APRESENTAÇÃO DO SHOW ANTONIOLOGIA
e a trajetória musical do
compositor maranhense ANTONIO VIEIRA
12.outubro.2001
12.outubro.2001
Ronald Almeida*
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OS
PRIMEIROS PASSOS DE ANTONIO VIEIRA
Antonio Vieira nasceu
em São Luís do Maranhão em 09 maio 1920
na Rua de São João, mas foi criado pelo padrinho João Batista Alves Lomba na Rua do Passeio. Apesar dos mimos da
família adotante de posses, Vieira sempre andou pelas ruas da sua infância
brincando com a molecada e diz: “Eu era menino pobre criado por família rica”.
Esses mimos e confortos em nada o afetaram, pois a simplicidade de Vieira é
congênita.
Começou
a se interessar por música e a compor muito jovem. Ainda menino, prometeu à sua
segunda mãe: “Minha madrinha, quando eu souber escrever, eu vou fazer o poema para o
azul, a cor que eu mais gosto”. Aos 16 anos fez sua primeira música,
com o entusiástico título de “Mulata
Bonita” (coisa linda que em São Luís tem de bom!), um samba bem moderno
para sua época.
É de
espantar sua premonição musical: antes de João Gilberto engatinhar, Vieira já
compunha o que décadas depois se conheceria como bossa nova, fazendo “Patinho Feio”, música que pode fazer
dobradinha com “O Pato”, sem ficar nada a dever.
Mais
tarde compôs o “Poema para o Azul”,
cumprindo a promessa de menino. Embora seja moderno e sem fronteiras no seu
modo de fazer samba, o maranhense Vieira compõe em todos os ritmos, de tambor a
bumba-meu-boi, de baralho a bolero, de samba canção a bossa nova.
Sua
carreira tem sido tão singela quanto sua personalidade. Vieira aprendeu a tocar
violão quase aos 60 anos!!! Ousou cantar em público pela 1ª vez, nos idos de 1942, no quinteto “Anjos do Samba”, da Camboa do Mato, participação que durou só até
1945, quando o conjunto se dissolveu e virou “Boêmios da Lua”.
Como
não era lunático, Vieira se mandou e ficou só compondo e ouvindo seus grandes
ídolos na Rádio Timbira e na Rádio Nacional. Em 1975, conheceu a famosa dupla “Ponto e Vírgula”, sendo “Ponto” o mais
franzino, Jorge Barros, e “Vírgula”
[o negrão grosso, forte] Othon Santos, que insistiram muito para
ele entrar como novo acento musical.
O
P&V já se apresentava há mais de 18 anos e com a entrada de Vieira, a dupla
virou o “JB Trio” (iniciais de Jorge
Barros). Outro grupo de grande influência na história musical de Antonio Vieira
foi o Tira-Teima, que alegrou São Luís por mais de dez anos, entre 1977 e 86.
Dele
participavam, além de Vieira, os músicos e compositores Ubiratan Sousa, Chico Saldanha, Hamilton Rayol, Paulo Trabulsi e
Adelino Valente, todos precursores
na arte de admirar Vieira bem antes do sucesso de público.
Para
compor, Vieira usa sua marca registrada, a simplicidade. Ao longo de sua
extensa carreira a sua principal fonte de inspiração tem sido a vida do homem
comum, da gente das ruas, seus sofrimentos e o amor das crianças e das pessoas
simples.
“Então,
como eu sou filho do povo, de origem negra, sabe como é! Tudo do que eu ouço,
às vezes uma frase, um dito simples pela rua, é fonte inspiração e assim tenho
sido feliz nas minhas composições e na minha vida...”.
Alguns
de seus amigos [Velhos Moleques] e parceiros que muito admira são Pedro Giusti, Lopes Bogéa, Chaminé, Lago
Burnett, Othon Santos, Nascimento de Morais, Sidney Maciel, Messias, Nhozinho
Santos, Agostinho Reis. Em 1968, bons prenúncios do que viria muito depois.
Vieira participa de um Festival de Música Popular em São Luís e leva os 1º e 2º
lugares, com as músicas Papagaio de
Papel e Menino Travesso.
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GENTE
DO POVO: OS PREGOEIROS
Fruto
dessa admiração e curiosidade pelas coisas do povo e da sua cidade natal, Vieira
reuniu-se com um companheiro que muito admira, o compositor Lopes Bogéa (natural de Guimarães, em
24 junho 1926), e juntos pesquisaram e escreveram o livro “Pregões de São Luís”, ilustrado pelo alopécico mestre calígrafo Elvas Parafuso Ribeiro, cuja edição
fundamental (1ª ed. 1980) foi realizada sob direção da escritora Arlete Nogueira da Cruz Machado, pela
primeira Fundação Cultural do Maranhão [extinta no início dos anos 90 e agora
ressuscitada em 1999, no Governo Roseana Sarney].
Oito
anos depois esse importante registro escrito deu um belo fruto sonoro: um LP -
o velho e bom vinil “Pregões de São
Luís” - produzido e gravado pelo maestro Ubiratan Sousa (em set. 1988), que assina a direção musical e os
arranjos.
Esse
primeiro LP foi editado pelo Governo do Maranhão sob inspiração da bela
escritora e secretária de estado Laura
Amélia Damous, quando dirigia a Secretaria da Cultura.
Em
1999, por determinação do poeta Luis Bulcão, presidente da atual FUNCMA,
esse livro e as músicas do LP foram reeditados. Foi gravado um segundo disco -
o CD “Pregoeiros”, com 33 músicas,
2º volume do selo Sabiá da FUNCMA, com direção musical de Wellington Reis.
Além da
remasterização das 22 composições de Vieira e Bogéa gravadas a partir do LP
original – sambas, canções, valsa - alusivas e inspiradas nos personagens e
refrãos dos pregoeiros, o CD registra onze outras composições dessa dupla de
velhos moleques inspiradas nas brincadeiras de crianças [algumas destas hoje
quase no pleno esquecimento, em tempos de vídeo
games e shoppings!]. Por meio do
mesmo projeto foi lançada a 2ª edição do livro homônimo.
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A CARREIRA
E O ACERVO MUSICAL DE VIEIRA
No seu
baú musical [na verdade, algumas agendas cheias de anotações] Vieira guarda um
repertório saboroso, com cerca de 300 composições, um tesouro que só começa a
ser devidamente apreciado pelo grande público no final dos anos 90.
Aliás,
é preciso ressaltar que o talento de Vieira – já na sua maturidade – foi
primeiramente reconhecido, de forma concreta, por Ubiratan Sousa e o compositor (e advogado) Chico Saldanha – que o abrigaram e lhe apresentaram os bons
recantos da Paulicéia Musical, quando de uma ida sua a São Paulo.
Esses
dois jovens moleques, juntos com o compositor Giordano Mochel, foram responsáveis pela primeira gravação
de Vieira, em 1986: a música “Na
Cabecinha da Dora”, composta por ele e Pedro
Giusti, outro grande compositor maranhense, já falecido e raramente lembrado
pela crítica e pelo público.
Essa
música é uma das quatro que integram o compacto duplo “Velhos Moleques – Crônicas da Vida de São Luís”, produzido pela
Sotaque Produções com o selo MUS -
iniciais de Mochel, Ubiratan e Saldanha
- trio de músicos e grandes compositores garimpeiros e autores de muitas das
maiores pedras preciosas da música maranhense e pessoas que Vieira considera
como grandes amigos e incentivadores da sua carreira. Nesse compacto Vieira tem
a companhia de outros três velhos moleques: Cristóvão Colombo Alô Brasil, Agostinho Reis e Lopes Bogéa.
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VIEIRA
CANTOR!
Vieira,
que é admirador rasgado de Chaplin, Ari
Barroso, Chico Buarque e Tom Jobim, também nunca se afobou para cantar ou
fazer shows em carreira solo. Não pensava sequer em cantar, pois para ele, que
viveu ouvindo Francisco Alves, Orlando
Silva, Silvio Caldas, Elizeth Cardoso, Nelson Gonçalves, Dalva de Oliveira,
Ângela Maria, sabia das suas limitações como cantor. Mas, diz Vieira, “agora
que inventaram os “intérpretes” e até qualquer um que “canta” sacudindo a bunda
na TV faz sucesso, eu achei que também podia cantar, sem desonrar meus ídolos
que realmente cantavam.”
Em
1997, sob a direção musical do grande mestre do violão clássico nacional “Sinhô” João Pedro Borges e produção de
Celson Mendes, Michol Carvalho e Augusto
Pellegrini Fº, Vieira teve uma música gravada no pioneiro CD “Memória - Música no Maranhão”, lançado
em 1998 pela FUNCMA (1º volume do selo Sabiá), que contou com a excepcional
colaboração da Comissão Maranhense de Folclore.
A
música “Ciúme”, feita em parceria
com o falecido Chaminé (João Passos,
pessoa a quem Vieira muito admirava), foi gravada por Célia Maria, nossa Ella Fitzgerald timbira. O CD Memória Vol. 1 é
um marco na discografia maranhense e deveria (fica aqui a sugestão) ser não só
reeditado devido a grande procura, como também sucedido por outros volumes da
mesma pesquisa, pois há um enorme acervo de composições de autores maranhenses
da melhor qualidade ainda desconhecido do grande público.
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VIEIRA
NOS ANOS 90!
Em 1998
Vieira começou a dar o ar da sua graça musical no cenário nacional. Outra
música, a gostosa e original “Cocada”
(um doce composto há cerca de 60 anos!), foi “descoberta” e gravada pela
cantora maranhense Rita Ribeiro. Com
esse doce de coco Rita ganhou o 2º lugar no Prêmio Sharp 98.
Aliás,
aquela premiação foi a grande noite do Maranhão, pois o cantor José Ribamar Coelho Santos, i.e., Zeca Baleiro, emplacou o 1º lugar.
Antes de Rita e além do próprio, somente Ary
Lobo (bom cantor paraense) havia gravado uma música de Vieira (e do seu
grande amigo Bogéa), “Balaio de
Guarimã”, num LP dos anos 60.
Em função
da música existem três razões de orgulho para Vieira: a placa afixada em sua
homenagem no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho por decisão de Da.
Zelinda Lima, que acatou sugestão do
pintor Roldão Lima e do pesquisador Valdelino Cécio; ter sido o autor do
Hino do Ceuma, a maior universidade privada do Maranhão; e o título de Comendador da Ordem Timbira que recebeu
das mãos da Governadora Roseana Sarney em 1999.
Já
prestes a completar 79 anos, Vieira participou de algumas apresentações
informais, como o hilário “Múmias que
cantam!”, (no Laborarte, 23/04/99), em companhia de Bogéa. Seu primeiro
espetáculo com produção profissional (de Ópera
& Marta) foi o lírico “Papel de
Seda”, onde se apresentou ao lado do consagrado compositor maranhense César Teixeira, no Circo da Cidade
(17/03/2000).
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ELZA,
SIVUCA E VIEIRA!
Vieira
tem entre seus admiradores outro grande cantor e compositor maranhense, Zeca Baleiro, que reconhece no velho moleque algo de especial e inédito na
música popular brasileira..Com o apoio feliz de Zeca e produção de Samme Sraya, Vieira fez em 19 e 20
jan.2001 um belo espetáculo no Teatro Arthur Azevedo, o seu segundo show, “O
SAMBA É BOM: ANTONIO VIEIRA”, com direção musical do exímio instrumentista e
arranjador Arlindo Pipiu.
Foi um
momento auspicioso no panorama musical maranhense, pois o show contou com a
participação de monstros sagrados – como a magnífica Elza Soares e o incrível Sivuca
– e de Rita Ribeiro (indicada para o
Grammy Pop Latino 2000) e Célia Maria, acompanhados
por uma banda de notáveis músicos de uma produção impecável.
Além do
show, Zeca está ultimando o CD duplo gravado ao vivo com as 24 músicas do
repertório do show e a conclusão de um documentário com direção dos cineastas Beto Matuck e Cláudio Farias e produção
de Maristela Sena.
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O SONHO
DE ADELINO VALENTE
Há
tempos que o experiente professor engenheiro e músico conceituado na praça Adelino Valente [arranjador,
tecladista, violonista, bandolinista e pai de dois outros bons músicos! UFA!]
sonhava em gravar um CD com músicas de Vieira, interpretadas pelos grandes
nomes da cantoria maranhense.
Seria,
em sua concepção, a melhor forma de homenagear o mestre e registrar para a
posteridade uma parcela dessa obra tão vasta quanto desconhecida. Incansável, o
Prof. Adelino moveu céus e terra e conseguiu o patrocínio do maior
empreendimento industrial maranhense, o Consórcio Alumínio do Maranhão.
Para
isso contou com o decisivo apoio e a grande sensibilidade de Oder Lima e Maurício Macedo, que
“venderam” bem a idéia do patrocínio cultural ao Projeto Antoniologia à alta direção
da Alumar.
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O CD “ANTONIOLOGIA
VIEIRA”
Além
das iguarias musicais que selecionou junto com Vieira, Adelino Valente convocou
a nata dos músicos e cantores maranhenses para gravar, cada um, uma música. Assim,
formando um time de primeira qualidade com 16 dos melhores cantores da terra,
acompanhados por uma banda de igual calibre.
Adelino
gravou, dirigiu e lançou o CD “Antoniologia
Vieira”, sempre acompanhado de pertinho pelo mestre compositor. Nesse CD
Vieira não canta, mas encanta e enternece pela emoção de suas músicas que nos
chega pela voz dos seus admiradores mais privilegiados, aqueles que além de
ouvir podem cantar a criação vieirense e que são (por ordem de faixa no CD): Célia Maria, Luiz Mochel, Léo Capiba,
Cláudio Lima, Anna Cláudia, Zeca do Cavaco [Buiú], Zé Carlos, Cardoso, Tutuca,
Rogéryo du Maranhão, Beto Pereira, Zeca Baleiro, Lúcia Faria, Letice Valente,
Josias Sobrinho e, fechando a plêiade, Chico
Saldanha.
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O SHOW
ANTONIOLÓGICO
Recentemente
houve concorrida noite de autógrafos de Vieira para divulgação do CD no
imperdível Bar Canto do Tonico.
Agora, abre-se este inédito show de comemoração do lançamento em grande estilo.
A direção geral e musical e os arranjos levam a assinatura do Prof. Adelino.
A
produção ficou a cargo da incansável e diligente Nazaré Jansen. A direção artística, roteiro, cenários, figurinos,
muitas idéias práticas e dicas de iluminação e timing de apresentação de 16 cantores [num palco pequeno, um enorme
desafio] são de Chico Coimbra,
garantia de sucesso e brilho profissional.
A banda
é composta pelos experientes músicos Jair
Torres no violão; Neném no
baixo; Rogério Leitão na bateria; Luis Cláudio na percussão; Rodrigo Valente no piano e teclados; e
o versátil Adelino que também ataca
no piano e bandolim. O show acontece na Boate
Extravagance, a maior casa empresarial (coberta e climatizada) de
espetáculos do Maranhão.
Com o
CD já nas bancas e na mídia e a repercussão deste show Vieira terá novas
oportunidades de mostrar mais e melhor suas jóias preciosas. Muitas das
músicas do CD foram gravadas pela primeira vez e têm agora sua primeira
audiência mundial!
Assim,
o Brasil vai perceber que apesar das enormes distâncias que separam o Sul do
Nordeste, a música faz a ponte cultural e une o país inteiro. As tradições
musicais de Cartola, Nelson Cavaquinho,
Paulinho da Viola, João Nogueira e Ataulfo Alves e outros monstros sagrados
da MPB podem se fundir em outras maravilhosas vertentes, como é a música que
Antonio Vieira e seus grandes parceiros fazem no Maranhão há mais de seis
décadas.
Após
tanto tempo e uma longeva carreira, não será tarde demais para que os
brasileiros reconheçam que a obra de Vieira merece destaque na ala dos
autênticos compositores da nossa aquarela do Brasil. Agora todos poderão dizer o que nós já
sabíamos:
O SAMBA É BOM! MELHOR É VIEIRA!
Obrigado Prof. multimídia Adelino Valente,
Obrigado menino travesso e velho moleque, obrigado Mestre Vieira.
Ronald Almeida
São Luís Patrimônio Cultural
da Humanidade, Maranhão,
Outubro 2001.
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PS: Pode ter sido mera coincidência, mas quis o destino que este show
em homenagem ao moleque Vieira
acontecesse no dia da Criança, portanto dia de aniversário de outro moleque, o
irreverente e habilidoso compositor maranhense Cristóvão “Alô Brasil” Colombo da Silva, que se mudou em 1999 [sem nosso consentimento] para a Casa de Samba
do Céu onde está compondo por nós.
Tenho a certeza de que Cristóvão, ao ouvir os acordes de “Antoniologia Vieira” vai brindar com uma branquinha e soltar o seu bordão tradicional:
Tenho a certeza de que Cristóvão, ao ouvir os acordes de “Antoniologia Vieira” vai brindar com uma branquinha e soltar o seu bordão tradicional:
“EU ACHO É
BOM!”
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AVISO AOS NAVEGANTES:
PEDIDO DE CLEMÊNCIA
Este texto foi escrito por
um aprendiz de letrudo e é baseado em informações e citações feitas pelo Mestre
Vieira, que o leu e aprovou previamente. Por mais isenção e esforço que se tenha, sempre escapa alguma coisa
que deveria ser dito e não foi. Afinal isto não é um livro biográfico, e o
autor é apenas um pobre amador, como diria Tom.
Se por acaso alguma imprecisão de datas ou fatos tiver ocorrido e se alguém ou algum nome importante tiver sido omitido ou grafado indevidamente, ou se algum fato relevantíssimo não tiver sido lembrado, pedimos a bondosa compreensão dos nobres leitores e a remessa das devidas correções para o e-mail: ronald.arquiteto@gmail.com [cópias para ronald.arquiteto@hotmail.com].
Se por acaso alguma imprecisão de datas ou fatos tiver ocorrido e se alguém ou algum nome importante tiver sido omitido ou grafado indevidamente, ou se algum fato relevantíssimo não tiver sido lembrado, pedimos a bondosa compreensão dos nobres leitores e a remessa das devidas correções para o e-mail: ronald.arquiteto@gmail.com [cópias para ronald.arquiteto@hotmail.com].
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As opiniões, adjetivos, elogios, superlativos e conceitos emitidos, bem como os inevitáveis “erros do meu português ruim”, obviamente, são de exclusiva (ir)responsabilidade do autor.
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Ronald
de Almeida Silva, 54, [out2001] é arquiteto, cidadão honorário
ludovicense, sócio fundador e um dos diretores do Modebatilua - Movimento em
Defesa dos Bares Tradicionais de Ilha de São Luís e Alhures e, também, do seu
braço armado, as Baratonas Ludovicenses.
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