Um programa de infraestrutura para o futuro
Francisco Marcondes
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Um programa de infraestrutura pensado para o futuro
Talvez a maneira mais eficaz de fazer uma economia como a dos Estados Unidos voltar a crescer com vigor, seja o governo daquele país lançar um ambicioso programa de ampliação e modernização da infraestrutura, porém, não focado em projetos tradicionais, e sim buscando promover novas tecnologias.
Por exemplo, ao invés de construir rodovias como as atuais ou recuperar as que já ultrapassaram a sua vida útil, ou fazer pequenas melhorias nas que ainda estão em boas condições, não seria melhor construir autopistas voltadas aos veículos – automóveis, utilitários e caminhões - que não precisam mais de motoristas?
Ao invés de ferrovias tradicionais, ou mesmo trens de alta velocidade baseados nas tecnologias já usadas no Japão, China e Europa, não seria mais razoável construir aquelas que utilizam a repulsão magnética?
E que tal investir no desenvolvimento de uma nova proposta de meio de transporte, onde módulos deslizando dentro de tubos a uma velocidade superior à do som, transportariam passageiros entre cidades distantes mais rápido do que os atuais aviões?
Pelo que li recentemente, o empresário Elon Musk apresentou uma proposta para o desenvolvimento desta avançada tecnologia. Que tal portos totalmente automatizados, onde os equipamentos fossem comandados por softwares utilizando Inteligência Artificial para carregar navios totalmente automatizados?
E aeroportos capazes de receber aviões supersônicos – li que a NASA está desenvolvendo o projeto de um avião supersônico que, além de silencioso, é eficiente em termos de consumo de combustível - ou mesmo hipersônicos, ou aeronaves gigantes capazes de transportar dois mil passageiros ou centenas de toneladas de carga? Utopia, ficção científica? Talvez não.
Quando o presidente John Kennedy lançou o desafio de enviar astronautas para pousar na superfície da Lua antes do final da década de sessenta, muitos acharam que aquilo era coisa de ficção científica ou pelo menos algo inexequível num prazo tão curto, mas em 1969 dois astronautas americanos pisaram o solo lunar pela primeira vez. Um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade.
A Índia, cuja economia vem crescendo a taxas elevadas, e que tem uma enorme carência de infraestrutura, e a vantagem de já dominar tecnologias de ponta e ter um grande contingente de mão de obra bastante qualificada, é outro país que pode aproveitar esta janela de oportunidade. Economias emergentes como as do Brasil, Argentina, México, e África do Sul, por exemplo, também deveriam caminhar nesta direção.
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