São Luís, Patrimônio Cultural Nacional e Mundial,
Maranhão.
Naná
Vasconcelos
FOTOS DO SITE OFICIAL [exceto onde indicado em contrário]
http://www.nanavasconcelos.com.br/
Acesso RAS em 09mar2016
[2] Naná Vasconcelos
1. Iniciou sua carreira profissional em Recife, tocando bateria em cabarés.
Mais tarde, foi percussionista da Banda Municipal local.
2. Acompanhou Gilberto Gil em shows pelo Nordeste.
3. Em 1967, viajou para o Rio de Janeiro, onde conheceu Maurício Mendonça,
Nélson Angelo, Joyce e Milton Nascimento, com quem atuou na gravação de dois
LPs.
4. No ano seguinte [1968], seguiu
para São Paulo. Ao lado de Nélson Angelo, Franklin e Geraldo Azevedo, fez parte
do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré em "Pra não dizer que não
falei de flores" na fase paulista do III Festival Internacional da Canção.
5. Em 1969, apresentou-se com Gal Costa no Curtisom e no Museu de Arte
Moderna de São Paulo.
6. De volta ao Rio de Janeiro, formou o Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e
Maurício Maestro, apresentando-se, com o grupo, no México, a convite de Luis
Eça.
7. Atuou na trilha sonora de "Pindorama", filme de Arnaldo Jabor.
8. Nessa época, conheceu Gato Barbieri, com quem viajou para Nova York (EUA)
para a gravação de um disco. Nesta cidade, participou de festivais de jazz,
como o de Chateau Vallon, e gravou com Jean-Luc Ponty, Don Cherry, Roff Kün,
Oliver Nelson e Léon Thomas.
9. Mais tarde, viajou para a Europa. Fez contato com gravadoras parisienses
através de Pierre Barrouh.
10. Apresentou-se no Teatro Ranelagh e foi convidado a gravar com Joachin
Kunhu, na Alemanha, seguindo, depois para Montreux (Suíça), onde realizou mais
um show.
11. Atuou durante dois anos com o Quarteto Iansã, na Europa.
12. Seguiu, depois, para a África, onde permaneceu durante seis meses fazendo
pesquisas. Seu primeiro LP, "Africadeus", foi gravado no exterior.
13. Ainda na Europa, compôs a trilha sonora de uma novela para a televisão
francesa com temas brasileiros.
14. Em Portugal gravou um disco no dialeto angolano quimbundo.
15. Em 1972, retornou ao Brasil e apresentou, no Teatro Fonte da Saudade, o
material com que participou de festivais e gravações com Don Cherry, Tony
Williams, Art Blakey, Miles Davis e Oliver Nelson, entre outros, utilizando
instrumentos de percussão como o berimbau e a queixada de burro. Nessa
apresentação, interpretou o repertório de seu disco "Africadeus" e
uma bachiana de Villa-Lobos, regendo um coral e atuando como único músico do
show.
16. No ano seguinte [1973], gravou
seu segundo LP, "Amazonas", lançado pela Philips, mesclando o ritmo
brasileiro ao folclore africano.
17. Ainda na década de 1970, voltou a Paris, onde realizou um trabalho com
crianças excepcionais.
18. Trabalhou durante oito anos com Egberto Gismonti, com quem gravou, na
Alemanha, o LP "Dança das cabeças" (1977), nomeado Álbum do Ano pela
"Stereo Review" e premiado com o Grober Deutscher Schallplattenpreis.
19. Em 1979, gravou o LP "Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos &
Walter Smetak".
20. Nessa época, transferiu-se novamente para Nova York. Atuou com artistas
internacionais como Pat Metheny, B.B. King e Paul Simon.
21. É autor da música de "O sertão das memórias", filme de José de
Araújo.
22. Em 1997, voltou ao Brasil para organizar, com Gilberto Gil, o IV Panorama
Percussivo Mundial, realizado no Teatro Castro Alves, do qual participaram
artistas de vários países do mundo.
23. Em 1999, lançou o CD "Contaminação", contendo suas composições
"Science" (c/ Vinicius Cantuária e Mércia Rangel), "Tá na roda
tá", "Irapurú", "Quase choro", "Luz de
candeeiro", "Cajú" e "To you to", todas com Vinicius
Cantuária, "Lágrimas", "Coco lunar", "Forró do
Antero" e "A seca" (c/ Dino Braia, Mércia Rangel e Alceu
Valença), além de "Ciranda" e da faixa-título, ambas com Mércia
Rangel.
24. Em 2000, participou do CD da banda Via Sat.
25. No ano seguinte [2001], lançou o
CD "Fragmentos", uma compilação de temas que compôs para filmes e
espetáculos teatrais. No repertório, " Vento chamando vento",
"Mundo verde", "Sertão das memórias", "Forró do
Antero", "Vozes", "Vamos pra selva", "Caminho dos
pigmeus" e "Gorée", além de sua versão para
"Marimbariboba" (Domínio Público). Também nesse ano, participou, como
arranjador, do CD "Cordel do Fogo Encantado".
26. Em 2002, lançou o CD "Minha Lôa", contendo suas composições
"Futebol", "Afoxé do Nêgo Véio", "Estrela negra"
(c/ João de Souza Leão), "Goreé", "Macaco", "Don's
rollerskates (Tributo a Don Cherry)" e "Curumim", além de
"Voz Nagô" (Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim), "Isleña"
(Kiko Klaus), "Caboclo de lança" (Erasto Vasconcelos e Esdras) e
"Forró das meninas" (Erasto Vasconcelos, Guga e Murilo).
27. Lançou, em 2005, o CD "Chegada", com a participação de César
Michiles (flautas e saxes), Lui Coimbra (cello, charango e violão), Chiquinho
Chagas (piano, teclados e acordeon) e Lucas dos Prazeres (percussão).
28. Em 2006, lançou o CD "Trilhas", reunindo temas que compôs para
os filmes "Quase dois irmãos", de Lucia Murat, "Nizinga",
de Rose Lacret e Otávio Bezerra, e "Ori - Canção para Aisha", de
Raquel Gerber, e para os espetáculos de dança "Corpos luz", da
companhia de balé Dança Vida, de Ribeirão Preto, e "Balé de Rua - Uma
história brasileira", da companhia Balé de Rua, de Uberlândia. Em todas as
faixas, o músico assina voz e percussão.
29. Em parceria com Marcos Suzano, Caito Marcondes e Coração Quiáltera,
lançou, em 2010, o CD “Sementeira: Sons da Percussão”, contendo suas
composições “Sementeira”, “Ifá”, “Convite” e “Ensaio geral”, todas com Caito
Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera, “Lua Nova” (c/ Coração Quiáltera)
e “Nada mais sério”, além de “Triciclo” e “Ditempus Intempus”, ambas de Coração
Quiáltera), “Canto de trabalho” (Caito Marcondes) e “No morro” (Marcos Suzano).
[3] Naná Vasconcelos
BIOGRAFIA
Juventude
Trajetória artística
MORTE
PARTICIPAÇÕES
REFERÊNCIAS
LIGAÇÕES EXTERNAS
[4] Naná
Vasconcelos
http://www.nanavasconcelos.com.br/
Naná
Vasconcelos
Juvenal de Holanda Vasconcelos
Ø Nasceu em: 02/8/1944,
Recife, PE
Ø Faleceu em: 09mar2016, Recife, PE.
FOTOS DO SITE OFICIAL [exceto onde indicado em contrário]
http://www.nanavasconcelos.com.br/
Acesso RAS em 09mar2016
[1] Música de luto: morre o percussionista pernambucano Naná
Vasconcelos [09mar2016]
O músico tratava um câncer de
pulmão desde 2015, quando iniciou o tratamento de quimioterapia e radioterapia
Publicado
em: 09/03/2016 08:14 Atualizado em: 09/03/2016 11:51
Disponível em:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2016/03/09/internas_viver,630892/musica-de-luto-morre-o-percussionista-pernambucano-nana-vasconcelos.shtml
Acesso RAS em 09mar2016
Naná Vasconcelos comandou por anos a
abertura dos carnavais do Recife com cortejo de maracatus. Foto: Rafael
Martins/DP/DA Press
|
O
percussionista pernambucano Naná Vasconcelos não resistiu a complicações de um
câncer de pulmão e faleceu, nesta quarta-feira (9mar2016), às 7h39, aos 71
anos. O músico tratava a doença desde 2015, quando chegou a se submeter a
sessões de quimioterapia. Na época, Naná enfrentou a situação com bom humor, e
gravou vídeo com poesia. O velório terá início às 14h, na Assembleia Legislativa
do Estado, na Boa Vista. O sepultamento foi confirmado para o cemitério de
Santo Amaro, às 10h desta quinta-feira (10).
O
percussionista premiado estava internado desde a semana passada, quando teria
passado mal após show em Salvador (BA). O quadro do músico piorou no último
sábado. Em dezembro de 2015, Naná recebeu título de doutor honoris causa pela
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Autodidata, nunca frequentou
escola de música, nem se graduou, mas logo se firmou como um dos mais
respeitados instrumentistas do país, tendo colaborado com nomes como Egberto
Gismonti, Pat Metheny, além de ter produzido o primeiro álbum do Cordel do Fogo
Encantado.
Detentor de
oito Grammys, o percussionista costumava quebrar protocolos e substituía,
sempre que permitido nas cerimônias, os discursos por apresentações musicais.
O percussionista recebeu o título de doutor honoris causa em
dezembro do ano passado. Foto: Nando Chiappetta/DP/DA Press
|
Naná, que
aos 12 anos tocava profissionalmente em bares e clubes noturnos (onde lhe
exigiam até autorização judicial), ao lado do pai, aprendeu a tocar sozinho,
usando os penicos e as panelas de casa, ainda na infância. Não frequentou aulas
de música, não ingressou na faculdade. Em entrevista concedida ao Viver, ele afirmou:
"Quando você aprende teoria musical por livros, precisa sempre consultar
os textos. Quando você aprende com o corpo, é como andar de bicicleta. Seu
corpo se lembra."
Em 2015, ele
passou quase um mês internado para tratar do câncer no pulmão esquerdo, no
mesmo centro médico onde veio a falecer. Um de seus últimos projetos foi o Café no bule, em
parceria com Zeca Baleiro e Paulo Lepetit. Compostas a distância, por telefone
e e-mail, e em encontros em São Paulo, as 10 faixas mesclam referências de
vários ritmos, como jazz, afoxé, samba, maracatu e jazz. Entre elas, três
vinhetas, espécie de "gole d’água ou de vinho", ideia de Naná, que
gostava de brincar com construções onomatopeicas.
O
pernambucano não esteve nos primeiros shows do disco, em Varginha, interior de
Minas Gerais, no início do mês. Foi representado pela gravação realizada em
estúdio e homenageado com música composta pelos outros dois.
Após receber
alta, Naná começou a preparar o retorno aos palcos, que ocorreu em setembro, em
Maceió. Neste ano, ele comandou a abertura do carnaval do Recife, coisa que
fazia há mais de 15 anos. No palco do Marco Zero, recebeu Lenine e a cantora
caboverdense Sara Tavares como convidados, após comandar cortejo de maracatus e
caboclinhos pelas ruas do Bairro do Recife.
A inclusão
dos caboclinhos na cerimônia era projeto de Naná, a fim de dar maior
visibilidade ao grupo folclórico, que ele considerava esquecido pelos
pernambucanos. O percussionista inovou, ainda, ao se apresentar no polo
Rec-Beat, no Cais da Alfândega, com programação mais alternativa.
Naná deixa
duas filhas, Jasmim Azul e Luz Morena. Em entrevista ao Viver, em dezembro passado, chegou a
declarar: "Minha maneira de pensar a percussão vai continuar viva depois
de mim."
Confira os ensaios para a
regência da orquestra de maracatus no Carnaval 2016:
O governador
Paulo Câmara decretou luto oficial de três dias no estado. "Pernambuco
acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em
nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como
poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um
autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os
teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os
seus familiares", diz o documento assinado pelo político.
O prefeito
do Recife, Geraldo Julio, também lamentou o falecimento do mestre Naná
Vasconcelos, homenageado do Carnaval do Recife 2013 e lembrou que, por 15 anos,
o percussionista fez a abertura oficial da folia do Recife.
Repercussão
Nas redes
sociais, amigos e artistas de Naná Vasconcelos prestaram as últimas homenagens,
incluindo o rapper Emicida, que colaborou com Naná na trilha da animação O menino e o mundo,
e Gilberto Gil, que publicou uma foto antiga dos dois juntos.
"Descanse
em paz grande Naná Vasconcelos. Obrigado por compartilhar seus sons conosco!
Dia triste para a música", escreveu Emicida no Facebook.
[2] Naná Vasconcelos
Juvenal de Holanda
Vasconcelos
Ø Nasceu em: 02/8/1944, Recife, PE
Ø Faleceu
em: 09mar2016, Recife, PE.
Fonte: Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular
Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo
Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss,
Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
Disponível em:
http://www.dicionariompb.com.br/nana-vasconcelos
Acesso
RAS em 09mar2016
[1]
BIOGRAFIA
Instrumentista (percussionista). Compositor.
[2] DADOS ARTÍSTICOS
1. Iniciou sua carreira profissional em Recife, tocando bateria em cabarés.
Mais tarde, foi percussionista da Banda Municipal local.
2. Acompanhou Gilberto Gil em shows pelo Nordeste.
3. Em 1967, viajou para o Rio de Janeiro, onde conheceu Maurício Mendonça,
Nélson Angelo, Joyce e Milton Nascimento, com quem atuou na gravação de dois
LPs.
4. No ano seguinte [1968], seguiu
para São Paulo. Ao lado de Nélson Angelo, Franklin e Geraldo Azevedo, fez parte
do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré em "Pra não dizer que não
falei de flores" na fase paulista do III Festival Internacional da Canção.
5. Em 1969, apresentou-se com Gal Costa no Curtisom e no Museu de Arte
Moderna de São Paulo.
6. De volta ao Rio de Janeiro, formou o Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e
Maurício Maestro, apresentando-se, com o grupo, no México, a convite de Luis
Eça.
7. Atuou na trilha sonora de "Pindorama", filme de Arnaldo Jabor.
8. Nessa época, conheceu Gato Barbieri, com quem viajou para Nova York (EUA)
para a gravação de um disco. Nesta cidade, participou de festivais de jazz,
como o de Chateau Vallon, e gravou com Jean-Luc Ponty, Don Cherry, Roff Kün,
Oliver Nelson e Léon Thomas.
9. Mais tarde, viajou para a Europa. Fez contato com gravadoras parisienses
através de Pierre Barrouh.
10. Apresentou-se no Teatro Ranelagh e foi convidado a gravar com Joachin
Kunhu, na Alemanha, seguindo, depois para Montreux (Suíça), onde realizou mais
um show.
11. Atuou durante dois anos com o Quarteto Iansã, na Europa.
12. Seguiu, depois, para a África, onde permaneceu durante seis meses fazendo
pesquisas. Seu primeiro LP, "Africadeus", foi gravado no exterior.
13. Ainda na Europa, compôs a trilha sonora de uma novela para a televisão
francesa com temas brasileiros.
14. Em Portugal gravou um disco no dialeto angolano quimbundo.
15. Em 1972, retornou ao Brasil e apresentou, no Teatro Fonte da Saudade, o
material com que participou de festivais e gravações com Don Cherry, Tony
Williams, Art Blakey, Miles Davis e Oliver Nelson, entre outros, utilizando
instrumentos de percussão como o berimbau e a queixada de burro. Nessa
apresentação, interpretou o repertório de seu disco "Africadeus" e
uma bachiana de Villa-Lobos, regendo um coral e atuando como único músico do
show.
16. No ano seguinte [1973], gravou
seu segundo LP, "Amazonas", lançado pela Philips, mesclando o ritmo
brasileiro ao folclore africano.
17. Ainda na década de 1970, voltou a Paris, onde realizou um trabalho com
crianças excepcionais.
18. Trabalhou durante oito anos com Egberto Gismonti, com quem gravou, na
Alemanha, o LP "Dança das cabeças" (1977), nomeado Álbum do Ano pela
"Stereo Review" e premiado com o Grober Deutscher Schallplattenpreis.
19. Em 1979, gravou o LP "Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos &
Walter Smetak".
20. Nessa época, transferiu-se novamente para Nova York. Atuou com artistas
internacionais como Pat Metheny, B.B. King e Paul Simon.
21. É autor da música de "O sertão das memórias", filme de José de
Araújo.
22. Em 1997, voltou ao Brasil para organizar, com Gilberto Gil, o IV Panorama
Percussivo Mundial, realizado no Teatro Castro Alves, do qual participaram
artistas de vários países do mundo.
23. Em 1999, lançou o CD "Contaminação", contendo suas composições
"Science" (c/ Vinicius Cantuária e Mércia Rangel), "Tá na roda
tá", "Irapurú", "Quase choro", "Luz de
candeeiro", "Cajú" e "To you to", todas com Vinicius
Cantuária, "Lágrimas", "Coco lunar", "Forró do
Antero" e "A seca" (c/ Dino Braia, Mércia Rangel e Alceu
Valença), além de "Ciranda" e da faixa-título, ambas com Mércia
Rangel.
24. Em 2000, participou do CD da banda Via Sat.
25. No ano seguinte [2001], lançou o
CD "Fragmentos", uma compilação de temas que compôs para filmes e
espetáculos teatrais. No repertório, " Vento chamando vento",
"Mundo verde", "Sertão das memórias", "Forró do
Antero", "Vozes", "Vamos pra selva", "Caminho dos
pigmeus" e "Gorée", além de sua versão para
"Marimbariboba" (Domínio Público). Também nesse ano, participou, como
arranjador, do CD "Cordel do Fogo Encantado".
26. Em 2002, lançou o CD "Minha Lôa", contendo suas composições
"Futebol", "Afoxé do Nêgo Véio", "Estrela negra"
(c/ João de Souza Leão), "Goreé", "Macaco", "Don's
rollerskates (Tributo a Don Cherry)" e "Curumim", além de
"Voz Nagô" (Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim), "Isleña"
(Kiko Klaus), "Caboclo de lança" (Erasto Vasconcelos e Esdras) e
"Forró das meninas" (Erasto Vasconcelos, Guga e Murilo).
27. Lançou, em 2005, o CD "Chegada", com a participação de César
Michiles (flautas e saxes), Lui Coimbra (cello, charango e violão), Chiquinho
Chagas (piano, teclados e acordeon) e Lucas dos Prazeres (percussão).
28. Em 2006, lançou o CD "Trilhas", reunindo temas que compôs para
os filmes "Quase dois irmãos", de Lucia Murat, "Nizinga",
de Rose Lacret e Otávio Bezerra, e "Ori - Canção para Aisha", de
Raquel Gerber, e para os espetáculos de dança "Corpos luz", da
companhia de balé Dança Vida, de Ribeirão Preto, e "Balé de Rua - Uma
história brasileira", da companhia Balé de Rua, de Uberlândia. Em todas as
faixas, o músico assina voz e percussão.
29. Em parceria com Marcos Suzano, Caito Marcondes e Coração Quiáltera,
lançou, em 2010, o CD “Sementeira: Sons da Percussão”, contendo suas
composições “Sementeira”, “Ifá”, “Convite” e “Ensaio geral”, todas com Caito
Marcondes, Marcos Suzano e Coração Quiáltera, “Lua Nova” (c/ Coração Quiáltera)
e “Nada mais sério”, além de “Triciclo” e “Ditempus Intempus”, ambas de Coração
Quiáltera), “Canto de trabalho” (Caito Marcondes) e “No morro” (Marcos Suzano).
[3]
OBRAS [COMPOSIÇÕES]
- 4 cavaleiros do apocalipse
- A seca (c/ Dino Braia, Mércia Rangel e Alceu
Valença)
- Afoxé do Nêgo Véio
- Amazonas
- Aquela do Milton
- Balança rede
- Batalha do Nego Santo
- Bird boy (c/ Don Cherry)
- Bush dance
- Cajú (c/ Vinicius Cantuária)
- Calmaria (c/ Mário Toledo)
- Caminho dos pigmeus
- Cara com cara
- Chegada "Corpo"
- Ciranda (c/ Mércia Rangel)
- Clementina (No terreiro)
- Coco lunar
- Codona (c/ Collin Walcott e Don Cherry)
- Coisas do norte
- Contaminação (c/ Mércia Rangel)
- Convite (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e
Coração Quiáltera)
- Cortina (Curtain)
- Curumim
- Dado
- Dida
- Don's rollerskates (Tributo a Don Cherry)
- Ensaio geral (c/ Caito Marcondes, Marcos
Suzano e Coração Quiáltera)
- Espafro
- Estrela brilhante (c/ E. Vasconcelos)
- Estrela negra (c/ João de Souza Leão)
- Forró do Antero
- Fui fuio (Na praça) (c/ Teese Gohl)
- Futebol
- Gorée
- Ifá (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano e
Coração Quiáltera)
- Irapurú (c/ Vinicius Cantuária)
- Lágrimas
- Let’s go to the jungle
- Lua Nova (c/ Coração Quiáltera)
- Luz de candeeiro (c/ Vinicius Cantuária)
- Macaco
- Macacos "Corpo"
- Mamãe cadê Baleia (c/ Erasmo Vasconcelos)
- Marimbariboba
- Morte do Nego Santo
- Mundo verde
- Nada mais sério
- Noite das estrelas (Night of stars) (c/ Erasmo
Vasconcelos)
- Nos olhos de Petronila "Ondas"
- O berimbau
- O dia, a noite
- Ondas (Nos olhos de Petrolina)
- Paletó
- Passo
- Pregões "Rua"
- Quase choro (c/ Vinicius Cantuária)
- Que fazer
- Rain dance (c/ P. Scherer)
- Rameverde (c/ Antonello Salis)
- Science (c/ Vinicius Cantuária e Mércia
Rangel)
- Sementeira (c/ Caito Marcondes, Marcos Suzano
e Coração Quiáltera)
- Sertão das memórias
- Tá na roda tá (c/ Vinicius Cantuária)
- Terreiro
- Tira o Leo
- To you too (c/ Vinicius Cantuária)
- Trayra boia (c/ Milan)
- Tu nem quer saber (You don’t want to know)
- Um dia no Amazonas (A day in the Amazone)
- Um minuto
- Uma tarde no norte (Na afternoon in the north)
- Vamos pra selva
- Vento chamando vento (Wind calling wind)
- Vozes (Saudades)
- Xaxado
- Xingu Xangô (c/ Clive Stevens)
- Zumbi
[4]
DISCOGRAFIA [CD/LP]
- (2010) Sementeira: Sons da
Percussão (Naná Vasconcelos, Marcos Suzano, Caito Marcondes e Coração
Quiáltera) – Tratore – CD
- (2006) Trilhas (Naná Vasconcelos) • Azul Music
• CD
- (2005) Chegada (Naná Vasconcelos) • Azul Music
• CD
- (2002) Minha Lôa (Naná Vasconcelos) • Net
Records • CD
- (2001) Fragmentos (Naná Vasconcelos) • Núcleo
Contemporâneo • CD
- (2001) Cordel do Fogo Encantado (Cordel do
Fogo Encantado) - participação • Rec Beat Discos
- (2000) Via Sat (Via Sat) - participação •
Morango Music • CD
- (1999) Contaminação (Naná Vasconcelos) • M.
Officer • CD
- (1994) Contando estórias (Naná Vasconcelos) •
Velas • CD
- (1990) Lester (Naná Vasconcelos e Antonello
Salis) • Brass Star • CD
- (1989) Rain dance (Naná Vasconcelos & The
Bushdancers) • Island Records/Polygram • LP
- (1986) Bush Dance (Naná Vasconcelos) •
Island/WEA
- (1985) Nanatronics (Naná Vasconcelos) • Europa
Music • LP
- (1984) Duas vozes (Egberto Gismonti e Naná
Vasconcelos) • ECM Records (USA)
- (1983) Codona 3 (Collin Walcott, Don Cherry e
Naná Vasconcelos) • ECM Records/Ariola • LP
- (1983) Zumbi (Naná Vasconcelos) • Europa Music
• LP
- (1982) Codona 2 (Collin Walcott, Don Cherry e
Naná Vasconcelos) • ECM/WEA • LP
- (1979) Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos
& Walter Smetak (Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos e Walter Smetak) • LP
- (1979) Codona (Don Cherry, Collin Walcott e
Naná Vasconcelos) • ECM Records/WEA • LP
- (1979) Saudades (Naná Vasconcelos) • ECM/WEA • LP
- (1978) Sol do meio dia (Egberto Gismonti) -
participação • ECM/EMI-Odeon
- (1977) Dança das cabeças (Egberto Gismonti e
Naná Vasconcelos) • ECM/EMI-Odeon
- (1974) Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Novelli
(Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Novelli) • Saravah (França) • LP
- (1973) Amazonas (Naná Vasconcelos) • Phonogram
• LP
- (1972) Africadeus (Naná Vasconcelos) • Saravah
(França) • LP
[5] BIBLIOGRAFIA CRÍTICA
Ø ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular
Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro:
Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e
Editora Paracatu, 2006.
Ø AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do
Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
[3] Naná Vasconcelos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 09mar2016
Naná Vasconcelos
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|
Naná Vasconcelos em 2012
|
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Informação geral
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Nome
completo
|
Juvenal de
Holanda Vasconcelos
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Nascimento
|
2 de agosto de 1944
|
Origem
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Data de
morte
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9 de março de 2016 (71 anos)
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Local de
morte
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Nacionalidade
|
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Período em
atividade
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Página
oficial
|
Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná
Vasconcelos (Recife, 2 de agosto de 1944 — Recife, 9 de março de 2016),
foi um músico brasileiro.[1] [2]
Eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat e ganhador de oito prêmios Grammy, era considerado uma autoridade
mundial em percussão.[3] [4] [5]
BIOGRAFIA
Juventude
Desde jovem se envolveu os tambores nos
movimentos de maracatu locais.
Começou a tocar aos 12 anos com seu pai numa banda marcial no Recife.
Trajetória artística
Durante toda sua carreira sempre teve preferência por instrumentos
de percussão e nos anos 60 se
notabilizou por seu talento com o berimbau.
Em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou dois LPs com Milton Nascimento. No ano seguinte, junto
com Geraldo Azevedo, viajou para São Paulo para
participar do Quarteto
Livre, que acompanhouGeraldo Vandré no III Festival
Internacional da Canção.
Além disso, Naná tem uma extensa carreira no exterior:
atuou como percussionista ao lado de diversos nomes de peso como B. B. King, Jean-Luc Ponty, David Byrne, Jon
Hassell, Egberto Gismonti, Pat Metheny,Evelyn Glennie e Jan Garbarek. Formou entre os anos de 1978
e 1982, ao lado de Don Cherry e Collin
Walcott, o grupo de jazz Codona, com o qual lançou 3 álbuns. Em
1981, tocou no Woodstock Jazz Festival, em comemoração ao décimo aniversário do
Creative Music Studio. Em 1998, Vasconcelos contribuiu com a música "Luz
de Candeeiro" para o álbum "Onda Sonora: Red Hot + Lisbon",
compilação beneficente em prol do combate à AIDS, produzida pela Red Hot
Organization.
Em 2013, o músico fez a trilha sonora da animação O Menino e o Mundo,
que disputou o Oscar
de melhor filme de animação em 2016.[6]
No dia 9 de dezembro de 2015, Naná Vasconcelos recebeu o
título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE).
Naná Vasconcelos ganhou, por oito
anos consecutivos (1983-1990), o prêmio de Melhor Percussionista do Ano da
conceituada revista Down Beat,
considerada a "bíblia do jazz".[7] [8]
MORTE
Na manhã [às 07:30h] do dia 9 de março de 2016, Naná
Vasconcelos morre aos 71 anos de idade após parada respiratória em decorrência do câncer de pulmão.[1]
·
4 Elementos (2013)
·
Sinfonia &
Batuques (2011)
·
Trilhas (2006)
·
Chegada - Azul
Music/Fábrica Estúdios(2005)
·
Minha Loa -
Fábrica Estúdios (2002)
·
Isso vai dar
repercussão - Elo Music/Boitatá (2004)
com Itamar Assumpção
·
No tempo da bossa
nova (1997)
·
Storytelling (1995)
·
If you look far
enough (1993)
·
Lester (1990)
·
Vernal equinox (1990)
·
Rain dance (1989)
·
Bush dance (1986)
·
Duas vozes (1984)
·
Zumbi (1983)
·
Codona vol 3 (1983)
·
Codona vol 2 (1982)
·
Codona vol 1 (1979)
·
Saudades (1979)
·
Kundalini (1978)
·
Sol do meio-dia (1977)
·
Dança das cabeças
(1976)
·
Amazonas (1973)
·
Africadeus (1972)
PARTICIPAÇÕES
·
Illumination -
Walter Bishop Jr. (1977)
·
Codona (ECM, 1979)
·
Codona (ECM, 1981)
·
Codona (ECM, 1983)
REFERÊNCIAS
1.
↑ Ir para:a b "Naná Vasconcelos morre aos 71 anos vítima de
câncer, no Recife". G1. Consultado em 9
de março de 2016.
6.
Ir para cima↑ "Naná Vasconcelos faz trilha para a animação
"O Menino e o Mundo"". UOL. Consultado em 9
de março de 2016.
7.
Ir para cima↑ "DownBeat Readers Poll Archive" (em inglês). DownBeat Magazine. Consultado em 9
de março de 2016.
8.
Ir para cima↑ "Downbeat, a "bíblia do jazz", celebra
80 anos". Jornal do Brasil. Consultado em 9
de março de 2016.
LIGAÇÕES EXTERNAS
·
Naná
Vasconcelos no Myspace
[4] Naná
Vasconcelos
Fonte: Portal Batera no seu ritmo; 02
de agosto de 2013, por Editorial
http://www.batera.com.br/Biografias/nana-vasconcelos
1.
JUVENAL DE HOLANDA VASCONCELOS, Naná, nasceu no dia 2 de agosto de 1944, no Recife,
em Pernambuco. Especialista em ritmos e diferentes estilos da 'World
Music', MPB e do Jazz, Naná é um músico com oito prêmios Grammy, considerado
autoridade mundial quando no assunto.
2. Filho de violonista, começou na banda marcial de seu
pai, aos doze anos, tocando bongos e maracas no Recife. Desde jovem envolvido
nos movimentos de maracatu, é virtuoso no berimbau e adepto de métricas pouco
usuais no jazz - com levadas em 5/4 ou
7/4, mas que são muito tocados no nordeste brasileiro.
3.
Com
preferência por instrumentos de percussão, foi na década de 60 que se
notabilizou por seu talento com o berimbau. Já no ano de 1967, no Rio de
Janeiro, gravou com Milton Nascimento e, no ano seguinte, então em São Paulo,
com Geraldo Azevedo, participou com o 'Quarteto Livre' do Festival
Internacional da Canção.
4.
Assim,
e com extensa carreira no exterior, tocou ao lado de Jon Hassel, Egberto
Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie e Jan Garbarek, entre outros.
5.
Seu
currículo que ainda tem, entre 1978 e 1982, o grupo de jazz "Codona",
com Don Cherry e Collin Walcott, com o qual lançou três álbuns.
6. Assim, no seleto grupo de percussionistas brasileiros
que mudaram a direção e o som do jazz no país, na fase pós-bossa nova,
contribui para o crescimento e evolução rítmica, pesquisando e incorporando uma
série de instrumentos na percussão. Hoje, mostrando ao mundo, sua capacidade e
swing, é conhecido como o percussionista que tira som de qualquer coisa,
fazendo sua 'música universal'.
7.
Em
seu último trabalho, intitulado "Quatro Elementos", Naná criou um
projeto que envolve os quatro elementos básicos da natureza - água, ar, terra e
fogo.
8.
Nele,
o músico se revela também um mestre nas melodias, brincando com os elementos e
adicionando informações sonoras. Batida do coração, assopro, assobio, crepitar
de brasas, água escorrendo, ruído de pacote de salgadinho, voz e palmas são
combinados ao som de instrumentos como a rabeca, viola de 12 cordas, ou o
violoncelo, o berimbau, o caxixi e muitos outros.
Informações, atualidades e projetos do músico no site oficial.
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