[866] REVISTA AEDEM 01 (JUL.2016):
A CULTURA, O ESPORTE E A
CIDADANIA.
Na
visão de um desportista maranhense. Autor: Joaquim N. Haickel
REVISTA AEDEM: POLÍTICA & CIDADANIA (Binômio do
Desenvolvimento Sustentável) no. 01; julho 2016.
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Editada pela:
AEDEM – ASSOCIAÇÃO DOS EX-DEPUTADOS ESTADUAIS DO MARANHÃO
Lema: “Continuamos servindo nosso Estado”
Fundada em
17mar2007
CNPJ nº: 08.784.436/0001-20
Supervisão Geral: NAN SOUZA
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Editorial:
RONALD
DE ALMEIDA SILVA
Arquiteto Urbanista; Natural do Rio de Janeiro, RJ,
02jun1947; reside em São Luís, MA desde 1976.
Graduação: FAU-UFRJ 1968-1972; Pós-graduação:
Universidade de Edimburgo, Escócia 1981-83
Registro Prof. CAU-BR nº A.107-150-5.
e-mail: ronald.arquiteto@gmail.com
Assessoria de Comunicação, Design Gráfico e Marketing; VYTRINE,
Responsável: Jaqueline Mouchereck
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A CULTURA, O ESPORTE E A
CIDADANIA.
Na visão de um desportista maranhense.
Joaquim Nagib Haickel*
São Luís, MA, setembro 2015
1.
Quando eu penso em
cidadania penso automaticamente em cultura em seu mais amplo conceito.
Cidadania é a noção cultural que o indivíduo tem de sua função e de sua posição
na sociedade.
2.
Cidadãos para os
gregos e para os romanos eram todos aqueles que tinham obrigações e direitos
para com a sociedade da qual faziam parte. Para eles, mulheres, crianças e
escravos não eram cidadãos, mesmo que eles pertencessem à mesma cultura. As
sociedades evoluíram. Não há mais escravidão, pelo menos de modo formal; as
mulheres são respeitadas, pelo menos há lei para isso; e as crianças são
protegidas, pelo menos se tenta.
3.
Ao contrário das
sociedades antigas, a sociedade contemporânea prima por respeito a todos os
seus membros. Uma única coisa permanece igual aos tempos dos mestres Sócrates,
Platão e Aristóteles. A cultura de cada povo, de cada sociedade continua sendo
o fio condutor, a corrente de elos que liga e fortalece os laços entre as
pessoas.
4.
A noção de que não
se deve jogar lixo na rua ou nos rios, que se deve usar o cinto de segurança,
que se deve atravessar as ruas nas faixas de pedestres, que não se deve furar a
fila, que se deve pagar os impostos e taxas, que se tem o direito de escolher
nossos representantes livremente e que se pode democraticamente reclamar de
suas ações, nos dá a sensação de cidadania.
5.
Mas eu gostaria de
falar de um outro tipo de sensação de cidadania contemporânea. Não vou falar do
direito à saúde, à educação e à segurança, que em meu ver são direitos
supremos. Quero falar de dois fatores de inclusão social, de inserção a
cidadania, coisas que na primeira dificuldade financeira são as primeiras que
são cortadas dos orçamentos familiares, tanto dos poderes públicos quanto dos
familiares: cultura e esportes.
6.
Se a educação, a
saúde e a segurança nos garantem o indispensável para sermos realmente
cidadãos, o acesso às manifestações de nossa própria cultura e a prática de
esportes nos garantem a realização de parte daquilo que precisamos para sermos
cidadãos completos, para sermos realizados como pessoas, para sermos felizes.
7.
O esporte talvez
seja o maior agente de socialização e de sociabilidade que possa lançar mão um
governo para inserir no convívio sadio e cidadão os jovens de nossa terra. É o
mais barato dos investimentos sociais e proporcionalmente o que dá mais
retorno, uma vez que abrange uma enorme quantidade de pessoas em uma vasta gama
de modalidades.
8.
A cultura é um
pouco mais difícil de ser explicada. Se por um lado ela tem a mesma
aplicabilidade inclusiva do esporte, por outro, o fato dela variar de
comunidade para comunidade, de cidade para cidade, de estado para estado, de
região para região, a torna um caleidoscópio de manifestações variadas.
Complexa em sua abordagem e complicada em sua efetivação.
9.
No entanto se
tratada com simplicidade e como veículo de socialização cidadã, a cultura serve
como apoio indispensável e complemento indissociável a educação e a evolução de
um povo.
10. Se eu fosse comparar a cidadania a uma casa, diria a você que me lê
agora que o alicerce é a educação, as paredes são a segurança, o telhado é a
saúde, mas os móveis e eletrodomésticos indispensáveis para fazer uma casa ser
um lar onde vivem pessoas felizes, estes são a cultura e o esporte.
11. Para ajudar a prover esses bens doméstico-culturais aos maranhenses e não
ficar só no discurso, enquanto Deputado Estadual na legislatura 2009-2011
elaborei e aprovei as Leis de Incentivo à Cultura (Lei nº
9.437, de 15 de agosto de 2011) e ao
Esporte (Lei nº 9.436, de 15 de agosto de 2011), hoje os principais motores desses setores da mais alta relevância para
o desenvolvimento de nosso Estado.
12. Fui deputado entre 1983 e 2011 e sempre, mesmo quando tinha apenas 23
anos acreditava que cultura e esporte eram fundamentais para consumação da
verdadeira cidadania.
13. Fui Secretário estadual de Esporte entre 2011 e 2014 e pude, pelo menos
em parte, fazer com que a SEDEL fosse veículo de cidadania através de uma série
de projetos e eventos que desenvolvemos.
14. Sou produtor cultural ligado à literatura e ao cinema e uso a cultura
como força transformadora da sociedade.
15. Serei sempre cidadão e um desportista maranhense. Sempre lutarei pelo
fortalecimento das ações ligadas a cultura e ao esporte como forma de fazer com
que as pessoas tenham melhor qualidade de vida e sejam mais felizes.
(*) Joaquim Elias Nagib Pinto Haickel é advogado. Foi deputado estadual
e federal por quase três décadas, no período entre 1983 e 2011; Secretário
estadual de Esporte do Maranhão entre 2011 e 2014. É escritor, poeta e membro
das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras. É cineasta, roteirista e
diretor de cinema. É empresário do ramo de comunicações. Foi o idealizador e é curador
do acervo do Museu da Memória Audiovisual do Maranhão - MAVAM, vinculado à Fundação
Nagib Haickel e produtor cultural ligado à literatura e ao cinema. É casado com
Jacira, tem quatro filhas e dois enteados.
Posição em set.2015
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RONALD DE ALMEIDA SILVA
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