Junto com a falta de saneamento, o pobre paciente sofre com as secas dos últimos anos e com o desmatamento irresponsável na região, que vem provocando um forte assoreamento. As matas ciliares foram dando lugar aos bois e às pequenas propriedades agrícolas.

Isso quer dizer que o acidente não teve importância? Claro que teve. Gravíssimo, terrível ou dramático. Seja qual for o adjetivo, ele vai passar. A lama vai baixar e a vida e o rio vão seguir o seu curso. A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) divulgou um laudo garantindo que não foram encontrados metais pesados no rio. Ontem, a cidade de Governador Valadares já voltou a captar e tratar a água do rio Doce.

Hoje, a pluma de lama chegará a Colatina, no Espírito Santo. Certamente, a prefeitura de lá também vai interromper o abastecimento por um ou dois dias. O professor Paulo Canedo, do Departamento de Hidrologia da Coppe, explica que o principal problema é a turbidez da água. Ela impede a passagem do sol, a fotossíntese e provoca a morte dos peixes e da vegetação aquática. Além disso, com níveis altos de turbidez, a água não pode entrar nas estações de tratamento. Daí a necessidade de interromper o abastecimento. Segundo Canedo, os maiores danos devem acontecer mesmo nos primeiros 100 km do rio, mas ele alerta para a importância do monitoramento ao longo de todo o percurso.

No entanto, o que não pode passar, de jeito nenhum, é a chance de resolver os velhos e novos problemas do rio de uma vez por todas. A crise criou a oportunidade, como teriam dito os chineses. O Instituto Terra, do fotógrafo Sebastião Salgado, tem um projeto grande de recuperação das nascentes, que foi apresentado à presidente Dilma e às empresas envolvidas. Ele não foi desenhado por conta do acidente, já existia. Mas precisa de apoio. Ricardo Valory, diretor-geral da Agência de Bacia de Águas do Rio Doce, diz que o órgão também tem um documento detalhado mostrando como tornar o rio mais saudável. Faltam recursos. Nas redes sociais, além de boatos, circulam movimentos como o ‘Viva Rio Doce’, organizado por pescadores esportivos com o objetivo de criar e repovoar o rio com espécies típicas da bacia.

É difícil calcular quanto custaria a recuperação completa do Doce. Alguns especialistas falam em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões. Talvez seja mais. Certamente será um valor maior do que a ridícula multa de R$ 250 milhões aplicada pelo Ibama ou o acordo de R$ 1 bilhão feito pelo Ministério Público. Mas será muito menor do que os lucros e benefícios que empresas e governos tiraram do rio Doce ao longo dos anos. É hora de devolver. Não apenas investindo dinheiro, como tempo e vontade política para solucionar a questão.

Dizer que o rio morreu ou vai morrer, além de não ser verdade, cria um clima de desmobilização. Se já morreu, por que fazer alguma coisa? Nunca é demais lembrar que o rio Tâmisa, em Londres, chegou a ser considerado biologicamente morto. Hoje está limpo. O Tietê, em São Paulo, estava cheio de metais pesados, e vem sendo despoluído. Lentamente, é verdade, mas vem. Há muito trabalho a ser feito no Doce. O rio está vivo.”


Nesta sexta-feira (20), a Vale enviou para Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, 660 mil litros de água potável. A quantidade vai se somar aos 420 mil litros de água potável já enviados para a cidade na quarta e na quinta-feira, totalizando aproximadamente 1 milhão de litros esta semana. A previsão é de que, a partir deste sábado (21), a Vale passe a entregar, todos os dias, pelo menos 360 mil litros de água potável na cidade para apoiar as ações da Samarco no atendimento aos afetados pela contaminação do Rio Doce em decorrência do acidente das barragens em Mariana no último dia 5.
Toda a água está sendo transportada pela Estrada de Ferro Vitória a Minas. Para viabilizar esse transporte, foram montadas composições especiais, com até oito plataformas de 15 metros de comprimento cada, levando caixas d’água de fibra lacradas.
Ao todo são três trens dedicados para o transporte de água. O trem disponível para Colatina tem capacidade para 360 mil litros de água e pode fazer até duas viagens por dia para reabastecer em Vitória. Outro trem com capacidade para 120 mil litros de água potável por dia está à disposição da região de Baixo Guandu, Aimorés, Resplendor e Itueta, na divisa entre o Espírito Santo e Minas Gerais. O terceiro trem está dedicado ao abastecimento de Governador Valadares, Leste de Minas, com capacidade para 300 mil litros de água potável.
Água mineral
Além da água potável, os trens também têm capacidade para transportar água mineral de acordo com a necessidade de cada município. Nesta sexta-feira (20), a Vale enviou para Colatina 190 mil litros de água mineral, que se somam aos 100 mil litros enviados na quarta e na quinta-feira. A cidade já possui estoque suficiente para os próximos dias. A Vale também já está disponibilizando, diariamente, 50 mil litros de água mineral para a região de Baixo Guandu, Aimorés, Resplendor e Itueta. Em Governador Valadares, Leste de Minas, a primeira cidade a ter desabastecimento, já são cerca de 4 milhões de litros de agua mineral disponibilizados desde a semana passada. Ao todo, a Vale comprou 14,5 milhões de litros de água mineral para atender a população dos municípios afetados pela contaminação do Rio Doce.
Essa água está sendo gradativamente entregue pelos fornecedores e disponibilizada aos órgãos competentes para distribuição.
Poços
Equipes da Vale e da Samarco também estão em Colatina abrindo poços que vão possibilitar fontes alternativas de captação de água para ajudar a manter o abastecimento do município. Ao todo, a previsão é de que sejam perfurados seis poços, que serão interligados à estação de tratamento da cidade assim que a água for encontrada e tiver sua qualidade e vazão disponível atestadas.
A vazão do primeiro poço, com 120 metros de profundidade, deve ser de 15 m³/h e a qualidade da água já está sendo analisada. A previsão é de que o primeiro poço comece a operar neste final de semana, interligado à estação de tratamento por meio de uma tubulação que já está sendo montada. Além disso, já foi encontrada água em outros dois poços perfurados, que continuam a ser aprofundados e depois seguirão o mesmo processo de avaliação da vazão e da qualidade da água para serem interligados às estações de tratamento.
Em outra frente, equipes de engenharia da Vale e da Samarco estão em campo estudando a captação de água da lagoa do Limão e do Rio Pancas como fonte alternativa perene de abastecimento da cidade. A Vale também disponibilizou, desde o último dia 9, caminhões-pipa a serviço da Samarco para abastecimento da população de Colatina.

 





http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/rejeitos-acidente-nao-chegarao-bahia-aponta-inema.aspx

A onda de rejeitos minerais que se formou após o acidente que causou o rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, no último dia 5, tem chance praticamente nula de chegar à Bahia. A informação é do coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Eduardo Topázio. Em comunicado publicado nessa quarta-feira, 25, na página do Inema, Topázio desmentiu os boatos que circulam pelas redes sociais, de que os rejeitos teriam chegado ao litoral baiano.
“A distância entre o estuário (ambiente aquático onde acontece a mistura entre o rio e o mar) do Rio Doce e estes outros locais é enorme, demoraria muito a chegar aqui, levando em consideração a dinâmica do mar. A tendência das correntes, nesta época do ano, é ir para o sul, e a Bahia está ao norte da foz do Rio Doce”, explicou por meio de nota. Segundo o especialista, é extremamente remota a possibilidade de os rejeitos chegarem ao litoral sul da Bahia, principalmente nas praias de Itacaré, Alcobaça e Abrolhos.
“Devem ser consideradas todas as condições climáticas da região, no deslocamento dos rejeitos. Na ocorrência de chuvas é natural que apareçam manchas marrons no mar, o que pode levar as pessoas a fazerem confusão com os rejeitos de minério” finalizou Topázio.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-bhp-billiton-anunciam-criacao-fundo-recuperar-rio-doce.aspx

A Diretoria Executiva da Vale anunciou a criação do fundo em coletiva de imprensa realizada nessa sexta, 27.
A Vale e a BHP Billiton anunciam hoje a criação de um fundo voluntário e sem fins lucrativos, com a Samarco, para resgatar e recuperar o Rio Doce e seus afluentes, afetados pelo acidente da barragem de Fundão, da empresa Samarco, em Minas Gerais, no último dia 5. O fundo será capitalizado, inicialmente, com recursos da Vale e da BHP. A intenção é buscar apoio financeiro adicional de outras instituições privadas, públicas e ONGs. O valor inicial está em fase de definição. O objetivo, porém, é que os recursos permitam o funcionamento do fundo por um período de longo prazo.
O fundo terá um comitê que vai orientar os investimentos e cuidará da aprovação orçamentária. O número de participantes ainda não foi definido, mas terá representantes dos setores público e privado. Haverá também uma equipe responsável pelo seu gerenciamento, de acordo com as metas estabelecidas. O fundo contará ainda com uma auditoria independente. Neste momento, a Vale e a BHP estão concluindo as discussões sobre governança, escopo, termos financeiros, além das discussões com stakeholders, para garantir que o fundo possa ser colocado em prática o mais rapidamente possível.
Entre as ações de recuperação do Rio Doce e seus afluentes, estão a recomposição da mata ciliar e da qualidade da água e fauna aquática, além de ajudar no resgate da biodiversidade da Bacia do Rio Doce.
Hoje, restam apenas 4% da cobertura de floresta original de Mata Atlântica na bacia. Cerca de 80% da área é composta por pastagens degradadas. O solo desmatado dificulta a infiltração da água das chuvas para sustentar os lençóis freáticos. Nos meses de seca, a vazão do Rio Doce, que historicamente era de 300 m3/s, caiu em 2015, na região de Colatina (ES), para 80 m3/s.
“É um desejo da Vale unir todos os esforços, buscando apoio da sociedade, dos setores público e privado, para contribuir no processo de recuperação desta importante bacia hidrográfica brasileira, berço da Vale”, afirma o diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira.
Outro fator importante para a recomposição da bacia está nos afluentes do Rio Doce. A lama decorrente do acidente da barragem da Samarco se depositou quase que somente na calha do Doce, depois de passar pelo rio Carmo, um de seus formadores. Afluentes como os rios Piranga, Casca, Matipó, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente, Caratinga, Suaçuí Pequeno, Suaçuí Grande, Manhuaçu e Guandu ficaram intocados e vão se encarregar de renovar a água e a vida no Rio Doce.
RESERVA
O Fundo vai utilizar mudas da Reserva Natural Vale (RNV) no projeto de recomposição da mata ciliar do Rio Doce. Considerada uma das maiores áreas protegidas de Mata Atlântica brasileira, com 23 mil hectares, e mantida pela empresa em Linhares (ES) desde 1950, a RNV tem um viveiro com capacidade instalada para produção de 3 milhões de mudas de espécies nativas por ano, podendo alcançar uma produção de mais de 5 milhões de mudas. Foi de lá que saíram 500 mil mudas doadas pela Vale para ajudar no reflorestamento da antiga fazenda da família de Sebastião Salgado, em Aimorés (MG), onde hoje está instalado o Instituto Terra. Na RNV, já foram catalogadas mais de 2.800 espécies vegetais, cerca de 1.500 espécies de insetos, mais de 110 de mamíferos, além de 380 aves, o que corresponde a cerca de 20% das espécies de aves registradas em todo o país.
Desde 2008, a Vale mantém parceria com o Instituto Terra em projetos de recuperação da Bacia do Rio Doce. Neste período, a empresa repassou à ONG mais de R$ 4 milhões, dos quais metade foi destinada ao projeto Olhos D’Água, de recuperação de nascentes do Doce, apresentado recentemente por Sebastião Salgado à presidente Dilma Rousseff. Até agora, foram recuperadas e protegidas 328 nascentes da Bacia do Rio Capim, que integra a Bacia do Rio Manhuaçu, que por sua vez é um afluente do Rio Doce. Outras 336 nascentes foram cadastradas. A Bacia do Rio Capim abrange cerca de 80% da área de Aimorés, banhando mais de 800 propriedades rurais e seis distritos do município.
Segundo relatório técnico do Instituto Terra, de abril de 2015, a bacia sofre com o “avançado estado de degradação, principalmente devido ao acelerado processo de desertificação que se estabelece na região, fenômeno que contribui para o desaparecimento das nascentes da bacia e seus afluentes”. Para fazer frente à degradação avançada, o projeto Olhos D’Água treinou e capacitou 150 produtores rurais, instalando também mais de 114 fossas sépticas em suas propriedades. Também foram elaborados 288 projetos técnicos de adequação ambiental em propriedades rurais na Bacia do Rio Capim.
Em 2015, a Vale também apoiou o Projeto de Formação de Agentes em Restauração Ecossistêmica (ARE), que formou 15 profissionais em prática e consciência socioambiental. A capacitação dos alunos foi desenvolvida no Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica (NERE) no Instituto Terra e teve como foco também ensiná-los a multiplicar o conhecimento. Além de proteção e recuperação de nascentes, os profissionais aprenderam técnicas de produção de mudas, assistência a pequenos produtores rurais, produção de mel e programas de educação ambiental.
A Vale também assinou o Termo de Adesão ao Programa de Disponibilidade de Água do Rio Doce (PDA Doce), promovido pelo Instituto BioAtlântica, que tem como objetivo geral fomentar e otimizar, por meio da integração e articulação entre os diversos atores da bacia, ações para recuperação da disponibilidade de água neste território. O programa compreende ações de recuperação da vegetação nativa, para preservação, proteção ou restauro de áreas prioritárias; ações de fomento e promoção da produção e da agricultura sustentável; ações de desenvolvimento e capacitação para o combate ao desperdício e uso racional da água; e ações de inovação tecnológica para o uso sustentável dos recursos hídricos.
APOIO À SAMARCO
Desde o primeiro dia do acidente com a barragem de Fundão, a Vale está comprometida em ajudar a Samarco e populações afetadas. A empresa disponibilizou recursos humanos e materiais, como helicóptero e equipamentos emergenciais, para auxiliar a Samarco nos trabalhos de resgate, remoção dos locais de risco dos desabrigados e no fornecimento de água às cidades que ficaram sem abastecimento em Minas Gerais e no Espírito Santo. A Vale já forneceu 14,5 milhões de litros de água mineral para atender à população ao longo do Rio Doce.
A Vale, junto com a BHP Billiton, apoiou a Samarco na criação de um fundo emergencial voluntário de R$ 1 bilhão, já acertado com os ministérios públicos Federal e de Minas Gerais, para auxiliar as vítimas daquele Estado. Além disso, a Samarco, também com o apoio da Vale e da BHP, assinou um Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) preliminar com os ministérios públicos Federal e do Espírito Santo, com o objetivo de estabelecer ações para prevenir e mitigar os impactos socioambientais decorrentes do acidente na região.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/confira-balanco-acoes-prestadas-samarco-primeiro-dia-acidente.aspx

A Samarco divulgou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, um balanço com as ações prestadas pela empresa para reparar os impactos causados pelo acidente ocorrido com a Barragem de Fundão, em 5 de novembro. Como acionista da Samarco, juntamente com a BHP Billiton, a Vale reforça que está ao lado da empresa desde o primeiro dia do acidente, prestando todo o apoio necessário. Veja abaixo alguns números e iniciativas:

http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-nao-depositou-rejeitos-acima-capacidade-barragem-campo-grande.aspx

A Vale informa que o volume de rejeitos que era depositado na Barragem de Campo Grande, em Minas Gerais, encontra-se em conformidade com o projeto e dentro do volume total licenciado para a barragem. Conforme documento do Plano de Ação Emergencial de Barragem da Mineração (PAEBM) (acesse aqui o documento), protocolado junto aos órgãos competentes, sua capacidade de projeto é de 23,5 Mm3 e o volume atual é de 19,59 Mm3. Ou seja, a barragem não está saturada.
Esclarecemos que, em 2014, a Vale enviou para a Samarco a quantidade de 1.005.581 toneladas de rejeitos provenientes da Mina de Alegria. Esta quantidade representa exatamente 4,4722% do volume total depositado na Barragem de Fundão entre janeiro de 2014 e dezembro de 2014. Veja aqui a Nota de Débito Financeira da Samarco.
A atividade de transferência de rejeitos para a Samarco está licenciada desde 1994 pela Licença de Operação Corretiva da Mina de Alegria, processo COPAM No 182/87/03/94. Esta licença foi submetida a revalidações sucessivas, conforme previsto na legislação ambiental vigente em Minas Gerais. A licença é emitida pelo COPAM (Conselho Estadual de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais). Nessa licença ambiental, está previsto que a Vale poderia dispor a lama em novas estruturas da Samarco que viessem a ser construídas. A responsabilidade pelo licenciamento para a disposição do rejeito na Barragem de Fundão é da Samarco. Veja aqui a licença emitida.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/vale-informa-acao-civil-publica-ajuizada-ministerio-publico-minas-gerais.aspx

A respeito da ação civil pública ajuizada nesta quinta-feira, 10, pela Promotoria de Justiça da Comarca de Mariana, em Minas Gerais, a Vale informa que nunca deixou de contribuir, ser transparente e prestar auxílio para minimizar as consequências do acidente ocorrido com a barragem da Samarco, em 5 de novembro. Desde o início, a empresa apoiou a conta e garantia de R$ 1 bilhão, formalizada pelo termo de compromisso celebrado com MPF e MP/MG com o objetivo de remediar efeitos socioambientais.
O bloqueio judicial de mais R$ 300 milhões, somando-se a inúmeros outros que vêm sendo promovidos, certamente, ao invés de ajudar, impede que a Samarco aplique esses mesmos valores para beneficiar os atingidos e recuperar o meio ambiente. Exaurir todos os recursos da Samarco só servirá, ao final, para comprometer empregos, desenvolvimento da região, arrecadação de impostos e geração de divisas para o país.
A Vale afirma que não se considera responsável pelo acidente e que a transferência de rejeitos para depósito nas estruturas da Samarco foi por ela gerenciada. As manifestações do Ministério Público são precipitadas no momento em que as causas dos acidentes sequer foram apuradas.




A Vale tomou conhecimento de uma decisão do Juízo da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, que decretou a “indisponibilidade das licenças de nossas concessões para exploração de lavra de minério”, assim como as da Samarco e BHP Billiton, em função do rompimento das barragens de rejeitos da Samarco. A decisão foi mal interpretada e noticiada em alguns lugares como bloqueio de bens. 

Esclarecemos que não houve o bloqueio de bens da Vale nem paralisação de nossas atividades de produção e comercialização. Na mesma sentença, o juiz destaca que sua decisão visaria “garantir a plena recuperação do dano ambiental e ao mesmo tempo permitir a sobrevivência das empresas ao preservar seu patrimônio líquido e suas atividades”. A Vale ainda não foi intimada para a ciência dessa decisão, nem citada para a ação na qual ela foi proferida, mas informou que irá recorrer.

A empresa soltou o seguinte comunicado para a imprensa e investidores: 

A Vale S.A. (Vale) tomou conhecimento de uma decisão do Juízo da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, que teria decretado a indisponibilidade das suas licenças para a lavra de minério, sem contudo limitar as suas atividades de produção e comercialização. Ainda não intimada para a ciência dessa decisão, nem citada para a ação na qual ela foi proferida, a Vale esclarece que recorrerá da ordem judicial, demonstrando o descabimento da providência, e contestará a ação no prazo legal.​

http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/99-familias-impactadas-passaram-natal-acomodadas-casas.aspx

A Samarco informou que um total de 99% das famílias de Mariana e Barra Longa impactadas pelo acidente da barragem estão instaladas em casas alugadas ou de familiares. Isso significa dizer que 351 (908 pessoas) das 355 grupos familiares passarão o Natal em imóveis mobiliados e equipados pela empresa ou em residências de parentes.
Oito famílias concluíram, no dia 23 de dezembro, a transferência de hotéis para imóveis alugados. Quatro famílias de Mariana (8 pessoas) seguem acomodadas em hotéis por opção própria. Uma delas aguarda, para a primeira semana de janeiro, a conclusão da reforma que está sendo realizada pela Samarco em imóvel de sua propriedade.
A realocação das pessoas tem sido realizada diariamente pela Samarco, com participação ativa da Secretaria Municipal de Assistência Social de Mariana. A ordem das mudanças segue as prioridades definidas pelos próprios moradores durante as reuniões realizadas duas vezes por semana entre os representantes das comunidades, Samarco, Ministério Público de Mariana e outros órgãos competentes.
Todas as residências alugadas pela empresa foram equipadas com móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos e enxoval, adquiridos preferencialmente de fornecedores da própria região. Antes da mudança, a empresa também abasteceu as casas com alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal e água potável.​​


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/99-familias-impactadas-passaram-natal-acomodadas-casas.aspx

A Samarco informa que, ao longo do mês de janeiro, cada família de pessoas desaparecidas ou falecidas em decorrência do acidente receberá R$100 mil como uma antecipação de indenização.  Para os núcleos familiares que tiveram deslocamentos físicos, ou seja, perderam suas residências, serão disponibilizados R$ 20 mil, sendo que 50% desse valor não  será considerado antecipação de indenização. A iniciativa é parte de um acordo celebrado com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), em audiência realizada em 23 de dezembro, em Mariana, que formaliza diversas ações de assistência humanitária. 

Além das antecipações, a empresa se comprometeu a seguir com o auxílio financeiro por no mínimo 12 meses, independentemente da retomada da renda. Por meio de um cartão, 389 famílias recebem mensalmente, e em caráter temporário, um salário mínimo para cada pessoa do núcleo familiar que perdeu a renda em razão do acidente, mais um adicional de 20% por dependente, além de cesta básica no valor de R$338, quantia respaldada por publicação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O documento assinado com o MPMG também aborda questões relativas à hospedagem e transferência das famílias para residências temporárias, além da indenização definitiva dos afetados e reconstrução dos vilarejos, com a efetiva participação dos moradores. O trabalho, conduzido pela Samarco, para realocação das famílias em casas alugadas recebeu o reconhecimento por parte dos promotores.

A empresa conseguiu que 99% das famílias impactadas passassem o Natal em casas alugadas ou de familiares. Apenas quatro grupos familiares optaram em permanecer nos hotéis e pousadas até o momento. Uma dessas famílias aguarda o término de reforma feita pela Samarco em imóvel de sua propriedade.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/samarco-conduz-plano-restabelecimento-agronegocio.aspx

De acordo com a Samarco, a empresa já visitou mais de 170 donos de propriedades rurais de Mariana, Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, em Minas Gerais. Em parte dessas localidades, foram feitos cercamento de terrenos, reparação de vias de acesso e reposição de bens materiais. A iniciativa integra o Plano de Restabelecimento do Agronegócio, voltado para os agricultores e pecuaristas que foram impactados pelo acidente. O objetivo é que cada produtor volte a ser autossustentável.
Passada a fase emergencial, na segunda etapa equipes compostas por zootecnistas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas estão trabalhando em parceria com os produtores. Com base no levantamento dos impactos sofridos por cada propriedade, serão colocadas em prática soluções de longo prazo definidas em conjunto.
Estão previstos no plano a reposição de maquinários, instalações, cercas, criações de animais, plantações e pastagens. Análises do solo serão realizadas para mapear a necessidade de correções para plantio e manejo. Equipamentos como tratores agrícolas, retroescavadeiras e caminhões serão utilizados para restabelecer a normalidade das propriedades.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/samarco-propoe-compromisso-manutencao-empregos.aspx

A Samarco negociou com os sindicatos a prorrogação do período de manutenção dos empregos. O prazo originalmente previsto se encerraria em 1º de março e foi estendido para 25 de abril. A proposta faz parte do esforço da empresa em preservar sua força de trabalho própria, representada por cerca de 3 mil empregados, e está em linha com seu valor de respeito às pessoas. A proposta negociada inclui, também, a adoção, a partir do próximo dia 25 de janeiro, da suspensão temporária dos contratos de trabalho por três meses. Além disso, todos os benefícios do acordo coletivo serão mantidos.
Durante esse período, os empregados ficarão afastados de seus postos de trabalho e participarão de cursos de qualificação de mão-de-obra oferecidos pela Samarco. A empresa oferecerá uma ajuda compensatória mensal, que somada à bolsa de qualificação profissional prevista nessa modalidade de suspensão de contrato, garantirá o salário nominal dos empregados. A proposta será agora apresentada em assembleia aos empregados para aprovação a partir do retorno deles às unidades na próxima segunda-feira, 11/01, em datas a serem definidas pelos sindicatos.
Embora inédito nas operações da Samarco, a suspensão temporária de contratos de trabalho é largamente utilizada no país, destacadamente no setor automotivo. Além de garantir postos de trabalho, renda e os benefícios ao trabalhador, a medida tem ainda a vantagem de permitir que as empresas se ajustem a eventuais reduções de demanda, diminuição de custos e retomada de produção.



Atualizado em 12/01/2016
A Vale,como acionista da Samarco juntamente com a BHP Billiton, tem atuado para garantir a integridade das pessoas afetadas pelo acidente ocorrido na barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, no último dia 5. Saiba mais sobre as últimas ações realizadas:
Apoio às pessoas atingidas pelo acidente
A Samarco informou que um total de 99% das famílias de Mariana e Barra Longa impactadas pelo acidente encerraram o ano de 2015 em casas alugadas ou de familiares. Com isso, 351 dos 355 grupos familiares estão acomodados em imóveis equipados pela empresa ou em residências de parentes. Quatro famílias de Mariana (8 pessoas) seguem acomodadas em hotéis por opção própria. Todas as residências alugadas pela empresa foram equipadas com móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos e enxoval, adquiridos preferencialmente de fornecedores da região. Antes da mudança, a empresa também abasteceu a casa com alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal e água potável.
Ao longo do mês de janeiro, cada família de pessoas desaparecidas ou falecidas em decorrência do acidente receberá R$ 100 mil como uma antecipação de indenização. Para os núcleos familiares que tiveram deslocamentos físicos, ou seja, perderam suas residências, serão disponibilizados R$ 20 mil, sendo que 50% desse valor não será considerado antecipação de indenização. A iniciativa é parte de um acordo celebrado com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), em audiência realizada em 23 de dezembro de 2015, em Mariana, que formaliza diversas ações de assistência humanitária.
Diálogo
Estão sendo feitas reuniões periódicas com as comunidades, prefeituras, governo estadual e federal, órgãos ambientais, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos competentes. O objetivo dos encontros é prestar esclarecimentos e informações sobre as ações da Samarco, bem como desenvolver ações conjuntas. Foram instalados também Postos de Atendimento em Colatina, Linhares, Marilândia e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e em Mariana e Barra Longa, Minas Gerais. O objetivo é centralizar as demandas, dúvidas e reivindicações da comunidade, facilitando o atendimento e o acompanhamento de soluções.
Trabalho e renda
A Samarco disponibilizou auxílio financeiro emergencial para as famílias que perderam sua renda mensal em função do acidente por meio de cartões. O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para a família, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica monetizada no valor de R$ 338,61 (Valor de referência do DIEESE para MG). Na região do Rio Doce, 811 pescadores e demais ribeirinhos receberam os cartões.
Cerca de 800 pessoas afetadas em Mariana (MG) e Barra Longa (MG) tiveram o perfil profissional levantado pela equipe de Ocupação, Trabalho e Renda, uma das frentes de atuação da Samarco. O objetivo deste trabalho é buscar a reintegração dessas pessoas às suas funções anteriores, restabelecendo suas condições de trabalho ou mesmo abrindo novas atividades produtivas de acordo com o perfil profissional e o interesse de cada pessoa. Nestes mesmos munícipios, a Samarco e empresas parceiras realizaram contratações de moradores para atuação em reforma de imóveis, cercamento e recuperação de propriedades rurais, revegetação, organização de donativos e cuidado com animais resgatados
Barragens
A Vale fez uma verificação detalhada das condições estruturais de todas as suas barragens. Nenhuma alteração foi detectada durante as inspeções. Nossas barragens são monitoradas por instrumentos que dão respostas com relação ao seu comportamento estrutural. Os dados são analisados por engenheiros geotécnicos, que avaliam frequentemente se os níveis de leituras dos instrumentos estão condizentes com as condições de operação normal das estruturas.
Rejeitos
A Samarco vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que não há, neste momento, qualquer comprovação técnica de que o material observado na região de Abrolhos, na Bahia, seja proveniente do acidente com a barragem de Fundão. A empresa reforça que o rejeito presente na barragem não é tóxico. Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde. O resultado das análises solicitadas pela Samarco à SGSGeosol Laboratórios, empresa especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos, atesta que o rejeito proveniente da barragem de Fundão não oferece perigo às pessoas ou ao meio ambiente. As amostras foram coletadas no dia 8 de novembro próximo a Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais, e analisadas segundo a norma brasileira ABNT NBR 10004:2004.
Rio Doce
Diagnóstico realizado por uma consultoria especializada confirma que continuam existindo peixes e cardumes ao longo do Rio Doce. O estudo, realizado de 3 a 11 de dezembro de 2015, foi feito em 215 pontos do curso d’água. O estudo revelou ainda que a área da bacia do rio afetada pelo acidente é inferior a 1%. Leia mais aqui.
Resultados de novas análises feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CRPM) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) divulgados, no dia 15 de dezembro de 2015, atestam que a qualidade da água do Rio Doce está compatível com os resultados encontrados antes da passagem da pluma de turbidez. Os laudos confirmam também que, após o tratamento adequado para atender aos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2.914), a água pode ser consumida pela população sem riscos. Com relação à presença de metais pesados dissolvidos na água, os níveis de arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, cobre, zinco, entre outro, são, de modo geral, similares a levantamentos realizados pela CPRM em 2010.




​A Vale recebeu com surpresa a notícia de seu indiciamento em face do acidente ocorrido com a barragem de Fundão, da empresa Samarco Mineração S.A. O indiciamento reflete um entendimento pessoal do delegado e ocorre em um momento em que as reais causas do acidente ainda não foram tecnicamente atestadas e são, portanto, desconhecidas. Além disso, as suposições da Polícia Federal sobre uma teórica responsabilidade da Vale baseiam-se em premissas que não têm efetivo nexo de causalidade com o acidente, conforme será oportuna e tecnicamente demonstrado pela Vale.​


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/samarco-dedica-recuperacao-cor-turbidez-rio-doce.aspx

Depois da retirada dos materiais orgânicos do Rio Doce, trabalho que está em andamento desde o dia 10 de novembro, a Samarco dedica-se à recuperação da cor e da turbidez do rio, em todo o trecho impactado pelo acidente com a barragem de Fundão, em Mariana.
Estudos e monitoramentos realizados pela empresa e instituições contratadas apontam que é possível a recuperação desses parâmetros. A expectativa é a de que os trabalhos sejam concluídos em até três anos, de acordo com especialistas. O compromisso da Samarco é fazer com que o rio Doce alcance condições melhores que as registradas antes do acidente.
Trabalhos em andamento
Os trabalhos de recuperação abrangem também outras frentes de atuação, medidas que estão sendo realizadas simultaneamente em diferentes áreas do rio Doce e seus afluentes.
Limpeza do Reservatório de Candonga: a empresa inicia, nesta semana, a dragagem da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, abastecida pelo reservatório. A expectativa é que a primeira fase desse trabalho dure 120 dias, quando será realizada a limpeza de 400 metros lineares do local.
Já as obras de limpeza do entorno do reservatório, área afetada nas cidades de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, começaram já no dia 10 de novembro e estão em estágio avançado.
Revegetação: desde o dia 10 dezembro a Samarco realiza o trabalho de revegetação emergencial e temporária das margens dos rios Gualaxo, do Carmo e Doce, entre a cidade de Mariana e a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves.
Para o plantio é utilizado um mix de plantas nativas e de rápida germinação. O objetivo é evitar que as margens fiquem expostas e que sedimentos sejam levados até esses rios. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em até 90 dias.
Sonar: outra ação em andamento é o mapeamento da vida no rio Doce, por meio de um sonar. O diagnóstico, realizado por uma consultoria especializada, confirmou a presença de cardumes ao longo do curso d’água. Os estudos promovidos neste momento, a partir dos dados coletados pelo equipamento, embasarão o projeto de repovoamento de espécies do rio.
Próximos passos
As ações e obras das próximas fases do plano de recuperação da cor e turbidez da água do rio Doce serão definidas a partir de uma série de estudos, que vão desde a caracterização de materiais até análises de qualidade da água, da fauna e da flora. A previsão é que já na próxima estação chuvosa os resultados das ações iniciais mostrem os primeiros grandes avanços do trabalho iniciado.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/sobre-a-remediacao-aos-impactos-decorrentes-do-acidente-da-samarco.aspx

A Samarco e seus acionistas, Vale e BHP Billiton, informam que estão trabalhando com as autoridades federais e estaduais em um acordo voltado para a continuidade das ações de remediação aos impactos socioambientais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão. O objetivo é estabelecer os termos para executar os planos de recuperação com eficiência e transparência. Nesta terça-feira (19/1), foram definidos os grupos de trabalho para atuação imediata, de forma articulada e complementar




http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/sobre-a-remediacao-aos-impactos-decorrentes-do-acidente-da-samarco.aspx

A Samarco e seus acionistas, Vale e BHP Billiton, informam que estão trabalhando com as autoridades federais e estaduais em um acordo voltado para a continuidade das ações de remediação aos impactos socioambientais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão. O objetivo é estabelecer os termos para executar os planos de recuperação com eficiência e transparência. Nesta terça-feira (19/1), foram definidos os grupos de trabalho para atuação imediata, de forma articulada e complementar.​


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/acordo-garante-direitos-aos-afetados-pelo-rompimento-da-barragem.aspx

Em reunião realizada no Fórum de Mariana na terça, dia 20 de janeiro, com o Ministério Público de Minas Gerais e representantes das comunidades afetadas, ficou acordado que a Samarco irá pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil para as famílias que possuíam imóveis que não eram utilizados como moradia habitual e foram afetados pelo rompimento da barragem. O valor será pago até o dia 29 de fevereiro com base nos cadastros das famílias feitos anteriormente.
Também ficou definido que a Samarco indenizará os proprietários que perderam seus veículos. Ao todo, são cerca de 35 automóveis, conforme mapeamento prévio. O valor pago será calculado a partir da tabela FIPE do dia 5 de novembro de 2015. O pagamento será feito 30 dias depois de o proprietário entregar a documentação acertada no encontro e serão acrescidos juros e correção monetária até esta data do pagamento.



Equipes da Samarco estão atuando na reforma de 50 imóveis, entre residências e pontos comerciais, na cidade mineira de Barra Longa. São cerca de 500 empregados e terceiros envolvidos em atividades como reparação de danos estruturais, troca de piso e pintura de paredes. Até o momento, 14 residências e 15 pontos comerciais receberam as melhorias, dos quais oito já retomaram suas atividades.
Além do trabalho de reforma, a empresa possui uma frente de assistência humanitária. Cerca de 20 empregados da empresa mantêm o diálogo com moradores e comerciantes impactados e se responsabilizam pela infraestrutura do local reformado, incluindo a compra e instalação de mobiliário e eletrodomésticos diversos.
No caso dos comerciantes que tiveram a fonte de renda prejudicada, a Samarco está avaliando cada caso para definir, em conjunto com eles, qual a melhor solução. Um bar, por exemplo, voltou a funcionar após a reforma e o fornecimento de equipamentos pela empresa.
Os moradores de Barra Longa impactados também estão recebendo auxílio financeiro. Ao todo, 139 cartões foram distribuídos na cidade. O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para a família, mais um adicional de 20% para cada um dos dependentes e cesta básica no valor de R$338,61.​




A Samarco informa que ocorreu, na tarde de hoje, 27 de janeiro, uma movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido às chuvas das últimas semanas.
De forma preventiva e seguindo seu Plano de Emergência, os empregados, que atuam próximo à área afetada, foram orientados a deixar o local.
Não houve a necessidade de acionamento de sirene por parte da empresa. As defesas civis de Mariana e Barra Longa foram devidamente informadas.
Ressaltamos que o volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco. A Samarco reafirma que as estruturas das barragens de Germano e Santarém permanecem estáveis com base no continuo monitoramento.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/pluma-turbidez-nao-chegou-abrolhos.aspx


A pluma de turbidez proveniente da foz do rio Doce não atingiu as águas do Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. Análises feitas pelo laboratório contratado pela Samarco, ALS Corplab, nas amostras de água coletadas no local, indicam que não houve alteração relacionada ao acidente na barragem de Fundão no mar na região.
Os testes em laboratório da água coletada em Abrolhos indicaram a ausência de óxido de ferro, um dos elementos que remeteria à pluma de turbidez no rio Doce. A pluma é composta basicamente por água e partículas sólidas de óxidos de ferro e sílica (areia) ou quartzo, proveniente do processo de beneficiamento do minério de ferro. As partículas sólidas em suspensão deixam a água com aspecto turvo.
A qualidade da água coletada em diferentes dias mostrou ainda que os parâmetros estão dentro dos limites do CONAMA 357 nível 1 (água salina), não havendo anormalidades.
Além da comprovação trazida pelos laudos, os acompanhamentos diários feitos pela Samarco nos dois estados indicam que a turbidez das praias no norte do Espírito Santo e do sul da Bahia está dentro da normalidade, o que torna improvável uma presença da pluma na região de Abrolhos.
Existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região costeira do Espírito Santo e sul da Bahia que podem explicar o aparecimento de uma pluma em Abrolhos no último dia 7. Houve registro de fenômenos climáticos que ocasionaram a formação de ondas no litoral com altura entre 1,5m e 2,5m que provocaram ressuspensão natural de outros sedimentos.
A Samarco realiza o monitoramento constante da qualidade da água em dezenas de pontos ao longo do Rio Doce e na sua foz, além de uma grande extensão no litoral, disponibilizando-os periodicamente às autoridades.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/samarco-apoia-prefeitura-de-linhares-no-resgate-de-peixes.aspx

Uma equipe de biólogos foi enviada à cidade de Linhares nos dias 27 e 28 de janeiro pela Samarco para apoiar a prefeitura no resgate de peixes que ficaram represados em um trecho do Rio Doce. Caminhões pipa com um volume total de 240 mil litros de água também foram deslocados de Colatina para estancar a mortandade de peixes identificada devido às mudanças climáticas no local nos últimos dias.
As chuvas da última semana provocaram uma cheia no Rio Doce, de modo que alguns peixes ficaram represados em um trecho entre a Lagoa Terra Alta e a barragem construída em um canal que liga o rio à lagoa de mesmo nome. Com o fim das chuvas nesta semana, a água baixou no trecho represado, o que provocou a diminuição na oxigenação da água, ocasionando a mortandade de alguns peixes.
A Samarco, então, atendeu uma solicitação da Prefeitura e, em caráter emergencial, enviou ao local biólogos da empresa Bioma para transposição dos peixes do trecho represado para a lagoa Terra Alta e remoção dos peixes mortos. Um acesso foi feito no local para que os peixes pudessem se deslocar para o Rio Doce. Em paralelo, os caminhões pipa ajudaram a mitigar a situação de forma imediata.
A barragem foi construída pela Prefeitura, com apoio da Samarco, para evitar que a água do Rio Doce invadisse a Lagoa Terra Alta.
A Bioma é uma empresa contratada pela Samarco para fazer o monitoramento e coleta de peixes ao longo de toda a bacia do Rio Doce no Espírito Santo.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/alunos-mariana-barra-longa-preparam-voltar-aulas.aspx

Com o apoio da Samarco, cerca de 900 alunos dos distritos de Mariana e do município de Barra Longa afetados pelo acidente com a barragem se preparam para o início do ano letivo, após o Carnaval. Imóveis foram reformados e alugados pela empresa, novos espaços foram preparados e também será oferecido apoio no transporte de estudantes.
Barra Longa
Na Escola Estadual Padre José Epifânio Gonçalves, foi concluída a reforma do salão social e do laboratório de informática. Também estão em obras o laboratório de química e a quadra poliesportiva.
A escola receberá o mobiliário necessário, como mesas, cadeiras, bancos, computadores e instrumentos de laboratório, além de papéis, canetas, lápis e outros itens importantes para a realização das aulas. Estudam na instituição em torno de 600 alunos, dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Pronatec.
Os cem alunos da Educação Infantil da Escola Municipal José de Vasconcelos continuarão as aulas no espaço que foi locado, reformado e mobiliado pela Samarco no ano passado.
Em Gesteira, o imóvel que também foi preparado em novembro para receber os 19 alunos do Ensino Fundamental está recebendo novas obras de melhoria. A preparação do espaço inclui pintura e reparos no telhado, piso e instalação elétrica.
Mariana
Depois de dividirem o mesmo espaço no final de 2015, as comunidade escolares dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo terão espaço próprio, atendendo a pedidos dos pais de alunos e professores.
A Samarco apoiou a prefeitura na busca de um novo espaço e a escola de Paracatu de Baixo, com 63 alunos, funcionará no imóvel que até o ano passado abrigava a Escola Municipal Morro de Santana. Já os 95 estudantes de Bento Rodrigues ocuparão a Escola Municipal Dom Luciano no período da tarde.
A empresa contribuirá com mobiliário e equipamentos para as escolas e viabilizará o transporte dos alunos das duas comunidades até as unidades.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/comissao-discutira-futuro-animais-resgatados.aspx

A Samarco e os parceiros na frente de assistência aos animais domésticos resgatados em Mariana (MG) e Barra Longa (MG) começam a definir o futuro dos animais assistidos nos Centros de Recolhimento montados pela empresa. As ações para a destinação dos bichos serão formatadas a partir de reunião que acontece hoje (15), com uma comissão de representantes de instituições, ONGs, veterinários e voluntários que são referência em defesa dos direitos dos animais.
Uma das primeiras ações discutidas será o evento para adoção de animais pequenos, com previsão de realização até 31 de março. Antes disso, serão concluídas as entrevistas para identificação de donos e, quando possível, feita a devolução. Atualmente, encontram-se sob os cuidados da empresa 182 animais de pequeno porte, como cães e gatos.
A comissão foi idealizada em encontro realizado no dia 2 de fevereiro, em Mariana, com os parceiros que atuaram com a Samarco no socorro aos animais. A empresa apresentou os resultados do trabalho que vem sendo executado desde 10 de dezembro, quando assumiu formalmente a gestão dos serviços e suprimentos necessários à qualidade de vida dos animais impactados pelo acidente na barragem de Fundão.
Dentre essas ações realizadas estão a adequação de duas estruturas para atendimento e acomodação de animais de pequeno e grande porte, e melhorias como a instalação de hospital veterinário com centro cirúrgico, farmácia e maternidade. A iniciativa mais recente foi a transferência de animais de grande porte – como cavalos, burros, bois, porcos e outros como patos, gansos e galinhas – de um galpão para a Fazenda Bom Retiro, alugada pela Samarco, no último dia 29 de janeiro. Ao todo, 172 animais estão agora em um ambiente de 240 hectares, onde têm à disposição 2 veterinários dedicados, farmácia, pastagens, piquetes e baias para recolhimento noturno.
Futuramente, os animais que não forem adotados ou cujos donos não tenham condição de acolhê-los, serão levados a um santuário a ser montado pela empresa em local ainda indefinido. Este será um lugar definitivo para que os animais vivam e sejam assistidos e cuidados durante período indeterminado.
Todas as medidas tomadas pela empresa e parceiros estão no Termo de Compromisso Preliminar (TCP) firmado com Grupo Especial de Defesa da Fauna do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), em 18 de dezembro (link para a matéria de 26/12, referente ao TCP). O documento referendou o esforço feito em parceria com associações e voluntários referente ao cuidado com os animais.



http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/entenda-barragens-rejeito.aspx

As barragens de rejeito são usadas para depositar os resíduos e a água gerados a partir do beneficiamento do minério. Tire suas dúvidas sobre esse processo e conheça a tecnologia revolucionária, desenvolvida pela Vale, para eliminar o uso de barragens em algumas de nossas operações.
Por que existem?
Para transformar o minério de ferro em um produto rico e que atenda às exigências do mercado internacional, ele precisa, primeiramente, passar pelo processo de beneficiamento. O beneficiamento do minério consiste em separar o material valioso, presente nos minerais, Do restante, que não tem valor comercial. Esse processo de separação geralmente requer a utilização de água e o depósito dos resíduos em barragens.
Como são formadas?
As barragens são formadas a partir de um barramento maciço que pode ser feito de solo compactado, blocos de rocha ou rejeitos. Esse barramento possui mecanismos de impermeabilização e drenagem. O material presente nas barragens é inerte, ou seja, não contém componentes tóxicos. Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde.

As barragens na Vale

Como funcionam?
Beneficiamento à umidade natural: uma solução inovadora e sustentável
A Vale desenvolveu uma técnica revolucionária de beneficiamento de minério de ferro em regiões de alto índice pluviométrico que não utiliza água no processo. Já adotado em algumas de nossas operações, o beneficiamento à umidade natural utiliza a própria umidade do minério para retirar as impurezas. Outra grande vantagem da tecnologia é a eliminação das barragens de rejeito. O ultrafino de minério com alto teor de ferro, que iria para a barragem, não será descartado, permitindo que, em 30 anos de vida útil da mina, 300 milhões de toneladas sejam incorporados à produção.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/samarco-informa-avaliando-areas-reassentamento.aspx

Foi iniciada em fevereiro a identificação de possíveis áreas para a reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, distritos de Mariana (MG). A busca é baseada nos critérios levantados em conjunto com a comunidade e classificados em ordem de importância. Será feito pela Samarco um estudo de viabilidade de cada terreno antes de apresentá-los às 340 famílias impactadas pelo acidente na barragem de Fundão.
Os critérios foram fechados pelos moradores na última semana de janeiro. Em Bento Rodrigues, são 17 itens, sendo que o mais importante é a qualidade do solo para plantio e a criação animal. Já os moradores de Paracatu de Baixo levantaram sete critérios, dos quais a facilidade no acesso a água possui o maior peso.
O estudo de viabilidade das áreas inclui levantamento sobre a regularização dos documentos referentes ao terreno, além de verificação sobre questões que possam dificultar o licenciamento ambiental, como a presença de campos rupestres e sítios arqueológicos. A Samarco também fará simulações de projetos urbanísticos para saber se os terrenos comportam os novos distritos.
A empresa vem mantendo um diálogo aberto com as comissões de cada comunidade afetada. Os representantes optaram por compartilhar as questões discutidas durante as reuniões com os demais moradores em assembleias, de modo que toda decisão seja tomada pela coletividade, por meio de votação. Foi dessa maneira, por exemplo, que optou-se pela reconstrução em áreas diferentes das originais.
A Samarco se empenha para que as comunidades estejam reconstruídas o quanto antes. Estima-se que os terrenos sejam escolhidos até o mês de abril. Feita a escolha, o passo seguinte será o desenho, em conjunto, da nova planta urbana de cada distrito. Nesta etapa será elaborado o projeto conceitual, definindo a localização de equipamentos como igrejas, escolas, postos de saúde, praças e campos de futebol. Também serão decididos os critérios para definição do tamanho dos terrenos e padrões construtivos das moradias – ainda sem decisões individuais.
Desenhada a nova planta de cada localidade, o próximo passo será o projeto básico e o diálogo individual com as famílias para a escolha de detalhes como local e estrutura de cada residência e padrões de acabamento. Uma vez fechados os acordos individuais, será iniciada a reconstrução. A última etapa será a mudança e o acompanhamento das famílias nas novas moradias.
Veja quais são os critérios definidos pelas comunidades
Bento Rodrigues
Paracatu de Baixo
1º – Qualidade do solo para plantio e criação animal
2º – Oferta hídrica e proximidade de nascentes
3º – Acesso fácil a equipamentos de saúde
4º – Terreno adequado para implantação de sistema de esgoto
5º – Acesso fácil a rotas de policiamento
6º – Qualidade e segurança ambiental (área distante de regiões suscetíveis a enchentes, deslizamentos de terra e operações)
7º – Facilidade de acesso (proximidade do asfalto)
8º – Topografia adequada (terreno não acidentado)
9º – Facilidade de acesso a transporte público
10º – Proximidade da cidade de Mariana (máximo de 24 Km)
11º – Local com potencial de desenvolvimento econômico
12º – Área distante de operações e processos industriais
13º – Aspectos ambientais ao redor da área (distância de aterros, poeira, etc)
14º – Avaliação imobiliária das áreas do entorno
15º – Ser uma área com possibilidade de expansão imobiliária e assim permitir o crescimento futuro do novo distrito
16º – Proximidade com a Rota da Estrada Real (considerando o apelo turístico)
17º – Proximidade do antigo distrito de Bento Rodrigues


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/confira-balanco-acoes-realizadas-dia-acidente.aspx

Atualizado em 19/02/2016
A Vale, como acionista da Samarco juntamente com a BHP Billiton, tem atuado para garantir a integridade das pessoas afetadas pelo acidente ocorrido na barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, no último dia 5. Saiba mais sobre as últimas ações realizadas:
Apoio às pessoas atingidas pelo acidente
A Samarco informou que um total de 99,7% das famílias de Mariana e Barra Longa impactadas pelo acidente estão em casas alugadas ou de familiares. Uma família de Mariana, por opção própria, segue acomodada em hotel. A ação foi reconhecida pelo Ministério Público. Todas as residências alugadas pela empresa foram equipadas com móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos e enxoval, adquiridos preferencialmente de fornecedores da região, e abastecidas com alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal e água potável.
A Samarco iniciou, em novembro, a entrega dos cartões de auxílio financeiro para as famílias impactadas pelo acidente com as barragens. Até o dia 12 de fevereiro, 446 cartões para a comunidade e 2.272 para ribeirinhos haviam sido distribuídos. A entrega continua sendo feita à medida que os cadastros vão sendo validados, até que todos os núcleos familiares elegíveis sejam atendidos.
Em reunião realizada no Fórum de Mariana, em 20 de janeiro, com o Ministério Público de Minas Gerais e representantes das comunidades afetadas, ficou acordado que a Samarco irá pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil para as famílias que possuíam imóveis que não eram utilizados como moradia habitual e foram afetados pelo rompimento da barragem. O valor será pago até o dia 29 de fevereiro com base nos cadastros das famílias feitos anteriormente.
Diálogo
Estão sendo feitas reuniões periódicas com as comunidades, prefeituras, governo estadual e federal, órgãos ambientais, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos competentes. O objetivo dos encontros é prestar esclarecimentos e informações sobre as ações da Samarco, bem como desenvolver ações conjuntas. Foram instalados também Postos de Atendimento em Colatina, Linhares, Marilândia e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e em Mariana e Barra Longa, Minas Gerais. O objetivo é centralizar as demandas, dúvidas e reivindicações da comunidade, facilitando o atendimento e o acompanhamento de soluções.
Trabalho e renda
A Samarco disponibilizou auxílio financeiro emergencial para as famílias que perderam sua renda mensal em função do acidente por meio de cartões. O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para a família, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica monetizada no valor de R$ 338,61 (Valor de referência do DIEESE para MG). Mais de 800 pessoas afetadas em Mariana (MG) e Barra Longa (MG) tiveram o perfil profissional levantado pela equipe de Ocupação, Trabalho e Renda, uma das frentes de atuação da Samarco. 225 moradores de Mariana, Barra Longa e região foram encaminhados, em dezembro e janeiro, para novas oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, cerca de 30 jovens das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu (MG) se inscreveram no processo seletivo do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) para cursos técnicos e Ensino Médio Integrado nas áreas de Automação Industrial, Administração, Metalurgia e Edificações. O objetivo deste trabalho é buscar a reintegração dessas pessoas às suas funções anteriores, restabelecendo suas condições de trabalho ou mesmo abrindo novas atividades produtivas de acordo com o perfil profissional e o interesse de cada pessoa. Nestes mesmos munícipios, a Samarco e empresas parceiras realizaram contratações de moradores para atuação em reforma de imóveis, cercamento e recuperação de propriedades rurais, revegetação, organização de donativos e cuidado com animais resgatados.
Até 1° de março, conforme o acordo estabelecido pelo Ministério Público do Trabalho, a Samarco se compromete a não fazer dispensas em massa de seus empregados.
Barragens
A Vale fez uma verificação detalhada das condições estruturais de todas as suas barragens. Nenhuma alteração foi detectada durante as inspeções. Nossas barragens são monitoradas por instrumentos que dão respostas com relação ao seu comportamento estrutural. Os dados são analisados por engenheiros geotécnicos, que avaliam frequentemente se os níveis de leituras dos instrumentos estão condizentes com as condições de operação normal das estruturas.
Em 27 de janeiro, ocorreu uma nova movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido às chuvas. O volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco.
Rejeitos
A Samarco vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que o rejeito presente na barragem não é tóxico. Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde. O resultado das análises solicitadas pela Samarco à SGSGeosol Laboratórios, empresa especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos, atesta que o rejeito proveniente da barragem de Fundão não oferece perigo às pessoas ou ao meio ambiente. As amostras foram coletadas no dia 8 de novembro próximo a Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais, e analisadas segundo a norma brasileira ABNT NBR 10004:2004.
A pluma de turbidez proveniente da foz do rio Doce não atingiu as águas do Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. Testes em laboratório da água coletada em Abrolhos indicaram a ausência de óxido de ferro, um dos elementos que remeteria à pluma de turbidez no rio Doce. A qualidade da água coletada em diferentes dias mostrou ainda que os parâmetros estão dentro dos limites do CONAMA 357 nível 1 (água salina), não havendo anormalidades. Além da comprovação trazida pelos laudos, os acompanhamentos diários feitos pela Samarco nos dois estados indicam que a turbidez das praias no norte do Espírito Santo e do sul da Bahia está dentro da normalidade, o que torna improvável uma presença da pluma na região de Abrolhos.
Rio Doce
Diagnóstico realizado por uma consultoria especializada confirma que continuam existindo peixes e cardumes ao longo do Rio Doce. O estudo, realizado de 3 a 11 de dezembro de 2015, foi feito em 215 pontos do curso d’água. O estudo revelou ainda que a área da bacia do rio afetada pelo acidente é inferior a 1%. Leia mais aqui.
Resultados de novas análises feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CRPM) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) divulgados, no dia 15 de dezembro de 2015, atestam que a qualidade da água do Rio Doce está compatível com os resultados encontrados antes da passagem da pluma de turbidez. Os laudos confirmam também que, após o tratamento adequado para atender aos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2.914), a água pode ser consumida pela população sem riscos. Com relação à presença de metais pesados dissolvidos na água, os níveis de arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, cobre, zinco, entre outro, são, de modo geral, similares a levantamentos realizados pela CPRM em 2010.
A Samarco dedica-se à recuperação da cor e da turbidez do rio, em todo o trecho impactado. A expectativa é a de que os trabalhos sejam concluídos em até três anos, de acordo com especialistas. O compromisso da Samarco é fazer com que o rio Doce alcance condições melhores que as registradas antes do acidente. Os trabalhos de recuperação abrangem medidas como a limpeza do Reservatório de Candonga: a revegetação das margens dos rios Gualaxo, do Carmo e Doce e o mapeamento da vida no rio Doce, por meio de um sonar.
Nos dias 27 e 28 de janeiro, uma equipe de biólogos foi enviada à cidade de Linhares pela Samarco para apoiar a prefeitura no resgate de peixes que ficaram represados em um trecho do Rio Doce.




http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/uma-ponte-cada-15-dias-samarco-conclui-reconstrucao-ultima-ponte-danificada.aspx

Desde o acidente na barragem de Fundão, em 5 de novembro, a Samarco reuniu esforços e, ao ritmo de uma entrega a cada 15 dias, concluiu, em 15 de fevereiro, a reconstrução da última ponte danificada. Ao todo, foram sete grandes pontes reconstruídas, quatro na cidade de Mariana (MG) e três em Barra Longa (MG).
A última estrutura reconstruída foi a ponte de Curvina, que fica entre a estrada que interliga Barra Longa ao distrito de Gesteira e a estrada entre Barra Longa e Acaiaca (MG). A ponte de vigas metálicas e concreto tem capacidade de 45 toneladas e 37 metros de comprimento.
No último dia 6, foi entregue a ponte que fica no distrito de Gesteira, com 38 metros e capacidade de carga para 45 toneladas.
Além dessas, a empresa recuperou uma pequena estrutura que liga o distrito de Monsenhor Horta ao subdistrito de Paracatu de Baixo, dois dias após o ocorrido.
Pontes Entregues:
05/12 – Ponte entre os distritos de Águas Claras e Monsenhor Horta, em Mariana.
11/12 – Ponte entre que liga os distritos de Pedras e Borba a Águas Claras e Campinas, em Mariana.
20/12 – Ponte de Campinas, localizada entre as comunidades de Campinas e Barreto.
06/01 – Ponte do Onça, em Barra Longa.
22/01 – Ponte no subdistrito de Ponte do Gama, em Mariana.
06/02 – Ponte no distrito de Gesteira, em Barra Longa.
15/02 – Ponte de Curvina, em Barra Longa.


http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/rio-doce-milhoes-margem-revegetados.aspx

Em paralelo às iniciativas de reparação socioeconômica, a Samarco tem desenvolvido uma série de ações ambientais. Com o objetivo de promover a melhoria nos níveis de cor e turbidez dos cursos d’água afetados, já foram revegetados quase 3 milhões de m2 – equivalente a 406 campos de futebol – das margens dos rios Gualaxo e Doce, entre Mariana e a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, localizada entre as cidades de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado.
Esta etapa do trabalho promove a melhoria das condições do solo e possibilita ações futuras de recuperação do solo, minimização de dispersão de poeira e auxilia na contenção de sedimentos para os cursos d’água.
Confira o antes e depois
No plantio, foi semeado um mix de sementes de gramíneas e leguminosas, espécies de recobrimento rápido da área, que contribuem para evitar a erosão. Estas plantas auxiliam, ainda, na melhoria das condições químicas, físicas e microbiológicas da lama, preparando a área para as ações definitivas de recuperação.
Em fevereiro, foi iniciada a segunda etapa desta revegetação, com mais 600 hectares, que receberão o mesmo mix de sementes, e a previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em cerca de 90 dias.






http://www.vale.com/brasil/PT/samarco/releases/Paginas/Samarco-vale-bhp-billiton-assinam-acordo-uniao-governos-minas-gerais-espirito-santo.aspx

A Vale, a Samarco e a BHP Billiton assinaram nesta quarta-feira, 2 de março, um acordo com o governo federal e os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, para a recuperação social, ambiental e econômica das regiões atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro.
O que o acordo prevê?
Ø  O acordo define a criação de uma fundação de direito privada que será responsável pela execução de cerca de 40 programas de reparação.
Ø  Os programas serão reunidos em duas principais frentes de trabalho, uma socioeconômica e outra socioambiental.
Ø  A Fundação será mantida com recursos da Samarco e deve estar constituída em até 120 dias. Nesse período, a empresa continuará executando todas as ações de recuperação e compensação, que têm sido tomadas desde o primeiro momento do acidente.
Ø  Todos os projetos poderão ser acompanhados pelas populações impactadas, haverá auditorias externas e será criada uma ouvidoria para atender a comunidade.
A Samarco repassará à Fundação R$ 4,4 bilhões nos três primeiros anos para custear os projetos. A partir de 2019, as contribuições anuais para a Fundação serão definidas de acordo com a previsão de execução anual dos projetos. Em 2019, 2020 e 2021, os valores anuais para essas contribuições ficarão entre R$ 800 milhões e R$ 1,6 bilhão. Além disso, está definido que nos próximos 15 anos, a partir de 2016, serão aplicados R$ 240 milhões por ano para ações compensatórias. Esses valores anuais para ações compensatórias já estão incluídos no total dos primeiros seis anos acima citados. Outros R$ 500 milhões serão disponibilizados pela empresa, também como medida compensatória, para obras de saneamento básico, que serão realizadas pelas prefeituras impactadas até o final de 2018.
Como será feita a gestão financeira da Fundação?

Quais são os projetos previstos pela Fundação?
Projetos socioambientais
Ø  Disponibilização de recursos, a título compensatório e no valor de R$ 500 milhões, para determinados municípios impactados usarem na elaboração e execução de planos de captação e tratamento de esgoto e de aterros sanitários.
Ø  Recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) do Rio Doce e afluentes por meio de reflorestamento de 10 mil hectares e condução de regeneração natural de 30 mil hectares ao longo de dez anos, a título compensatório e no valor de R$ 1,1 bilhão.
Ø  Recuperação, a título compensatório, de 5 mil nascentes a serem definidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Projetos socioeconômicos

Ø  Reconstrução das localidades impactadas, como de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo (Mariana) e Gesteira (Barra Longa), assegurando sua participação em processo de diálogo com as comunidades impactadas para a definição de medidas para a recuperação ou realocação.
Ø  Execução de um programa de ressarcimento e de indenizações, por meio de negociação coordenada, destinado a reparar e indenizar as pessoas impactadas, de adesão facultativa.
Ø  Criação de canais permanentes de comunicação e de diálogo com a comunidade, bem como realização de agendas para apresentação do andamento e resultados dos programas a serem implementados.
Ø  Implementação e manutenção de medidas de apoio aos povos indígenas impactados.
Ø  Recuperação de bens culturais de natureza material e preservação do patrimônio cultural impactado.
Ø  Implementação de ações visando à recuperação de atividades econômicas e produtivas impactadas, como agropecuária, pesca, serviços e comércio.
Ø  Ainda estão previstos programas de saúde, proteção social e educação para o restabelecimento de serviços públicos impactados e acompanhamento dos indivíduos e famílias impactadas.



“Este dia é um marco para todos os envolvidos, uma vez que um acordo é sempre melhor do que uma disputa judicial. Ele permitirá acelerar as medidas de remediação do meio ambiente e indenização dos afetados, complementando todas as ações iniciadas pela Samarco desde o primeiro momento.”


Murilo Ferreira - diretor-presidente da Vale.

Saiba mais sobre a Fundação
A Fundação terá sede em Belo Horizonte e deverá estar constituída em até 120 dias. Ela contará com um Conselho Curador, Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal, com autonomia para gerir e executar todas as ações de recuperação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. Além disso, ela irá contratar especialistas técnicos e auditorias independentes. Será também instituído um Comitê Interfederativo, instância externa e independente da fundação, formado por 12 representantes do poder público, que irá acompanhar, validar os planos propostos, monitorar e fiscalizar os resultados.


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