sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

[218] CULTURA E MEMÓRIA DA NAÇÃO: ABAIXO-ASSINADO EM DEFESA DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO-GARANTINDO O FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL


AUDIOVISUAL

MEMÓRIA, EDUCAÇÃO, CRIAÇÃO, PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E EXIBIÇÃO.


Por que isto é importante?
ABAIXO-ASSINADO EM DEFESA DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO.
https://secure.avaaz.org/po/petition/xxx_xxx_9/?pv=17&fb_action_ids=10201464683094927&fb_action_types=avaaz-org%3Aengage
Acesso RAS em 19fev2016.

  1. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel de celular e Pessoal – SindiTeleBrasil – que representa as empresas Claro, Oi, Telefonica/Vivo, Tim, dentre outras, entrou e obteve liminar na Justiça contra o pagamento da chamada CONDECINE, fonte principal de recursos que alimenta o setor audiovisual através do FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL.

  1. Esta contribuição é prevista na lei 12.485/2011 e graças a ela o setor audiovisual brasileiro vive um momento virtuoso traduzido em produções que se destinam às salas de cinema, televisões por assinatura e banda larga.

  1. Por ocasião da promulgação da lei, as teles aceitaram pagar essa contribuição e em contrapartida, elas, que antes eram impedidas de atuar na distribuição de TV, tiveram permitida sua entrada nesse mercado. A veiculação de produtos audiovisuais em suas redes contribui para a expansão dos negócios da telefonia brasileira.

  1. Assim, não deixa de ser surpreendente e inaceitável que às vésperas do recolhimento anual da CONDECINE, o setor de telefonia rompa o acordo feito há 5 anos, através de uma liminar, que caso não seja cassada, terá o poder de paralisar todo setor audiovisual brasileiro.

  1. Somente em 2014 e 2015, 713 empresas de audiovisual produziram em todo o país 2.867 horas de conteúdos, 306 longas-metragens, 433 séries e telefilmes, gerando empregos qualificados, aumentando nossa presença na TV, salas de cinema e ainda trazendo prestígio internacional para o país, como atestam os prêmios recebidos por filmes como Que Horas Ela Volta? e O Menino e o Mundo, filme este que, além de vários prêmios mundo afora, concorre ao Oscar de Melhor Animação, ao lado de obras que custaram 300 vezes mais que a animação brasileira. 

  1. A geração de empregos no setor expande-se a olhos vistos. Técnicos e técnicas, atores e atrizes, diretores e diretoras, produtores e produtoras, roteiristas trabalham com afinco imprimindo nas telas brasileiras, de todos tamanhos, a identidade de nosso povo. Disputamos um mercado extremamente competitivo onde a presença maciça de produtos hegemônicos encontra diversidade justamente pela significância da produção nacional. Ou seja, temos vocação para esse negócio, respeito internacional e comunhão com o público que prestigia nossas obras.

  1. Estas obras circulam cada vez mais em celulares, tablets e computadores. Quem as distribui são justamente as teles, portanto, o recolhimento da CONDECINE é naturalmente inerente a este setor. Contribuir para o fortalecimento do audiovisual brasileiro é uma justa contrapartida pelo conteúdo que trafega e incrementa o seu negócio.

  1. Nós abaixo-assinados, repudiamos esta ação judicial promovida pelas teles através do SindiTeleBrasil e reiteramos nosso compromisso com o desenvolvimento do setor audiovisual brasileiro. Para tanto, esperamos que a Justiça Brasileira casse esta tentativa torpe de obstruir o nosso crescimento ou mesmo que o SindiTeleBrasil retire sua impensada ação judicial.

  1. Em nome de milhares de brasileiros que constroem e consomem nossas obras que geram emoções, risos, reflexões, além de empregos e receitas, manifestamos nossa certeza que o setor audiovisual brasileiro não recuará de seu movimento de expansão.

ASSINAM o “ABAIXO-ASSINADO EM DEFESA DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO”.

ATORES: Adriana Esteves, Alice Braga, Aline Moraes, Andréa Beltrão, Bruna Lombardi, Bruno Gagliasso, Bruno Mazzeo, Caio Blat, Camila Pitanga, Carlos Alberto Ricelli, Carolina Dieckmann, Cauã Reymond, Cleo Pires, Daniel Oliveira, Dira Paes, Emilio Dantas, Enrique Díaz, Fabio Porchat, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Gisele Fróes, Gloria Pires, Gregório Duvivier, Ingrid Guimarães, José Abreu, Juliano Cassarré, Lazaro Ramos, Leandro Hassum, Lucio Mauro, Malu Galli, Márcio Garcia, Marcos Frota, Marcos Rica, Maria Flor, Maria Luisa Mendonça, Maria Paula, Maria Ribeiro, Mariana Lima, Mariana Ximenes, Marieta Severo, Miguel Falabela, Ney Latorraca, Otávio Müller, Patrícia Pillar, Paulinho Vilhena, Paulo Betti, Paulo Gustavo, Regina Casé, Renato Aragão, Rodrigo Santoro, Selton Melo, Silvia Buarque, Ulisses Ferraz, Vladimir Britcha, Wagner Moura.

DIRETORES, PRODUTORES E ROTEIRISTAS: Alê Abreu, Andrucha Waddington, Anna Muylaert, Antonio Prata, Arnaldo Jabor, Arthur Fontes, Assunção Hernandes, Beto Brant, Bianca Villar, Breno Silveira, Cacá Diegues, Caio Gullane, Cao Hamburger, Carlos Cortez, Carolina Jabor, Chico Matoso, Claudio Torres, Daniel Rezende, Daniela Thomas, David França Mendes, Di Moretti, Eliana Soárez, Eliane Ferreira, Estevão Ciavatta, Fabiano Gullane, Fábio Mendonça, Fernando Gronstein, Fernando Meireles, Georgia Costa, Glaucia Camargos, Guel Arraes, Gustavo Rosa de Moura, Hector Babenco, Helena Solberg, Hugo Janeba, Iafa Britz, João Daniel Tikomirof, José Alvarenga Jr., Julia Rezende, Juliana Reis, Karim Ainouz, Kiki Lavigne, Laís Bodanzky, Leonardo Monteiro de Barros, LG Bayão, Luciano Moura, Luiz Bolognesi, Lula Buarque de Hollanda, Malu Andrade, Marcos Bernstein, Maria Ionesco, Maria Amelia Leão Teixeira, Maria Camargo, Marina Person, Marisa Leão, Maurício Farias, Mauro Mendonça Filho, Michel Tikhomiroff, Mini Kerti, Nando Olival, Paulo Morelli, Paulo Thiago, Pedro Buarque de Hollanda, Pedro Morelli, Quico Meirelles, Reinaldo Moraes, Renata Brandão, Roberto Santucci, Rodrigo Meirelles, Ruy Guerra, Sara Silveira, Sergio Machado, Sergio Resende, Stephano Capuzzi, Suzana Villas Boas, Tata Amaral, Tati Bernardi, Thiago Dottori, Tomás Portela, Toni Venturi, Van Fresnot, Walter Lima Jr., Walter Salles, Zita Carvalhosa.

 


ARQUITETOS: Ronald de Almeida Silva,

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