quinta-feira, 22 de novembro de 2018

[710] CHINA TOP GLOBAL PLAYER: ECONOMIA DA CHINA MODERNA. (WIKIPEDIA. NOV.2018)


FOTO1: Xangai, o centro financeiro da China. [WIKIPEDIA]


FIGURA 2: MAPA DA CHINA: ÁREA TOTAL: 9.596.960 km²


ECONOMIA DA CHINA [MODERNA]


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS 2018-11-22

Xangai, o centro financeiro da China.
Moeda
yuan = 10 Jiao = 100 Fen
ano calendário
Blocos comerciais
OMCFMIAPECAIEAUNESCOOMS e ISO
Estatísticas
$ 12,24 trilhão (2ª - nominal)[1]
$ 23,2 trilhões 
(1ª - PPC)[2]
Variação do PIB
Aumento 6,9% (2017)[3]
PIB per capita
US$ 16 624 (PPC) (2017)
US$ 8 643 (nominal) (2017)
População abaixo da linha de pobreza
13,4% (2011)
40,0 (2018)
Força de trabalho total
803,6 milhões (2017)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura (34,8%), indústria (29,5%), serviços (35,7%) (2011)
Baixa 3,82% (2018)[4]
Principais indústrias
açoferroalumínio, entre outros metais; carvãomaquinariatêxtil e vestuários em geral; petróleocimentoprodutos químicos e fertilizantesbens de consumodiversificados, incluindo brinquedoscalçados e eletrônicos; processador de alimentos, navalaeroespaciais em geral e equipamentos para telecomunicações;
Exterior
Exportações
US$ 2,26 trilhões (2017)[5]
Produtos exportados
Equipamentos de escritório e de processamento de dados, equipamentos de telecomunicações, equipamentos elétricos, tecidos e vestuário, outras manufaturas
Principais parceiros de exportação
Estados Unidos (16,7%), Hong Kong(17,4%), Japão (6,8%), Coreia do Sul(4,1%), Alemanha (4%) (2013)
Importações
US$ 1,84 trilhões (2017)[5]
Produtos importados
Equipamentos elétricos (174,8), Petróleo e derivados (84,1), Instrumentos profissionais e científicos (48,6), Minérios metálicos (44,0), Equipamentos de escritório e de processamento de dados (40,7)
Principais parceiros de importação
Japão (14%), Coreia do Sul (9,4%), Taiwan (8,3%), Estados Unidos(7,8%), Austrália (5%), Alemanha(4,8%) (2013)
Dívida externa bruta
$ 1,42 trilhões(31 de março de 2017)[6]
Finanças públicas
Receitas
$ 2,94 trilhões (est. 2018)
Despesas
$ 3,46 trilhões (est. 2018)
Fonte principal: The World Factbook[7]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

economia da República Popular da China é a segunda maior do mundo (PIB Nominal), superada somente pelos Estados Unidos.[8] Seu produto interno bruto é estimado em US$ 14,941.148 (dados de 2018),[9]enquanto seu poder de compra PIB (PPP) foi calculado em 2018 em pouco mais de US$22,641.047 trilhões,[9] mais do que qualquer outro país no mundo, superando a União Europeia e os Estados Unidos.

A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos no mundo, com a média do crescimento do PIB em torno de 10% por ano.[10] 

renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao ano em média nos últimos 30 anos e mais 15 em média aos 25 anos de exportação, que reduziu drasticamente a pobreza no país, mas este rápido crescimento trouxe grandes desigualdades na distribuição de renda.[11] 

A renda per capita do país está classificada como mediana a baixa, se comparada com os padrões mundiais, e está em cerca de 3.180 dólares por pessoa (nominal, 104º numa lista de 178 países/economias), e em 5.943 dólares por pessoa (PPP, 97º numa lista com 178 países/economias) em 2008, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar de ser o terceiro país com maior extensão territorial do mundo, a China é altamente pobre em recursos naturais, e, apesar de ter cerca de 20% da população mundial vivendo dentro de suas fronteiras, o seu papel dentro da economia mundial foi relativamente pequeno por mais de um século.

Porém, desde o final de 1978, o governo chinês reformou a economia do país, que passou de uma economia planificada centralizada com base soviética, que era bastante fechada ao comércio internacional, para uma economia de mercado que tem um setor privado em rápido crescimento e um forte setor estatal, fazendo sua economia desempenhar um papel fundamental na economia global.

Desde que foram introduzidas, estas reformas ajudaram milhões de pessoas a saírem da pobreza, cujo índice encolheu de 53% em 1981, para apenas 13,4% em 2011.[12] O governo chinês chama o seu sistema econômico de "socialismo com características chinesas", mas o que isso realmente significa é disputado. 

Alguns o consideram como uma economia mista, outros o consideram como capitalismo.[13] Embora apenas um terço da economia seja controlado pelo estado, os setores que são estatalmente controlados são as maiores e mais importantes indústrias do país. 

As estimativas variam sobre a porcentagem da composição do setor privado no PIB. Segundo a OECD, o setor privado chinês domina 59,9% do PIB.[14] 

A revista The Economist cita que entre os anos de 1995 a 2001, o número de empresas pertencentes ou controladas pelo Estado diminui de 1.2 milhões para 468 mil e o número de empregos no setor estatal diminuiu de 36 milhões, de 59% para 32% do total de empregos urbanos.[15] 

setor público é dominado por 159 empresas estatais sob o controle do governo central, em setores importantes, tais como o setor de utilidade públicaindústrias pesadas e recursos energéticos

Estas empresas estatais possuem e controlam dezenas de milhares de empresas subordinadas. Governos de cidades, de comunidades e de pequenas povoações também controlam empresas estatais ou coletivas ao seu nível local.[16]
Desde o final dos anos 2000 e do começo da década de 2010, as reformas econômicas começaram inicialmente com a mudança do trabalho na agricultura para um sistema de responsabilidade familiar, com o objetivo de sair do sistema de agricultura coletiva

A reforma expandiu-se mais tarde para incluir a liberação gradual dos preços, a descentralização fiscal, o aumento da autonomia das empresas estatais, que aumentaram o controle das autoridades governamentais locais, e a implantação de gestores na indústria para que houvesse um meio de se permitir uma grande variedade de empresas privadas nos ramos de serviços e de manufatura leve

Além disso, a reforma econômica incluiu a fundação de um sistema bancário diversificado, mas com o domínio avassalador dos bancos estatais, o desenvolvimento de uma bolsa de valores, o rápido desenvolvimento do setor privado e a abertura da economia para o comércio exterior e para o investimento estrangeiro

A China implantou as reformas a um ritmo gradual, embora haja grande evidência de que o controle do estado aumentou durante a década de 1990.[17] A reforma econômica também implantou as condições de igualdade nos maiores bancos estatais da China para investidores estrangeiros no mercado internacional de divisas e no mercados de bônus durante a década de 2000. 

O comércio exterior da China vem aumentando mais rapidamente do que o seu PIB nos últimos 25 anos.[18] 

O crescimento da China vem de um imenso investimento estatal na infraestrutura e na indústria pesada, e da expansão do setor privado em indústrias leves ao invés de simples exportações, cujo papel na economia parece ter sido grandemente sobre-estimado.[19] 

setor público menor, porém altamente concentrado, dominado pelas grandes 159 empresas estatais, tem provido investimentos importantes em utilidades, na indústria pesada e nos recursos energéticos, que facilitaram o crescimento do setor privado e dirigiu os investimentos, a fundação do crescimento econômico nacional.

A decisão do governo de permitir que a China seja usada por empresas multinacionais e empresas não registradas pelo alvará como uma plataforma de exportação faz do país um grande competidor entre outras economias de exportação asiáticas, como a Coreia do Sul, a Singapura e a Malásia.[20]

A China tem enfatizado o aumento da renda pessoal total e do consumo, e está introduzindo novos sistemas de gerenciamento para ajudar no aumento da produtividade. O governo também tem focado o comércio exterior como um grande veículo para o crescimento da economia

A reestruturação da economia e os ganhos efetivos contribuíram no aumento de mais de dez vezes do PIB desde 1978. Alguns economistas acreditam que o crescimento da economia chinesa foi subestimado durante boa parte da década de 1990 e o começo da década de 2000, falhando em prover suporte para o crescimento dirigido pelo setor privado, além do exagero na dependência da economia chinesa nas exportações.[21] 

Todavia, importantes gargalos continuam a restringir o crescimento. A energia disponível é insuficiente para toda a capacidade industrial instalada, desde que os comércios não sejam filial dos Estados Unidos.[22] 

sistema de transporte está inadequado para deslocar quantidades suficientes de itens críticos, tais como carvão,[23] e o sistema de comunicação[24] não se enquadra de modo ideal dentro das necessidades de uma economia do tamanho e da complexidade da China.

Os dois mais importantes setores da economia têm sido tradicionalmente a agricultura e a indústria, que juntos detêm quase 2/3 da força de trabalho e produzem mais de 60% do PIB chinês. Os dois setores se diferem em muitos aspetos. A tecnologia, a produtividade laboral e a renda avançaram muito mais rapidamente na indústria do que na agricultura. 

A produção agrícola é vulnerável aos efeitos do tempo, enquanto que a indústria é mais diretamente influenciada pelo governo. As disparidades entre os dois setores se combinaram para formar um vão cultural sócio-econômico entre as áreas rurais e urbanas, que é uma das maiores divisões da sociedade chinesa

A China é a maior produtora de arroz e está entre os principais produtores de trigomilhotabacosojaamendoim e algodão

O país é um dos maiores produtores de vários produtos industriais e minerais, incluindo tungstênio e antimônio, e é um importante produtor de carvão mineral[25] e de petróleo, e vários outros produtos. Seus recursos minerais estão provavelmente entre os mais abundantes do mundo, mas são apenas parcialmente desenvolvidos. 

Apesar da China ter adquirido algumas fábricas de produção dentre as mais sofisticadas do comércio internacional e de ter construído fábricas de engenharia avançada, capazes de fabricar equipamentos cada vez mais sofisticados, incluindo armas nucleares e satélites, a maior parte de sua produção industrial ainda vem de fábricas ultrapassadas e pouco equipadas. 

O nível de tecnologia e os padrões de qualidade de sua indústria como um todo ainda são razoavelmente baixos.[26]
Outros grandes problemas concentram-se na força de trabalho e no sistema de preços

subemprego está presente nas áreas rurais e urbanas, e o receio de um grande e explícito aumento do desemprego é forte. Os preços de certas mercadorias importantes, especialmente as matérias-primas para as indústrias, e importantes produtos industriais, são determinados pelo estado. 

Na maior parte dos casos, taxas básicas e fixas de preços foram implementadas durante a década de 1950 e são frequentemente incoerentes se comparadas com as demandas e capacidades atuais de produção. 

O aumento da integração da China com a economia internacional e seus esforços pelo aumento do crescimento, usando forças de mercado para gerir as alocações domésticas das mercadorias, têm agravado este problema. 

Durante os últimos anos, grandes subsídios foram implementados dentro da estrutura da formação dos preços, e estes subsídios cresceram substancialmente durante o final da década de 1970 e durante toda a década de 1980.[27] 

No começo da década de 1990, estes subsídios começaram a ser eliminados, principalmente devido à admissão da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, que levou o país a se adequar aos requerimentos de maior liberação econômica e de menor regulação do mercado. 

A transformação econômica chinesa em andamento tem tido um impacto profundo não somente na China, mas no mundo inteiro, e as reformas de mercado da China, que foram implementadas durante as últimas três décadas, têm desencadeado iniciativas individuais e o empreendedorismo, apesar do domínio contínuo do estado chinês na sua economia.

O país é o 26º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[28]

Papel do governo

Crescimento do PIB nominal chinês de 1952 a 2012.

Desde 1949, o governo chinês, sob o sistema econômico e político socialista, tem sido responsável por planejar e por gerenciar a economia nacional. 

No começo da década de 1950, o sistema de comércio exterior chinês foi monopolizado pelo estado. Quase todas as empresas chinesas pertenciam ao governo, e o governo controlou todos os preços de mercadorias importantes, controlou o nível e a distribuição geral dos fundos de investimentos, determinou alvos para a produção de grandes empresas, alocou recursos energéticos, ajustou os níveis salariais e de emprego, operou o comércio atacadista e varejista e as redes de trabalho, e comandou a política financeira e o sistema bancário

A partir da metade da década de 1950, o governo estabeleceu, no interior do país, modelos de agricultura, controlou o nível dos preços e fixou metas de produção para todos os grandes produtos agrícolas.

Desde 1978, quando as reformas econômicas foram instituídas, a participação do governo na economia tem diminuído grandemente. 

A produção industrial de empresas estatais caiu lentamente, embora algumas empresas estratégicas, tais como a indústria aeroespacial, tenham permanecido sob o controle total do estado. 

Enquanto que a participação do governo no gerenciamento da economia reduziu e a participação de empresas privadas e forças de mercado aumentaram, o governo ainda tem uma grande participação na economia urbana. 

Com suas políticas sobre questões, tais como a produção agrícola, o governo ainda detém uma grande influência no desempenho do setor rural. 

[CHINA: MACRODIRETRIZES POLÍTICAS E BUROCRACIA DO PLANEJAMENTO]

Constituição Chinesa de 1982 especifica que o estado tem o dever de guiar o desenvolvimento econômico do país por meio de grandes decisões sobre política e prioridades econômicas, e que o Conselho de Estado, que exerce o controle executivo, teria que direcionar as suas atividades para preparar e implementar o plano econômico nacional e o orçamento estatal

Uma grande porção do sistema governamental (burocracia) esta dedicada a gerenciar a economia num sistema de hierarquia de comando, com todos os seus 100 ministérios, comissões, administrações, agências, academias e corporações sob o Conselho do Estado, que estão concentrados em assuntos econômicos.


Vários aspetos da economia são administrados por departamentos especializados sob o controle do Conselho do Estado, incluindo a Agência Nacional de Estatísticas da China, a Administração de Aviação Civil Nacional da China e a agência de turismo. Cada uma das organizações controladas pelo Conselho de Estado direciona suas unidades sob a sua jurisdição através de escritórios subordinados a níveis provinciais e locais.

Todo o processo político envolve extensivo controle e negociação.[29] As políticas e decisões econômicas adotadas pela Assembleia Popular Nacional e pelo Conselho de Estado tem que ser passadas por organizações econômicas controladas pelo próprio Conselho do Estado, que as incorpora em planos para vários setores da economia. 

As políticas e planos econômicos são implementados por vários mecanismos de controle direto ou indireto. O controle direto é exercido por cotas físicas específicas em designação e por alocações de fornecimento de algumas mercadorias e serviços. 

Os instrumentos indiretos - também chamados de "niveladores econômicos" - operam por meio de intervenção dos incentivos de mercado. Estas operações incluem a coleta de impostos, o ajuste de preços de produtos e suprimentos, a alocação de fundo de investimentos, a monitoração e controle das transações financeiras do sistema bancário da China, e alocação de recursos importantes, tais como a mão-de-obra treinada, energia elétrica, transporte, produção de aço e de produtos químicos (incluindo fertilizantes). 

A principal vantagem de incluir um projeto num plano econômico anual é que a matéria-prima, o trabalho, os recursos financeiros e o mercado são garantidos por diretrizes que têm o peso da lei como plano de fundo. 

Porém, na realidade, uma grande parcela da atividade econômica acaba se desviando do objetivo do plano detalhado, e a tendência geral é que o resultado do plano econômico fique menos do que o projetado. 

Um grande objetivo da reforma econômica foi reduzir o controle direto do governo e aumentar a participação do governo em niveladores econômicos indiretos. 

Grandes empresas estatais chinesas ainda recebem dos ministérios planos detalhados que especificam a quantidade de material recebido e de produtos finais. No entanto, estas corporações têm sido afetadas de forma crescente pelos preços e por alocações que foram determinados pela interação de mercado. Além disso, as empresas estatais chinesas foram apenas indiretamente influenciadas pelo plano central.

Todas as empresas de comércio chinesas estão divididas ao longo de linhas de planejamento direto (obrigatório), de planejamento indicativo (implementação indireta de diretrizes centrais), além de linhas controladas pela força de mercado. 

No começo da década de 1980, durante as primeiras reformas econômicas, as empresas começaram a ter crescente discrição sobre a quantidade de matérias-primas, sobre as fontes de tais matérias-primas, e a variedade de produtos manufaturados, além dos processos de produção. 

A supervisão operacional em projetos econômicos desenvolveu-se primariamente em governos provinciaismunicipais e de condados

A maioria das empresas industriais estatais, que eram dirigidas ao nível de província, ou mesmo abaixo, foram regulados parcialmente por uma combinação de alocações específicas e de controles indiretos, mas essas empresas também produziram mercadorias que não estavam previstos nos planos, e que foram vendidas para o mercado. 

Recursos importantes e escassos - por exemplo, engenheiros ou aço acabado - podem ter sido designados para este tipo de unidade em números exatos.

Designações de mão-de-obra e de materiais menos críticas poderiam ter sido autorizadas de forma comum por meio do plano, mas arranjos de aprovisionamentos deixaram tais autorizações sob responsabilidade do gerenciamento empresarial.

Além disso, as próprias empresas têm ganhado independência crescente em vários setores de atividade. Enquanto que indústrias e serviços estrategicamente importantes, além da maior parte da construção de grande escala, continuaram sob o controle direto dos planos, a economia de mercado tem crescido rapidamente a cada ano assim que engloba mais e mais setores.[30] 

No geral, o sistema industrial chinês contém uma completa mistura de formas de relações. O Conselho de Estado administra geralmente o controle estrito de recursos que se supõe ser de vital importância para o desempenho e saúde de toda a economia. 

Ademais, a necessidade de coordenar entidades que estão em diferentes hierarquias organizacionais causa geralmente uma grande quantidade de regateios e de construções de consenso.[30]

consumo tem sido subjetivado a um limitado grau de influências governamentais diretas, mas é determinado primariamente pelas forças básicas de mercado, tais como os índices de renda e pelo preço de mercadorias

Antes da reforma econômica, produtos importantes eram racionalizados quando o estoque de tais produtos ficava muito pequeno, mas durante a década de 1980, a disponibilidade destes produtos aumentou a um ponto que já não era mais necessário a racionalização, com a exceção dos grãos, que poderiam também ser regulamentados pelo mercado livre

Unidades de propriedade coletiva e o setor agrícola foram regulamentados primariamente por instrumentos indiretos. Cada unidade coletiva era "responsável pelos seus próprios lucros e perdas", e os preços dos recursos de entrada, e dos produtos finais, eram os principais incentivadores da produção.

Grandes mudanças foram feitas para relaxar o controle do estado no setor agrícola a partir da década de 1970. Os mecanismos estruturais de implementar os objetivos do estado - as comunas populares e suas equipes e brigadas subordinadas - foram eliminadas completamente ou grandemente diminuídas.[31] 

Os incentivos agrícolas foram apoiados pelo aumento dos preços dos produtos que eram repassados ao governo, e pela permissão de vender o excesso de produção para o mercado livre. 

Havia, portanto, mais livre escolha para a produção de um determinado produto agrícola, e foi permitido aos camponeses o aluguel de terras para o seu próprio trabalho, ao invés de se trabalhar na maior parte da terra cultivável de modo coletivo. 

O sistema de obtenção de cotas (fixadas na forma de contratos) está sendo desativado, embora o estado ainda possa comprar produtos agrícolas e controlar os estoques com o objetivo de afetar as condições de mercado.[32]

comércio exterior é supervisionado pelo Ministério do Comércio, pela alfândega, e pelo Banco da China, o dispositivo de intercâmbio estrangeiro do sistema bancário chinês, que controla o acesso de moeda estrangeira necessária para as importações. 

Desde que as restrições ao comércio exterior foram reduzidas, houve grandes oportunidades para empresas individuais a engajar em negociar com empresas estrangeiras sem muita intervenção de agências oficiais.

Embora o governo continue a controlar a economia de certo modo, a extensão deste controle foi reduzida pelo volume transparente da atividade econômica. 

Ademais, o conceito da supervisão governamental na economia tem mudado de um controle direto para um controle mais indireto através da maior dinâmica econômica.


Economias regionais

sistema de transporte subdesenvolvido da China - combinado com diferenças importantes na disponibilidade de recursos naturais e humanos, além da diferença da infraestrutura industrial - produziu variações significativas nas economias regionais da China.

desenvolvimento econômico foi, de modo geral, superior nas províncias costeiras do que no interior, e há grandes disparidades na renda per capita entre estas regiões. 

As três regiões mais ricas da China estão situadas ao longo da costa sudeste, centrado no delta do Rio das Pérolas, na costa leste, centrado ao redor da foz do rio Yangtzé, e perto do mar de Bohai, na região de PequimTianjin e Liaoning

Espera-se que o rápido desenvolvimento destas regiões tenha os efeitos mais significativos na economia asiática como um todo, e o governo da China está determinado em remover os obstáculos para acelerar ainda mais o desenvolvimento econômico nestas áreas mais ricas.

Desenvolvimento


A China, cuja economia estava extremamente atrasada antes de 1949, tornou-se novamente um das maiores potências econômicas do mundo, e é o país que tem o maior potencial econômico do mundo. 

Entre 1979 e 2001, período em que as grandes reformas econômicas foram implantadas, a economia chinesa cresceu num ritmo nunca antes visto. 

Após 2001, o ímpeto da economia chinesa manteve-se. Em 2004, a China fortaleceu-se ainda mais e melhorou o seu macrocontrole, e a economia cresceu ainda mais depois de 2005. Em 2007, o PIB chinês cresceu 13%, e as riquezas chinesas somaram quase 23,5 trilhões de yuans, ou cerca de 3,42 trilhões de dólares.

O governo da China implementa, desde a fundação da República Popular da China em 1949, planos econômicos de 5 anos. O décimo primeiro plano econômico de cinco anos está sendo atualmente implementado.

Estratégia de desenvolvimento em três passos

O objetivo geral de construção econômica da China foi claramente declarado na Estratégia de Desenvolvimento em Três Passos, que foi anunciado e implementado em 1987. 

O primeiro dos três passos seria dobrar o PIB chinês relativo a 1980 e garantir a alimentação e o vestuário para todos os cidadãos. O passo foi completado ainda no final da década de 1980. 

O segundo passo seria quadruplicar o PIB relativo a 1980 em 1999. O passo foi completado antes do previsto, em 1995. 

O terceiro passo foi aumentar o PIB per capita para níveis de países em desenvolvimento em 2050, ano no qual o governo chinês espera que toda a população esteja razoavelmente satisfeita com as condições de vida, e que a modernização do país seja realizada basicamente.

Desenvolvimento regional


Estas estratégias foram prometidas para as regiões mais pobres da China, com o objetivo de tentar evitar a ampliação das desigualdades econômicas e sociais.
·         Desenvolvimento da China Ocidental - tem como objetivo melhorar a situação econômica das províncias ocidentais através de investimentos de capital e de desenvolvimento de recursos naturais.
·         Revitalização do Nordeste da China - tem como objetivo rejuvenescer a base industrial do Nordeste da China. O plano de estratégia cobre três províncias: HeilongjiangJilin e Liaoning.
·         Avalancamento da China Central - tem como objetivo acelerar o desenvolvimento econômico das províncias centrais da China. Cobre seis províncias: ShanxiHenanAnhuiHubeiHunan e Jiangxi.
·         Terceira Frente - tem como objetivo manter o desenvolvimento econômico das províncias costeiras do leste e do sudeste da China.
Além destes planos, o projeto Go Global tem como objetivo incentivar as empresas chinesas a investir no exterior.


Projetos nacionais importantes


projeto "Transmissão de Eletricidade de Oeste para Leste", o "Transmissão de Gás de Oeste para Leste, e o "Projeto de Condução de Água de Sul para Norte" são três projetos governamentais chave que tem como promessa a realinhação geral do desenvolvimento econômico e de alcançar a distribuição racional de recursos naturais na China. 

O projeto "Transmissão de Eletricidade de Oeste para Leste" está em pleno andamento e envolvendo recursos hidroelétricos e carvoeiros no Oeste da China, além da construção de novas linhas de transmissão de eletricidade para abastecer o leste do país. 

A linha de transmissão de eletricidade do sul, que transmite três milhões de quilowatts hora de Guizhou para Guangdong, foi completado em setembro de 2004. 

O projeto "Transmissão de Gás de Oeste para Leste" inclui 4.000 quilômetros de dutos que cortam 10 províncias, regiões autônomas e municípios, transportando gás natural para cidades do norte e do leste da China. 

O projeto foi terminado em outubro de 2004 e tem capacidade de transportar 12 bilhões de metros cúbicos por ano. 

A construção do "Sistema de Condução de Água de Sul para Norte" foi lançado oficialmente em 27 de dezembro de 2002 e a conclusão da primeira fase está prevista para 2010. 

O sistema irá aliviar a séria falta de água no norte da China e irá realizar uma distribuição racional dos recursos hídricos dos vales dos rios YangtzéAmareloHuai e Hai.

Hong Kong e Macau


De acordo com a política "Um país, dois sistemas", a economia das ex-colônias europeias, Hong Kong e Macau, é separada do restante da RPC, e cada um do outro. 

Hong Kong e Macau são livres para conduzir e engajar negociações econômicas com países estrangeiros, tais como a Organização Mundial das Alfândegas, a Organização Mundial do Comércio e o fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, frequentemente sob os nomes Hong Kong, China, e Macau.


Tendências Macroeconómicas


A tabela abaixo mostra a tendência do PIB chinês em preços de mercado, estimados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), com valores mostrados em milhões de yuans.[1][2] 

Para comparações de paridade de poder de compra, a taxa de câmbio do dólar está a apenas 2,05 yuans.


Ano
Produto Interno
Bruto (PIB)
Taxa de câmbio
do dólar
Taxa de inflação
(2000=100)
1955
91.000
2,46
-
1960
145.700
2,46
-
1965
171.600
2,46
-
1970
225.300
2,46
21,3
1975
299.700
1,86
22,4
1980
460.906
1,49
25
1985
896.440
2,93
30
1990
1.854.790
4,78
49
1995
6.079.400
8,35
91
2000
9.921.500
8,27
100
2005
18.308.500
8,19
106
2006
21.087.100
7,98
107,6
2007
25.730.600
7,62
112,6

Problemas sistemáticos]

O governo tentou nos últimos anos conter as tensões sociais e os danos ambientes relacionados com o rápido desenvolvimento econômico, tais como a coleta de recibos de dívidas públicas de províncias, de negociantes e de pessoas individuais, a redução da corrupção e de outros crimes econômicos, sustentar o crescimento de vagas de trabalho adequadas para dezenas de milhão de pessoas que saem gradualmente das empresas estatais chinesas, além de migrantes e de novos trabalhadores, e manter flutuante as grandes empresas estatais, que não têm participado na expansão vigorosa da economia e que não podem pagar mais salários e pensões plenos. 

Cerca de 50 a 100 milhões de trabalhadores rurais que estavam sobrando no mercado de trabalho ficaram desgovernados, entre as pequenas vilas e as cidades, sendo que a maioria estava tendo apenas uma simples vida sustentada por serviços de remuneração baixa. 

A resistência popular, as mudanças na política central e a perda de autoridade de líderes rurais têm enfraquecido o programa de controle populacional

Outra grande ameaça em longo prazo para o rápido crescimento econômico chinês tem sido a deterioração do meio-ambiente, principalmente a poluição do ar e da poluição da água, a erosão, a desertificação crescente e a contínua queda da água potável disponível, especialmente no norte do país. 

 China tem também perdido continuamente grandes áreas de terra arável devido à erosão e ao processo de desenvolvimento da infraestrutura.

Outros grandes problemas concentram-se na força de trabalho e no sistema de preços

Há grande subemprego tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais, e o receio dos efeitos disruptivos de um grande e explícito desemprego é forte. 

Os preços de mercadorias importantes, especialmente das matérias-primas industriais e de grandes produtos industriais, são determinados pelo estado. 

Na maior parte dos casos, as taxas de preço básicas foram ajustadas na década de 1950 e são frequentemente desarrazoáveis nos termos das atuais demandas e capacidades de produção. 

Ao longo dos anos, grandes subsídios foram criados dentro da estrutura de preços, e estes subsídios cresceram substancialmente durante as décadas de 1970 e 1980. 

No começo da década de 1990, estes subsídios começaram a ser eliminados, em grande parte devido à admissão da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, que necessitava de uma maior liberação e de desregulação econômica. 

A transformação em andamento da economia da China teve profundo impacto, não somente na China, mas em todo o mundo. As reformas de mercado da China aumentaram a iniciativa individual e o empreendedorismo.[3]


Ambiente regulatório


Apesar da economia da China ter se expandido rapidamente, o seu ambiente regulatório não a seguiu paralelamente. Desde as reformas de mercado aberto de Deng Xiaoping, o crescimento dos negócios tem fugido do controle do governo quanto a sua regulação. 

Isto criou uma situação onde os empresários, que enfrentam forte concorrência e poucos erros, quererão tomar medidas drásticas para aumentar as margens de lucro, frequentemente a custo da segurança do consumidor

Esta questão adquiriu mais proeminência em 2007, com as várias restrições sobre as problemáticas exportações chinesas para os Estados Unidos.[3] 

O governo chinês reconhece a gravidade do problema, e concluiu recentemente que 20% dos produtos são subpadronizados ou defeituosos.

Inflação


Durante o inverno de 2007-2008, a inflação anual chegou a 7%, subindo para 8,7% em estatísticas para o mês de fevereiro de 2008.


As áreas de alimentos e de combustíveis foram os setores mais problemáticos, sendo que a carne e gasolina foram os produtos que impuseram mais dificuldades.


A falta de gasolina e óleo diesel começou no fim de 2007, devido à relutância das refinarias petrolíferas de produzirem combustíveis a preço baixo, determinado pelo estado. 

Os preços foram aumentados ligeiramente em novembro de 2007, mas os preços continuaram mais baixos do que a média mundial. 

controle dos preços ficou em efeito em vários produtos e serviços básicos, mas foi ineficiente quando ao preços dos alimentos, que aumentaram 18,2% de novembro de 2006 para novembro de 2007.[

O problema da inflação tem causado preocupações nos mais altos níveis do governo chinês. Em janeiro de 2008, o governo chinês declarou que iria tomar medidas mais severas para o controle da inflação, e que iria punir severamente os responsáveis pelo aumento dos preços.

A produção de carne suína é uma importante peça da economia da China. O consumo per capita é de cerca de um quinto de libra por dia. 

O aumento mundial da demanda do sêmen animal, associado com o aumento da produção de etanol do milho, resultou na disparada do preço do porco na China em 2007. 

O aumento do custo de produção interagiu de forma negativa com o aumento da demanda do animal, principalmente devido ao aumento da renda per capita

O governo então subsidiou os preços da carne suína para estudantes e moradores de cidades de baixa renda, e pediu o aumento da produção. A liberação de carne suína dos estoques estatais chegou a ser cogitada.

Superaquecimento econômico


Outro ponto fraco da economia chinesa é o seu superaquecimento, devido ao seu rápido crescimento nos últimos anos. 

As autoridades chinesas negam que a economia chinesa, como um todo, está superaquecendo, embora admitam que certas áreas estão um "pouco fora de controle". 

O crescimento recente é o resultado de investimentos de grande escala, que estiveram longe da eficiência em comparação com outros países, como por exemplo a Índia.

De acordo com pesquisas do governo chinês, o nível de retorno de investimento na Índia e mais alto do que o da China, com um maior lapso em comparação com países desenvolvidos.

sistema tributário também provou-se ser um problema na estabilização da economia chinesa, com planos de cortes de impostos sendo atualmente implementados para certos setores da economia, como por exemplo, para a indústria. 

O resultado primário dos cortes de impostos foi o auxílio à redução das disparidades econômicas entre as zonas rurais e urbanas, e o encorajamento das corporações estatais a melhor competir com corporações estrangeiras.

Falta de mão-de-obra e o aumento dos custos de exportação


Em 2005, houve sinais de maior demanda de mão-de-obra, e os trabalhadores começaram a ser capazes de escolher o emprego que oferecia melhor remuneração e as melhores condições de trabalho. 

Isto permitiu que trabalhadores poderiam sair de suas vidas restritivas e dos seus empregos nas fábricas de exportação, que caracterizaram certas regiões industriais, principalmente em províncias como Guangdong e Fujian

salário mínimo começou a subir para o equivalente a 100 dólares por mês assim que as empresas estavam necessitando de mais trabalhadores; algumas estavam oferecendo 150 dólares ou mais pela mão-de-obra. 

A falta de mão-de-obra foi resultado, em parte, das tendências demográficas, já que a proporção da população em idade produtiva diminuiu como resultado dos restritos controles do planejamento familiar.

The New York Times reportou em abril de 2006 que os custos da mão-de-obra chinesa continuam a aumentar e se estabeleceu a falta de mão-de-obra especializada. As vagas de trabalho na China para trabalhadores especializados aumentaram para mais de um milhão. 

Mesmo os serviços que não necessitam de mão-de-obra especializada estão sofrendo com a falta de força de trabalho; os empregadores tiveram que recorrer a cidades mais interioranas ou mesmo a outros países como o Vietnã e o Bangladesh para completar o quadro funcional. 


Muitos jovens estão preferindo continuar seus estudos a entrar no mercado de trabalho por apenas um salário-mínimo. 

mudança demográfica resultada da política do filho único continua a reduzir drasticamente a quantidade de jovens que estão para entrar no mercado de trabalho. 

Além disso, as iniciativas governamentais para avançar o desenvolvimento econômico do interior do país estão começando a se tornar eficientes, criando oportunidades de trabalho dignas naquelas regiões.

Outro artigo da The New York Times em agosto de 2007 reporta a aceleração desta tendência. Um trabalhador inexperiente e sem especialização poderá ganhar até 200 dólares por mês, e os trabalhadores mais experientes podem ganhar ainda mais e exercer cargos de chefia. 

Houve grandes demandas de jovens trabalhadores que queriam trabalhar por uma longa jornada de trabalho, enquanto que os trabalhadores que tinham acima de 40 anos eram desprezados. 

Porém, a situação se inverteu com a falta de mão-de-obra. O aumento dos salários foram, de certo modo, encobertos pelo aumento da produtividade, mas em 2007, foi registrado um ligeiro aumento nos custos de importação da China. 

Após a medição dos custos de importação da China, que começou em dezembro de 2003, registraram-se apenas quedas. Porém, em julho de 2007, os custos de importação aumentaram 0,4% num único mês, sendo o maior aumento dos custos de importação da história. 

Além disso, foi o terceiro aumento mensal consecutivo dos custos de importação. Ao todo, o ano de 2007 registrou um aumento de 0,9%.

Em fevereiro de 2008, começaram a surgir preocupações sobre o aumento dos salários e da inflação na China, que teria também impactos inflacionários no restante do mundo, especialmente nos países desenvolvidos, que são dependentes dos produtos chineses de baixo preço.

Em janeiro de 2008, a China introduziu uma nova lei trabalhista, aumentando os direitos da força trabalhista. Porém, a nova lei trabalhista teve repercussão negativa para as multinacionais que operam na China. Muitas delas se baseavam na exploração da mão-de-obra barata, e tiveram que sair da China para procurar outros países onde a mão-de-obra também é barata, como o Vietnã, o Bangladesh e a Tailândia

Empresas privadas chinesas também tiveram que recorrer a mão-de-obra de outros países asiáticos. Em 2008, os pedidos de exportação começaram a cair drasticamente com o início da crise econômica de 2008-2009

As indústrias têxtil e a de brinquedos foram as mais afetadas, especialmente na província de Guangdong. Segundo o governo chinês, o fechamento de mais de 67.000 fábricas causou a perda de mais de 20 milhões de vagas de trabalho.

Inicialmente, o governo chinês viu com bons olhos o fechamento dessas fábricas, sendo que a maioria tinha trabalhadores pouco remunerados e com uma extensa jornada de trabalho, e cogitou-se que a nova lei trabalhista poderia erradicá-los definitivamente. Porém, o processo de fechamentos das "subfábricas" foi mais rápido do que o previsto, e levou a um colapso do setor privado, principalmente em Guangdong, que fez aumentar o receio do aumento e da dispersão do descontentamento social.

Sistema financeiro e bancário

A maior parte das instituições financeiras da China é estatal, e 98% das ações bancárias também são estatais.

Os instrumentos que comandam as políticas fiscais e financeira são controlados pelo Banco Popular da China e pelo Ministério das Finanças, ambos controlados pelo Conselho de Estado


O Banco Popular da China substituiu o Banco Central da China e gradualmente tomou o controle de bancos privados. O banco cumpre muitas funções de outros bancos centrais e comerciais


O banco também emite a moeda, controla sua circulação e desempenha a função importante de cobrir os disparidades orçamentais. 


Ademais, o banco administra as contas, os pagamentos e os recebimentos de organizações governamentais e de outras instituições, que permite ao banco de exercer uma total supervisão sobre os seus desempenhos financeiros e gerais que estão sob consideração aos planos econômicos do governo. 


O banco também é responsável pelo comércio exterior e outras transações estrangeiras. 


As remessas de capital para chineses no exterior são gerenciadas pelo Banco da China, que tem várias ramificações em muitos países.

Outras instituições financeiras importantes incluem:

(i) o Banco de Desenvolvimento da China, que sustenta o desenvolvimento econômico da China e direciona os investimentos estrangeiros

(ii) o Banco Agrícola da China, que provê suporte para o setor agrícola, 


(iii) o Banco Chinês de Construção, que é responsável por capitalizar uma parte dos investimentos gerais, além de prover fundos de capital para certas empresas industriais e de construção, e 


(iv) o Banco Industrial e Comercial da China que conduz transações comerciais ordinárias e age como uma poupança para a população.



As reformas econômicas aumentaram grandemente o papel econômico do sistema bancário. Na teoria, qualquer empresa ou pessoa física pode ir aos bancos para obter empréstimos que estejam fora dos planos estatais. Na prática, 75% dos bancos estatais emprestam fundos para empresas estatais chinesas.

Mesmo quase todo o capital de investimento era provido anteriormente por meio da base de concessão, de acordo com os planos econômicos estatais. 

Porém, a política econômica tem mudado desde o início das reformas o investimento de capital para uma base de empréstimo, por meio das várias instituições financeiras estatais. 

Crescentes quantidades de fundos estão ficando disponíveis nos bancos para propósitos econômicos e comerciais. As fontes de capital estrangeiro também aumentaram. 

A China recebeu empréstimos do Banco Mundial e de vários programas das Nações Unidas, assim como de outros países, particularmente do Japão, e de bancos comerciais, num grau menor. Hong Kong tem sido um grande condutor deste investimento, bem como fonte de capital.

Com duas bolsas de valores (a Bolsa de Valores de Xangai e a Bolsa de Valores de Shenzhen), o mercado de valores da China contém cerca de 1 trilhão de dólares (dados de janeiro de 2007). 

O mercado de valores chinês é o terceiro maior da Ásia, apenas atrás do Japão e de Hong Kong.[35] É estimado que a China se torne o terceiro maior mercado de valores em 2016.


Sistema de moeda


renminbi (moeda popular) é a moeda da China, que é denominada yuan. O yuan é dividida em 10 jiaos ou em 100 fens

renminbi é emitido pelo Banco Popular da China, a autoridade monetária da República Popular da China. A abreviação do ISO 4217 é CNY, embora seja frequentemente abreviado como "RMB". O símbolo latinizado é ¥.

Porém, a partir de 1 de janeiro de 2004, a taxa de câmbio do yuan é flutuante, e a taxa de câmbio média do yuan em comparação ao dólar está baseada na taxa de câmbio do dia anterior no mercado interbancário de câmbio estrangeiro.[37]

renminbi está ajustado a uma taxa de câmbio flutuante, e tem como moeda de referência principalmente o dólar americano, mas o euro também é grandemente utilizado. 

Em 21 de julho de 2005, a China valorizou sua moeda em 2,1%, e desde então, mudou o seu sistema de taxa de câmbio, que tem como base uma série de moedas estrangeiras. 

Além disso, o governo chinês permite o renminbi de flutuar diariamente dentro de uma margem de 0,5% para mais ou para menos.

Cada dólar americano valia 6,846 yuans em julho de 2008. Este valor estava em 7,45 em meados de 2007 e 8,07 no começo de 2006.

Há um complexo sistema de relações entre a balança comercial da China, a inflação, medido por meio do índice de preços ao consumidor, e do valor de sua moeda. 

Apesar de permitir o yuan flutuar, o Banco Popular da China tem a habilidade decisiva de controlar o seu valor com base da relação do yuan com outras moedas estrangeiras. 

A inflação em 2007, que refletiu as grandes altas da carne e dos combustíveis, está relacionada provavelmente pelo aumento mundial de produtos usados como alimentação animal ou como combustível. 

Desta forma, a rápida valorização do yuan permitida em dezembro de 2007 está possivelmente relacionada com as iniciativas de aliviar a inflação.


Sistema tributário


Entre a década de 1950 e a de 1980, as receitas monetárias do governo central chinês derivaram sobretudo dos lucros das empresas estatais, que eram repassadas ao estado. Algumas receitas monetárias nacionais vieram também de impostos, entre os quais os mais importantes são os impostos da indústria em geral e de transações comerciais.

Porém, a tendência geral foi substituir os lucros das empresas estatais pelos impostos cobrados nos próprios lucros. Inicialmente, o sistema tributário foi ajustado para que se permitisse diferenças na capitalização e em situações de preços de várias empresas, mas um sistema de coleta de impostos mais uniforme foi introduzido no começo da década de 1990. 

Ademais, a renda pessoal e o imposto sobre o valor acrescentado foram implantados naquela época.


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RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro profissional CAU-BR A.107.150-5
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