terça-feira, 11 de setembro de 2018

[686] CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS 406 ANOS: JORNAL O IMPARCIAL. 08set2018. Entrevista com o arquiteto RONALD DE ALMEIDA SILVA.



Prédio do futuro Teatro Tablado, da UFMA, Rua 14 de julho. Foto de 2006, by RAS.

PATRICIA LAGO / Jornal O IMPARCIAL, SLZ-MA, 08set2018.
Fotos by Ronald Almeida / RAS.

Entrevista com o Arquiteto Urbanista RONALD DE ALMEIDA SILVA (71 anos) sobre o Centro Histórico de São Luís na data de seus 406 anos (08set2018).


Ronald Almeida, na quitanda do Seu Carlos, Rua da Alegria esquina com Rua da Viração; Revista VIDA, 2008.


1. A capital maranhense guarda, em seus casarões, marcas de uma história que nem quatro séculos de existência conseguiram destruir. Mas até que ponto essa história está preservada? Como estão hoje os nossos casarios?

Resposta do arquiteto Ronald de Almeida Silva - RAS:
O Centro Histórico de São Luís do Maranhão, por ser o que é mesmo nas condições em que se encontra, ganhou por mérito próprio dois excepcionais galardões, dois títulos de grande valor:
(i)    Patrimônio Cultural Nacional, concedido pelo IPHAN (órgão do Ministério da Cultura), desde 1940, quando foram feitos os 2 primeiros tombamentos federais de um total de 18 (até 1987);
(ii)  E em 06dez1997 recebeu da Unesco (órgão da ONU), o título de Patrimônio Cultural Mundial ou, por liberdade poética, Patrimônio da Humanidade!

Teatro Arthur Azevedo, Rua do Sol.

Apesar do pouco conhecimento que a população maranhense tem a respeito do valor inestimável dessas condecorações oficiais, o Centro Histórico de São Luís é um estojo de joias, um escrínio que guarda muitos mais do que solenes casarões, sobrados altaneiros, becos e escadarias, simpáticas praças e singelas casinhas de porta e janela.

Fundada oficialmente por franceses em 1612, ocupada por holandeses (1641-44) e conquistada, guarnecida e construída pelos portugueses desde os anos 1530, São Luís prosperou e se tornou uma das 4 principais cidades do Brasil Colonial, o que se manteve até final do Séc. XIX.

Na transição para o Séc. XX a capital maranhense sofre um processo de amortecimento econômico, embora grandes luminares da cultura continuassem a brilhar na Atenas Brasileira e no Rio de Janeiro, a capital federal de então.

Solar da Baronesa de Anajatuba, Sede do IPHAN-MA, Rua do Giz, 235.

Assim, o que diferencia esse Centro Histórico de uma maquete gigante e inerte, são as pessoas que nele residem ou trabalham. Pessoas com seus alaridos de conversas, cantorias e festejos; o som de seus veículos e seus buliçosos movimentos de ir e vir, escrever, poetar, dormir, comer, brincar, passear, trabalhar, amar e procriar nesse ambiente que tem aura de 4 séculos.

Essa dinâmica sociocultural e econômica vem acompanhada quase sempre pelas brisas dos ventos gerais e por um sol ousado que nos fins de tarde dispersa tons de amarelo-ouro sobre os fascinantes telhados de barro e seus mirantes curiosos, dando aos artistas e poetas inspirações para criar as mais variadas obras de arte.

Como em todo Centro Histórico esta dinâmica socioeconômica se desenrola com algum desgaste físico para suas estruturas (redes de utilidades publicas, prédios, ruas e praças) e, vez por outra, um elemento passa do ponto e se fratura ou se arruína.

Homens imperfeitos, cidades imperfeitas.

Nova Fonte da Praça da Mãe d'Água Amazônica, 07set2018.


2.Para uma cidade patrimônio da humanidade, o atual estado dos prédios condiz com o titulo dado pela Unesco?

RAS: Num balanço mais específico, para uma cidade que em 1950 era uma urbe mui pacata com apenas 120 mil habitantes, o Centro Histórico resistiu bem e de modo geral ainda podemos restaurar e recuperar a quase totalidade dos imóveis arruinados.

A cidade (município) de São Luís cresceu vertiginosamente e chegou ao atual 1 milhão de habitantes e destes cerca de 20 mil a 30 mil residem no Centro Histórico expandido (a área envolvida pelo perímetro do Anel Viário de 8 km).

Esse tsunami demográfico e as crises de gestão urbana e sequelas econômicas provocaram muitas perdas definitivas: imóveis que se arruinaram ou foram demolidos e dos quais somente resta hoje o chão vazio, como a Capela do Convento das Mercês e o Palácio dos Holandeses, onde hoje está o Hotel Central.

Embora situada fora do perímetro do Centro Histórico, a Estação de Bondes do Monte Castelo e os bondes que estavam lá “arquivados” sem manutenção alguma, fazem parte desse triste conjunto de perdas culturais e patrimoniais irreparáveis.

O importante é que o casario tradicional não desapareceu, nem sofreu mutilações de grande porte, como alguns observadores afoitos e desatentos propagam.

A isso se deve também a descompressão urbanística do Centro Histórico que ocorreu desde os anos 60 com a abertura de “válvulas” de segurança: as três pontes sobre o Rio Anil para o litoral Norte; a barragem do Rio Bacanga para o litoral Oeste (zona portuária) e o Anel Viário, cinturão de proteção viária idealizado pelo Engº Haroldo Tavares, o corajoso e habilidoso Prefeito “JK “ que modernizou São Luís no início dos anos 70.

Fábrica Santa Amélia, c. 1908. Rua Cândido Ribeiro, 250.

Resumindo. Ainda há por todos os 8 microbairros nos cerca de 250 hectares das áreas tombadas do Centro Histórico de São Luís uma densidade de bens imóveis históricos muito considerável, o que justifica plenamente a concessão e manutenção dos 2 títulos antes citados, bem como nos habilita a concorrer por outros mais.

Portanto, é uma falácia o que se diz vez por outra: que São Luís perdeu ou vai perder o título de Patrimônio Mundial, que a Unesco vai retaliar pelo abandono de alguns segmentos desse extenso Centro Histórico. Puras “fake news”.

Em novembro 1996 a Unesco enviou uma Missão Técnica que fez inspeção prévia especializada no Centro Histórico em São Luís e deu parecer favorável á sua inclusão na sua Lista dos Bens Culturais do Patrimônio Mundial, o que veio a ocorrer em 06dez1997, na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial em Nápoles. 

E desde então nunca houve manifestação alguma da Unesco sobre possíveis ameaças de exclusão da citada Lista.



3.Em se falando de conservação e restauro de prédios, algo já se perdeu, ou seja, a cidade perde com prédios que não são reformados, que viram estacionamentos, ou que estão há anos fechados? O que poderia, ou deveria ser feito?

RAS: A dinâmica socioeconômica urbana num país de pouca cultura patrimonial e de baixo nível de participação espontânea da sociedade no processo de preservação, bem como os baixos níveis de renda e de escassez de empregos no Maranhão, acabam gerando impactos negativos na infraestrutura física e nos bens imóveis públicos e privados do Centro Histórico.

Em vários pontos encontramos prédios desabitados e/ou desmantelados comprovando a pouca vitalidade da economia local, o desinteresse dos proprietários e a inércia do lento relógio do judiciário que acoita o arruinamento, o que é agravado pelos altos índices de violência contra pessoas e imóveis (vandalismo) no Centro Histórico.



No período 1940-1980 tanto o IPHAN como a Prefeitura e o Governo MA fizeram vários tombamentos e várias intervenções visando a preservação de edificações e logradouros públicos mais notáveis. Esforço este que foi essencial para a preservação do conjunto urbano das mais de 3.500 edificações (tombadas e não tombadas) que se inserem nos dois perímetros de tombamento (estadual e federal) e na zona de amortecimento (perímetro do Anel Viário).

A partir de 1980 foi instituído pelo Governo MA o Programa de Preservação e Revitalização do Centro Histórico de São Luís – PPR-CHSL, o que foi precedido pela montagem da equipe do PROJETO PRAIA GRANDE, da qual o arquiteto Ronald Almeida foi o primeiro Coordenador Geral. No mesmo ano, o Ministério da Cultura instala a II Diretoria Regional do IPHAN em São Luís.

Foto Acervo RAS: 10abril 1981. Reunião da Equipe do Projeto Praia Grande com os Feirantes da feira da Praia Grande (Casa das Tulhas) para discutir o projeto de requalificação daquele mercado municipal.  REUNIÃO  FEIRANTES DA CASA DAS TULHAS, no antigo Restaurante do Basílio, para avaliação dos critérios e formatos da proposta de requalificação da velha feira, conforme indicado na maquete elaborada por John Giziger.
Na foto da esquerda para a direita: 1. Engenheiro LEÔNIDAS CALDAS, Secretário de Urbanismo; 2. Arquiteto Norte-americano de alma brasileira JOHN GISIGER, de óculos escuros, autor da maquete e coordenador do projeto da Nova Feira ; 3. ao centro, Arq. Urbanista RONALD ALMEIDA, ainda com cabelo e bigode, Coordenador Geral do PPRC-CH-SLZ/ PPG.; 4. Secretário da SEPLAN JOÃO REBELO, supervisor geral do PPRC-CH-SLZ ; 5. VENCESLAU MARQUES, o mais antigo e mais diligente Presidente do Sindicato dos Feirantes . Atrás o Arquiteto DANILO ROCHA e a Profa. da UFMA CYBELLE LAUANDE. O Eng. LUIZ PHELIPE ANDRÉS não apareceu porque estava com a câmera e bateu a bela foto hoje histórica. 

A partir desse novo e mais robusto arcabouço institucional federal e estadual e com apoio da Prefeitura estabeleceu-se um amplo escopo de preservação do Centro Histórico agora sob o prisma da visão urbanística, objetivando fortalecer uma dinâmica socioeconômica com preocupação e embasamento patrimonial, econômico, cultural e ambiental.

Várias etapas de obras foram desde então realizadas: a primeira o Programa de Obras do Largo do Comércio (1981-84); depois o Projeto Reviver (1986-88; o mais amplo programa de requalificação de prédios e logradouros, incluindo obras além-centro, como a Fábrica do Rio Anil); em seguida o Projeto Prodetur (1991-94) e outros.

Em 2013 o Governo Federal lançou o Programa nacional PAC CIDADES HISTÓRICAS, abrangendo 44 cidades de 20 estados da federação. O investimento em obras de restauração é de R$ 1,6 bilhão, destinado a 425 obras de restauração de edifícios e espaços públicos.

De acordo com o o IPHAN, no documento “O PAC CIDADES HISTÓRICAS COMO INSTRUMENTO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CENTRO DE SÃO LUÍS”, coube a São Luís recursos da ordem de R$ 133 milhões para 44 ações de preservação.

Foto Cordeiro Filho, 2018.

Fruto do PAC-CHSL e outras fontes federais várias obras de vulto foram realizadas e outras estão em andamento sob supervisão do IPHAN: a Casa do Tambor de Crioula, a requalificação da Praça da Mãe-d’água (em frente à Igreja da Sé) e a mais extensiva obra, a de revitalização do eixo urbano das Praças do Panteon-Deodoro – Rua Grande – Praça João Lisboa, em andamento nesta data.

Além disso outras obras de grande importância foram realizadas, como as de restauração do Palacete Gentil Braga e do complexo industrial (8 edificações) da Fábrica Santa Amélia, uma diligente parceria do IPHAN com a UFMA.

No caso da Santa Amélia o esforço permitiu o resgate de parcela relevante do nosso patrimônio industrial, o que propiciou ainda a criação espaços essenciais para as atividades acadêmicas do curso de Turismo da universidade federal.

Essa síntese dos trabalhos no período 1980-2018, quase 4 décadas, demonstra que muito foi e está sendo feito nos 3 níveis de governo, embora se reconheça que muito mais está por ser feito para se firmar e consolidar uma requalificação urbana mais expressiva do Centro Histórico de São Luís.

No entanto, esse porvir, em boa parte, dependerá do interesse da iniciativa privada, dos proprietários dos imóveis particulares, que são a grande maioria, algo da ordem de 95%.

Estação João Pessoa, antiga EFSLT / RFFSA, 2017.

4. São 406 anos de história, como São Luís chega a essa idade, falando especificamente de Centro Histórico, Patrimônio Mundial?

RAS: Embora em alguns logradouros ainda estejam desestruturados, sem manutenção e com grande carência de gestão (pública e privada) e muitos imóveis estejam abandonados até por órgãos públicos (ex: Casa dos Aboud, no Canto da Fabril e antigo SIOGE no Mercado Central) e por entes privados (ex: Hotel Central, da ACM, um absurdo), o cenário geral é ainda de boas expectativas em médio e longo prazo.

As crises econômicas e políticas que vem abalando o Brasil e o Maranhão tem dificultado a modelagem de novos planejamentos e novas engenharias financeiras e administrativas.

Há também uma séria crise de inteligência social (coletiva e individual), com várias partes se desentendendo em relação a objetivos, metas e cronogramas, o que causa significativa instabilidade no processo de gestão do Patrimônio Cultural. Essas incertezas provocam dúvidas na população e no empresariado e proprietários privados o que impede maior propensão a novos empreendimentos.

Nova Fonte da Praça da Mãe d'Água Amazônica, 07set2018.

Na contramão dessa turbulência nociva, elogiamos os dirigentes da Casa Freitas e do Supermercado Mateus que acreditaram e fizeram vultosos investimentos e construíram grandes estabelecimentos comerciais no bairro do Mercado Central.

Do mesmo modo, devemos ressaltar a resistência quase heroica dos comerciantes antigos dessa área nobre do Centro Histórico, que vem resistindo a décadas a todas as vicissitudes e limitações impostas ao chamado comércio de rua.

O símbolo maior, a metáfora do desastre dessa nossa incapacidade de dialogar, somar e prevenir danos e agregar e aplicar recursos tempestivamente, além e acima do tempo do deletério relógio político, é a tragédia escandalosa do desaparecimento do acervo do Museu Nacional.

Esse patrimônio de valor imensurável, com mais de 20 milhões de itens, foi torrado 90% em gigantesco incêndio (no dia 02set2018), fruto de impiedoso corte de verbas do Governo Federal e da má gestão da UFRJ e do MinC com relação a adoção de medidas preventivas já demandadas por mais de 10 anos.

Desastres como esse também podem acontecer em São Luís e devemos ter um entendimento mais proativo e um acordo objetivo entre as partes para buscar soluções técnicas e ações operacionais em curto prazo (ex: revisão e ampliação da rede de hidrantes; treinamentos; brigadas de incêndio, fiscalização, divulgação etc.).

Em que pesem essas sombras e incertezas, São Luís chega aos 406 anos como uma Velha Senhora de muita dignidade, apesar de necessitar de bos cuidadores que lhe propiciem um check up urbanístico geral e algumas roupas novas.

O IPHAN tem feito um grande trabalho e certamente, em parceria com autoridades locais, fará muito mais, apesar das crises nacionais que não terão vida curta.

Defensoria Pública; Largo do Comércio, Bairro da Praia Grande, 2018.

5. Qual o desafio de uma cidade-patrimônio de honrar o título da Unesco e preservar a sua história?

RAS: Buscando resumir a resposta vamos listar 10 prioridades estratégicas  (dentre dezenas de outras) que julgamos fundamentais para honrar os títulos do IPHAN e da Unesco, à luz de bons exemplos de outros centros no Brasil e no exterior e de nossa experiência profissional de mais de 40 anos em São Luís:

(i)         Estabelecer um programa permanente de Educação Patrimonial, com participação ativa das Secretarias municipais e estadual de Educação e Cultura, e de ógãos e entes da iniciativa privada, com realização rotineira de eventos presenciais e veiculação diuturna nas mídias sociais e demais meios de comunicação;

(ii)       Promover a integração objetiva e cotidiana das ações dos órgãos que direta e indiretamente tem a responsabilidade de planejar e realizar intervenções de preservação do Patrimônio Cultural maranhense, criando-se inclusive um amplo Centro de Atendimento e Aprovação de Projetos e Obras no modelo Viva Cidadão; criação de um Portal de Tecnologia da Informação sobre o CH, com todos os dados estatísticos, cartografia georreferenciada; legislações nos 3 níveis de governo; cartilhas para reformar e construir nos CH; premiações para Boas Práticas; e todas as demais informações previstas na LEI-LAI, Lei de Acesso à Informação nº 12.257/11.

(iii)     Elaboração de Planos Diretores Culturais Integrados – PDCI dos Centros Históricos de São Luís e Alcântara (mínimo 10 anos) para aperfeiçoamento dos mecanismos de mobilidade e requalificação urbana e dinamização socioeconômica; revisão imediata dos Planos Municipais vigentes para modernização dos instrumentos relacionados aos Centros Históricos;

(iv)     Criação de uma Câmara de Arbitragem Urbanística para dirimir litígios edilícios e imobiliários no âmbito do CH-SL.

(v)       Buscar por todos os meios legais e administrativos e criar novos instrumentos que incentivem, promovam e agilizem a participação da Iniciativa Privada nos processos de preservação dos Bens Culturais materiais e imateriais; usando-se de imediato as PPP – Parcerias Público-Privadas e fundos imobiliários e de investimentos;

Nova Fonte da Praça da Mãe d'Água Amazônica, 07set2018.

(vi)     Fazer parcerias com o Sistema 5S buscando definir políticas e projetos visando a apoiar (divulgação, eventos, treinamentos, opções de microcréditos, educação profissionalizante etc.) os micro e pequenos empresários e comerciantes, incluindo-se atenção especial aos ambulantes;

(vii)   Tornar os Centros Históricos de São Luís e Alcântara como polos culturais prioritários na alocação de recursos orçamentários visando a prevenção de sinistros, aumento da segurança pessoal e patrimonial e a formação de pontos focais da Economia Criativa, Educação e de tecnologias da Informação e mídias digitais. Deve-se promover a integração com as universidades públicas e privadas visando a instalação de cursos no CH, bem como a prestação de serviços para o Turismo, produções culturais (inclusive cinema e teatro) e o complexo portuário e industrial da Região Metropolitana de São Luís.

(viii) Criar oFundo Imobiliário do Patrimônio Histórico – FIPH para aplicação de recursos da iniciativa privada (doações) e das multas sobre edificações situadas nas zonas tombadas que estejam em situação de abandono ou mau uso (ex: ruínas e estacionamentos clandestinos). Essas edificações deveriam ser desapropriadas sumariamente e colocadas em leilão por preços simbólicos de modo a permitir que os novos donos tenham motivação econômica e cultural para fazer investimentos e requalificar e dar novos usos incentivados pelo FIPH, em conformidade com o PDCI.

(ix)     Criar Programas Habitacionais especiais para o Centro Histórico, desde formatos tipo MCMV – Minha Casa Minha Vida em prédios no CH, inclindo os de Habitações Unifamiliares.

(x)       Implantar um Programa de SEGURANÇA PÚBLICA TOLERÂNCIA ZERO ABSOLUTO com todas as formas de criminalidade, incluindo uso e tráfico de drogas, arrombamentos e assaltos por agentes do crime desorganizado. Vigilância policial 24 h em todas as áreas inseridas no perímetro delimitado pelo Anel Viário do Centro Histórico.

Com a adoção desse escopo básico (mínimo) de 10 ações integradas de curto, médio e longo prazos temos a convicção que o Centro Histórico de São Luís poderá ser um modelo de preservação e dinamismo econômico e cultural para todo o país. É só querer.

Pátio da Casa do Tambor de Crioula, 2018

RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, Brasil desde nov.1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro profissional CAU-BR A.107.150-5
Blog Ronald.Arquiteto (ronalddealmeidasilva.blogspot.com)
Facebook ronaldealmeida.silva.1



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