quarta-feira, 9 de março de 2016

[232] MÚSICA MPB: NANÁ VASCONCELOS - UM DOS MAIORES PERCUSSIONISTAS DO MUNDO. Pernambucano do Recife.

São Luís, Patrimônio Cultural Nacional e Mundial, Maranhão.

 

Naná Vasconcelos

Juvenal de Holanda Vasconcelos
Ø Nasceu em: 02/8/1944, Recife, PE
Ø Faleceu em: 09mar2016, Recife, PE.

 

 

FOTOS DO SITE OFICIAL [exceto onde indicado em contrário]

http://www.nanavasconcelos.com.br/

Acesso RAS em 09mar2016

 

[1] Música de luto: morre o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos [09mar2016]

O músico tratava um câncer de pulmão desde 2015, quando iniciou o tratamento de quimioterapia e radioterapia

Fonte: Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 09/03/2016 08:14 Atualizado em: 09/03/2016 11:51
Disponível em:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2016/03/09/internas_viver,630892/musica-de-luto-morre-o-percussionista-pernambucano-nana-vasconcelos.shtml
Acesso RAS em 09mar2016


Naná Vasconcelos comandou por anos a abertura dos carnavais do Recife com cortejo de maracatus. Foto: Rafael Martins/DP/DA Press
Naná Vasconcelos comandou por anos a abertura dos carnavais do Recife com cortejo de maracatus. Foto: Rafael Martins/DP/DA Press

O percussionista pernambucano Naná Vasconcelos não resistiu a complicações de um câncer de pulmão e faleceu, nesta quarta-feira (9mar2016), às 7h39, aos 71 anos. O músico tratava a doença desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. Na época, Naná enfrentou a situação com bom humor, e gravou vídeo com poesia. O velório terá início às 14h, na Assembleia Legislativa do Estado, na Boa Vista. O sepultamento foi confirmado para o cemitério de Santo Amaro, às 10h desta quinta-feira (10). 

O percussionista premiado estava internado desde a semana passada, quando teria passado mal após show em Salvador (BA). O quadro do músico piorou no último sábado. Em dezembro de 2015, Naná recebeu título de doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Autodidata, nunca frequentou escola de música, nem se graduou, mas logo se firmou como um dos mais respeitados instrumentistas do país, tendo colaborado com nomes como Egberto Gismonti, Pat Metheny, além de ter produzido o primeiro álbum do Cordel do Fogo Encantado.
Detentor de oito Grammys, o percussionista costumava quebrar protocolos e substituía, sempre que permitido nas cerimônias, os discursos por apresentações musicais. 
  

O percussionista recebeu o título de doutor honoris causa em dezembro do ano passado. Foto: Nando Chiappetta/DP/DA Press
O percussionista recebeu o título de doutor honoris causa em dezembro do ano passado. Foto: Nando Chiappetta/DP/DA Press

Naná, que aos 12 anos tocava profissionalmente em bares e clubes noturnos (onde lhe exigiam até autorização judicial), ao lado do pai, aprendeu a tocar sozinho, usando os penicos e as panelas de casa, ainda na infância. Não frequentou aulas de música, não ingressou na faculdade. Em entrevista concedida ao Viver, ele afirmou: "Quando você aprende teoria musical por livros, precisa sempre consultar os textos. Quando você aprende com o corpo, é como andar de bicicleta. Seu corpo se lembra."
Em 2015, ele passou quase um mês internado para tratar do câncer no pulmão esquerdo, no mesmo centro médico onde veio a falecer. Um de seus últimos projetos foi o Café no bule, em parceria com Zeca Baleiro e Paulo Lepetit. Compostas a distância, por telefone e e-mail, e em encontros em São Paulo, as 10 faixas mesclam referências de vários ritmos, como jazz, afoxé, samba, maracatu e jazz. Entre elas, três vinhetas, espécie de "gole d’água ou de vinho", ideia de Naná, que gostava de brincar com construções onomatopeicas.
O pernambucano não esteve nos primeiros shows do disco, em Varginha, interior de Minas Gerais, no início do mês. Foi representado pela gravação realizada em estúdio e homenageado com música composta pelos outros dois.

Após receber alta, Naná começou a preparar o retorno aos palcos, que ocorreu em setembro, em Maceió. Neste ano, ele comandou a abertura do carnaval do Recife, coisa que fazia há mais de 15 anos. No palco do Marco Zero, recebeu Lenine e a cantora caboverdense Sara Tavares como convidados, após comandar cortejo de maracatus e caboclinhos pelas ruas do Bairro do Recife.
A inclusão dos caboclinhos na cerimônia era projeto de Naná, a fim de dar maior visibilidade ao grupo folclórico, que ele considerava esquecido pelos pernambucanos. O percussionista inovou, ainda, ao se apresentar no polo Rec-Beat, no Cais da Alfândega, com programação mais alternativa.
Naná deixa duas filhas, Jasmim Azul e Luz Morena. Em entrevista ao Viver, em dezembro passado, chegou a declarar: "Minha maneira de pensar a percussão vai continuar viva depois de mim." 

Confira os ensaios para a regência da orquestra de maracatus no Carnaval 2016:
O governador Paulo Câmara decretou luto oficial de três dias no estado. "Pernambuco acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os seus familiares", diz o documento assinado pelo político. 
O prefeito do Recife, Geraldo Julio, também lamentou o falecimento do mestre Naná Vasconcelos, homenageado do Carnaval do Recife 2013 e lembrou que, por 15 anos, o percussionista fez a abertura oficial da folia do Recife.
Repercussão
Nas redes sociais, amigos e artistas de Naná Vasconcelos prestaram as últimas homenagens, incluindo o rapper Emicida, que colaborou com Naná na trilha da animação O menino e o mundo, e Gilberto Gil, que publicou uma foto antiga dos dois juntos.
"Descanse em paz grande Naná Vasconcelos. Obrigado por compartilhar seus sons conosco! Dia triste para a música", escreveu Emicida no Facebook.

 






[2] Naná Vasconcelos

Juvenal de Holanda Vasconcelos
Ø  Nasceu em: 02/8/1944, Recife, PE
Ø  Faleceu em: 09mar2016, Recife, PE.

Fonte: Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
Disponível em:
http://www.dicionariompb.com.br/nana-vasconcelos
Acesso RAS em 09mar2016

[1] BIOGRAFIA
Instrumentista (percussionista). Compositor.

[2] DADOS ARTÍSTICOS

1.       Iniciou sua carreira profissional em Recife, tocando bateria em cabarés. Mais tarde, foi percussionista da Banda Municipal local.

2.       Acompanhou Gilberto Gil em shows pelo Nordeste.

3.       Em 1967, viajou para o Rio de Janeiro, onde conheceu Maurício Mendonça, Nélson Angelo, Joyce e Milton Nascimento, com quem atuou na gravação de dois LPs.

4.       No ano seguinte [1968], seguiu para São Paulo. Ao lado de Nélson Angelo, Franklin e Geraldo Azevedo, fez parte do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré em "Pra não dizer que não falei de flores" na fase paulista do III Festival Internacional da Canção.

5.       Em 1969, apresentou-se com Gal Costa no Curtisom e no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

6.       De volta ao Rio de Janeiro, formou o Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e Maurício Maestro, apresentando-se, com o grupo, no México, a convite de Luis Eça.

7.       Atuou na trilha sonora de "Pindorama", filme de Arnaldo Jabor.

8.       Nessa época, conheceu Gato Barbieri, com quem viajou para Nova York (EUA) para a gravação de um disco. Nesta cidade, participou de festivais de jazz, como o de Chateau Vallon, e gravou com Jean-Luc Ponty, Don Cherry, Roff Kün, Oliver Nelson e Léon Thomas.

9.       Mais tarde, viajou para a Europa. Fez contato com gravadoras parisienses através de Pierre Barrouh.

10.   Apresentou-se no Teatro Ranelagh e foi convidado a gravar com Joachin Kunhu, na Alemanha, seguindo, depois para Montreux (Suíça), onde realizou mais um show.

11.   Atuou durante dois anos com o Quarteto Iansã, na Europa.

12.   Seguiu, depois, para a África, onde permaneceu durante seis meses fazendo pesquisas. Seu primeiro LP, "Africadeus", foi gravado no exterior.

13.   Ainda na Europa, compôs a trilha sonora de uma novela para a televisão francesa com temas brasileiros.

14.   Em Portugal gravou um disco no dialeto angolano quimbundo.

15.   Em 1972, retornou ao Brasil e apresentou, no Teatro Fonte da Saudade, o material com que participou de festivais e gravações com Don Cherry, Tony Williams, Art Blakey, Miles Davis e Oliver Nelson, entre outros, utilizando instrumentos de percussão como o berimbau e a queixada de burro. Nessa apresentação, interpretou o repertório de seu disco "Africadeus" e uma bachiana de Villa-Lobos, regendo um coral e atuando como único músico do show.

16.   No ano seguinte [1973], gravou seu segundo LP, "Amazonas", lançado pela Philips, mesclando o ritmo brasileiro ao folclore africano.

17.   Ainda na década de 1970, voltou a Paris, onde realizou um trabalho com crianças excepcionais.

18.   Trabalhou durante oito anos com Egberto Gismonti, com quem gravou, na Alemanha, o LP "Dança das cabeças" (1977), nomeado Álbum do Ano pela "Stereo Review" e premiado com o Grober Deutscher Schallplattenpreis. 

19.   Em 1979, gravou o LP "Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos & Walter Smetak".

20.   Nessa época, transferiu-se novamente para Nova York. Atuou com artistas internacionais como Pat Metheny, B.B. King e Paul Simon.

21.   É autor da música de "O sertão das memórias", filme de José de Araújo.

22.   Em 1997, voltou ao Brasil para organizar, com Gilberto Gil, o IV Panorama Percussivo Mundial, realizado no Teatro Castro Alves, do qual participaram artistas de vários países do mundo.

23.   Em 1999, lançou o CD "Contaminação", contendo suas composições "Science" (c/ Vinicius Cantuária e Mércia Rangel), "Tá na roda tá", "Irapurú", "Quase choro", "Luz de candeeiro", "Cajú" e "To you to", todas com Vinicius Cantuária, "Lágrimas", "Coco lunar", "Forró do Antero" e "A seca" (c/ Dino Braia, Mércia Rangel e Alceu Valença), além de "Ciranda" e da faixa-título, ambas com Mércia Rangel.

24.   Em 2000, participou do CD da banda Via Sat.

25.   No ano seguinte [2001], lançou o CD "Fragmentos", uma compilação de temas que compôs para filmes e espetáculos teatrais. No repertório, " Vento chamando vento", "Mundo verde", "Sertão das memórias", "Forró do Antero", "Vozes", "Vamos pra selva", "Caminho dos pigmeus" e "Gorée", além de sua versão para "Marimbariboba" (Domínio Público). Também nesse ano, participou, como arranjador, do CD "Cordel do Fogo Encantado".

26.   Em 2002, lançou o CD "Minha Lôa", contendo suas composições "Futebol", "Afoxé do Nêgo Véio", "Estrela negra" (c/ João de Souza Leão), "Goreé", "Macaco", "Don's rollerskates (Tributo a Don Cherry)" e "Curumim", além de "Voz Nagô" (Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim), "Isleña" (Kiko Klaus), "Caboclo de lança" (Erasto Vasconcelos e Esdras) e "Forró das meninas" (Erasto Vasconcelos, Guga e Murilo).

27.   Lançou, em 2005, o CD "Chegada", com a participação de César Michiles (flautas e saxes), Lui Coimbra (cello, charango e violão), Chiquinho Chagas (piano, teclados e acordeon) e Lucas dos Prazeres (percussão).

28.   Em 2006, lançou o CD "Trilhas", reunindo temas que compôs para os filmes "Quase dois irmãos", de Lucia Murat, "Nizinga", de Rose Lacret e Otávio Bezerra, e "Ori - Canção para Aisha", de Raquel Gerber, e para os espetáculos de dança "Corpos luz", da companhia de balé Dança Vida, de Ribeirão Preto, e "Balé de Rua - Uma história brasileira", da companhia Balé de Rua, de Uberlândia. Em todas as faixas, o músico assina voz e percussão.

29.   Em parceria com Marcos Suzano, Caito Marcondes e Coração Quiáltera, lançou, em 2010, o CD “Sementeira: Sons da Percussão”, contendo suas composições “Sementeira”, “Ifá”, “Convite” e “Ensaio geral”, todas com Caito Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera, “Lua Nova” (c/ Coração Quiáltera) e “Nada mais sério”, além de “Triciclo” e “Ditempus Intempus”, ambas de Coração Quiáltera), “Canto de trabalho” (Caito Marcondes) e “No morro” (Marcos Suzano).

 


[3] OBRAS [COMPOSIÇÕES]
  1. 4 cavaleiros do apocalipse
  2. A seca (c/ Dino Braia, Mércia Rangel e Alceu Valença)
  3. Afoxé do Nêgo Véio
  4. Amazonas
  5. Aquela do Milton
  6. Balança rede
  7. Batalha do Nego Santo
  8. Bird boy (c/ Don Cherry)
  9. Bush dance
  10. Cajú (c/ Vinicius Cantuária)
  11. Calmaria (c/ Mário Toledo)
  12. Caminho dos pigmeus
  13. Cara com cara
  14. Chegada "Corpo"
  15. Ciranda (c/ Mércia Rangel)
  16. Clementina (No terreiro)
  17. Coco lunar
  18. Codona (c/ Collin Walcott e Don Cherry)
  19. Coisas do norte
  20. Contaminação (c/ Mércia Rangel)
  21. Convite (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera)
  22. Cortina (Curtain)
  23. Curumim
  24. Dado
  25. Dida
  26. Don's rollerskates (Tributo a Don Cherry)
  27. Ensaio geral (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera)
  28. Espafro
  29. Estrela brilhante (c/ E. Vasconcelos)
  30. Estrela negra (c/ João de Souza Leão)
  31. Forró do Antero
  32. Fui fuio (Na praça) (c/ Teese Gohl)
  33. Futebol
  34. Gorée
  35. Ifá (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera)
  36. Irapurú (c/ Vinicius Cantuária)
  37. Lágrimas
  38. Let’s go to the jungle
  39. Lua Nova (c/ Coração Quiáltera)
  40. Luz de candeeiro (c/ Vinicius Cantuária)
  41. Macaco
  42. Macacos "Corpo"
  43. Mamãe cadê Baleia (c/ Erasmo Vasconcelos)
  44. Marimbariboba
  45. Morte do Nego Santo
  46. Mundo verde
  47. Nada mais sério
  48. Noite das estrelas (Night of stars) (c/ Erasmo Vasconcelos)
  49. Nos olhos de Petronila "Ondas"
  50. O berimbau
  51. O dia, a noite
  52. Ondas (Nos olhos de Petrolina)
  53. Paletó
  54. Passo
  55. Pregões "Rua"
  56. Quase choro (c/ Vinicius Cantuária)
  57. Que fazer
  58. Rain dance (c/ P. Scherer)
  59. Rameverde (c/ Antonello Salis)
  60. Science (c/ Vinicius Cantuária e Mércia Rangel)
  61. Sementeira (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera)
  62. Sertão das memórias
  63. Tá na roda tá (c/ Vinicius Cantuária)
  64. Terreiro
  65. Tira o Leo
  66. To you too (c/ Vinicius Cantuária)
  67. Trayra boia (c/ Milan)
  68. Tu nem quer saber (You don’t want to know)
  69. Um dia no Amazonas (A day in the Amazone)
  70. Um minuto
  71. Uma tarde no norte (Na afternoon in the north)
  72. Vamos pra selva
  73. Vento chamando vento (Wind calling wind)
  74. Vozes (Saudades)
  75. Xaxado
  76. Xingu Xangô (c/ Clive Stevens)
  77. Zumbi

 


[4] DISCOGRAFIA [CD/LP]
  1.  (2010) Sementeira: Sons da Percussão (Naná Vasconcelos, Marcos Suzano, Caito Marcondes e Coração Quiáltera) – Tratore – CD
  2. (2006) Trilhas (Naná Vasconcelos) • Azul Music • CD
  3. (2005) Chegada (Naná Vasconcelos) • Azul Music • CD
  4. (2002) Minha Lôa (Naná Vasconcelos) • Net Records • CD
  5. (2001) Fragmentos (Naná Vasconcelos) • Núcleo Contemporâneo • CD
  6. (2001) Cordel do Fogo Encantado (Cordel do Fogo Encantado) - participação • Rec Beat Discos
  7. (2000) Via Sat (Via Sat) - participação • Morango Music • CD
  8. (1999) Contaminação (Naná Vasconcelos) • M. Officer • CD
  9. (1994) Contando estórias (Naná Vasconcelos) • Velas • CD
  10. (1990) Lester (Naná Vasconcelos e Antonello Salis) • Brass Star • CD
  11. (1989) Rain dance (Naná Vasconcelos & The Bushdancers) • Island Records/Polygram • LP
  12. (1986) Bush Dance (Naná Vasconcelos) • Island/WEA
  13. (1985) Nanatronics (Naná Vasconcelos) • Europa Music • LP
  14. (1984) Duas vozes (Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos) • ECM Records (USA)
  15. (1983) Codona 3 (Collin Walcott, Don Cherry e Naná Vasconcelos) • ECM Records/Ariola • LP
  16. (1983) Zumbi (Naná Vasconcelos) • Europa Music • LP
  17. (1982) Codona 2 (Collin Walcott, Don Cherry e Naná Vasconcelos) • ECM/WEA • LP
  18. (1979) Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos & Walter Smetak (Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos e Walter Smetak) • LP
  19. (1979) Codona (Don Cherry, Collin Walcott e Naná Vasconcelos) • ECM Records/WEA • LP
  20. (1979) Saudades (Naná Vasconcelos) • ECM/WEA • LP
  21. (1978) Sol do meio dia (Egberto Gismonti) - participação • ECM/EMI-Odeon
  22. (1977) Dança das cabeças (Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos) • ECM/EMI-Odeon
  23. (1974) Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Novelli (Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Novelli) • Saravah (França) • LP
  24. (1973) Amazonas (Naná Vasconcelos) • Phonogram • LP
  25. (1972) Africadeus (Naná Vasconcelos) • Saravah (França) • LP
 

[5] BIBLIOGRAFIA CRÍTICA
Ø  ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
Ø  AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

 



 

[3] Naná Vasconcelos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 09mar2016

Naná Vasconcelos
Naná Vasconcelos em 2012
Informação geral
Nome completo
Juvenal de Holanda Vasconcelos
Nascimento
Origem
Data de morte
9 de março de 2016 (71 anos)
Local de morte
Nacionalidade
Período em atividade
Página oficial

Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná Vasconcelos (Recife, 2 de agosto de 1944  Recife, 9 de março de 2016), foi um músico brasileiro.[1] [2]
Eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat e ganhador de oito prêmios Grammy, era considerado uma autoridade mundial em percussão.[3] [4] [5]

 

BIOGRAFIA

Juventude

Desde jovem se envolveu os tambores nos movimentos de maracatu locais. Começou a tocar aos 12 anos com seu pai numa banda marcial no Recife.

Trajetória artística

Durante toda sua carreira sempre teve preferência por instrumentos de percussão e nos anos 60 se notabilizou por seu talento com o berimbau.
Em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou dois LPs com Milton Nascimento. No ano seguinte, junto com Geraldo Azevedo, viajou para São Paulo para participar do Quarteto Livre, que acompanhouGeraldo Vandré no III Festival Internacional da Canção.
Além disso, Naná tem uma extensa carreira no exterior: atuou como percussionista ao lado de diversos nomes de peso como B. B. King, Jean-Luc Ponty, David Byrne, Jon Hassell, Egberto Gismonti, Pat Metheny,Evelyn Glennie e Jan Garbarek. Formou entre os anos de 1978 e 1982, ao lado de Don Cherry e Collin Walcott, o grupo de jazz Codona, com o qual lançou 3 álbuns. Em 1981, tocou no Woodstock Jazz Festival, em comemoração ao décimo aniversário do Creative Music Studio. Em 1998, Vasconcelos contribuiu com a música "Luz de Candeeiro" para o álbum "Onda Sonora: Red Hot + Lisbon", compilação beneficente em prol do combate à AIDS, produzida pela Red Hot Organization.
Em 2013, o músico fez a trilha sonora da animação O Menino e o Mundo, que disputou o Oscar de melhor filme de animação em 2016.[6]
No dia 9 de dezembro de 2015, Naná Vasconcelos recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Naná Vasconcelos ganhou, por oito anos consecutivos (1983-1990), o prêmio de Melhor Percussionista do Ano da conceituada revista Down Beat, considerada a "bíblia do jazz".[7] [8]

 

MORTE

Na manhã [às 07:30h] do dia 9 de março de 2016, Naná Vasconcelos morre aos 71 anos de idade após parada respiratória em decorrência do câncer de pulmão.[1]

 


DISCOGRAFIA

·         4 Elementos (2013)
·         Sinfonia & Batuques (2011)
·         Trilhas (2006)
·         Chegada - Azul Music/Fábrica Estúdios(2005)
·         Minha Loa - Fábrica Estúdios (2002)
·         Isso vai dar repercussão - Elo Music/Boitatá (2004) com Itamar Assumpção
·         No tempo da bossa nova (1997)
·         Storytelling (1995)
·         If you look far enough (1993)
·         Lester (1990)
·         Vernal equinox (1990)
·         Rain dance (1989)
·         Bush dance (1986)
·         Duas vozes (1984)
·         Zumbi (1983)
·         Codona vol 3 (1983)
·         Codona vol 2 (1982)
·         Codona vol 1 (1979)
·         Saudades (1979)
·         Kundalini (1978)
·         Sol do meio-dia (1977)
·         Dança das cabeças (1976)
·         Amazonas (1973)
·         Africadeus (1972)

 

PARTICIPAÇÕES

·         Illumination - Walter Bishop Jr. (1977)
·         Codona (ECM, 1979)
·         Codona (ECM, 1981)
·         Codona (ECM, 1983)

REFERÊNCIAS

1.      Ir para:a b "Naná Vasconcelos morre aos 71 anos vítima de câncer, no Recife". G1. Consultado em 9 de março de 2016.
2.     Ir para cima Fundação Joaquim Nabuco. "Naná Vasconcelos".
7.     Ir para cima "DownBeat Readers Poll Archive" (em inglês). DownBeat Magazine. Consultado em 9 de março de 2016.
8.     Ir para cima "Downbeat, a "bíblia do jazz", celebra 80 anos". Jornal do Brasil. Consultado em 9 de março de 2016.

 

LIGAÇÕES EXTERNAS

·         Website oficial
·         Naná Vasconcelos no Myspace
·         Site na Gravadora Boitatá
·         Site Fan sobre a Discografia

 



 

[4] Naná Vasconcelos

Fonte: Portal Batera no seu ritmo; 02 de agosto de 2013, por Editorial
http://www.batera.com.br/Biografias/nana-vasconcelos

1.       JUVENAL DE HOLANDA VASCONCELOS, Naná, nasceu no dia 2 de agosto de 1944, no Recife, em Pernambuco. Especialista em ritmos e diferentes estilos da  'World Music', MPB e do Jazz, Naná é um músico com oito prêmios Grammy, considerado autoridade mundial quando no assunto.
2.       Filho de violonista, começou na banda marcial de seu pai, aos doze anos, tocando bongos e maracas no Recife. Desde jovem envolvido nos movimentos de maracatu, é virtuoso no berimbau e adepto de métricas pouco usuais no jazz - com levadas em 5/4 ou 7/4, mas que são muito tocados no nordeste brasileiro. 
3.       Com preferência por instrumentos de percussão, foi na década de 60 que se notabilizou por seu talento com o berimbau. Já no ano de 1967, no Rio de Janeiro, gravou com Milton Nascimento e, no ano seguinte, então em São Paulo, com Geraldo Azevedo, participou com o 'Quarteto Livre' do Festival Internacional da Canção.
4.       Assim, e com extensa carreira no exterior, tocou ao lado de Jon Hassel, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie e Jan Garbarek, entre outros.
5.       Seu currículo que ainda tem, entre 1978 e 1982, o grupo de jazz "Codona", com Don Cherry e Collin Walcott, com o qual lançou três álbuns.
6.       Assim, no seleto grupo de percussionistas brasileiros que mudaram a direção e o som do jazz no país, na fase pós-bossa nova, contribui para o crescimento e evolução rítmica, pesquisando e incorporando uma série de instrumentos na percussão. Hoje, mostrando ao mundo, sua capacidade e swing, é conhecido como o percussionista que tira som de qualquer coisa, fazendo sua 'música universal'. 
7.       Em seu último trabalho, intitulado "Quatro Elementos", Naná criou um projeto que envolve os quatro elementos básicos da natureza - água, ar, terra e fogo.
8.       Nele, o músico se revela também um mestre nas melodias, brincando com os elementos e adicionando informações sonoras. Batida do coração, assopro, assobio, crepitar de brasas, água escorrendo, ruído de pacote de salgadinho, voz e palmas são combinados ao som de instrumentos como a rabeca, viola de 12 cordas, ou o violoncelo, o berimbau, o caxixi e muitos outros.
Informações, atualidades e projetos do músico no site oficial.

http://www.nanavasconcelos.com.br/

 



 

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