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O EMBLEMA NACIONAL[brasão]
da RPC - República Popular da China (中华人民共和国国徽) contém uma representação da porta de entrada da Cidade
Proibida na Praça Tiananmen em Pequim [sic;
Beijing], num círculo vermelho. (* Ver Nota ao fim da reportagem)
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AVISO AOS NAVEGANTES: BRIGAR COM A CHINA É PURA ESTUPIDEZ DIPLOMÁTICA E COMERCIAL.
RONALD DE ALMEIDA SILVA
FACEBOOK RAS 22nov2018 (5.600):
BRASIL PRECISA APRENDER A FALAR MANDARIM, A COMER COM DOIS PAUZINHOS, GOSTAR DE SOPA E APRENDER JOGO DE PACIÊNCIA E DISPUTA DE GATO-E-RATO PARA CONVERSAR MELHOR COM A GRANDE CHINA, QUE:
(i) JÁ É O MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DO PAÍS;
(ii) TEM O MAIOR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO FUTEBOL DO MUNDO;
(iii) E QUE ATÉ 2040 VAI TER O MAIOR PIB MUNDIAL, SUPERANDO OS EUA.
QUEM VIVER, VERÁ!
[COMÉRCIO
GLOBAL]
FOGO NAS RELAÇÕES ENTRE BRASIL E CHINA
[07nov2018]
Fonte: Revista DINHEIRO RURAL; Fernando
Barbosa; 07/11/18 - 12h41 - Atualizado em 07/11/18 - 13h37
Acesso RAS 2018-11-22
Na mitologia chinesa, o dragão foi um dos quatro animais
convocados para ajudar na criação do mundo. Além de tudo que representa na
cultura do maior país asiático, como poder e audácia, ele também simboliza o
controle das águas em terras de agricultura. Nada mais natural, já que tratar
da proteção do alimento é uma questão de sobrevivência em uma nação de 1,4
bilhão de pessoas.
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Na
mitologia chinesa, o dragão foi um dos quatro animais convocados para ajudar
na criação do mundo.
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Blairo
Maggi: o ministro da Agricultura e Pecuária diz que os produtores
precisam de confiança para investir (Crédito:SERGIO DUTTI)
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Mas é justamente por conta dessa proteção que pela primeira vez na
história da relação comercial entre Brasil e China, o governo brasileiro está
disposto a iniciar um processo de consulta contra o país asiático na
Organização Mundial do Comércio (OMC), órgão global de arbitragem de conflitos.
A previsão é que o Brasil entre com o pedido na OMC até o fim do
ano, ficando para o próximo governo abrir o contencioso. O governo tem
considerado excessiva a proteção chinesa ao seu mercado local porque isso vem
se tornado um empecilho às exportações, por conta das salvaguardas aplicadas ao
açúcar e pela acusação de preços
artificias (dumping, na tradução do inglês) praticados pela indústria
brasileira de carne de frango.
“Estamos
buscando uma solução racional e assertiva, que seja boa para ambos os lados”
Li Jinzhang, embaixador chinês no Brasil (Crédito:Divulgação)
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MAS VALERIA A PENA O BRASIL ENTRAR EM CONFLITO COM O SEU PRINCIPAL
PARCEIRO COMERCIAL? Para essa pergunta ainda não há uma resposta clara. Para
entender o embate entre os dois países é preciso retroceder a junho de 2017,
quando os chineses, alegando um aumento excessivo das importações de açúcar,
elevaram a tarifa adicional de 50% para 90%.
O porcentual elevado vale para a quantidade de açúcar comprado
fora da cota determinada pelos chineses, que é de 1,945 milhão de toneladas por
ano. A tarifa para o volume dentro da cota é de 15%. A sobretaxa ao setor tem
duração prevista de até três anos, com redução gradual de 5% ao ano.
Francisco
Turra: o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal diz que
as decisões chinesas são incomuns (Crédito: Kelsen Fernandes)
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As perdas têm sido imensas para o Brasil. No ano passado, o AÇÚCAR
vendido à China rendeu US$ 134,5 milhões, ante US$ 823 milhões em 2016, queda
de 83,6%. Neste ano, os dados mais recentes, para as vendas até agosto, dão
conta de US$ 56,1 milhões. No caso da carne de FRANGO, as tarifas sobretaxadas
passaram a ser cobradas em junho deste ano e variam de 18,8% a 38,4%. Os
chineses alegam que os preços artificiais têm como base a prática de subsídios.
Em 2017, as vendas brasileiras de carne de FRANGO para a China
renderam US$ 760 milhões, a segunda maior do setor, atrás apenas do Japão. “Na
medida em que ganhamos mercado na China, precisamos aumentar a produção”, diz BLAIRO MAGGI, ministro da Agricultura e
Pecuária (Mapa). “Mas, na medida em que aumentamos a produção, ficamos mais dependentes
deles. Esses freios e paradas têm atrapalhado muito a expansão dos negócios no
Brasil.”
Maggi se encontrou com o embaixador chinês no Brasil, LI JINZHANG, no início de setembro, em
um evento realizado em São Paulo. “As cooperativas e produtores ficam muito
receosos de fazer novos investimentos”, afirmou o ministro. “Porque
vem uma atitude por parte do governo chinês que faz com que os produtores no
Brasil tenham dificuldade nesse comércio.”
JINZHANG não deixou
de se pronunciar, mas a resposta não animou os produtores brasileiros.
“Estamos buscando uma solução racional e assertiva, que seja boa para ambos os
lados”, disse JINZHANG.
Além da
baixa competitividade e produtividade na China, há o contrabando que chega a
2,5 milhões de toneladas por safra” EDUARDO
LEÃO DE SOUZA, diretor da União da Indústria da Cana-de-Açúcar
(Crédito:Niels Andreas)
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Caso vá em frente, o contencioso se desenrola após diversas
tentativas de negociações por parte do governo brasileiro com autoridades
chinesas.
Em julho 2018, o presidente MICHEL
TEMER já havia solicitado, sem sucesso, uma resposta do presidente chinês, XI JINPING, quando participavam de uma reunião do bloco comercial
dos BRICS, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Para
se ter ideia da importância da parceria comercial com os chineses, apenas em
2017 foram exportados US$ 47,5 bilhões ao país asiático, sendo US$ 26,6 bilhões
provenientes do agronegócio, um crescimento de 27,6% em relação ao ano
anterior.
Por outro
lado, as importações totais somam apenas US$ 27,3 bilhões. Isso é quase nada na
sua agenda. A CHINA É A MAIOR ECONOMIA
DE EXPORTAÇÃO NO MUNDO, COM CERCA DE US$ 2,3 TRILHÕES POR ANO.
DIPLOMACIA
No caso do
setor sucroenergético, a expectativa para a primeira consulta por parte do
governo brasileiro na OMC era de que ela ocorresse no início de outubro, poucos
dias antes do fechamento dessa edição da DINHEIRO RURAL.
Na mesma direção, a indústria de aves
aguardava um parecer positivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o que já
ocorreu no caso do açúcar.
No porto: o
açúcar que sai do Brasil para a China concorre com a produção local e com o
contrabando (Crédito:Luiz Carlos Murauskas/Folhapress)
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A pressa em resolver o imbróglio acontece também por conta dos
prejuízos na produção. Segundo estimativas preliminares da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), além das perdas em
valores, o aumento das alíquotas jogou por terra o volume exportado, caindo,
drasticamente, de 2,5 milhões de toneladas, para apenas 300 mil toneladas.
Para enterrar ainda mais os ânimos do setor, neste ano, o Brasil
perdeu a posição de maior produtor mundial de açúcar para a Índia, que vai
produzir 35 milhões de toneladas. Já o total brasileiro será de 30 milhões de
toneladas, seguido pela Tailândia, com produção de 15 milhões de toneladas e
exportações de 13 milhões de toneladas.
Política: na
CHINA, que precisa alimentar 1,4
bilhão de pessoas, a produção rural [ALIMENTOS]
é uma questão de segurança nacional
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O diretor executivo da UNICA, EDUARDO
LEÃO DE SOUZA, lamenta o impasse com a China, mas não vê outra saída que
não seja o embate na OMC. “Não podemos perder mais tempo”, diz ele.
“Apesar da salvaguarda ser por três anos, sabemos que há uma forte pressão para
que eles estendam essa medida.”
Em tese, a medida pode durar até quatro anos, ser estendida por
mais quatro e ter ainda mais dois anos adicionais para países emergentes, como
é o caso do Brasil.
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COMÉRCIO
BILATERAL BRASIL – CHINA 2016-2018
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Mas, até agora, o governo brasileiro tem tentado resolver
diplomaticamente o impasse, porque não interessa nenhum ruído com a China. O
país tem ganhado cada vez mais espaço no agronegócio brasileiro e tende a
crescer ainda mais.
Para se ter ideia, há dez anos, 60% da exportação de açúcar tinha
como destino a União Europeia. Hoje, esse montante é de 6%. Por outro lado, o
incremento da participação do país asiático nas vendas brasileiras saltou de
18% para 36% nos últimos anos.
E ainda há espaço para crescimento, já que a China possui uma taxa
de consumo de açúcar maior do que a média mundial. Enquanto países
desenvolvidos até reduzem essa expansão, como o Canadá (-1,2%) e a União
Europeia (-0,5%), os chineses têm um acréscimo de 2,3% ao ano, três vezes a média
mundial, de 0,7%.
Segundo SOUZA, da UNICA,
estudos brasileiros sobre os pontos levantados pelos chineses indicam dois
fatores principais aos produtores daquele país: a baixa competitividade e a
importação de açúcar contrabandeado, com imposto zero. “Além da baixa competitividade e
produtividade na China, há o contrabando que chega a 2,5 milhões de toneladas
por safra”, afirma SOUZA.
“Esse é um dos fatores que mais tem prejudicado os produtores chineses. É o
pior dos mundos.”
A China consome atualmente cerca de 15 milhões de toneladas por
ano, mas produz no máximo dez milhões de toneladas. Tirando as compras brasileiras, o restante é abastecido justamente pelo
contrabando.
Para solucionar o impasse, o setor privado brasileiro também vinha
conversando com os produtores chineses. Uma das propostas era criar uma segunda
cota para a exportação, com tarifa de 50%. A outra proposta seria uma missão
entre os dois países para trocar conhecimento, com o objetivo de melhorar a
competitividade chinesa. “Nós propusemos um programa de etanol a
partir da cana-de-açúcar”, afirma SOUZA.
“Essa
seria uma forma de ter uma produção diversificada e, em momentos de preços
baixos, eles poderiam ter uma alternativa.” Mas, infelizmente, essas
conversas não evoluíram no nível esperado.
O mesmo ocorreu com o impasse sobre a produção avícola brasileira.
Na avaliação de entidades nacionais, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a China não
somente cometeu equívocos ao acusar o País de preços artificialmente mais
baixos (dumping), como envolveu empresas que não exportam para lá.
De acordo
com FRANCISCO TURRA, presidente da
ABPA, a posição chinesa é cheia de irregularidades. “Quando se entra com o processo
de dumping, o tempo para fixar uma tarifa é de seis meses. Venceu esse período
e nós continuamos procurando negociar”, afirma TURRA. “Mas não aceitaram a negociação. Ao contrário, eles pediram prorrogação
da tarifa por mais seis meses. O fato é incomum e nunca existiu na vida de
nossas entidades.”
De acordo com a ABPA, não há ainda estimativas dos prejuízos com
as sobretaxas aplicadas porque o setor cumpre contratos antigos ainda em vigor.
Mas eles são iminentes. Nos últimos cinco anos, as compras da China saltaram de
190,1 mil toneladas de carne de frango, volume de 2013, para 391 mil toneladas
em 2017. Com o consumo em alta no país, o avanço do produto brasileiro na China
pode chegar a 50%. “Eles precisam de frango, contam com um crescimento de renda anual e
nós temos a necessidade de encontrar parceiros”, afirma TURRA.
[fim da reportagem]
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FIGURA 1: CHINA - POSIÇÃO NO MAPA MUNDI –
ÁSIA ORIENTAL
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NOTA RAS: O EMBLEMA NACIONAL[brasão] da RPC - República Popular da China (中华人民共和国国徽) contém uma representação da porta de entrada da Cidade Proibida na Praça Tiananmen em Pequim [sic; Beijing], num círculo vermelho. Por cima desta representação estão cinco estrelas que se encontram também na bandeira da República Popular da China. As cinco estrelas representam a união dos povos chineses. Algumas pessoas interpretam estas cinco estrelas como a união das cinco principais nacionalidades, enquanto que outras interpretam como as cinco principais classes sociais.
O círculo é rodeado por uma borda que contém espigas de ARROZ e de TRIGO, que simbolizam a filosofia Maoísta de uma revolução da agricultura, assim como os agricultores. Na parte inferior encontra-se uma roda dentada que representa os operários industriais.
Estes elementos, no seu conjunto, foram concebidos para simbolizarem as lutas anti-imperialistas e anti-feudais do povo chinês desde o Movimento do 4 de Maio, e da coligação dos proletariados que fundaram a República Popular da China.
O emblema foi concebido pelo arquitecto Liang Sicheng. Foi oficializado como emblema nacional a 20 de Setembro de 1950, pelo Governo Central do Povo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_da_China
Acesso RAS 2018-11-22
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AVISO AOS
NAVEGANTES! Internet
civilizada:
NOTAS DO
EDITOR do Blog Ronald.Arquiteto e do Facebook Ronald Almeida Silva:
[1] As palavras e números entre [colchetes];
os destaques sublinhados, em negrito e amarelo bem como nomes próprios em CAIXA
ALTA e a numeração de parágrafos – se presentes nos textos ora publicados - NÃO
CONSTAM da edição original deste documento (mensagem, artigo; pesquisa;
monografia; dissertação; tese ou reportagem). Os mencionados adendos ortográficos
foram acrescidos meramente com intuito pedagógico de facilitar a leitura, a
compreensão e a captação mnemônica dos fatos mais relevantes da mensagem por um
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