terça-feira, 1 de março de 2016

[228] ÁGUA - ITALUIS I E II: CAEMA - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO MARANHÃO. 1966-2016 - 50 ANOS. ADUTORA ITALUIS. Informes e notícias do site oficial.



CAEMA
Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão.
1966-2016: 50 ANOS.
ADUTORA ITALUIS
Informes Diversos disponíveis no site oficial
[várias matérias desatualizadas]
e outras fontes.
Revisão_00; 01mar2016.

Nota RAS: Apesar de ser um dos mais importantes empreendimentos públicos do Brasil na área de Saneamento Básico, não foi possível encontrar em pesquisa na internet e no site oficial da CAEMA e nem em qualquer outra fonte uma descrição técnica, mesmo sumária, dos Projetos ITALUIS I e II. 


CRIAÇÃO DA CAEMA
Seg, 11 de Julho de 2011 14:23
Criada em 6 de junho de 1966, sob o Decreto n° 2.653, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, sociedade de economia mista, foi instituída em 29 de julho de 1966 com o objetivo de gerir a política de saneamento básico no Estado do Maranhão e, especialmente, planejar, coordenar, implantar, ampliar, construir e explorar serviços de abastecimento de água e de esgoto.




Maranhão. Adutora do Italuís poderá voltar a receber recursos [2008]

Ministro do TCU sugere acordo para retomada das obras.

06/03/2008 17h56
http://www.politicareal.com.br/noticias/nordestinas/6236/maranhao-adutora-do-italuis-podera-voltar-a-receber-recursos-

 


( Brasília-Df, 06/03/2008) A Política Real está atenta. O ministro do Tribunal de Contas da União, Marcos Bemquerer, disse que as obras do projeto Italuis II poderão ser retomadas se as empreiteiras contratadas pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão baixarem os valores do fornecimento de materiais. Este seria a principal problema identificado pela auditoria realizada pelo TCU no ano passado, que encontrou sobrepreços de até 75% praticados pela Construtora OAS e Construtora Gautama. Se o acordo sair, como ficou evidente, a Itauluís pode voltar a receber recursos. 

O ministro disse que as empresas se negam a baixar os valores inviabilizando a ampliação da Adutora do Italuís, que poderia ter sido iniciada há sete anos. Bemquerer deu detalhes do relatório de levantamento do Tribunal ao deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que nesta quinta-feira ,06, à tarde esteve com o ministro. 

Maranhão recebeu uma cópia do processo e pretende discutir o assunto com o presidente da Caema, Rubem Brito. O objetivo é encontar uma solução capaz de resolver problema que o parlamentar considera grave. 

Marcos Bemquerer e o deputado Waldir Maranhão concordam que os órgãos públicos federais e estaduais devem adotar medidas para recuperar a adutora do Italuís. "Recomendo que estudem soluções técnicas para a normalização e melhoria do abastecimento", sugere. Bemquerer acredita que há disponibilidade de recursos para que o serviço seja executado. 

"São milhares de pessoas que podem ficar sem água potável nos próximos anos, porque o fornecimento estará comprometido. O Italuís I, que também se encontra com problemas, não conseguirá atender a demanda de uma população cada vez maior", observou. 

Segundo a Caema, cerca de 45% da produção de água de São Luís é proveniente da adutora do Italuis I, construída há 25 anos. Com o crescimento populacional e o aumento da demanda industrial por água decantada, foi planejada a duplicação do sistema com recursos do Ministério da Integração Nacional. O próprio ministro do TCU admite que o sistema atual encontra-se bastante deteriorado, necessitando de reparos urgentes para diminuir as repetidas interrupções no abastecimento de água. 

O ministro explicou que a primeira auditoria nas obras do Sistema Produtor do Itapecuru - Italuis II foi realizada em maio de 2001, tendo sido levantadas indícios de superfaturamento e quantificação excessiva das tadas de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). Em 2005, foram levantados novos indícios de sobrepreço. 

( da redação com informações de assessoria) 






APRESENTAÇÃO: OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA DE SÃO LUÍS, MA. [2009]

Publicado pela CAEMA em 31 de Agosto de 2009; 15:26
Disponível em:
http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=107&Itemid=81
Acesso RAS em 01mar2016

O Sistema de Abastecimento de Água de São Luís, composto de 02 (duas) Estações de Tratamento de Água Convencional (Italuís e Sacavém), 02 (duas) Estações de Tratamento de Água com Fluxo Ascendente (Olho D’Água e Cururuca) e 312 (trezento e doze) poços tubulares profundos.
Há 155 (cento e cinquenta e cinco) Sistemas de Abastecimentos de Água no Interior, sendo 31 (trinta e um) Estações de T
ratamento de Água Convencional, 05 (cinco) Estações de Tratamento de Água com Fluxo Ascendente e 353 (trezentos e cinquenta e três) poços tubulares profundos.
Desses 155 Sistemas, 135 (cento e trinta e cinco) são sedes municipais e 20 (vinte) localidades.
O Sistema Italuís capta água do Rio Itapecuru e está localizado no Km 56 da BR 135.
O Sistema Sacavém é abastecido pela Barragem do Batatã, Rio do Prata e Mãe Isabel.
O Sistema Paciência é abastecido por duas baterias de poços designados Paciência I e II.

ÁREAS ABASTECIDAS PELOS SISTEMAS DA CAEMA:
Sistema Italuís: Alemanha; Parte do João Paulo; Filipinho; Vinhais; Recanto dos Vinhais; Renascença; São Francisco; Ponta do Farol; Maranhão Novo; Ipase; Cohafuma; Vila Palmeira; Coroadinho; Ivar Saldanha; Vicente Fialho; Parte do Anil; Vila Itamar; Parte do Calhau; Coheb Sacavém; Área do Itaqui Bacanga; Angelim; Bequimão e Cohama.
Sistema Sacavém: Centro; Parte do João Paulo; Parte do Monte Castelo; Liberdade; Bairro de Fátima e Adjacentes.
Sistema Paciência I: Cohatrac I, II,III, IV e V; Cohab I, II, III e IV; Residencial Araçagy I e II; Parque dos Sabiás; Jardim Primavera; Itaguará; Cruzeiro do Anil; Planalto e Adjacências.
Sistema R – 8 Cohama: Calhau; São Francisco; Renascença; Vinhais; Cohama; Maranhão Novo; Bequimão; Ipase; Angelim; Sacavém; Jordoa, João Paulo; Filipinho; Alemanha; Coroado; Bairro de Fátima; Radional; Santa Cruz e Adjacências; São Cristóvão; Parque Universitário; São Bernardo e João de Deus.
Sistema R – 6C: Cohatracs; Jardim Primavera; Jardim Araçagy e Adjacências.

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA CAPITAL
Composto por 2 (duas) Estações de Tratamento de Esgotos, Jaracati e Bacanga; 11 Estações Elevatórias de Esgotos, sendo  2 (duas) na Praia do Olho D'Água; 4 (quatro) na Avenida Litorânea -  Calhau; 1 (uma) na Praia Ponta d’Areia e 4 (quatro) na Lagoa da Jansen.
Quando a atual Diretoria da CAEMA tomou posse no final de abril de 2009, recebeu a empresa com diversos problemas, dentre os quais, as Estações de Tratamento de Esgotos do Jaracati e Bacanga abandonadas e desativadas há pelo menos 3 anos, fato que contribuiu para que os esgotos fossem lançados diretamente nas praias prejudicando as  condições de balneabilidade.
Uma das medidas emergenciais adotadas pela nova gestão para resolver os problemas encontrados, foi a elaboração do Planejamento Estratégico 2009-2013, com vários eixos de atuação, sendo uma das suas prioridades, a coleta e o tratamento de esgotos. Em maio do mesmo ano, a CAEMA firmou um Convênio de Cooperação Técnica com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – Caesb, com o objetivo de orientar todas as ações do processo de reestruturação da Companhia do Maranhão.
Dessa forma, foi determinada pelo presidente João Reis Moreira Lima, a imediata recuperação e reativação das duas Estações de Tratamento de Esgotos já existentes, além da recuperação e manutenção das 11 Estações Elevatórias de Esgotos, responsáveis pela coleta e envio dos dejetos às Estações de Tratamento.

RECUPERAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
A recuperação das Estações de Tratamento de Esgotos Jaracati e Bacanga incluíram toda a rede coletora; a substituição da bateria de reatores, por reatores anaeróbicos de Fluxo Ascendente (UASB), precedido de um tratamento preliminar para a remoção de areia e sólidos grosseiros; substituição das grades de decantação por outras mais finas e de tecnologia mais avançada; substituição dos conjuntos de recalques por outros de maior capacidade.
Como os efluentes (dejetos) das duas Estações de Tratamento possuem como receptores finais os Rios Bacanga e Anil  que deságuam nas praias, foi prevista na recuperação, uma unidade de desinfecção através da Ozonização, fase na qual os dejetos são tratados com o elemento químico Ozônio, para serem colocados em seu destino final. Como medida de segurança, foi feita a compactação do solo, para evitar o comprometimento da parte estrutural das Estações.
As 11 Estações Elevatórias de Esgotos receberam os seguintes benefícios: recuperação de bombas; substituição de 5 bombas com problemas por outras novas; desobstrução e limpeza da rede dentre outros. Todas as Elevatórias de Esgotos possuem atualmente bombas reservas em perfeitas condições de funcionamento para que o sistema não pare de funcionar.

MANUTENÇÃO, REMANEJAMENTOS E PEQUENAS EXPANSÕES
Foram realizadas obras de manutenção, remanejamentos e pequenas expansões de redes e ramais prediais no Sistema de Esgotamento Sanitário de São Luís, contemplando os bairros pertencentes às Gerências de Negócios do Centro, Vinhais, Anjo da Guarda, Cohab e Cidade Operária. A iniciativa visou reduzir as obstruções e extravasamentos nas redes coletoras de esgotos na capital, atendendo à demanda nessa área.
Alem da manutenção que irá atender toda a capital, a CAEMA deverá expandir as redes de esgotos em cerca de 4.700 metros, sendo 1.645 metros nos bairros ligados à Gerência do Vinhais; 1.175 nos bairros da Gerência do Centro e Gerência do Anjo da Guarda; 1.175 nos bairros da Gerência da Cohab e 705 metros em bairros da Gerência da Cidade Operária.

CAEMA REALIZA MUTIRÃO DE SERVIÇOS NOS FINAIS DE SEMANA
Os serviços compreendem desobstrução e consertos de ramais e de redes de esgotos; retiradas de vazamentos na rede de água; colocação de tampão, consertos e limpeza de poços de visitas, limpeza de caixa de inspeção,  limpeza e consertos da rede de esgotos; desobstrução. A finalidade é promover uma manutenção preventiva e corretiva no  Sistema de Esgotamento Sanitário nos bairros da capital para proporcionar conforto, segurança e melhor qualidade de vida aos seus usuários.

CONSTRUÇÃO DA REDE  INTERCEPTORA DE ESGOTOS
Iniciada em junho de 2010, pela CAEMA, a construção da Rede Interceptora do Sistema de Esgotamento Sanitário São Francisco e da Bacia do Bacanga, visando ampliar a coleta de esgotos na capital. Os serviços iniciaram-se com a colocação das estacas para a sustentação da rede Interceptora no bairro do Renascença II, localizada atrás do Tropical Shopping.
São cerca de 3 mil  metros de rede interceptora de esgotos que vai do Renascença I, ao Poço de Visita (PV) do Jaracaty, localizado atrás do Shopping Jaracaty. Por sua vez, o PV do Jaracaty interligará a rede interceptora do Renascença à rede interceptora do Jaracaty, quando os efluentes serão enviados para a Estação de Tratamento de Esgotos do Jaracaty.
Além da rede interceptora, será construída uma Estação Elevatória de Esgotos no Renascença, para que os efluentes enviados ao Jaracaty não transbordem pela Avenida Colares Moreira em razão do desnivelamento da área. A obra faz parte de um Projeto que envolve a construção das redes interceptoras do São Francisco I, que terá 2.092 metros e diâmetro de 300 milímetros; do São Francisco II, com 880 metros e diâmetro de 300 milímetros e São Francisco III, com 675 metros e diâmetro de 300 milímetros, que beneficiará toda a área da Lagoa da Jansen.
A construção da Bacia do Bacanga, com 15 km² de área, compreendida entre a margem direita do Rio Bacanga e parte da margem esquerda do Rio Anil, com 57 sub-bacias de contribuição, beneficiarão cerca de 140 mil habitantes.  As obras do Sistema de Esgotamento Sanitário do São Francisco, com área de 19 Km², localizado à direita do Rio Anil, indo da Ponte Bandeira Tribuzzi até a bacia Oceânica, com 113 sub-bacias de contribuição, beneficiarão 120 mil habitantes.
Após a conclusão dos serviços , as duas Estações (Jaracaty e Bacanga) passarão a operar com as suas capacidades máximas, tanto de coleta, quanto de tratamento de esgotos.
Superintendência Metropolitana
Gerência Centro
Centro, Camboa, Liberdade, Monte Castelo, Diamante, Vila Passos, João Paulo, Vila Palmeira, Radional, Santa Cruz, Jordoa, Ivar Saldanha, Apeadouro, Bairro de Fátima, Filipinho, Coheb, Santo Antônio, Coroadinho, Parque Timbira, Parque dos Nobres, Outeiro da Cruz.
Gerência Vinhais
Renascença, São Francisco, Calhau, Olho D’água, São Marcos, Ponta do Farol, Parque Shalom, Cohajap, Cohaserma, Cohafuma, Cohama, Parque Atenas, Vinhais, Recanto dos Vinhais, Angelim, Maranhão Novo, Ipase, Bequimão, Turu, Parque Vitória, Araçagi.
Gerência Cohab
Cohab, Cohatracs, Anil, Maiobão, Tambaú, Forquilha, Maioba, Novo Angelim.
Gerência Cidade Operária
Cidade Operária, São Cristóvão, Tirirical, Matinha, Parque Universitário, São Bernado, Quebra Pote, São Raimundo, Itapera, Tibiri Nova Republica, Estiva, Vila Sarney, Maracanã.
Escritório local São José de Ribamar
São José de Ribamar, Matinha, Pindaí, Pau Deitado, Panaquatira.
Gerência  Anjo da Guarda
Vila Maranhão, Itaqui, Anjo da Guarda, Vila Nova, Alto da Esperança, Vila Mauro Fecury, Vila Embratel, Sá Viana, Porto Grande.

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LICITAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DA ADUTORA DO ITALUÍS [2011]

FONTE: Site CAEMA; Qui, 23 de Junho de 2011 17:18
http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=661:licitacao-para-substituicao-da-adutora-do-italuis&catid=34:noticias&Itemid=55

Dezenove quilômetros da adutora do Sistema Italuís, no trecho do Campo de Periz, serão substituídos e transpostos através do processo licitatório já iniciado pela CAEMA.  

A próxima etapa é a pré-qualificação das empresas, observando-se os requisitos do Projeto Executivo elaborado pela Companhia.  As interessadas em participar da concorrência, tem até o dia 28 de Julho para enviar as documentações para a habilitação. A expectativa da CAEMA é começar a receber propostas daqui a 30 dias.

Com a nova estrutura da adutora de 1400 mm em aço, ao longo do Campo de Periz, os indesejados e constantes rompimentos na adutora serão evitados. Além disso, o ganho de vazão será da ordem de 1500 metros cúbicos por hora.  Para o presidente da CAEMA, engenheiro João Reis Moreira Lima, a instalação da nova tubulação significará alívio para muita gente. “Com certeza vai melhorar o abastecimento de água na cidade, diminuir o racionamento e proporcionar mais confiabilidade ao sistema”, garante.

O prazo para a conclusão da obra, a partir da emissão da ordem de serviço, é de dez meses a um ano. A adutora será instalada após as torres de energia de alta tensão, liberando um lado da BR 135 para futuras ampliações, embora a  duplicação da BR inclua, a princípio,  apenas o lado oposto à adutora.

Projeto Italuís II

Já estão garantidos os recursos financeiros da ordem de 5 a 6 milhões de reais para outro projeto de abastecimento de água - o Italuís II, de produção e distribuição de água para a grande São Luís e para o Distrito Industrial que está se formando no eixo Bacabeira, Santa Rita e Rosário. Devido à nova configuração industrial, o projeto será redimensionado.

O presidente João Moreira acredita que a substituição da adutora no Campo de Periz, juntamente com a execução do Projeto Italuís II irão melhorar significativamente os serviços prestados pela CAEMA, podendo até acabar com o rodízio de água na cidade.






PARABÉNS CAEMA! 45 ANOS DE SERVIÇOS PRESTADOS AO MARANHÃO

Qui, 28 de Julho de 2011 17:47
http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=687:parabens-caema-45-anos-de-servicos-prestados-ao-maranhao&catid=34:noticias&Itemid=55

  A CAEMA, completa hoje 29, mais um ano de serviços prestados ao Estado. Durante 45 anos a Companhia vem servindo a população maranhense com água tratada, obedecendo as Normas de Qualidade da Água para Consumo Humano, de acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, além de coletar e tratar esgotos, com base na Lei nº 11.445/07, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida.   A CAEMA é uma sociedade por ações, em regime de economia mista, com capital autorizado, constituída de acordo com o disposto na Lei Estadual n° 2.653/66 e na Lei n° 3886/67.       Atualmente, conta com o trabalho de cerca de 2.500 colaboradores, sendo 61% na capital e 39% no interior, distribuídos nas Gerências de Negócios de  Chapadinha, Pinheiro, Pedreiras, São João dos Patos, Santa Inês, Itapecuru, Presidente Dutra e Imperatriz. Dos 217 municípios do Estado, a CAEMA atende com água tratada 162 sistemas de abastecimento. Ao todo são 561.395 ligações domiciliares no interior e na capital, que atendem uma população total de 2.742.902 habitantes. Em esgotamento sanitário, atende os municípios de São Luís, Imperatriz e Barreirinhas.

Desde a sua criação, a CAEMA foi gerida pelos diretores-presidentes abaixo:
Francisco Salles Batista Ferreira (Fundador) 1966 a 1974
Arthur Ribeiro Bastos – 1974 a 1978
Paulo Roberto do Canto Costa – 1978 a 1979
Manoel Cláudio Ferro da Mota – 1979 a 1983
Itaquê Mendes Câmara – 1983 a 1987
Aderson Lago de Carvalho Filho – 1987 a 1989 Ulisses Assad – 1990 a 1995
Nelson da Silva Almada Lima – 1995 a 1997
José Lauro Bezerra Braga – 1997 a 1999
Thadeu Antônio Almeida de Oliveira Pinto – 2000 a 2002
Ronaldo Ferreira Braga – 2002 a 2004 Eduardo Salim Braide – 2005 a Março/2006
Bruno de Lima Mendonça - Março/2006 a Dezembro/2006
Rubem Brito – Janeiro de 2007 a Janeiro de 2009 José Augusto Telles - Fev a Abril 2009
João Reis Moreira Lima – Abril de 2009 até o presente momento.

Em novembro de 2009, até então Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão, passou à denominação de Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, com nova logomarca, mas permanecendo o nome de fantasia CAEMA. A medida faz parte da política de modernização da empresa, empreendida pelo Governo do Estado. Além da mudança na razão social, outras medidas estão sendo adotadas nesses dois anos da atual gestão com a finalidade não só de dinamizar as ações da CAEMA, mas também envolvendo um plano de recuperação para colocá-la entre as melhores Companhias de Saneamento do país. Para isso, foi criado um novo organograma; iniciado a implantação do Plano de Cargos e Salários (reivindicação de quase 20 anos dos funcionários); recuperação das estações de tratamento de esgotos; recuperação das elevatórias de água e de esgotos; recuperação de parte das redes de distribuição de água na capital e interior e instalação de novas; investimentos em projetos para solucionar o problema de abastecimento de água em diversos bairros da capital, que inclui a substituição dos 20 km de tubulação da adutora do Italuís, no trecho do campo de Periz (em fase de licitação); continuidade das obras do PAC I do esgotamento sanitário da capital, dentre outras ações. Em 45 anos de trabalho a CAEMA conseguiu um grande avanço no Maranhão em termos de saúde preventiva. E, 1966, ano da sua criação, apenas 4% da população dispunha de água potável e 1,4% de rede coletora de esgotos sanitários. Isso significa que dos 128 municípios existentes nesse ano, apenas 9 possuíam sistema de abastecimento de água. Atualmente, quase 80% da população do Maranhão recebem água tratada em suas residências e 23% dispõe de rede coletora de esgotos sanitários. Na capital, 931.191 habitantes, são abastecidos pela CAEMA. Em relação à coleta de esgotos, são beneficiadas 387 mil pessoas. As realizações da gestão do presidente da Companhia, engenheiro João Reis Moreira Lima, auxiliado pelos diretores, engenheiros Cristovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho; Ivana Colvara de Sousa; José Ribamar Rodrigues Fernandes e do gestor do PAC, engenheiro Nelson Almada Lima, são  acrescidas com a execução dos projetos previstos para 2011, alguns em andamento, ampliando mais ainda o quantitativo de benfeitorias em prol dos usuários dos serviços de abastecimento e esgotamento sanitário em todo o Estado. Essas iniciativas estão sendo possíveis, graças ao apoio recebido da governadora Roseana Sarney; do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad e do subsecretário de Estado da Saúde, José Márcio Soares Leite. Missão Produzir e abastecer com água tratada, coletar e tratar esgoto sanitário, universalizando o atendimento no Estado do Maranhão, com qualidade e confiabilidade, garantindo adequada remuneração do capital investido e a satisfação dos clientes, contribuindo para a preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida. Visão Ser reconhecida como a melhor empresa prestadora de serviço público do Estado do Maranhão. Crenças e Valores Valorização do ser humano; Conduta moral e ética nas relações de negócios; Profissionalismo; Excelência dos produtos e serviços; Permanente atualização tecnológica; Respeito ao meio ambiente.      


CAEMA DÁ INÍCIO ÀS OBRAS DE SUBSTITUIÇÃO DA ADUTORA DO ITALUÍS NO CAMPO DE PERIZ [2012]

Publicado pela CAEMA em Seg, 12 de Novembro de 2012 15:17
http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=967:caema-da-inicio-as-obras-de-substituicao-da-adutora-do-italuis-no-campo-de-periz&catid=34:noticias&Itemid=55

A governadora Roseana Sarney assinará às 17 horas desta terça-feira (13nov2012), em seu gabinete no Palácio dos Leões, a ordem de serviço para o início da obra de substituição dos 19 quilômetros da adutora do Sistema Produtor Italuís localizada no Campo de Periz.
Para a realização da obra, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA conseguiu investimentos de R$ 106.887.593,62, sendo R$ 96.920.077,15 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, com a contrapartida de R$ 9.967.516,45 do Governo do Estado do Maranhão. A obra tem conclusão prevista para novembro de 2013.
De acordo com o projeto executivo elaborado pela empresa Esse Engenharia e Consultoria Ltda, serão substituídos 19 quilômetros de tubos de ferro dúctil DN 1200 mm, por tubos de aço de 1400 mm de diâmetro. Válvulas, ventosas, aterros, estacas, aço e concreto serão usados na obra que contempla também uma ponte de treliça sobre a qual a adutora atravessará o Estreito dos Mosquitos.
Para o presidente da Companhia, João Reis Moreira Lima, com a instalação dos tubos em aço patinável (mais resistentes à corrosão), espessura de chapa 12,7mm com costura helicoidal, revestida interna e externamente, haverá significativa melhoria nos coeficientes. “Teremos um ganho de vazão da ordem de 300 litros por segundo, o que irá melhorar o abastecimento de água na capital maranhense, além de maior segurança e confiabilidade na operação”, disse o presidente, destacando que a nova adutora será instalada sobre pilotis, paralela à BR 135 e após as torres de alta tensão.  
O Sistema Produtor Italuís é responsável pelo abastecimento de 60% dos bairros da capital maranhense e vem sofrendo nos últimos anos com os constantes rompimentos ocasionados pelo alto teor de corrosão grafítica na tubulação da adutora. A expectativa é que após a conclusão da obra,  terminem as interrupções no abastecimento de água em toda São Luís, o que vinha causando vários transtornos à população.
Além da substituição da adutora, a Companhia vai instalar 130 mil hidrômetros nas residências da capital, visando diminuir os vazamentos e as perdas de água contabilizadas atualmente. “Com a instalação dos novos hidrômetros, teremos condições de fazer um melhor controle da distribuição de água dos sistemas e também do desperdício, melhorando a qualidade dos serviços prestados”, afirmou o engenheiro Ignácio Álvares Oliveira, responsável pelo Setor do Controle Operacional.
Participarão da solenidade, o secretário de Saúde, Ricardo Murad; o presidente da CAEMA, João Reis Moreira Lima; o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, José Ribamar Rodrigues Fernandes; a diretora de Gestão Administrativa, Financeira e de Pessoas, Ivana Colvara de Sousa; o diretor de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente, Cristovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho; o coordenador da Unidade Gestora de Projetos, Nelson Almada Lima e outras autoridades.





CAEMA SE PREPARA PARA INICIAR AS OBRAS DE SUBSTITUIÇÃO DA ADUTORA DO ITALUÍS [11jan2012]

Publicado pela CAEMA em Qua, 11 de Janeiro de 2012 14:13
Disponível em:
http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=830:caema-se-prepara-para-iniciar-as-obras-de-substituicao-da-adutora-do-italuis-&catid=84:destaque
Acesso RAS em 01mar2016.

Com o propósito de melhorar o abastecimento de água na capital, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) se prepara para dar início às obras de substituição da adutora do Sistema Italuís, no trecho do Campo de Perizes. A previsão é que o trabalho comece em março deste ano.
“A nova adutora terá uma tubulação em aço carbono, com diâmetro de 1.400 milímetros, o que proporcionará uma melhoria nos coeficientes. Teremos um ganho de vazão da ordem de 1.500 metros cúbicos por hora, o que irá melhorar o abastecimento de água na capital”, disse o presidente da Caema, engenheiro João Reis Moreira Lima.
Ele destacou que a adutora será instalada em trecho que avança alguns metros para dentro do Campo, após as torres de alta tensão, o que vai liberar o corredor viário para o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) realizar a duplicação da BR-135.
Durante os trabalhos, que terão o prazo aproximado de um ano, o abastecimento de água continuará normalmente. Será interrompido somente quando forem feitos os serviços de interligações e por prazo máximo de dois dias. João Moreira Lima afirmou ainda que a interrupção será programada e divulgada em todos os meios de comunicação para que não ocorra prejuízo à população. “A Caema não vai medir esforços para tentar diminuir esse prazo”, disse.
No dia 24 de janeiro, serão abertos os envelopes com as propostas de preços dos cinco consórcios pré-qualificados para a Concorrência Pública. Será vencedora no certame a empresa que apresentar a melhor proposta de preço, e, caso não ocorra nenhum problema jurídico, a ordem de serviço será dada até o início de março deste ano, quando serão começam as obras.
A substituição da adutora será feita apenas no trecho do Campo de Perizes, em uma extensão de aproximadamente 20 quilômetros. João Reis Moreira Lima destacou que o Governo do Estado tem se empenhado o máximo na captação de recursos do Governo Federal para as obras de substituição da adutora.
“A governadora Roseana Sarney também já garantiu a contrapartida dessa obra no valor de R$ 130 milhões, visando melhorar a qualidade de vida da população de São Luís”, assinalou. O prazo para a conclusão da obra, a partir da emissão da ordem de serviço, é de 10 meses a um ano.
O Sistema Italuís foi implantado em 1982, tendo vida útil calculada em cerca de 20 anos.  O desgaste causado pelo tempo é uma das principais causas dos constantes rompimentos, agravados em razão da salinidade existente no local, favorecendo o acelerado processo de corrosão.
Segundo o diretor de Operação, Manutenção e Relacionamento com o Cliente, engenheiro Cristovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho, a Caema trabalha para evitar rompimentos até que seja feita a substituição da adutora. “A tubulação está comprometida e a cada ano que passa aumentam os riscos de rompimentos por problemas de corrosão, o que está ocorrendo na parte externa, principalmente devido à agressividade do meio ambiente do Campo de Perizes”, justificou Cristovam.



PROJETO ITALUÍS II
Já estão garantidos os recursos financeiros para outro projeto de abastecimento de água - o Italuís II, de produção e distribuição de água para a grande São Luís e para o Distrito Industrial que está se formando no eixo Bacabeira, Santa Rita e Rosário. Devido à nova configuração industrial, esse projeto será redimensionado. Serão realizados novos estudos e o que já foi executado desse processo vai ser reaproveitado na íntegra.
O presidente da Companhia acredita que a substituição da adutora no Campo de Perizes, juntamente com a execução do Projeto Italuís II, irá melhorar significativamente os serviços prestados pela Caema, podendo até acabar com o rodízio de água na cidade.




IV-003 – OFERTA E DEMANDA DE ÁGUA NA ILHA DE SÃO LUÍS

Trabalho técnico apresentado no 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
18 a 23 de setembro de 2005 - Campo Grande/MS
Disponível em:

AUTORES:
Ø  Raimundo Nonato Medeiros da Silva (1) Engenheiro Civil, Físico, diretor da ABES, diretor da IMARH, trabalha na Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – CAEMA
Ø  Eneida Erre Rodrigues; Farmacêutica e Bioquímica da Divisão de Tratamento de Água Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão.
Ø  Irandi Marques Leite; Engenheiro Civil e Advogado da Água Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão.
Ø  Jorge Luís Pereira Mendes; Engenheiro Civil e Sanitarista da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão.
Ø  José de Ribamar Rodrigues Fernandes; Engenheiro Civil da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão e Professor da Universidade Estadual do Maranhão.

(1)   Endereço: Rua 98 Quadra 68 Casa 06 Conjunto Vinhais - São Luís - MA - CEP: 65055-920 - Brasil - Tel: (98) 3082-2238 - e-mail: nonaton@elo.com.br

RESUMO
A Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão para fornecer água tratada aos seus consumidores utiliza mananciais superficiais da própria Ilha e fora dela bem como mananciais subterrâneos. A necessidade cada vez maior de água para o consumo humano e industrial levou-nos a estudar qual o limite de exploração das águas disponíveis nos mananciais da ilha. Avaliamos a retirada de água dos poços e dos mananciais de superfície da ilha e comparamos a recarga pluviométrica dos aqüíferos. Os valores encontrados são comparados com a necessidade de água nos próximos 17 anos. A carência do produto justifica a sua transposição. Em consequência a necessidade de capta-la do Rio Itapecuru, bacia do continente.

PALAVRAS-CHAVE:
Abastecimento de Água, Potencial Hídrico, São Luís, Maranhão.

INTRODUÇÃO
Para a abordagem do tema, Recursos Hídricos na Ilha do Maranhão, se faz necessário um estudo da evolução de oferta e demanda de água nos últimos trinta anos dividindo em duas partes o tema. A primeira deve avaliar a capacidade de fornecimento sustentado de água superficial e subterrânea da ilha de São Luís, examinando sua exploração atual e seus limites máximos. Uma segunda parte deve avaliar a necessidade de água para o consumo doméstico da população residente na ilha e o seu crescimento com o aumento populacional além do consumo industrial atual e a perspectiva futura para o ano 2020.


A ilha do Maranhão dispõe de importantes bacias hidrográficas. Seus rios estão em acelerado processo de degradação ambiental, com poluição por esgotos e lixo doméstico, notadamente em face da rápida expansão urbana sem o planejamento necessário, além de dejetos industriais. 


Tabela 1 – Estimativa de população da ilha ANO SÃO LUÍS S. J. RIBAMAR P. DO LUMIAR TOTAL 1996 781.068 44.835 32.927 858.830 2000 833.359 53.895 42.039 929.293 2003 868.776 56.572 45.336 970.684 2010 929.522 63.346 54.070 1.046.938 2020 977.170 81.263 69.399 1.127.832
Fonte: CAEMA

Estudo contratado pela CAEMA apresenta São Luís com um déficit diário de 103.440 m³ no fornecimento de água potável à sua população, deixando de abastecer cerca de 340.000 habitantes da sua população dos 868.776 habitantes, à época. Tanto as pessoas comuns dos bairros como as autoridades públicas e cientifica se manifestam exprimindo o sentimento de preocupação em relação à água. Um exemplo recente é a barragem do Batatã que secou ou os problemas da barragem do Bacanga, ocupa espaço na mídia constantemente. São vários os motivos de preocupação assinalados na mídia que geram a necessidade de estudo mais aprofundada sobre a situação da água na ilha de São Luís. No campo das águas subterrâneas o problema mais preocupante é a salinização das águas. “Ilha sofre salinização” é a manchete do caderno Cidade do jornal O Estado do Maranhão de 25/03/2003. Nela geólogos afirmam que o processo vem acontecendo há anos, devido à perfuração indiscriminada de poços. O professor e doutor em saneamento Lúcio Macedo no jornal Estado do Maranhão em 21/03/2000 discorrendo sobre a poluição dos nossos rios diz: “Quem se lembra de como era há 20 anos atrás o rio Calhau, o rio Pimenta, no Olho D´Água ou como está o rio Paciência em estado de agonia, sem falar nos rios Anil e Bacanga entupido de esgotos, lama e lixo. Pois é... o processo de urbanização e a falta de investimentos no setor de saneamento proporcionam esta cruel realidade”.

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Figura 2 – Poço no interior da Ilha

Tabela 2 – Consumo de água industrial por bacia BACIA QT. DE INDUSTRIA VAZÃO m³/mês Rio Anil 8 14.728 Rio Bacanga 14 28.468 Rio Paciência 5 4.782 Rio Tibiri 13 82.244 Total 40 130.222 SEMA 1986

A lagoa da Jansen foi alvo de preocupação da classe média de São Luís por muito tempo, até a sua recente urbanização. Embora não tendo sido saneada hoje raramente se veicula matérias jornalísticas tratando da questão. Os problemas se agravam com a expansão urbano industrial, como a salinização e contaminação dos aqüíferos, assentamentos de industrias e loteamentos residenciais em áreas vulneráveis. Nas ilhas onde existem grandes áreas adensadas e as fontes de abastecimento de água doce são de pequeno potencial o tema aqui abordado passa da condição simples de “preocupação técnica” para “segurança da vida”.

MATERIAIS E MÉTODOS
A preocupação com o equilíbrio entre o uso de água doce e a capacidade de fornecer pelos atuais sistemas da ilha de São Luís, despertou o interesse pela realização deste trabalho que já vem sendo motivo de indagação dos técnicos e políticos. Os procedimentos metodológicos básicos para um estudo do problema são: levantamento e analise de material bibliográfico e da documentação cartográfica relacionada com o tema área objeto de estudo. A investigação bibliográfica foi orientada, inicialmente para a seleção das publicações de conteúdo básico e específico relacionada com o tema da área. Paralelamente à pesquisa bibliográfica, procedeu-se ao levantamento da documentação cartográfica em que foram selecionadas cartas temáticas elaboradas pelo Gerenciamento Costeiro do Maranhão em 1999. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Figura 3 – Rio Itapecuru na captação do ITALUIS

Foi realizada uma pesquisa junto a CAEMA para obter as informações dos sistemas produtores de água.
Do mesmo modo junto às prefeituras de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. Para efeito de cálculo a demanda de água potável para uso doméstico, adotou-se o consumo per capta de 180 l/s, baseado nas recomendações dos programas governamentais para financiamento de projetos. O consumo industrial depende da matéria prima a ser beneficiado, o que remete a um estudo que identifique o consumo a partir do tipo de indústria a ser instalada. Considerando os critérios adotados pela CAEMA no projeto de ampliação e duplicação do projeto Italuís, os volumes de águas para consumos doméstico, industriais, públicos e perdas, foi examinado e aceito como o per capta a ser adotado na simulação.
A população a ser atendida em 2010 será de 1.046.938 habitantes, quando a vazão de água necessária será 314.081,40 m³/h. Em 2020 a população será de 1.127.832 habitantes, e a vazão de água necessária será 338.349,60 m³/h.
Adotando a mesma metodologia da vazão específica por área utilizada no estudo de ampliação da oferta de água da CAEMA, e considerando como 0,3 l/s.ha, a vazão necessária de água para atendimento às indústrias: Área de indústria = 20.000 ha; vazão necessária= 6.000 l/s ou 21.600,60 m³/h.
O Sistema de Produção de Água O sistema de abastecimento de São Luís é composto pelo sub-sistema do Itapecuru, o sub-sistema do Sacavém, Cururuca e Paciência e os poços isolados. O sistema Italuís é responsável por 60% do abastecimento e opera a vazões de 1650 a 2000 l/s em média.

Tabela 3 – Produção da CAEMA – Jan 2003 SISTEMA PRODUTOR VOLUME MENSAL (m³) VAZÃO (m³/h) Sacavém 777.000 1.438,89 Italuís 3.878.059 7.181,59 Paciência 874.800 1.620,00 Cururuca Maiobão 377.946 699,9 Olho d´ Água 743.348 1.376,57 Poços Isolados 2.580.032 4.777,84 Poços interior ilha 34.715 2.169,70 TOTAL 9.265.900 19.264,49
Fonte: CAEMA ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

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O Sistema de Paciência é constituído por 16 poços, com capacidade total de 850 m³/h. O Sistema de produção do Sacavém é constituído por 12 poços, com vazão total de 495 m³/h e a água de origem superficial com vazão 800 m³/h, totalizando 1.295 m³/h. O sistema do Maiobão é composto de água do rio Cururuca com uma contribuição de 312 m³/h e poços com vazão de 537 m³/h perfazendo um total de 787 m³/h, já que o sistema de tratamento da água perde muito no processo. O sistema de abastecimento do bairro Olho D` Água recebe do rio Jaguarema uma vazão de 186 m³/h. O restante é suprido por poços isolados que juntos podem atingir a vazão de 8.175 m³/h. Em janeiro de 2003 esta vazão foi de apenas 4.300,00 m³/h. A região ilha de São Luís de responsabilidade da CAEMA, é abastecida, hoje, por um sistema de poços profundos, com vazão de 2.58.032 m³/mês, pelo Sistema de Sacavém, com vazão de 777.000 m³/mês e pelo Sistema Italuís, com vazão de 4.742.444 m³/mês. Outros sistemas produtores de água existem, tais como, os poços em comunidades rurais da ilha que são operados pela Prefeitura de São Luís, os poços da Prefeitura de São José de Ribamar, Raposa e poços particulares.

Tabela 4 – Produção total de água - Jan 2003 PRODUÇÃO DE ÁGUA VAZÃO m³/h Poços Industrias 1.545,00 Caema Superficial / Subterrânea 19.264,49 Poços Particulares 13.000,00 Prefeitura de São José de Ribamar 1.059,00 Prefeitura de São Luís 1.150,00 Total geral 36.018,49 Tabela 5 – Volumes correspondentes VOLUMES m³ Volume diário 720.369,80 Volume mensal 21.611.094,00 Volume anual 259.333.128,00 Cálculos Estimados A parcela das águas provenientes das precipitações que percola pelas formações geológicas reabastece os aqüíferos é o que denominamos de recarga natural. A infiltração da água através da superfície do solo é armazenada nos aqüíferos até seu retorno à superfície por ação do fluxo natural. Os indicadores que melhor representam a sustentabilidade hídrica, conforme Sousa, são: Potencialidade Hídrica (Qp); Disponibilidade Hídrica (Qo); Demandas Hídricas (Qd); Índice de Ativação de Potencialidade (IAP); Índice de Ativação da Disponibilidade (IUD); Índice de Utilização da Potencialidade (IUP). Potencialidade Hídrica (Qp) –É o volume de água médio anual represado, passível de ocorrer, sem ação do homem. Soma dos escoamentos de superfície e subterrâneo. Para calcular o (Qp), multiplicamos o volume de água que precipita sobre a superfície de São Luís, a partir da média 2 mm pela metade da área total da ilha. Isto resulta em 7.265.500.000 m³/ano. Calculando a recarga dos aqüíferos encontramos os valores. A recarga máxima encontrada foi de 449.007.900 m³/ano. Analisando os números e verificando que a potencialidade hídrica adotada por (Sousa 1998) nos parece a mais apropriada para considerarmos nos cálculos. Assim sendo vamos utilizar a Potencialidade Hídrica Qp = 676.160.000 m³ /ano. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Tabela 6 – Recarga para taxas de infiltração diferentes

SITUAÇÃO INFILTRAÇÃO (m³/m²) TOTAL (m³) Recarga – 1 0,48 348.744.000,00 Recarga – 2 0,62 449.007.900,00 Recarga – 3 0,6 435.930.000,00 Disponibilidade Hídrica (Qo) – Parcela das potencialidades hídricas ativadas pela ação do homem, através de barragens, represas, açudes, poços e outros meios de captação de água. Considera-se como Disponibilidade Hídrica máxima a que corresponde a 80% da Potencialidade Hídrica. A soma de toda produção de água utilizável na ilha através de poços, barragens e rios é o Qo. A soma total da nossa utilização dos recursos hídricos atual é 36.018,49 m³/h o equivalente = 259.333.128 m³/ano, sendo que a Disponibilidade Hídrica máxima corresponde a 80% da Potencialidade Hídrica, então Qo max = 540.928.000 m³/ano. Tomando como referência os cálculos da CAEMA da necessidade de água para os próximos anos. Para 2010 a necessidade será Qo = 544.648.182 m³/ano e para 2020 será Qo = 562.363.968 m³/ano. Demandas Hídricas (Qd) – Volume de água que devem satisfazer a determinados usuários. É o cálculo do volume necessário, incluindo todos os usos, tais como consumo humano, industrial, irrigação e dessedentação de animais. Foi dimensionada em 414.765.341 m³/ano para 2010 e de (Qd) 419.964.109,00 m³/ano para o horizonte do ano 2020. Índice de Ativação de Potencialidade (IAP) – Nível de ativação da Potencialidade Hídrica da região. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais ativado está. É dado pela relação Qo/Qp IAP 2020 = 0,83 Índice de Ativação da Disponibilidade (IUD) – Grau de utilização da disponibilidade de água. Valores menor que a unidade indica que a disponibilidade é suficiente para atender a demanda; IUD = Qd/Qo; IUD = 0,74 Índice de Utilização da Potencialidade (IUP) – Grau de Utilização do Potencial, obtido Qd/Qp. A proximidade do valor com 0,8 indica maior aproximação com o limite máximo da utilização do seu potencial; IUP = Qd/Qp; IUP = 0,62 O cenário desejado para ser atingido no futuro pode ser representado Demanda < Disponibilidade < Potencialidade Em síntese os padrões desejáveis de sustentabilidade hídrica podem assim ser resumidos: Índice de Ativação de Potencialidade IAP está próximo de 1 indicando seu estado de ativação próximo do limite. Pode causar limitação de ordem física, ou seja, quantidade de água. Também o Índice de Utilização da Potencialidade IUP, já está próximo de 0,8 indicando a limitação do potencial. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Tabela 7 – Dados para cálculo da demanda DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 2000 2010 2020 População habitante 929.293 1.046.938 1.127.832 Pecaptas l hab/dia 250 300 300 Animais und 5.500 5.000 4.500 Irrigação m² 400.000 390.000 380.000 Tabela 8 – Demanda hídrica - 2003 DISCRIMINAÇÃO UNIDADE 2000 2010 2020 Indústrias litros 30.900.000 432.012.000 432.012.000 Demanda populacional l hab/dia 232.323.250 314.081.400 338.349.600 Dessedentarão de animais litros 275.000 250.000 225.000 Água irrigação litros 400.000.000 390.000.000 380.000.000 Demanda litros /dia 663.498.250 1.136.343.400 1.150.586.600 Tabela 9 – Conversão de valores da Demanda Demanda m³/dia 663.498 1.136.343 1.150.587 Demanda m³/ano 242.176.861,25 414.765.341,00 419.964.109,00
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO A degradação de áreas verdes nos loteamentos residenciais e na área de industrias, podem desencadear modificações nas conexões hidráulicas entre os cursos de água e aqüíferos subjacentes. A urbanização e a ocupação desordenada crescente podem alterar a permeabilidade superficial dos solos das bacias hidrográficas, podendo intensificar os processo erosivos, que por sua vez assoreiam os cursos de água, acarretando a redução da recarga e aumentando o escoamento superficial. A água proveniente das chuvas que precipita sobre o espaço físico da ilha ao longo do ano é bem superior à exploração de água superficial e subterrânea, entretanto como apenas uma pequena parte penetra no solo para alimentar os aqüíferos. A sustentabilidade ao longo do tempo mostra que a disponibilidade hídrica da ilha para horizonte de 17 anos não atenderá demanda gerada pelos usuários. Recomendamos que se faça um estudo científico para localização das principais áreas de recarga da ilha para que estes locais sejam protegidos da urbanização que sela a camada superficial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. SOUSA,Sérgio Barreto. Estimativa da recarga natural na ilha do Maranhão. Pesquisa em Foco, v 8 nº 12 Universidade Estadual do Maranhão. São Luís 2000.
2. SOUSA,Sérgio Barreto. Sustentabilidade hídrica da ilha do Maranhão. Pesquisa em Foco, v 6 nº 7 Universidade Estadual do Maranhão. São Luís 1998.
3. ESSE Engenharia. Programa de Saneamento Ambiental de São Luís – EIA do Sistema de Esgotamento Sanitário, CAEMA São Luís/MA. 1998.
4. MARANHÃO. Estudo de ocupação espacial especial/uso e Cobertura da Terra dos municípios de Bacabeira e Rosário. São Luís. GERCO – CPE/SEMA.1998. 58p. il. 5. R&A Consultoria. Projeto Básico de Ampliação do Sistema Produtor do Itapecuru, 1998. CAEMA. textos e desenhos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental


SITE DA CONSTRUTORA OAS S.A.

http://www.oas.com/oas-com/oas-engenharia/realizacoes/saneamento/agua/caema-adutora-italuis/
CAEMA
Adutora Italuís

Local: São Paulo
UF: Maranhão
País: Brasil
Legenda da Foto: CAEMA - Adutora Italuís - São Paulo / MA
Setor: Saneamento

Indicador(es): Extensão Adutora: 39 km

Descrição da Obra: Execução e montagem mecânica da adutora em tubos de aço carbono, parte integrante do Subsistema Produtor do Itapecuru - Lote I, incluindo captação de água bruta no Rio Itapecuru, estação elevatória de água bruta e a execução da adutora de água bruta, além de todos os serviços complementares necessários.


Do Jornal Pequeno; transcrito no Blog Gilberto Lima

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015


Davi Telles, presidente da Caema [a partir de jan.2015]

Sucateamento e dívida milionária marcam a situação em que foi recebida a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Com apenas 5% do esgoto tratado, a estrutura dos sistemas de abastecimento está precarizada, com rodízio de água na capital e dívidas que acumulam as cifras de R$ 750 milhões. Para solucionar o problema, o governador Flávio Dino determinou investimento maciço na rede de abastecimento de água e saneamento ambiental do Maranhão. 



“O segredo é investimento público. E obedecer ao princípio da moralidade administrativa, utilizando recursos públicos com seriedade e transparência, motivando os trabalhadores a perseguir a mesma direção, assim poderemos superar a situação que está posta”, assegura o presidente da Caema, Davi Telles, ao comentar os dados alarmantes. 

De acordo com Davi, a dívida encontrada está entre R$ 500 mi e 700 mi. “Se a gente for considerar, por exemplo, apenas dívidas fiscais e de outras naturezas, a dívida consolidada chega a R$ 500 mi, e se consideramos os processos em que temos grandes chances de perda, a quantia chega a R$ 750 mi”, relata o presidente.

A gestão tem, ainda, o desafio de resolver o déficit mensal da instituição, que chega a aproximadamente R$ 8 milhões ao mês – considerando a diferença entre a arrecadação líquida, que está entre R$ 22 mi e R$ 23 mi, e as despesas correntes, que estão entre R$ 30 e 31 mi. “Para resolver esta situação, primeiro temos que auditar, saber do que realmente se trata este déficit, temos que organizar nossa contabilidade”, aponta Davi. 

Ele afirmou que será licitada a contratação de uma empresa para realizar auditoria externa conclusiva, como exige a Lei 6.404, das Sociedades Anônimas. O secretário esclareceu que os relatórios existentes na Caema de auditorias anteriores, realizadas na gestão da ex-governadora Roseana Sarney, são inconclusivos, não havendo sequer dados com informações completas do patrimônio da empresa. 

Revitalização da Companhia 


O Governo do Estado lançará mão de um conjunto de medidas para revitalizar a Companhia de Saneamento Ambiental. “A gente estabeleceu prioridades claras. Temos as prioridades finalísticas, que se referem aos serviços de água e esgoto. E temos as prioridades meio, que são as prioridades estruturais, que dizem respeito a tudo aquilo que precisamos implementar para chegar aos nossos objetivos finais”, explica Davi. 

Entre as prioridades meio está a reorganização interna da Caema, com a verificação da estrutura organizacional – o organograma dispõe de 512 cargos comissionados, sendo importante a verificação da necessidade de racionamento –, o investimento em tecnologia – a fragilidade, neste aspecto, fica clara sendo, por exemplo, a Caema a única companhia de saneamento ambiental do nordeste que não tem o sistema de monitoramento automatizado dos reservatórios de água. 

Outros pontos são a definição de rotinas e procedimentos internos e o investimento em estrutura – além da revitalização dos três sistemas de abastecimento de água e dos seis de tratamento de esgoto, é preciso 183 veículos, praticamente todos sucateados. A série de medidas meio será importante para alcançar as prioridades finalísticas, que resolverão os grandes problemas enfrentados pela Caema. 

Rodízio de água em São Luís 

São Luis sofre com a intermitência de água no abastecimento de água há muito anos. A população da capital, só pode contar com utilização da água em dias alternados, havendo bairros que nem se quer este privilégio tem, lidando com a escassez completa. Prometendo resolver a questão do rodízio de água, a gestão anterior realizou um investimento na ordem de R$ 113 mi, proveniente do PAC Governo Federal, com contrapartida do Governo do Estado, para a substituição da adutora do Italuís, o principal sistema de abastecimento, mas não concluiu a obra.

“Criou-se uma expectativa artificial de que esta nova adutora resolveria o problema de intermitência de água de São Luís. E não é verdade. Esta nova adutora nos dá confiabilidade em relação a rompimento. Ela, em tese, não vai mais se romper, apesar de termos constatado muitos problemas de soldas no projeto, que a gente está tentando resolver. Mas ela não solucionará a questão do rodízio porque vai incrementar algo como 200 litros por segundo. E é necessário entres 1000 e 1200 litros por segundo”, explica Davi Telles. 

Neste sentido, o governador já autorizou uma grande intervenção, a realização da obra de reforço de vazão do sistema Italuis, que consiste no rebombeamento de água, em determinado ponto da adutora, para aumentar a vazão. Assim, serão incrementados mais 1000 litros por segundo, como é necessário. 

A fim de solucionar o rodízio, a Caema ainda lançou, na última quarta-feira (14), o Programa de Combate a Perdas. A Companhia adotará um conjunto de ações para diminuir a perda de água, já que, hoje, cerca de 60% a 65% da água tratada que é lançada na rede de distribuição é perdida – sendo considerando perda toda a água tratada que não se reverte em receita para Caema, como resultado de vazamentos, furto de água, fraude, inadequação e desatualização de cadastros e perda efetiva de água. 

Outras medidas também serão importantes para resolver a questão, como a necessária troca dos pontos de estrangulamento da rede distribuidora de água, onde há grande perda de água; e a atuação direta no sistema de poços isolados – São Luís tem mais de 300 poços, complementando os três sistemas de abastecimento, que tem diversos tipos de problemas, como vazamentos constantes. 

Saneamento 

“São Luis, como se nós estivéssemos na idade média, trata apenas 5% do esgoto que produz”, relata o presidente da Caema, tendo como base, por exemplo, o estado de Sergipe, que trata 50% do esgoto, ou a cidade de São Paulo, que trata 75%. Além disso, preocupa a balneabilidade das praias e grande quantidade de esgoto lançado nos rios. A realização de obras de esgotamento sanitário em São Luís é prioridade da gestão Flávio Dino. 

“Vamos fazer uma grande força tarefa para destravar todos os empecilhos para ter um padrão pelo menos de modernidade, para se a gente consegue chegar 50% a 60% do esgoto tratado num primeiro momento”, informou o presidente da Caema. 

Falta de água no estado 

Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano (PNUD) 2013, metade da população maranhense vive em casas sem água encanada e banheiro. Diante da cruel realidade, já nos primeiro dias da sua administração o governador Flávio Dino implementará o programa Água Para Todos, que realizará instalações hidrosanitárias, levando água e banheiro a todos os maranhenses. 

A intenção é começar pelos 30 municípios priorizados no Programa Mais IDH. “Vamos fazer redes de abastecimento e distribuição plena, não vai ser sistema simplificado. Com determinação do governador, vamos levar água para esses 30 municípios para todos os domicílios”, adiantou Davi Telles. 

Sistema de abastecimento em São Luís: 
·                     Italuis
·                     Paciência – na estrada de Ribamar, que abastece Cohab e Cohatrac
·                     Sacavem- que vem da reserva do Batatan
·                     Sistemas de esgotamento em São Luís:
·                     Anil, vinhais, São Francisco, Geniparana, Bacanga e Turu.





Fonte: Blog LUIS CARDOSO com Blog do Raimundo Garrone; Política 26-05-2012 às 16:21
Acesso RAS em 08mar2016

Ø  Empresa do consórcio vencedor foi criada 3 meses antes da abertura da Concorrência
Ø  EIT cria outra EIT  e se qualifica sem o devido acervo técnico como exige a lei

Auditoria do TCU realizada entre os dias 13 de fevereiro e 23 de março deste ano na licitação de R$ 131.249.513,58 realizada pela Caema para as obras de remanejamento da adutora de água tratada, no trecho do Campo de Perizes, detectou várias irregularidades.
A principal delas ocorreu durante a fase I da Concorrência, relativa à pré-qualificação, na qual o primeiro dos cincos consórcios habilitados, foi o formado pelas empresas EIT Construções S/A, Edeconsil Construções e Locações Ltda e PB Construções Ltda.
Os fiscais do TCU detectaram que a EIT Construções S/A conseguiu se qualificar e vencer o certame apresentando o acervo técnico, que comprova que ela tem condições de realizar a obra, da EIT Empresa Industrial Técnica S/A, empresa que está em recuperação judicial.
A “nova” EIT possui a mesma logomarca da anterior e foi criada 3 meses antes da abertura da fase 1 da concorrência.
Segundo levantou o blog, não é admitido a apresentação de atestado de qualificação técnica emitido em nome de empresa diversa da licitante, o que torna indevida a aceitação da documentação apresentada pela empresa, para fins de habilitação do consórcio EIT/Edeconsil/PB.
Assim mesmo a Comissão Central Permanente de Licitação (CCL/MA) habilitou o referido consórcio em completo desrespeito aos preceitos do edital e da Lei das Licitações.
O relatório dos fiscais do TCU ainda não foi aprovado pelo ministro relator, Augusto Nardes, que pode cancelar o certame e determinar a realização de uma nova licitação, o que atrasará ainda mais as obras de remanejamento, previstas para 365 dias, e prolongar o sofrimento da população de São Luís com as constantes suspensões no abastecimento de água.
O blog teve informações de que é grande a movimentação em Brasília pela reprovação do relatório diante da expectativa de que Augusto Nardes se manifeste na próxima semana.
Capricho
Em conversa com profissionais ligados a Caema e técnicos da área, que preferiram não se identificar, o blog também descobriu que a adutora em ferro fundido passará do diâmetro de 1.200mm para 1400 milímetros e será em aço, por determinação do presidente da Caema,  João Reis Moreira Lima, por um mero capricho.
Segundo as pessoas ouvidas pelo blog, o aumento do diâmetro não representará ganho significativo na oferta de água, aumentando apenas o valor da obra.
O que deveria ser feito seria manter o mesmo diâmetro da tubulação de 1.200mm, seja aço ou ferro fundido, e aumentar o bombeamento na linha, aumentando, assim, a pressão e a velocidade na rede, produzindo mais água, seja por um sistema chamado Booster  ou pelo rebombeamento de um ponto intermediário.
Corrosão
O Italuís abastece com água potável cerca de 450 mil pessoas distribuídas em aproximadamente 70 bairros, e possui um ponto frágil nos 20 Km do Campo de Perizes devidos a vibração pela proximidade com a BR 135 e outros problemas que provocam constantemente o rompimento da tubulação e a consequente suspensão do abastecimento de água.
Em onze anos , a tubulação foi rompida 19 vezes.
Esse trecho apresenta acentuado processo de corrosão grafítica, devido à elevada agressividade do solo salino em contato com a tubulação de ferro fundido, ao longo dos últimos 28 anos.
Pelo projeto apresentado pela Caema a nova tubulação terá seu assentamento acima do terreno, apoiada em pilares.
Isto quando resolverem os problemas na licitação!
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‘Esqueleto’ do Italuís II é um monumento à corrupção. [09dez2014]

 

Ø  Troca da Adutora do Italuís, no campo de Perizes, não vai resolver o problema de abastecimento de água em São Luís.

Ø  Somente a construção de um novo Sistema de Abastecimento, o Italuís II, resolverá o problema. Obra foi iniciada nos anos 2000, em um dos governos de Roseana Sarney, mas foi paralisada por suspeitas graves de irregularidade na contratação das empresas Gautama e OAS.

Fonte: Blog Gilberto Lima; terça-feira, 09 de dezembro de 2014

Disponível em:

http://gilbertolimajornalista.blogspot.com.br/2014/12/troca-da-adutora-do-italuis-no-campo-de.html
Acesso RAS em 08mar2016

Nova tubulação da adutora nos 19km do Campo de Perizes

No último dia de governo, Roseana Sarney percorreu várias obras inconclusas. Uma delas foi a troca da Adutora do Sistema Italuís, nos 19km do Campo de Perizes. É apenas a substituição da tubulação antiga que já não suporta mais a pressão máxima de bombeamento, pois está desgastada e rompe constantemente. 

A vazão da adutora antiga é de 1,8 metro cúbico de água por segunda. Com a adutora nova, o sistema vai operar com 100% da capacidade, aumentando essa vazão para 2,1 metros por segundo. Poderá diminuir problemas no abastecimento de água em algumas áreas de São Luís, principalmente na Itaqui/Bacanga.

O acréscimo no volume de água, a partir do início da operação da nova adutora, não será suficiente para resolver o problema de abastecimento em toda a cidade, que deve continuar com abastecimento através de rodízios, em dias alternados.

No entanto, na visita da manhã desta terça-feira(09), fez questão de dizer que a adutora será a solução para o abastecimento de água, Vamos deixar essa adutora praticamente concluída. Esse problema de São Luís padecer de falta de água com essa adutora vai acabar", disse.
Na verdade, somente um novo Italuís seria capaz de solucionar o abastecimento de água na capital. 

Essa obra foi iniciada em 2000, em um dos governos de Roseana, mas foi embargada em 2003, pela Controladoria Geral da União, por suspeitas de irregularidades graves, como superfaturamento e licitação dirigida para favorecer as construtoras OAS e Gualtama. 

Uma obra orçada em mais de R$ 300 milhões, sendo R$ 152,5 milhões para a OAS, e R$ 149,4 milhões para a Gualtama. A obra foi paralisada, mas não se tem notícia de que alguma dessas empresas tenha sido condenada a devolver dinheiro aos cofres públicos. Nem, tampouco, ficaram inadimplentes com o Governo Federal, pois continuaram participando de licitações normalmente.

Os esqueletos do Italuís II são um monumento à incompetência de Roseana Sarney como gestora. Um símbolo da corrupção que marcou as passagem dela pelo governo. É mais uma obra inacabada que figura entre os inúmeros projetos malfadados que serviram para sugar recursos públicos. Até a obra dos 19km de adutora, no Campo de perizes, estimada em R$ 107 milhões, consta do rol do esquema de corrupção comandado pelo doleiro Alberto Youssef.

Cabe ao governador eleito Flávio Dino buscar, junto ao Governo Federal, a viabilização de recursos para a retomada da obra do Italuís II, com um novo processo de licitação e contratação sem a prática nefasta da corrupção.

Contrato do Italuís II com a GAUTAMA

Contrato do Italuís II com a OAS



Esqueleto' do Italuís II

'Esqueleto' do Italuís II


'esqueleto' do Italuís II

Italuís II só ficou na placa


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Caema esclarece matéria do Jornal Pequeno sobre ITALUÍS [II] - Jornal Pequeno / Online - CIDADE

Fonte: Portal do INSTITUTO TRATA BRASIL; 07/01/2012
Disponível em:
Acesso RAS em 08mar2016

O Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), esclarece que não procedem as informações publicadas em matéria sobre a adutora do Sistema Italuís, nesta sexta-feira (06jan2012), no Jornal Pequeno.
Informa ainda que a obra de ampliação do Sistema Produtor do Itapecuru, denominada ITALUÍS II, foi licitada em julho de 2000, pela Comissão Permanente de Licitação do Estado do Maranhão, através dos Lotes 1 e 2 da Concorrência Pública 029/2000, cujos vencedores foram respectivamente:
a Construtora OAS Ltda e a Construtora Gautama Ltda.

AS OBRAS DO LOTE 1 COMPREENDEM: [Construtora OAS Ltda.]
  1. a captação no Rio Itapecuru, através de um canal em concreto armado com paredes diafragma atirantada, com as dimensões de 20x40x14 metros, (largura, comprimento e profundidade),
  2. a elevatória de água bruta, com quatro bombas de eixo vertical de 4000m3/hora e 2500 cv (uma de reserva) e a
  3. adutora de água bruta em tubos de aço carbono DN 1400 mm, com extensão de 40 km, até a sua passagem pelo Estreito dos Mosquitos,
  4. com prazo de execução em 36 meses
  5. ao preço de R$ 152.540.170,12.
Foram executados 75% do canal da captação e aquisição e assentamento de 250 metros de tubos em aço carbono dn 1400, tendo sido faturado R$ 17.920.383,91, correspondente a 11,74% do valor contratado.

JÁ AS OBRAS DO LOTE 2 COMPREENDEM: [Construtora Gautama Ltda.]
  1. a adutora de água bruta a partir da travessia do Estreito dos Mosquitos, em tubos de aço carbono DN 1400 mm com extensão de 2.500 metros,
  2. o Centro Operacional da Estiva constituído de estação de tratamento tipo convencional (floculação/decantação/filtração),
  3. reservatório de água tratada com duas células de 10.000 m3 cada,
  4. elevatória de água tratada com quatro bombas de 3.000 m3/hora e potencia de 2.000 cv cada (uma de reserva),
  5. elevatória de água filtrada para os distritos industriais de Estiva, Pedrinhas e Vila Maranhão,
  6. unidade de tratamento de resíduo com o reaproveitamento da água de lavagem da ETA e a
  7. subestação de energia de 10 MVA.
  8. a adutora de água tratada em tubos de ferro fundido DN 1200 mm com 23 km de extensão,
  9. a adutora de água filtrada, para os três distritos acima citados em tubos de ferro DN 500 e 600 mm com extensão de 18 km e
  10. quatro Centros de Reservação apoiados, um em cada distrito e quarto ao lado da Câmara de Transição do Tirirical,
  11. com prazo de execução em 36 meses,
  12. ao preço de R$ 149.439.283,92.

Foram executados 60% do reservatório de água tratada com capacidade para armazenar 20.000 m³, e construção de 50% da elevatória de água tratada, tendo sido faturado R$ 17.406.205,92, correspondente a 11,65% do valor contratado.
Esclarece, por fim, que o total dos recursos liberados foi de R$ 40.713.859,05:
Ø  - Ministério da Integração Nacional através do convênio 201/99, no período de dez/2000 a dez/2001 - R$ 22.772.131,78.
Ø  - Contrapartida do Governo Estadual - R$ 17.941.859,05 no período dez/2000 a dez/2003 R$ 17.941.131,78.

R$ 555 milhões de recursos federais para o Italuís sumiram

Caema diz que tem novo projeto para substituir tubulação

A seguir, a matéria de ontem do Jornal Pequeno, [06jan2012] assinada pelo jornalista Oswaldo Viviani, que originou a nota de esclarecimento da Caema:
'Implantado em 1982, na gestão do então governador João Castelo, o Sistema Italuís teve, na ocasião, sua vida útil calculada em 20 anos. Está, portanto, com o 'prazo de validade' ultrapassado há uma década.
Dois projetos de substituição da tubulação - ambos tendo à frente gestões da governadora Roseana Sarney (PMDB) - já abocanharam recursos federais de ao menos R$ 555 milhões - (R$ 300 milhões no ano 2000 e R$ 255 milhões em 2009). Nada foi feito e o destino do dinheiro é desconhecido.
Agora, a Caema afirma estar viabilizando um novo projeto para substituir a tubulação deteriorada do Italuís.
Segundo Cristovam Rodrigues Teixeira, o projeto, avaliado em R$ 130 milhões - vindos de convênios dos governos Federal e Estadual -, ainda está em processo de licitação, mas as obras devem começar em março, com duração de um ano.

Em julho de 2011 foi realizada a primeira parte da licitação para avaliar quais as empresas qualificadas para realizar o serviço. No próximo dia 24, a Caema fará abertura de preços para as empresas habilitadas no certame. 'A nova tubulação deve ser feita em aço de carbono. Isso deve melhorar o abastecimento de água na capital, mas não vai acabar com o racionamento de água', afirmou Cristovam Teixeira'.





INTERFACES DO SISTEMA ADUTOR ITALUIS I COM RODOVIA BR-135

http://www1.dnit.gov.br/anexo/Anexo/Anexo_edital0479_12-15_0.pdf

Processo nº 50.615.000.450/2012-94
ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA DNIT
Processo nº 50.615.000.450/2012-94

1. OBJETIVO
Este Termo de Referência tem por objetivo definir a natureza e abrangência dos serviços a realizar, as atribuições e as responsabilidades da empresa licitante vencedora a ser contratada para:

1) Execução dos Serviços Especializados de Supervisão de Obras de Adequação de Capacidade (Duplicação, Implantação e Pavimentação de Vias Laterais e/ou Contornos, Recuperação, Alargamento, Reforço de Obras de Arte Especiais existentes e de Construção de novas Obras de Arte Especiais) e de Restauração/Reabilitação com Melhorias para Segurança de Rodovia, na BR 135/MA, trecho São Luis – Divisa MA/PI, subtrecho Estiva (Estreito dos Mosquitos) – Entr. BR 402/MA 110 (Bacabeira), segmento km 25,00 ao km 51,30; códigos PNV 135BMA0050/0070 e para

2) Execução dos Serviços Especializados de Levantamentos de Campo e de Revisão Cadastral, de Avaliação de Imóveis e Benfeitorias que serão afetados pelas Obras e de Montagem de Processos para fins de indenizações / desapropriações na faixa de domínio, conforme Projeto de Desapropriação e Nota Técnica 05/2010/DES apensa ao memorando circular nº 153/2010/DPP, de 29/09/2010; em Apoio Técnico à Superintendência Regional do DNIT no Maranhão e à Unidade Local UL-3 (Pedrinhas, km 14,1/LD); conforme a seguir:

2. NATUREZA DOS SERVIÇOS
  1. Os serviços de Apoio Técnico à Superintendência Regional e à Unidade Local UL-3 na gestão, acompanhamento, fiscalização e controles das obras compreendem serviços de Supervisão, que são serviços técnicos profissionais especializados, de acordo com o inciso IV do art. 13 da Lei nº 8.666/93 e que formam um conjunto de atividades desenvolvidas por empresa de engenharia consultiva, especializada em engenharia rodoviária e com habilitações requeridas no Edital e na área ambiental, contará com equipe técnica capacitada e experiente em exercer a gestão, o acompanhamento, a fiscalização e as medições de serviços rodoviários específicos, para dar suporte técnico necessário e indispensável às atribuições institucionais do DNIT na fiscalização de obras e serviços.
  2. Deverá decidir questões pertinentes à interpretação do projeto executivo e fazer eventuais revisões e detalhamentos sempre que necessários.
  3. Deverá seguir fielmente o Plano de Gestão de Qualidade.
  4. Deverá obedecer rigorosamente às normas e especificações e instruções do DNIT.
  5. Fará os ensaios de recepção de materiais no canteiro de obras, os estudos de dosagens de misturas, as avaliações e controles de qualidade e de quantidades de materiais utilizados e dos serviços executados e as avaliações funcionais e estruturais do produto final.
  6. Tem como atribuição principal exercer controles gerenciais de modo a garantir a obtenção de padrões de qualidade com efetividade e eficácia, em conformidade com as normas e especificações do DNIT e as normas da ABNT e de acordo com o Projeto Executivo de Engenharia aprovado pelo DNIT.
  7. A contratação de terceiros para execução dos serviços, ora a serem licitados, destinar-se-á à execução de serviços para os quais o DNIT não dispõe de suficiente quadro de profissionais para fazê-lo em execução direta, sendo usual, a execução de forma indireta mediante contratação de empresa de engenharia consultiva especializada.
  8. Para a realização dos serviços de Supervisão descritos neste Termo de Referência está prevista a mobilização de profissionais de nível superior, profissionais de nível médio técnico e de nível auxiliar, por períodos inicialmente previstos de 24 (vinte e quatro) meses para Supervisão das Obras (item 1) e de 12 (vinte) meses para Levantamentos de Campo e Revisão Cadastral e Avaliações de Imóveis e de Benfeitorias que serão afetados pelas Obras e de Montagem de Processos para fins de Indenizações / Desapropriações na faixa de domínio, conforme Projeto de Desapropriação e segundo orientações do memorando circular nº 153/2010/DPP, de 29/09/2010.
  9. O pessoal da Supervisora contará com escritório de campo e laboratório de campo e residirá em 2 casas e alojamentos, todos disponibilizados exclusivamente pela consultora / Supervisora contratada.
  10. Deverão ser alocados à Supervisão das Obras os recursos técnicos necessários, equipamentos de Topografia e de Geotécnica (Laboratórios de solos, asfaltos e concretos) e veículos.
  11. Embora a fiscalização dos serviços seja de responsabilidade do DNIT, constitui política do órgão a contratação de empresas de consultoria para subsidiá-lo e auxiliá-lo nessa atribuição e atividade pertinentes, em decorrência da transitoriedade desses serviços.
  12. Sobre o assunto, prescreve o art. 67 da Lei nº 8.666/93, de 21.06.93 e suas alterações, com o seguinte teor: “Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo com informações pertinentes a essa atribuição”.

3. ABRANGÊNCIA DOS SERVIÇOS
  1. As atividades de Apoio Técnico e Supervisão de Obras, através dos controles técnicos e gerenciais, visam dar total suporte ao DNIT no cumprimento de suas obrigações institucionais para a obtenção de alto padrão de qualidade na execução das obras, de acordo com o Projeto Executivo de Engenharia e em conformidade com as normas, as especificações pertinentes e os procedimentos vigentes no DNIT e simultaneamente em harmonia com as normas da ABNT.
  2. Deverá exigir e utilizar a melhor técnica executiva e realizar os controles de materiais, de serviços, de processos construtivos e de uso de equipamentos.
  3. As atividades de Supervisão de Obras têm os seguintes tópicos de abrangência:
a.       Acompanhamento, Monitoramento, Verificação e Controles quanto à efetividade de gestão e aplicação do Plano de Gestão de Qualidade Técnica e Ambiental das Obras.
b.      Acompanhamento, Monitoramento, Verificação e Avaliação de cada etapa das obras, zelando pelo cumprimento das determinações presentes nas normas, instruções e especificações do DNIT e da ABNT.
c.       Elaboração de Check List dos itens que guardam estreita relação com a qualidade dos serviços ou produtos finais executados pela Construtora.
d.      Acompanhamento e Monitoramento de Implantação de Medidas de Proteção Ambiental previstas no Projeto Executivo de Engenharia e outras que sejam determinadas pelo DNIT ou condicionadas por órgãos ambientais.
e.      Executar e Monitorar os Controles Topográficos, Geométricos Dimensionais, Geotécnicos, Tecnológicos, Estatísticos e Ambientais de serviços e de materiais.
f.        Prestar Serviços de Consultoria ou proceder a estudos complementares, sempre que solicitado pelo DNIT.
g.       Preparar e apresentar:
Ø  Relatórios Mensais de Acompanhamento da Execução de Serviços e Obras feitos pela Construtora;
Ø  Relatórios Mensais dos Serviços de Supervisão e de Montagem dos Processos de Desapropriações / Indenizações e
Ø  Relatórios Periódicos, quando demandados pelo DNIT.
h.      Apresentar após a conclusão das obras o:
Ø  Relatório Final de Supervisão e o
Ø  Relatório Completo AS BUILT
Ø  (Volume 1 - textual e Volume 2 – Projeto Executado, Volumes Anexos - Coletânea de Resultados de ensaios de controles, diários de obras, registros pluviométricos, estudos de dosagens, estudos complementares, etc.).
i.         Acompanhar e aferir com a fiscalização do DNIT o Recebimento Provisório e o Recebimento Definitivo dos serviços e obras concluídos na totalidade pela Construtora e como corresponsável também deverá assinar os respectivos Termos de Recebimento.



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