Quem é Delcídio do Amaral,
senador preso pela PF [em
25nov2015]
O petista, líder do governo DILMA
até esta quarta-feira, foi ministro [de M&E] de Itamar Franco e diretor da
Petrobras [no governo FHC].
Fonte: Carta Capital; Operação Lava Jato
publicado 25/11/2015 12h01, última
modificação 25/11/2015
12h31
Delcídio Amaral é o primeiro senador preso no exercício do cargo desde a
redemocratização
O senador Delcídio do Amaral
(PT-MS), preso na manhã desta quarta-feira 25nov2015 pela Polícia Federal, é uma figura
política controversa e conhecida por seu bom trânsito em diversos partidos.
Exemplo disso é o fato de ser
conhecido nos bastidores do Senado, como contou recentemente o jornal O Globo, como "o mais tucano dos petistas".
Engenheiro elétrico, Delcídio tem
uma carreira ligada ao setor de energia.
Ø Foi engenheiro-chefe da construção
da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará;
Ø Trabalhou como diretor da Shell na
Holanda; e
Ø Comandou a Eletrosul, braço da Eletrobrás.
No governo de Itamar Franco
(1992-1994), foi secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, [depois]
ministro da pasta e presidente do Conselho de Administração da Vale do Rio
Doce.
Em 1998, Delcídio assinou sua
filiação ao PSDB, mas seu ingresso no partido não chegou a ser homologado.
Durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso, foi diretor de Gás e
Energia da PETROBRAS entre 2000 e 2001, quando trabalhou com Nestor Cerveró
e Paulo Roberto Costa, dois dos delatores da Operação Lava Jato.
Em 2001, ocorreu a aproximação com
o PT. Delcídio foi secretário estadual de Infra-estrutura e Habitação do
governo de Zeca do PT no Mato Grosso do Sul e,
Em 2002, elegeu-se senador, já no Partido dos Trabalhadores.
Desde então a influência de
Delcídio Amaral no partido só cresceu.
Em 2005, Delcídio presidiu a CPI
dos Correios, responsável pela apuração do "MENSALÃO".
Em 2009, o senador teve outra
atuação controversa a favor de um líder do PMDB: votou pelo arquivamento das
ações contra o ex-presidente do Senado José Sarney, que na época era
relacionado a contratos ilegais e à nomeação de pessoas envolvidas em
escândalos de corrupção.
Nas eleições de 2014, Delcídio
sofreu sua segunda derrota para o pleito de governador do Mato Grosso do Sul.
No ano seguinte, porém, foi
escolhido pela presidente Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no
Congresso Nacional, cargo que ocupava até esta quarta-feira 25.
A prisão preventiva de Delcídio
foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após o Ministério
Público Federal apresentar evidências de que ele tentava conturbar as
investigações da Operação Lava Jato. Além do senador, também
foram presos o banqueiro ANDRÉ ESTEVES, do BTG
Pactual, o advogado Edson Ribeiro, que atuou para o ex-diretor da Petrobras
Nestor Cerveró, e o chefe de gabinete de Delcídio Amaral.
Ao longo das investigações,
Delcídio foi citado na delação premiada de Cerveró e acusado de participar
de um esquema de desvio de recursos envolvendo a compra da refinaria de
Pasadena, nos EUA.
Delcídio do Amaral é o primeiro
senador preso no exercício do cargo, desde a redemocratização do País. Apesar
de o STF já ter autorizado a prisão de Delcídio, o Senado ainda precisa confirmar
a prisão do senador, em até 24 horas, pelo voto da maioria de seus membros.
GALERIA DE FOTOS AMIGOS DO PEITO [fonte: imagens internet]
LEIA TAMBÉM
SITE OFICIAL DE DELCIDIO PT-MS: em 15dez2015
http://www.delcidio.com.br/
Biografia [fonte: site do SENADO]
SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL
http://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/3360
Histórico Acadêmico
Curso
|
Grau
|
Estabelecimento
|
Local
|
Engenharia
Elétrica
|
Superior
|
Escola de
Engenharia Mauá
|
São Paulo
|
Profissões
·
Engenheiro
Mandatos
Mandato
|
Início
|
Fim
|
Senador -
MS
|
2003
|
2011
|
Senador -
MS
|
2011
|
Homenagens
Títulos de cidadania honorária: Campo
Grande (22/08/1998); Mundo Novo (13/12/2002); Coronel Sapucaia ¿ MS
(15/12/2003); Ponta Porã ¿ MS (10/12/2004); Boa Vista - RO (17/12/2004); Três
Lagoas - MS (18/03/2005); Dourados - MS (20/05/2005); Aparecida do Taboado - MS
(28/09/2005); Costa Rica - MS (15/12/2005); Paranaíba - MS (06/12/2006);
tacurir - MS (25/06/2007); Bela Vista - MS (20/07/2007); Coxim - MS
(19/11/2008); Nova Andradina - MS (24/11/2008); Porto Murtinho - MS
(12/06/2009); Miranda - MS (17/07/2009); Aquidauna - MS (14/08/2009); Antonio
João - MS (22/09/2009); Anastácio - MS (25/09/2009);
Medalha da Insígnia do Mérito Policial Militar (05/09/2001);
Medalha Imperador D. Pedro II (02/12/2001);
Medalha Águia da Fronteira, Dourados (28/05/2003);
Medalha do Mérito Tamandaré , Marinha do Brasil (12/11/2004);
Medalha da Ordem Guaicurus do do Mérito Judiciário do Trabalho (01/10/2007);
Prêmio do Mérito Legislador (26/05/2009).
Medalha da Insígnia do Mérito Policial Militar (05/09/2001);
Medalha Imperador D. Pedro II (02/12/2001);
Medalha Águia da Fronteira, Dourados (28/05/2003);
Medalha do Mérito Tamandaré , Marinha do Brasil (12/11/2004);
Medalha da Ordem Guaicurus do do Mérito Judiciário do Trabalho (01/10/2007);
Prêmio do Mérito Legislador (26/05/2009).
Fonte: Secretaria-Geral
da Mesa
Delcídio do Amaral
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Delc%C3%ADdio_do_Amaral
Acesso RAS em
15dez2015
DELCÍDIO DO
AMARAL GÓMEZ
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Período
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1º de fevereiro de 2003
até atualidade |
Período
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4
de março de 1994 até 1 de janeiro de 1995
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Presidente
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Antecessor(a)
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Sucessor(a)
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Vida
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Nascimento
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8 de fevereiro de 1955 (60 anos)
Corumbá, MS
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Dados pessoais
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Esposa
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Maika
do Amaral Gomez
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Partido
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Profissão
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Delcídio do
Amaral Gómez (Corumbá, 8 de fevereiro de 1955)
é senador de
Mato Grosso do Sul,
pelo PT. Engenheiro
eletricista, participou da construção e montagem da Usina de Tucuruí,
no Pará.
Depois de viver dois anos na Europa, trabalhando para a SHELL,
Delcídio Amaral voltou ao Brasil. Foi diretor da ELETROSUL em 1991,
responsável pelo planejamento energético da região sul.
Em março de 1994 ocupou a
secretaria executiva do Ministério
de Minas e Energia, onde permaneceu até setembro. No final do governo ITAMAR FRANCO foi ministro
de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995.
No governo
Fernando Henrique Cardoso, foi diretor de Gás e Energia da PETROBRÁS, entre 2000 e 2001, quando
trabalhou com Nestor Cerveró
e Paulo Roberto Costa,
dois dos delatores da Operação Lava Jato.
Algumas fontes afirmam que foi
filiado ao PSDB,
entre 1998 e 2001.[1] [2] [3] Outras
afirmam que ele teria assinado a ficha de filiação ao partido mas esta nunca
teria sido homologada.[4] [5] [6] Em
2001 ele se aproximou do PT e se tornou secretário de infra-estrutura do então
governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT e, na sequência, apoiado por este,
elegeu-se ao Senado em 2002, pelo PT.[7]
Em 2005 ganhou projeção nacional
ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o MENSALÃO.
Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no
primeiro turno para André Puccinelli.
No mês de agosto do ano de 2009, o senador Delcídio
Amaral votou pelo arquivamento das ações contra o ex-presidente José Sarney, numa reunião do Conselho de
Ética, sendo esta uma determinação de seu partido, o PT.[8]
Em 2014 lançou-se a candidato ao
governo de Mato Grosso do Sul pela segunda vez. Acabou derrotado em segundo
turno, por Reinaldo Azambuja.[9] [10] [11]
Em abril de 2015, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no Congresso
Nacional.[12]
PRISÃO
Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal em 25 de novembro de 2015,
por tentar dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-executivo da Petrobras,[13] sobre uma suposta participação do
senador em irregularidades na compra da Refinaria
de Pasadena, no estado do Texas,
nos Estados Unidos.[14]
Segundo investigadores, Delcídio
chegou até a oferecer fuga a Cerveró, para que este não fizesse a delação
premiada, o que, para as autoridades, constituiu-se em tentativa de obstruir a
Justiça. A prova dessa tentativa é uma gravação, feita pelo filho de Cerveró,
que mostra o intento do senador de atrapalhar as investigações e oferecer fuga
ao ex-executivo para que este não fizesse a delação.
Além de Delcídio do Amaral e do seu chefe de gabinete, também foram presos o banqueiro ANDRÉ ESTEVES, então CEO do BTG Pactual, e o advogado Edson Ribeiro, que atuou na defesa de Nestor Cerveró.[6]
Após a prisão de Delcídio, o
ministro do STF, Teori Zavascki, leu, em sessão do tribunal,
as alegações da PGR.
No pedido de prisão, a Procuradoria afirmava que Delcídio chegou a oferecer R$
50 mil mensais para que Cerveró não citasse o senador na delação premiada.
Segundo relato de Nestor Cerveró aos procuradores, Delcídio do Amaral recebeu
suborno de US$ 10 milhões da multinacional Alstom (ver Escândalo do
caso Alstom) quando era Diretor de Óleo e Gás da Petrobras, entre
1999 e 2001, durante o governo de Fernando
Henrique Cardoso. Nessa época, Cerveró era um de seus gerentes.[15]
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