BRILHANTE REPORTAGEM DA
REVISTA CRUSOÉ SOBRE AS NOITES (DE MIL UMA NOITES) DOS MINISTROS DAS ALTAS
CORTES JUDICIÁRIAS* DO BRASIL EM NOVA YORK: A SEDUÇÃO DO PODER DO ALTO
CAPITALISMO E DAS COMPRAS DE MIMOS DE SUAS EXCELÊNCIAS E ACOMPANHANTES.
(*) STF – Supremo Tribunal
Federal; STJ – Superior Tribunal de Justiça.
HALLOWEEN
SUPREMO
[ou A Farra da Nata Suprema
do Judiciário Brasileiro em Nova York no Feriado do DIA DAS BRUXAS; 02nov2018]
Hotel de luxo,
charutos, carro do Itamaraty, jantar em mansão, vinhos e compras, muitas
compras: Crusoé acompanhou o animado feriadão de ministros de tribunais
superiores brasileiros em Nova York.
Fonte: REVISTA CRUSOÉ – “Uma
Ilha no Jornalismo” - 09/11/2018; Reportagem de CHICO FELITTI
Acesso RAS 2018-11-12
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A mansão de 12 milhões de
dólares que sediou o convescote noturno das excelências: o anfitrião era um
advogado estrelado!
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[1] [O CENÁRIO]
Um homem de terno acende um
cigarro embaixo da marquise do PLAZA
ATHÉNÉE, luxuoso hotel a dois quarteirões do Central Park, em Nova York.
Ele está sob o toldo da fachada. O segurança pede, com um “please”, que ele
saia dali e vá para perto de um cinzeiro a céu aberto. É a lei da cidade,
explica. “Oh, you don’t like me here? You don’t have to like!”, diz o fumante,
com sotaque brasileiro: “Você não gosta de eu estar aqui? Não tem que gostar
mesmo!”.
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O Hotel Plaza Athénée é um hotel 5 estrelas de 16 andares localizado
na 37 East 64th Street, NY 10065, EUA (Telefone: +1
212-734-9100). Fica entre a Park Avenue e a Madison Avenue, no Upper East
Side de Manhattan, em Nova York, próximo ao Central Park. Tem 143 quartos e
foi construído em 1927 como Hotel ALRAE. Foi totalmente reformado e reaberto
em 1984, como PLAZA ATHÉNÉE New York. Foi renovado em 1994 e 2010 com investimentos
milionários. Hoje [2018] é propriedade do bilionário tailandês Charoen Sirivadhanabhakdi.
; Ver nota [II]
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O concierge sai do hotel para
apaziguar a pequena confusão. Mas, antes que o climão se resolva, um veículo
utilitário para na frente do hotel. É um carro oficial do Consulado do Brasil,
dirigido por um funcionário cujos salários são pagos pelo contribuinte
brasileiro.
Dele desembarcam GILMAR MENDES e sua mulher, GUIOMAR, acompanhados de uma assessora.
“Vamos trabalhar, ministro?”, diz, em português, o homem que estava fumando,
também ele uma figura ilustre no Brasil: é LUÍS
FELIPE SALOMÃO, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda
mais alta corte do país. Enquanto isso, o concierge ajuda a desembarcar as
malas do casal Mendes.
[2] A CHEGADA DE GILMAR: COM A MULHER, E EM CARRO
OFICIAL DO ITAMARATY.
É quinta-feira, dia 1° de
novembro de 2018. O ministro do cigarro, assim como Gilmar, integrava uma
comitiva de duas dúzias de pessoas que passaram quatro dias em Nova York.
O motivo da viagem foi
profissional: ministros do Supremo Tribunal Federal e do STJ, além de outros
magistrados, funcionários de tribunais e advogados viajaram para a cidade no
feriado de Finados, a convite, para participar de um seminário organizado pela Fundação Getúlio Vargas [FGV] e pela Universidade Columbia, com apoio do jornal Financial Times, da Câmara
de Comércio Brasil-Estados Unidos e da CLS
Brazil, uma associação de brasileiros que estudam ou já estudaram na
prestigiosa instituição universitária americana.
Além de GILMAR MENDES, ficaram no PLAZA
ATHÉNÉE, cuja diária parte de 500 dólares (cerca de 2 mil reais), o
presidente do STF, JOSÉ DIAS TOFFOLI,
e os ministros JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, LUIS FELIPE SALOMÃO E MAURO CAMPBELL MARQUES, do
STJ. Cada ministro levou um
acompanhante ou dois – eram familiares ou assessores.
[3] MALA DE VINHO!
O único compromisso marcado
para a quinta era o jantar de abertura do evento. Então, menos de meia hora
depois da chegada da comitiva, os brasileiros já saíam.
Estavam livres para bater
perna. As famílias dos meritíssimos aproveitaram o veranico que na quinta-feira
deixou Nova York com 20°C de temperatura em pleno novembro, quando a média fica
abaixo de 10°C.
Mulheres, filhos e filhas e
sobrinhos dos ministros saíram do hotel à tarde e voltaram só à noite – com
muitas sacolas, claro.
Já na manhã de sexta, o
início do seminário atrasa. O ministro JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, presidente do STJ
desde o fim de agosto, chegaria apenas às 9 horas, quando a mesa de que
participaria, marcada para as 8h30, já havia começado.
Enquanto esperam,
participantes brasileiros conversam no fundo do auditório. “Suas compras
chegaram no hotel?”, pergunta um deles. “Chegou quase tudo, falta uma coisinha
ou outra.
Os vinhos chegaram todos.” O
animado servidor do Judiciário reservou até uma mala especial para transportar
garrafas. “Cheia de compartimento. Não quebra.” Um assistente de ministro conta
que teve de pagar 512 dólares na Alfândega, em viagem recente, porque tinha
comprado três telefones.
O outro saca do bolso o seu
aparelho e passa para os interlocutores, que constatam ser um iPhone XS Max,
modelo lançado semanas antes, que custa de 1.099 a 1.449 dólares. “Mas o seu é
diferente, né? É coisa fina”, diz a colega, mostrando o seu iPhone 8, que já há
algum tempo deixou de ser de última geração.
O evento começa. Enquanto um
juiz americano fala, um brasileiro na plateia usa o livreto com a programação
do evento e um lápis para fazer contas. Um outro pede a programação emprestada.
Folheia e diz: “Não vai fazer muita conta, hein?”. O dono do papel ri e se
explica: “Tô calculando quanto vai ter que pagar de imposto. Deu duzentos e
poucos [dólares]”.
Nas poltronas distribuídas no
pequeno palco, os palestrantes discutem a judicialização da medicina no país. DIAS TOFFOLI diz que se sente tentado a
começar o discurso saudando menos pessoas, como fez o médico CLAUDIO LOTTENBERG, presidente do grupo
UnitedHealth, sentado a seu lado.
“Imagina se o médico chega na sala de operação e diz ‘excelentíssimo
anestesista’, ‘excelentíssimo instrumentador’. O paciente já morreu antes de
ele terminar.”
Era a segunda vez de DIAS TOFFOLI e de LOTTENBERG no evento. A primeira edição do seminário Law and Economics se deu no feriado de
12 de outubro de 2017. E contou com vários dos mesmos participantes: os
ministros DIAS TOFFOLI, GILMAR MENDES e
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA.
O médico-empresário LOTTENBERG, interessadíssimo no que
pensam as excelências sobre as questões que dizem respeito aos negócios que
comanda, também estava lá na edição do ano passado. Em 2017, a programação
completa do evento foi publicada na internet, incluindo os dois jantares de
recepção. Já em 2018, o site da faculdade de direito de Columbia apenas
indicava que “vários juízes” brasileiros participariam do evento.
As palestras preenchem toda a
sexta, 2, em que no Brasil se comemora o Dia de Finados, com pausa de uma hora
e meia para almoçar. Gilmar Mendes é o primeiro a voltar, depois do almoço. O
ministro se senta sozinho na primeira fileira. Logo se forma uma pequena fila de
estudantes e de outros participantes que querem dar uma palavra. Esse tipo de
evento, explica um advogado presente, serve para ensejar uma aproximação com os
juízes supremos do Brasil. “É um networking que não tem preço.”
[4] A PALESTRA DE TOFFOLI: DESCONTRAÇÃO E COMPANHIA DE
EMPRESÁRIO DO SETOR DE SAÚDE.
Se a excursão tivesse um
guia, ele seria Sidnei Gonzalez. Diretor de mercado da FGV, Gonzalez
supervisiona a viagem. Enquanto os ministros palestram, fica em pé no fundo do
salão filmando com seu celular. Gonzalez é figura repetida nesse tipo de
evento. Figura muito bem relacionada nas cortes superiores, ele se encarrega de
organizar seminários e congressos assim de tempos em tempos. Desde 2010, a FGV
e o IDP, de Gilmar Mendes, já realizaram ao menos onze eventos conjuntos.
Gonzalez e Gilmar, por sinal, compraram apartamentos no mesmo prédio em Lisboa.
Em junho, quando O Antagonista publicou a notícia, o diretor da FGV afirmou que
a proximidade dos imóveis, avaliados em 600 mil euros cada um, não passava de
coincidência. Sobre seu amigo do Supremo, ele disse: “A relação com o ministro
Gilmar é 98% profissional”.
[5] “BENEFÍCIO COLATERAL”
O seminário termina perto das
20 horas. Na noite de sexta, há só um integrante da comitiva comendo uma salada
de 34 dólares no restaurante do PLAZA
ATHÉNÉE. A maioria está num jantar ali perto.
No número 10 da rua E 62 fica uma mansão
construída em 1910. O prédio de três andares tem duas salas — os ornamentos das
paredes de uma delas são em talha dourada, como nos palácios europeus. O valor
de mercado da casa beira os 12 milhões de dólares (cerca de 42 milhões de
reais). Até 2015, ela estava registrada em nome de uma offshore. Depois, foi
transferida para outra empresa, cujo nome não é revelado em documentos públicos
americanos. Em sites imobiliários, seu aluguel é estimado em 60 mil reais
mensais.
É nessa casa que acontece o
jantar da turma que organiza o evento com os convidados especiais do
Judiciário. Três chefs com chapéus de mestre-cuca cuidam da comida — massas, canapés
e uma opção de carne. Uma trupe de garçons abre as garrafas de vinho, da adega
da casa. A música ambiente é ao vivo, tocada por um trio com violão, violoncelo
e percussão.
A comitiva brasileira está em
peso no evento. Os últimos saem às 23h20 e esquecem a porta da frente aberta.
Alguns decidem percorrer os dois quarteirões até o hotel a pé. Outros chamam
carros do Uber. Um dos últimos a sair é o advogado MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO, ex-presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), dono de uma requisitada banca de Brasília e amigo do
peito de ministros de tribunais superiores.
[6] [O JANTAR
DO ARNOLDO WALD] [I*]
Três homens se referem ao
encontro noturno como “O JANTAR DO
ARNOLDO”. Arnoldo é ARNOLDO WALD,
um dos advogados tributaristas mais conhecidos (e caros) do país, que estava na
platéia do seminário e fora mencionado em uma das mesas.
O “JANTAR DO ARNOLDO” é mencionado como parte imperdível da
programação. Na verdade, imperdíveis são seminários e convenções como esse,
quase sempre em feriados, e quase sempre uma oportunidade para as excelências
confraternizarem com advogados e viajarem com as famílias sem ter que gastar
com passagens e hospedagens – os custos, normalmente, são bancados pelos
organizadores.
Um dos presentes disse a Crusoé,
pedindo para não ser identificado, que os promotores de seminários assim “não pagam honorários” pelas palestras,
mas em contrapartida custeiam a viagem.
“É o que a gente chama de
benefício colateral”, diz um funcionário do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal que, desta vez, não estava entre os convidados. Uma funcionária do STF
confirma que os seminários são um “plus” para magistrados, familiares e
assessores — algo que não é salário, mas vem embutido com alguns cargos
relevantes na estrutura das cortes.
O tal benefício colateral
está em todas as esferas do Judiciário. Em 2016, ministros do Tribunal Superior
do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal de Justiça participaram de um
seminário numa sexta-feira no HOTEL JATIÚCA, em Maceió [AL].
O evento foi curto. Durou
apenas uma sexta, apesar do nome longo:
“Os Efeitos da Desconsideração da Personalidade Jurídica à Luz dos
Entendimentos Consolidados nos Tribunais Superiores”.
Em março de 2017, Luiz Fux
emendou dois eventos nos EUA, com três dias de distância um do outro. O
ministro participou de um jantar em sua homenagem oferecido pelo Council of the
Americas, em 21 de março. No dia 24, esteve no seminário “Direito e Economia:
Diálogos Brasil x EUA”, na Faculdade de Direito de Harvard.
Outros encontros acontecem
nos dois meses de férias dos supremos juízes, em janeiro e julho. O seminário
“Cidadania em um Mundo de Transição”, por exemplo, ocorreu em julho e levou uma
dúzia de ministros a Coimbra, em Portugal.
O vice-presidente do STJ, HUMBERTO MARTINS, foi para palestrar.
Do STF, RICARDO LEWANDOWSKI e DIAS TOFOLLI estiveram lá para realizar
o que a programação classifica como “intervenções”.
O quórum de ministros foi
alto nas férias: a lista de participantes incluía ainda MARCO AURÉLIO MELLO e, do STJ,
(i) JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, (ii) MAURO CAMPBELL, (iii) HUMBERTO MARTINS, (iv) JORGE MUSSI, (v) MARCO BUZZI, (vi) RAUL
ARAÚJO, (vii) MARCELO NAVARRO, (viii)
SEBASTIÃO REIS, (ix) BENEDITO GONÇALVES e (x) Rogério Schietti.
[7] CHARUTO E BAGAGEM
O voo de volta da maioria dos
convidados ilustres brasileiros está marcado para as 16h30 do domingo. O que
não os impede de aproveitar a última manhã do passeio em Nova York. Ao
meio-dia, o ministro LUÍS FELIPE SALOMÃO
sai sozinho do PLAZA ATHÉNÉE de
gorro – esfriou e a temperatura está abaixo dos 10°C. Ele anda três
quarteirões, passando pela boutique do estilista ROBERTO CAVALLI, e entra no Club Macanudo.
O “clube” é, na verdade, uma
das melhores charutarias do mundo, e permite a entrada de não-sócios, desde que
respeitem a norma estampada em uma placa dourada na entrada: “temos um código
indumentário”. O ministro passa.
RUDOLPH GIULIANI, ex-prefeito de Nova York e atual advogado do presidente DONALD TRUMP, já disse em três
entrevistas que vai ao salão de mogno escuro sempre que pode. Há consumação
mínima de apenas 15 dólares em charutos para cada pessoa que entra. Mas,
evidentemente, a conta costuma passar disso.
Trinta minutos depois do
ministro, outros dois brasileiros entram no Macanudo. SALOMÃO gastou três horas por lá. Ele sai da charutaria ainda
fumando. Anda até o hotel, a duas quadras. Abre, ele mesmo, a porta para entrar
– à diferença dos protocolos de Brasília, em que poderosos não precisam colocar
a mão na maçaneta.
As excelências brasileiras
talvez não fossem a maior preocupação do hotel. O PLAZA ATHÉNÉE havia hasteado a bandeira da Arábia Saudita para uma
comitiva bem mais numerosa que a dos magistrados e seus acompanhantes: membros
da elite saudita haviam reservado a suíte presidencial e alguns dos quartos
mais exclusivos. Estavam na cidade para uma festa de casamento realizada no THE PLAZA, outro hotel estrelado a três
quarteirões dali.
SALOMÃO não
teve oportunidade de se despedir do colega MAURO
CAMPBELL MARQUES, que saiu para o aeroporto mais cedo do que ele. No
porta-malas da SUV que foi buscar o ministro amazonense do STJ e sua família,
há uma grande sacola com o nome Rebag. A grife, na Madison Avenue, é um brechó de bolsas de luxo. Uma Chanel modelo Bi
Coco Flap, pequena e (pouco) usada, custa 2.330 dólares na loja.
O chofer bate a porta e o carro leva Campbell e seus
acompanhantes para o aeroporto JFK, de onde voariam para o Brasil a tempo de
dar expediente na terça. Acabou o feriado.
Agora só restam outras 87 folgas para os ministros do
Judiciário brasileiro – algumas, certamente, com convescotes semelhantes ao
marcado para a semana do Halloween na Big Apple.
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[NOTAS ADICIONAIS by
RAS:]
[I] ARNOLDO WALD
(Cível)
Todo mundo conhece alguém que tenta recuperar parte dos
rendimentos da poupança perdida durante os planos econômicos das décadas de 80
e 90 na Justiça. Afinal, são 400 mil processos em todo o país e uma conta de R$
150 bilhões a ser paga pelos bancos, caso os poupadores saiam vitoriosos. O que
poucos sabem é que, na outra ponta da maior disputa judicial em andamento no
país, está Arnoldo Wald. O advogado, de 81 anos, defende a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro (Consif) na ação que corre no Supremo e que dará
a palavra final sobre a validade da correção das cadernetas, feita por um
índice abaixo da inflação. A correção da poupança é certamente o maior caso em
que Wald atua, mas ações bilionárias não são exatamente uma novidade para ele.
Apenas um de seus clientes – a Varig – pleiteia no Supremo uma indenização de
R$ 6 bilhões da União pelos prejuízos causados pelo congelamento de preços das
passagens aéreas durante os anos 80 e 90.
Fonte da sinopse
biográfica: Reportagem “OS 15 ADVOGADOS MAIS PODEROSOS DO BRASIL”
Fonte: gq.globo.com/
[II] HOTEL PLAZA ATHÉNÉE NEW YORK
Source: Richard Johnson
Access RAS 2018-11-12
Distinguished hotel along a quiet, tree-lined residential street on New
York’s Upper East Side. The overall aesthetic is that of a European townhouse. The 143 guest accommodations are furnished with French
antiques and hand-painted murals. The 26 suites are
individually decorated and provide separate living areas with hardwood floors,
marble baths with deep soaking tubs and Bulgari toiletries, and kitchenettes;
many feature glass-enclosed terraces and outdoor balconies with striking city
views. Charming Bar Seine for cocktails and afternoon tea; lovely
restaurant, Arabelle, serving inventive American cuisine. The
full-service Spa Valmont offers four private treatment suites with steam
showers; also a well-equipped fitness center.
PLAZA ATHENEE NEW YORK
Located in
Upper East Side, Hotel Plaza Athenee is adjacent to Central Park and within a
5-minute walk of other popular sights like Barney's. This 143-room, 5-star hotel has a restaurant, a full-service
spa, and a 24-hour fitness center. Bloomingdale's and Tiffany & Co. are a
short walk from the hotel, which is in the historical district.
Source: https://www.hideawayreport.com/hotels/hotel-plaza-athenee-new-york/
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HOTEL PLAZA ATHÉNÉE NEW YORK, NY
FACADE
INSPECTION AND TOWNHOUSE FACADE REHABILITATION
Located one
block from Central Park in a leafy residential neighborhood of Manhattan’s
Upper East Side, the Hotel Plaza Athénée has garnered a reputation for quiet
elegance and refinement.
As a New
York City designated landmark, the 1927 building is an important part of the
city’s architectural history.
As such,
its preservation and upkeep is important not only to hotel management, but to
the surrounding community. When Jones
Lang LaSalle wanted an experienced exterior design firm to conduct the
required Local Law 11 of 1998 facade
inspection of the Hotel Plaza Athénée, they retained Hoffmann Architects.
Our design
professionals conducted a condition assessment of the hotel’s brick and terra
cotta facade, limestone lintels and sills, and exterior appurtenances. Beyond
cataloging observed deficiencies, Hoffmann Architects provided opinions of
probable cause, including erosion, freeze/thaw cycling, moisture infiltration,
and other effects of time and weather.
The firm
then provided all necessary filing services with the New York City Department
of Buildings. In addition, Jones Lang
LaSalle retained Hoffmann Architects to design and oversee facade
rehabilitation of an adjacent townhouse owned by the hotel. Hoffmann Architects
reviewed original drawings and reports and examined existing site conditions in
order to develop an appropriate scope of work.
The firm
then prepared drawings and specifications for the stabilization and repair of
the courtyard elevation of the townhouse. As a city landmark, the building
needed to comply with city Landmarks Preservation Commission (LPC) regulations.
Hoffmann
Architects coordinated renovation work with the LPC, submitting materials for
review and approval. Prior to construction, our architects evaluated the
contractor’s proposal to verify its compliance with contract documents. As
construction proceeded, Hoffmann Architects was on site to review contractor
submittals and assess the progress and quality of the work. Field observation
reports and project team meetings provided design oversight through the project
completion.
Hoffmann Architects
Specialists in the Rehabilitation of Building Exteriors
Access RAS 2018-11-12
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PLAZA ATHENEE NEW
YORK
37 East
64th Street at Madison Ave,
New York, NY 10065
The lobby
and entrance to Arabelle, the Hotel Plaza Athenee NY’s restaurant.
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Built in 1927 as the HOTEL
ALRAE, the landmark building became the Hotel Plaza Athénée, New York in
1984. The architect was George F. Pelham. The hotel has undergone two
multi-million dollar refurbishment projects in recent years – the first was
completed in 1994, and the second in 2010.
Felix
Rohatyn, the powerful partner at Wall Street firm, Lazard Freres & Co.,
lived at the Hotel Alrae for five years in the 1970s.
The blond
actress Miriam Hopkins died in her room at the Hotel Alrae in 1972
In June
1981 - Trusthouse Forte whose holdings included the Westbury on East 69th
Street, and the TraveLodge chain, bought and renovated the elderly Alrae Hotel.
According to Albert Gelardi, president of Trusthouse Forte’s American
subsidiary, the decision to acquire the Alrae was prompted by its loss of the
lease to manage the luxury Pierre Hotel. The Alrae was owned by Richard Berger.
Following
the reconstruction, the 161-room 16-story
hotel opened in 1984 and was named the Plaza Athenee, after Trusthouse Forte’s
Paris hotel of the same name, and was expected to have room rates of $150 and
up.
The Alrae’s
former restaurant – Chateau Henry IV – was transformed by Chef Daniel Boulud
into the opulent and critically acclaimed Le Regence. Boulud arrived at
the Plaza Athenee from the Westbury Hotel’s Polo Lounge which at that time was
also owned by Forte Hotels. Waiters used silver domes, silver rolling carts and
chariot carts to serve the nouvelle cuisine.
In 1995
Trusthouse Forte managed the following hotels in the U.S.: Hotel Plaza Athenee,
New York, The Iberville, New Orleans. The Palace, Philadelphia. The
Pavillon, Miami. Plaza of the Americas, Dallas. The Westbury, New York.
In January
1996 The Forte Group faced a hostile takeover from the British TV company
Granada.
In 1997 the 153-room Plaza Athenee was sold by
Forte Hotels PLC to the Plaza Athenee Hotel Corp. Ltd. For $68,800,000
($450,000 per room).
As of March
1997 the Plaza Athenee New York is owned and operated by the Plaza Athenee
Hotel Company Limited, a subsidiary of TCC Property Management Company Limited
– which also owns the Hotel Plaza Athénée Bangkok. TCC Property Management is
owned by CHAROEN SIRIVADHANABHAKDI, a
billionaire Thailand liquor distributor.
Jones Lang
La Salle Hotels is the asset management at the Hotel Plaza Athénée.
Arabelle is
the Hotel Plaza Athenee’s in-house restaurant serving modern American cuisine
focused on quality ingredients from local and certified organic farms.
The hotel
has undergone two multi-million dollar refurbishment projects in recent years –
the first was completed in 1994, and the second in 2010. The latest
renovation used the architectural firm of Stephen B. Jacobs Group and affiliate
interior design firm of Andi Pepper Interior Design. The were given the task of
reinterpreting the French Classic style in a younger and more contemporary
idiom. Great care was taken to ensure that the renovation respected the
architectural tradition of the 1927 masterpiece, including the restoration of
the elegant canvas mural that dominates the hotel’s lobby.
*************************************************************
ABOUT THE HOTEL PLAZA ATHENEE NEW YORK…
Located on
64th Street between Madison and Park Avenue, Hotel Plaza Athenee is an Upper
East Side luxury hotel that is home away from home to royalty, world leaders,
celebrities, executives and discerning travelers since 1984. The hotel
is steps from Madison Avenue boutiques, Museums, Galleries and Central Park.
Our restaurant, Arabelle, offers modern American cuisine with a French Flair.
Bar Seine is known for its intimate ambiance, sophisticated cocktails and
delightful Afternoon Tea.
37 EAST 64TH STREET,
NEW YORK, NY 10065 (between MADISON and PARK AVENUES)
TEL:+ 1-212-734-9100
FAX:+ 1-212-772-0958
TOLL FREE+ 1-800-447-8800
EMAIL:res@plaza-athenee.com
SOBRE HÔTEL PLAZA
ATHÉNÉE
https://www.trivago.com.br/nova-york-34812/hotel/hotel-plaza-athenee-
A 200 metros do Central Park, O Hôtel Plaza Athénée oferece
toda a sofisticação e luxo de um cinco estrelas no coração de Manhattan.
As acomodações padrão têm decoração inspirada no estilo
romântico francês e dispõem de camas king-size, escrivaninha, minibar, TV,
sistema de som, Wi-Fi e banheiro em mármore. Quartos mais luxuosos contam com
cozinha equipada, banheira e varanda com vista.
O Hôtel Plaza Athénée tem possui uma academia completa, e
também aceita animais de estimação. Por um custo adicional, os hóspedes podem
usufruir do spa, com tratamentos e massagens, e utilizar os serviços de
manobrista, babá e lavanderia.
O restaurante Arabelle, que funciona no hotel, está aberto
para todas as refeições, servindo pratos elaborados seguindo os mais altos
padrões culinários. No local há ainda o famoso Bar Seine, considerado um dos
mais românticos de Nova York.
A Times Square, os teatros da Broadway e o MoMA ficam todos
a cerca de quinze minutos de carro da propriedade.
*********************************
AVISO AOS NAVEGANTES! Internet civilizada:
NOTAS DO EDITOR do Blog Ronald.Arquiteto e do
Facebook Ronald Almeida Silva:
[1] As palavras e números entre [colchetes]; os destaques sublinhados,
em negrito e amarelo bem como nomes próprios em CAIXA ALTA e a numeração de parágrafos – se presentes nos textos ora publicados - NÃO
CONSTAM da edição original deste
documento (mensagem, artigo; pesquisa; monografia; dissertação; tese ou
reportagem). Os mencionados adendos ortográficos foram acrescidos meramente com
intuito pedagógico de facilitar a leitura, a compreensão e a captação mnemônica
dos fatos mais relevantes da mensagem por um espectro mais amplo de leitores de
diferentes formações, sem prejuízo do conteúdo cujo texto está transcrito na
íntegra, conforme a versão original.
[2] O Blog
Ronald Arquiteto e o Facebook RAS são
mídias independentes e 100% sem fins lucrativos pecuniários. Não tem
anunciantes, apoiadores, patrocinadores e nem intermediários. Todas as
publicações de textos e imagens são feitas de boa-fé, respeitando-se as
autorias e respectivos direitos autorais, sempre com base no espírito e nexo
inerentes à legislação brasileira, em especial à LEI-LAI – Lei de Acesso à Informação nº 12.257, de 18nov2011. O gestor das mídias RAS nunca teve e não tem filiação
partidária e nem exerce qualquer tipo de militância político-partidária.
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de matérias de sites e blogs que vedam a retransmissão de suas publicações deve
ser considerada como ato proativo não doloso de desobediência civil (tipo Soft
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devolvê-la ao Remetente e apagá-la posteriormente. Agradecemos a compreensão e
a colaboração de todos quanto ao uso correto, ético e civilizado das mensagens
e documentos tramitados por meios eletrônicos.
RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís,
MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro
profissional CAU-BR A.107.150-5
e-mail: ronald.arquiteto@gmail.com
Blog Ronald.Arquiteto (ronalddealmeidasilva.blogspot.com)
Facebook ronaldealmeida.silva.1
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