Briga de Cachorro grande, choque de titãs
[1] Os 5 dias que decidiram o novo presidente da Vale: Sai R. Agnelli. Entra M. Ferreira [abril-maio 2011]
(Reportagem avistada no site Exame ponto com, sem
assinatura de autoria)
Correio da Lapa, Rio de
Janeiro, 6 de abril de 2011
Por Alfredo Herkenhoff
Valepar (composta por Litel, Bradespar, BNDESpar, Mitsui e Elétron)
Consultoria CTPartners nega que sucessão tenha sido
jogo de cartas marcadas e afirma que já participou de processos tão rápidos
quanto o da mineradora
Eduardo
Monteiro/EXAME; site Exame ponto com,
São Paulo
Fonte: Blog Correio da Lapa;
quarta-feira, 6 de abril de 2011
http://correiodalapa.blogspot.com.br/2011/04/o-maior-navio-graneleiro-do-mundo-e-da.html
Acesso
RAS em 26fev2016
Murilo Ferreira, novo presidente da Vale: escolhido a partir da base da consultoria CTPartners
- O rápido processo de apenas cinco dias para decidir o nome de
Murilo Ferreira como sucessor de Roger Agnelli na presidência da Vale
levantou dúvidas sobre ser um jogo de cartas marcadas.
- Para escolher o novo executivo, a Vale contratou a empresa
americana de consultoria CTPartners,
com 31 anos de atuação – quatro deles no Brasil. “Eu não colocaria minha
empresa nesse tipo de situação. Não precisamos disso. Foi apenas uma
seleção mais badalada”, disse a EXAME.com Arthur Vasconcellos, sócio da consultoria e responsável por
liderar o processo de escolha do novo presidente da Vale.
- Vasconcellos conta que recebeu um telefone de Ricardo Flores,
presidente da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do
Brasil, e um dos maiores acionistas da Vale) e da Valepar, controladora da
Vale, na manhã da quinta-feira, dia 31 de março, para convidá-lo a liderar
o processo de sucessão. “Ainda pela manhã, peguei um voo em
direção ao Rio de Janeiro para uma reunião com Ricardo”, diz. “Meu
único contato em todo o processo foi com ele. O que houve antes desse dia,
não tenho conhecimento.
- Segundo Vasconcellos, no encontro, Flores limitou-se a traçar o
perfil do profissional que procuravam para suceder Agnelli. O ponto básico
era: o candidato precisava ter conhecimento do setor de mineração.
Vasconcellos afirma que, em nenhum momento, Flores sugeriu nomes.
- Quando conversei com Ricardo para definir o perfil do executivo,
ficou decidido que teria de ser alguém da Vale ou que tivesse passado pela
empresa. O conhecimento do setor, nesse caso, teve um grande peso”, conta Vasconcellos.
Segundo dia
- Na sexta-feira, dia 1 de abril 2011, Vasconcellos já tinha uma
lista de seis executivos para entrevistar, selecionados a partir da base
de dados da CTPartners. Um deles recusou o convite, pois assumiria um
importante cargo numa empresa. Vasconcellos conversou com os outros cinco
– um deles por telefone. Três nomes eram da própria Vale
- O sócio da CTPartners não os cita, mas é praticamente certo que
fossem Tito Martins, atual
presidente da Vale Inco e o
mais cotado pelo mercado para assumir o posto, e José Carlos Martins,
diretor de Estratégia. Na semana passada, chegou a circular também que Eduardo Bartolomeu, diretor de
Operações e Logística, era cogitado.
- Os outros dois candidatos entrevistados por Vasconcellos já tinham
passado pela empresa – um deles, obviamente, era Murilo Ferreira, que deixou a Vale em 2009, após divergências
com Agnelli sobre a possível compra da anglo-suíça Xstrata. “Os grandes
nomes do setor são conhecidos, por isso foi um processo rápido. E se fosse
em outro setor, como o aéreo, a quantidade de nomes qualificados para um
carga de presidência é mais restrita também.”
- Durante o final de semana, Vasconcellos e uma equipe de oito
funcionários da CTPartners elaboraram a famigerada lista tríplice,
cumprindo a cláusula do acordo de acionista que obriga a Vale a seguir
esse ritual.
- A apertada data para apresentar os nomes era a segunda-feira, dia 4
de abril, pela manhã. Isto porque, naquele dia, os acionistas que integram
a Valepar se reuniriam para apreciá-la e, dali, tirar o escolhido para
comandar a Vale.
- Vasconcellos, porém, nega que a pressão fosse decorrência do
encontro marcado pela Valepar. “Não quis saber por que eles estavam com
tanta pressa. Não me interessava. E também já fizemos outros processos num
tempo semelhante”, diz, sem entrar em detalhes sobre as outras operações.
- Ainda na segunda-feira, após a reunião da Valepar (composta por Litel,
Bradespar, BNDESpar, Mitsui e Elétron), o nome de Murilo Ferreira foi
escolhido. “O Ricardo Flores ainda tinha me pedido para passar o dia no
Rio de Janeiro, caso os acionistas negassem os três nomes apresentados”,
diz.
- Vasconcellos ingressou como sócio da CTPartners em 2007, quando a
consultoria chegava ao Brasil. Antes, havia passado quatro anos na Câmara
Americana de Comércio, em São Paulo. Por coincidência, ou não, o executivo
tem um extenso currículo em um setor próximo ao de mineração – o de
siderurgia e metalurgia.
- Vasconcellos passou 20 anos na Alcan, três anos na CSN e outros
três na Alcoa. Conheceu Ricardo Flores, da Previ, quando entrou na
consultoria. “No meu setor, é bom conhecê-lo”, diz. Quando estava na CSN,
participou do processo de privatização da Vale, em 1997. “Foi nessa época
que conheci a empresa mais a fundo”, diz. No entanto, só retomou contato
com a mineradora agora para a escolha do novo presidente. Um processo polêmico
que será lembrado ainda por muito tempo – dentro e fora da Vale.
FIM.
Correio da Lapa, Rio de
Janeiro, 6 de abril de 2011 - Por Alfredo Herkenhoff
Disponibilidade
[4] Quem é Murilo Ferreira, o novo presidente da Vale
[2] No topo
da VALE e da PETROBRAS: Quem é Murilo Ferreira?
Ruth Costas; Da BBC Brasil em
São Paulo; 30 abril 2015
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150423_perfil_murilo_ru
O executivo está à frente da Vale desde 2011, e em
março o governo havia indicado seu nome para a presidência do colegiado da
estatal petrolífera. Seu nome foi confirmado em uma assembleia geral de
acionistas no final da tarde desta quarta-feira, sendo recebido com um misto de
otimismo e cautela por analistas do setor.
Por um lado, há certo consenso de que a experiência
que Ferreira acumulou na Vale pode contribuir para tirar a Petrobras da crise
desatada pelas repercussões da Operação Lava Jato e aprofundada pela queda do
preço do petróleo no mercado internacional.
Por outro - como ressaltam Fábio Gallo, professor
da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Adriano Pires, do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE) - há incertezas sobre se o tempo que o executivo terá
para analisar os negócios da petrolífera estatal será suficiente, dado suas
responsabilidades na Vale e o fato de que a mineradora também passa por uma
situação complicada.
Graduado em Administração de Empresas pela FGV e
com MBA da IMD Business School em Lausanne, na Suíça, Ferreira tem mais de 30
anos de experiência no setor de mineração.
Já foi presidente das empresas Alunorte, Albras e
da Mineração Vera Cruz e esteve nos conselhos da Mineração Rio do Norte,
Valesul Alumínio, Usiminas, PT Inco (na Indonésia) e Vale New Caledonia.
Antes de presidir a Vale, chegou a trabalhar por
uma década na empresa - de 1998 a 2008, sendo diretor da Vale do Rio Doce
Alumínio e presidente da Vale Inco, no Canadá.
"Ferreira é um profissional bem respeitado no
mercado, com uma capacidade já testada de lidar com situações difíceis",
opina Ricardo Kim, analista da XP Investimentos.
Gallo, da FGV, diz que quando o preço das
commodities começou a cair, ele "agiu rápido" fazendo os ajustes
necessários no direcionamento estratégico da Vale.
"Ferreira revisou as prioridades da empresa e
anunciou uma série de desinvestimentos (venda de ativos). Foi rápido e
relativamente eficiente - o que poderia ser útil na Petrobras em um momento em
que a empresa precisa de um choque de gestão", opina.
"Além disso, tem muita experiência
internacional e na negociação de commodities, o que também é interessante para
a estatal."
Disponibilidade
A Vale, porém, também está longe de navegar em
águas tranquilas. A mineradora deve anunciar seus resultados para o primeiro
trimestre deste ano nesta quinta-feira e analistas do mercado preveem um
prejuízo líquido de bilhões de dólares em função de fatores como o impacto da
variação cambial nas contas da empresa (que tem boa parte de sua dívida em
dólares), da queda do preço do minério e do desaquecimento da demanda da China.
Gallo lembra que o Conselho de Administração da
Petrobras deve revisar os resultados, documentos do Conselho Fiscal e todas as
decisões estratégicas da empresa, como as relativas a investimentos e vendas de
ativos.
"Seu presidente precisa analisar uma série de
documentos, se informar sobre o que está acontecendo na empresa, além de
participar de reuniões bastante longas - como Ferreira vai achar tempo para
fazer tudo isso?", questiona o professor da FGV.
"A Petrobras precisa de gestores e consultores
com bastante disponibilidade para se dedicar à empresa. E estar ao mesmo tempo
à frente da Vale e do Conselho de Administração da estatal parece um trabalho
sobre-humano", concorda Pires.
Para Pires, há outros poréns na indicação do
executivo. O primeiro, segundo ele, é que é possível que haja 'conflitos de
interesse' entre as duas empresas, que têm grande peso na economia brasileira.
O Conselho da Petrobras, por exemplo, decide sobre os preços dos combustíveis
no mercado doméstico - o que impacta nos custos da Vale.
Além disso, na opinião de Pires, Ferreira é visto
"como uma figura de certa forma ligada ao governo". O executivo foi
indicado para a presidência da Vale depois que Roger Agnelli entrou em
desacordo com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a política de
investimentos da empresa.
Na época, houve quem criticasse a queda de Agnelli
como uma interferência política indevida na empresa (a Vale foi privatizada nos
anos 1990, mas o governo ainda exerce influência na empresa por meio de fundos
de pensão de estatais e do BNDES, que são seus acionistas).
"Acho que o Planalto até procurou nomes que
seriam visto como mais independentes e figuras com mais disponibilidade, mas
não achou outra alternativa. Não é qualquer um que topa assumir os riscos
associados à gestão da crise que se instalou na Petrobras", diz o diretor
do CBIE.
Gallo, porém, discorda: "Não acho que haja
dúvidas sobre essa questão da autonomia política, porque Ferreira tem uma
carreira bastante sólida no mercado. Tanto que, após a queda de Agnelli, sua
indicação para a Vale foi bem recebida."
[3] Murilo
Ferreira deve assumir a Vale em 22 de maio [2011]
1.
São
Paulo - Murilo Ferreira foi indicado, nesta segunda-feira (4/4/2011), para a
presidência da Vale. Sua posse, porém, deve ocorrer apenas em 22 de maio,
segundo comunicado da Vale enviado à imprensa na noite de hoje.
- Segundo a nota, sua indicação ainda precisa
ser aprovada pelo conselho de administração da Vale “em reunião a ser
convocada e realizada oportunamente.”
- O texto ainda cita que Ferreira foi “indicado
pelos acionistas controladores a partir de uma lista tríplice preparada
por uma empresa internacional de seleção de executivos, em conformidade
com as normas e o estatuto da Valepar.” A nota não menciona, porém, que
consultoria de headhunting foi
contratada para a tarefa. Tampouco cita os candidatos que concorreram com
Ferreira ao posto.
- Embora o clima entre Roger Agnelli, o
presidente que está de saída, e os controladores da Vale tenha azedado com
as manobras do executivo para continuar no cargo, a nota à imprensa cumpre
o ritual de agradecê-lo pelos serviços prestados.
- No texto, lê-se que “os acionistas da VALEPAR reiteram seu
reconhecimento ao Roger Agnelli pelo sucesso na condução da Vale nesses
últimos anos, contribuindo para que a Vale alcançasse a posição de
destaque que desfruta atualmente, no país e no exterior.”
[4] Quem é Murilo Ferreira, o novo presidente da Vale
Murilo Ferreira, novo presidente da
Vale: missão do executivo era rastrear oportunidades para a empresa;
Eduardo
Monteiro/EXAME
1. São Paulo - Murilo Ferreira, o novo presidente da Vale,
tem um longo histórico de atuação na empresa. Administrador de Empresas formado
pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Ferreira ingressou na Vale em 1998,
como diretor financeiro e comercial das operações de alumínio. Antes disso,
passou pela Albras, fabricante também de alumínio, e ainda pela própria Vale,
na época em que era estatal.
2. Ferreira foi um dos auxiliares mais próximos de Roger
Agnelli, a quem deve substituir a partir de 22 de maio
[2011]. O executivo ocupou a diretoria de fusões e aquisições da Vale, sendo o
responsável por detectar as oportunidades de negócios em todo o mundo. Por
isso, assessorou de perto Agnelli na aquisição da canadense Inco.
3. A compra da Inco, em 2006, é considerada por muitos como o
divisor de águas da Vale, pois a transformou, de fato, em uma competidora
mundial no mercado de mineração. A aquisição elevou a Vale da quarta para a
segunda posição no ranking das maiores mineradoras diversificadas do planeta.
Além disso, o níquel passou, de imediato, a ser o segundo produto mais
importante da empresa brasileira.
"FINANCISTA"
4. Em janeiro de 2007, Ferreira foi nomeado presidente da Inco,
quando Scott Hand, que ocupava o cargo, decidiu aposentar-se. Na época, sua
indicação foi considerada uma vitória da ala “financista” da Vale, representada
por profissionais que não tinham formação em Engenharia, mas sim em Economia,
como Roger Agnelli, egresso do Bradesco, e Administração.
5. À frente da Inco, Ferreira ganhou fama de austero no controle
de custos e na integração das estruturas antes dispersas da Inco. Uma das
primeiras medidas do executivo foi cortar os luxos da diretoria e implantar um
sistema espartano de trabalho. Uma das excentricidades encontradas por ele, por
exemplo, foi o fato de a sede da Inco, no Royal Bank Plaza, ter janelas
revestidas com uma película de ouro (sim, ouro).
6. Ferreira determinou que os diretores tivessem salas
padronizadas – o que incluía uma decoração mais sóbria -, aboliu os e-mails e
incentivou a conversa cara-a-cara.
7. Os maiores desafios, porém, estavam na área operacional.
Ferreira iniciou o trabalho de integração e centralização das decisões. Seu
argumento era de que a descentralização dificultava a disciplina no
planejamento e na aplicação de recursos. Antes de sua chegada, cada mina ou
refinaria da Inco tinha autonomia para decidir como bem entendesse o uso do
dinheiro que lhe chegava.
8. Ferreira deixou a Vale em 2009. Na época, sua saída foi
atribuída a problemas de saúde, mas há quem diga que, na verdade, Ferreira
entrou em choque com Agnelli. O motivo seria a discordância de Ferreira dos
planos de Agnelli para comprar a Xstrata, sexta maior mineradora do mundo e de
origem anglo-suíça. O negócio, de fato, não foi adiante, mas o relacionamento
dos dois teria se esgarçado.
9. Ferreira foi substituído, no comando da Inco, por Tito
Martins, o mais cotado pelo mercado para assumir o posto de Agnelli.
10. Por isso, seu retorno, agora como presidente da mineradora,
não deixa de ser uma surpresa. O executivo não aparecia na lista dos mais
cotados para o cargo. A aposta do mercado era de que o atual presidente da Vale
Inco, Tito Martins, assumisse a função. Também eram citados José Carlos
Martins, diretor de Estratégia da Vale, e executivos de fora, como Antônio
Maciel Neto, presidente da Suzano, e Fábio Barbosa, presidente do conselho do
Santander Brasil.
[5] Murilo Ferreira [CEO da VALE] renuncia da
presidência do Conselho da Petrobras [30nov2015]
Ferreira estava afastado desde setembro; ele também é
presidente da Vale.
Em agosto [2015], executivo votou contra venda da BR
Distribuidora.
Fonte:Portal Rede GLOBO; 30/11/2015
09h39 - Atualizado em 30/11/2015 10h59
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/11/murilo-ferreira-presidente-do-conselho-da-petrobras-renuncia.html
Murilo Ferreira em coletiva sobre o desastre em Mariana na sexta-feira
(27) (Foto: AFP PHOTO /TASSO MARCELO )
A
Petrobras informou nesta segunda-feira (30nov2015) que o presidente do Conselho
de Administração da Petrobras, Murilo Ferreira, que estava em licença desde setembro, renunciou ao cargo. Ferreira também
ocupa o posto de presidente-executivo da mineradora Vale.
Na ocasião em que o executivo foi
licenciado, a Petrobras não deu detalhes sobre o motivo do afastamento.
O conselheiro Luiz Nelson Guedes de
Carvalho, que já ocupava a presidência do conselho desde 14 de setembro de
2015, permanecerá na ocupação de tal função até a próxima reunião ordinária do
colegiado.
Em agosto, Murilo Ferreira foi o único membro do Conselho de
Administração da companhia a votar contra a venda de pelo menos 25% da BR
Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis da
estatal.
O plano para abertura de capital e
venda de ações da BR Distribuidora foi aprovado pelo Conselho de Administração
da Petrobras em reunião realizada no último dia 6 de agosto. Na ocasião, a
estatal não informou qual fatia da empresa seria colocada à venda.
No início de julho, no entanto, o
presidente da Petrobras, ALDEMIR BENDINE,
já havia falado, que, a depender dos estudos,
a companhia poderia abrir até 25% do capital – e, se possível, ser até mais ousada.
ACÚMULO DE FUNÇÕES
Segundo a agência Reuters, Murilo
Ferreira pediu licença do cargo para concentrar-se na gestão da mineradora
Vale.
Murilo Ferreira acumula funções nas
duas companhias, que estão entre as maiores do país, desde o final de abril,
quando o governo federal permitiu uma mudança quase completa no Conselho da
Petrobras.
Enquanto a petroleira tenta resolver
seus problemas de caixa, em um momento de alto endividamento e de escândalos de
corrupção revelados pela Operação Lava Jato, a Vale enfrenta dificuldades com o
mercado de minério de ferro. A mineradora é a maior produtora global da
commodity e tem nela sua principal fonte de receita.
As cotações do minério - vendido
principalmente à China - tocaram em julho o menor valor em 10 anos,
pressionadas por uma desaceleração na demanda no país asiático e por uma grande
oferta das grandes mineradoras globais.
Questionada pela Reuters após o anúncio
da Petrobras, a assessoria de imprensa da Vale informou que Murilo Ferreira
segue normalmente com sua funções na companhia.
POSSE EM ABRIL 2015
Murilo Ferreira foi escolhido para
presidir o Conselho de Administração da Petrobras em abril deste ano, durante
eleição na assembleia de acionistas.
O executivo tem mais de 30 anos de
experiência no setor de mineração e trabalhou na Vale durante 10 anos antes de
ser nomeado presidente da companhia, em 2011, no lugar de Roger Agnelli.
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