Nova
Sede da ALEMA - Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão no bairro do Calhau, junto à Estação Ecológica Sítio Rangedor, São Luís, MA.
Inaugurada em 18.nov.2008, pelo Presidente Dep. João Evangelista
RMD - Relatório do
Memorial Descritivo
dos Projetos e Obras 1999-2008.
Terreno: 8,5 hectares
ACCT - Área Construída
Coberta Total: 19.900 m²
Foto: arquiteto Ronald Almeida, junho 2009.
Referência: EESiR
Estação Ecológica Sítio
Rangedor
Criada pelo Decreto estadual nº 21.797, de
15dez2005,
assinado pelo Gov. José Reinaldo Tavares.
Compilação / Edição da versão revisada e ampliada:
Ronald de Almeida Silva
Arquiteto Urbanista CAU-BR A.107.150-5
Assessor
Especial da Presidência da ALEMA no período 1999-2009
Membro
da AESP, COPLAN e COMARTE
RMD - Relatório do Memorial Descritivo dos
Projetos e Obras 1999-2008
Nova Sede da ALEMA
APRESENTAÇÃO / FATOS RELEVANTES
Arq. Ronald de Almeida Silva;
1) O texto do corpo do presente RMD - Relatório do Memorial Descritivo dos Projetos e Obras da Nova
Sede da ALEMA foi elaborado pela DAMP/COPLAN, com apoio do autor do 2º Projeto,
arq. Marco Antono Gil Borsói [CREA-PE
8662-D], com escritório em
Recife-PE;
2) Os textos da presente versão – frases ou palavras
– entre [colchetes], ou em itálico, assim como a capa, o título
RMD, a numeração dos subitens, esta Apresentação e as fotos da capa e as anexas
não constam da versão original,
a qual foi redigida pela DAMP – Diretoria de Administração, Material e Patrimônio
apenas como Memorial Descritivo,
sem data, sem assinaturas, presumindo-se sua publicação em fins de 2008, a
confirmar;
3) Apesar da boa qualidade geral e da boa manutenção
do complexo implantado até esta data, há vários erros de projeto arquitetônico que
não foram sanados pela COPLAN e nem pelas Mesas Diretoras que se sucederam no
período 1999-2011, apesar dos registros e recomendações da AEP - Assessoria Especial
da Presidência da ALEMA.
4) Dentre as principais lacunas e falhas de projetos de Arquitetura e Engenharia, não
demandados nos PNAE – Planos de Necessidades de Arquitetura e Engenharia não
corrigidos pela COPLAN, Comissão da Alema responsável pelo Gerenciamento dos
Projetos, Obras e Serviços destacamos:
4.1. SUSTENTABILIDADE:
Pouca
preocupação com os preceitos contemporâneos da sustentabilidade, funcionalidade
e inteligência arquitetônica do complexo
edificado e urbanizado, o que impede a certificação da nova sede da
ALEMA como Edificação Ecologicamente correta no padrão Green Building ou similar.
Ex.1: Não houve preocupação da COPLAN e nem intenção
dos autores dos projetos ARQ/ENG de colocar placas de energia solar nos quase 10.000 m² de cobertura,
como modelo pedagógico de geração de energia alternativa e meio de redução dos
custos de energia.
Ex.2:
uso excessivo de asfalto, com
vastas áreas impermeabilizadas, o que faz aumentar o calor do microclima, impede
a percolação das águas e a nutrição dos aqüíferos;
Ex.3:
chove e venta muito nos corredores abertos de acesso aos ambientes de
trabalho situados
na fachada Norte na Ala da Presidência [nos 3 pavimentos] e nos corredores das
fachadas Leste e Oeste das duas Alas dos Gabinetes dos Deputados;
Ex.4:
uso excessivo de micro seixos rolados (pedrinhas de rio) como material agregado
da argamassa de pisos internos, o que dificulta a limpeza e o escoamento de água nas circulações;
4.2. GABINETES
SEM JANELAS:
4.2.1. Excessivo
uso de energia elétrica (fornecida pela CEMAR, a mais cara do Brasil) para
geração de iluminação artificial e condicionamento de ar, pois a grande
maioria dos 859 ambientes da edificação
sede não possui janelas para o exterior
e nem iluminação zenital.
Ex: nenhum
dos Gabinetes Parlamentares tem janelas: os Deputados e servidores lotados
nos (exíguos) gabinetes passam o tempo todo de trabalho em ambiente com luz
artificial e ar condicionado, gerando significativo desconforto ambiental e
sujeitos a moléstias conhecidas como “doenças da edificação”.
4.2.2. Além disso, há um paradoxo ambiental total: a nova sede da ALEMA tem em todo seu
entorno uma estação ecológica – muito verde e ar puro – que deveria ser objeto
de intenso desfrute visual, mas todos os Deputados e a maioria dos servidores
da ALEMA trabalham em cerca de 900 ambientes
fechados, enclausurados por paredes de gesso dry-wall, a maioria dos quais sem
janelas.
4.4. GALERIA
INACESSÍVEL AOS PNE: Falta total
de acessibilidade aos Portadores de Necessidade Especiais e de Deficiências ao
espaço que deve ser o mais democrático de uma Casa do Povo: a Galeria do
Plenário. O único acesso a esse espaço é por uma estreita escada de 52
degraus. Também não há elevadores e nem saídas ou portas de emergência para
escape dos ocupantes da Galeria. Esta situação, além de ser absurdamente ilegal, põe em risco a segurança e a vida de
todos os usuários e dos servidores da casa que trabalham na mesa de som.
4.5. Falta
absoluta de empenho na revitalização da Estação Ecológica Rangedor, o que
deve ser feito em ação conjunta e sob a supervisão da SEMA, ações estas expressamente
recomendadas pela AESP desde agosto 2005 (ver Anexo 2);
4.6. Falta
de um Plano Diretor de médio e longo prazo, que permitiria o delineamento
de ações corretivas e as ampliações necessárias ao longo do tempo, o que
prejudica a definição das estratégias orçamentárias e a execução das obras e
serviços de melhoria contínua;
4.7. Não elaboração
de projetos e planos e a não implantação dos seguintes entes, núcleos e espaços
essenciais à uma Casa Legislativa estadual do Século XXI:
·
Plano Diretor setorial de Tecnologia da Informação
e Comunicação
·
Pinacoteca do Legislativo Maranhense;
·
Universidade – UNILEGIS-MA e Museu do Legislativo
Maranhense; que
deveriam funcionar (após obras de restauro e reforma) na antiga sede da Rua do
Egito, de modo a não contribuir – como de fato vem contribuindo desde nov. 2008
– para o esvaziamento e decadência acelerada do Centro Histórico de São Luís;
·
Centro e Agendas Culturais e Esportivas do Legislativo Maranhense; projetos para
celebrar São Luís 400 Anos;
·
PROCON e Juizado de Causas Especiais do servidor;
·
Agenda Ambiental; Espaço Ecológico; ODM-ONU; Programa A3P; Agenda
21; co-participação no Plano de Manejo da Estação Ecológica Sítio Rangedor I e
II;
·
Editora e Livraria do Legislativo Maranhense;
·
Agendas de Cooperação Técnica Nacional e
Internacional pela Educação, Combate às Drogas, à Violência e à Descriminação;
·
Agendas Metropolitanas e Municipais para Cidades
Sustentáveis;
·
Banco de dados georeferenciado on line e Portal /
Site interativo;
5) SÍNTESE CRONOLÓGICA DAS ETAPAS DAS OBRAS: [ver Anexo 3]:
1ª Etapa: Presidência do Dep. Manoel Nunes Ribeiro [16.abr.1993-31.jan.2003]
Aprovou a Lei nº 7.373, de 31/03/1999, sancionada pela Governadora
Roseana Sarney, assegurando a doação do Lote nº 1 (área 46.356,50 m²); contratou o 1º projeto e com base neste lançou a
maquete e a pedra fundamental do Projeto Nova Sede em 1999;
2ª Etapa: Presidência do Dep. Carlos Alberto Milhomem [1°.fev 2003-31.jan.2005]
Aprovou a Lei nº 7.997, de 31/10/2003; sancionada pelo Governador José
Reinaldo, assegurando a doação do Lote nº 2 (área 38.625,06 m²); promoveu a contratação da 2ª etapa da obra, em 2003;
3ª Etapa: Presidência do Dep. João Evangelista
Serra dos Santos [1°.fev.2005 a 31.jan.2009]
Conclusão das obras de engenharia civil;
contratação de projetos complementares de engenharia e de arquitetura de
interiores, paisagismo, creche-escola etc. e licitações e aquisição de
equipamentos de informática, eletrônicos, mobiliários e obras de arte do
projeto Pinacoteca do Legislativo.
6) A nova sede da ALEMA continua – desde sua inauguração em 18.nov.2008, pelo então Presidente João Evangelista
– a ser objeto de adaptações, embora as falhas e não-conformidades acima citadas
ainda permaneçam sem solução.
7) Para uma obra orçada em R$ 17.979.924,02 em 2003 e que teve - em cinco anos - seu valor multiplicado por 4,44, chegando aos R$ 80.000.000,00 em Nov. 2008, muita coisa poderia ter sido
feita para evitar as falhas citadas (e várias outras não mencionadas) e dar ao
Maranhão o primeiro exemplo de prédio público conceitualmente moderno,
em especial pelo fato de ser a primeira
sede de Assembléia Legislativa estadual a ser construída no Século XXI.
8) Esperamos que as novas gerações de jovens Deputados e Deputadas e
novas lideranças mais cultas e mais comprometidas com erradicação dos vícios do
falso paradigma do “maranhão pobre” possam em futuro próximo transformar o
enorme conjunto edificado da Casa do Povo Maranhense em um complexo realmente
moderno, seguro, econômico, de modo cultural e ambientalmente correto. É só
querer!
São
Luís, Patrimônio Cultural Nacional e Mundial, Maranhão
Junho
2011.
Ronald
de Almeida Silva
Arquiteto
Urbanista
Diretoria de Administração, Material e Patrimônio
COPLAN – Comissão de Planejamento das Obras e
Projetos da Nova Sede
DESCRIÇÃO SUCINTA DOS PROJETOS E OBRAS DA
NOVA SEDE DA ALEMA
NO SÍTIO RANGEDOR, BAIRRO DO CALHAU
MEMORIAL DESCRITIVO
1. HISTÓRICO
Sempre
se constituiu um anseio antigo dos funcionários da Assembléia Legislativa do
Estado do Maranhão, órgão maior do poder legislativo, possuir uma sede própria,
assim como, sempre possuíram os órgãos maiores dos dois outros congêneres
pilares da democracia, o Poder Executivo e o Poder Judiciário.
Os
primeiros passos efetivos nessa direção foram dados pelo Deputado Manoel Ribeiro, ex-presidente do Legislativo Estadual, que
conseguiu do Poder Executivo a doação de uma parte do terreno onde hoje se concluem
as edificações, que numa solenidade lançou a pedra fundamental.
A obra
foi empreendida pelo seu sucessor, o Deputado e ex-presidente Carlos Alberto Milhomem, no lugar
denominado Sítio do Rangedor, localizado no Calhau.
2. CONCEPÇÃO
INICIAL DO PROJETO
O
projeto original foi concebido pelos funcionários da Casa, liderados pelo
Arquiteto Antonhy [Duder] Milbourne.
Era uma concepção singela, limitada mais pelo vislumbre dos recursos que
poderiam ser alavancados, e pelas necessidades do momento, do que pelas reais
necessidades que a Casa poderia demandar no futuro. Esta concepção virou um projeto básico, que foi levado à
licitação e gerou um contrato de empreitada.
3. A
CONCEPÇÃO DEFINITIVA DO PROJETO
3.1. O Poder Legislativo se caracteriza pelo
pluralismo de idéias e pela sua discussão. Assim, logo no início das obras, um
grupo de funcionários graduados, liderados por vários deputados, inclusive
deputados engenheiros, preocupados não mais somente com as necessidades
imediatas da casa, mas também com as suas demandas futuras, pôs em discussão o
projeto existente, chegando à conclusão de que o mesmo deveria ser encomendado
a um arquiteto especialista, que
aprofundaria os estudos, e proporia uma nova concepção arquitetônica para ser
aprovada pela casa. A obra foi paralisada no seu início, para ser reiniciada ao
final dos debates.
3.2. A nova concepção
arquitetônica foi elaborada pelo Arquiteto de renome, Acácio Gil Borsói (*). O desenvolvimento da nova concepção foi
acompanhado por uma comissão de deputados engenheiros e funcionários graduados,
assessorados por uma empresa de
consultoria especializada (**). Esta concepção enfocava outras
preocupações, tais como:
[(*) OBS.1: Na realidade o autor de 2º projeto da
ALEMA - de fato e de direito - foi o filho de AGB, o arquiteto Marco Antonio Gil Borsói, conforme
indicado na placa autoral do projeto, afixada no canteiro da obra por exigência
normativa do CREA/CONFEA; ver Anexo 1; tanto AGB como MAGB são prestadores de
serviços arquitetônicos há décadas tanto para a Construtora PETRA como para a Construtora Lourival Parente];
[(**) OBS.2: A Assembléia Legislativa do Estado
do Maranhão, por sua própria iniciativa, contratou a Consultora ENGESERJ, mediante contrato No. 2003 – CT – 01942 (fls.
29 a 32 do processo No 2.488/03) para elaborar a CONCEPÇÃO DE UM NOVO PROJETO,
e em seguida, autorizou a construção da obra conforme esse novo projeto.Ver íntegra no Anexo 4]
- As linhas arquitetônicas;
- A inserção do empreendimento no contexto da
infra-estrutura e do paisagismo local;
- A acessibilidade aos portadores de deficiências,
tendo em vista as leis vigentes, e
ao fato de que, a Assembléia Legislativa é casa do povo, e portanto, deve
ser acessível a qualquer cidadão indiscriminadamente;
- A preservação do meio ambiente;
- O lay-out capaz de atender as demandas
futuras.
3.3. O projeto arquitetônico foi concebido em
linhas modernas. O novo lay-out demandou mais espaço que o disponível, exigindo
a doação de mais uma área adjacente pelo Poder Executivo. O prédio ficou localizado
num platô elevado, em uma área degradada. O aparente posicionamento discreto da
edificação principal, para o observador postado da Av. Jerônimo de Albuquerque,
o surpreende quando mesmo completa a ascensão pelo eixo monumental de acesso,
revelando-lhe um edifício magnífico, grandioso, monumental, moderno, de linhas
futurísticas.
3.4. O projeto arquitetônico assim aprovado foi
complementado com o projeto estrutural, e com os projetos das edificações
prediais correspondentes. A partir daí, a obra foi efetivamente iniciada.
3.5. A estrutura da edificação principal foi
concluída sob a presidência do Deputado Carlos
Alberto Milhomen. Porém, no poder legislativo a alternância ocorre a cada
dois anos, ou a cada quatro anos, e o regime democrático produz as suas
mudanças.
3.6. Sob a presidência do Deputado João Evangelista, num primeiro momento,
a obra foi exposta a todos os segmentos da casa, objetivando identificar
possíveis necessidades não atendidas. Essa exposição introduziu algumas
pequenas modificações no lay-out, a criação de novos ambientes, novas obras de
infra-estrutura e consolidou as obras relativas à acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências.
3.7. Num segundo momento, com a criação da COPLAN, mais mudanças foram
introduzidas no lay-out, assim como, nas instalações de lógica, tecnologia e
informática.
3.8. Na verdade, o projeto final da Sede Própria
da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão foi desenvolvido ao longo da
sua construção, e refletiu a essência do Poder Legislativo, onde predominam as
idéias divergentes, acendem-se os debates, porém, no final impera o consenso.
4. DESCRIÇÃO
FÍSICA DO EMPREENDIMENTO
4.1.O
COMPLEXO DE EDIFICAÇÕES [E A GLEBA DO TERRENO]
4.1.1.
O Complexo das Edificações compreende [as
seguintes edificações e áreas de apoio]:
- Pórtico
monumental com guarita
- Prédio
principal com três pavimentos
- Anexos:
ü Creche
com três edificações térreas
ü Subestação
abaixadora
ü ETE - Estação
de tratamento de esgotos
ü CR - Central
de refrigeração.
4.1.2.
O complexo das edificações acha-se localizado na
Av. Jerônimo de Albuquerque, no lugar denominado Sítio Rangedor, entre a Reserva Ambiental do mesmo nome, e o [Multicenter] SEBRAE, no Bairro Calhau.
4.1.3.
Ocupa uma área [GLEBA] de 84.984,84 m2,
dotados de infra-estrutura assim constituída:
[OBS: gleba de 84.984,84 m2,
composta por dois lotes doados pelo Estado do Maranhão / FEPA, sucessor do
antigo IPEM, através de duas leis distintas (Lei nº 7.373, de 31/03/1999 e Lei
nº 7.997, de 31/10/2003), portanto, antes da criação da Estação Ecológica Sitio Rangedor, a qual somente foi criada em 2005,
pelo Decreto nº 21.797, de 15/12/2005,
do Governador José Reinaldo Tavares;
ver foto no Anexo 1]
§
Rua lateral de acesso em pista singela
pavimentada;
§
Eixo monumental de acesso em pista dupla
pavimentada, canteiro central gramado e arborizado, terminando em duas rampas
em declive de acesso ao pavimento térreo, e duas rampas em aclive de acesso ao
primeiro pavimento;
§
Praça de eventos cívicos localizada no lado
esquerdo do eixo monumental de acesso, e em frente ao bloco frontal, com
mastros para hasteamento de bandeiras;
§
Acesso secundário de serviço, localizado nos
fundos do terreno em pista singela pavimentada;
§
Arruamentos internos pavimentados;
§
Meios-fios;
§
Sarjetas;
§
Passeios;
§
Canteiros internos e externos gramados e
arborizados;
§
Estacionamentos internos e externos pavimentados;
§
Galerias de drenagem de águas pluviais;
§
Iluminação externa ornamental;
§
Sinalização horizontal e vertical do acesso
principal, do sistema viário interno, e dos estacionamentos;
§
Pista exclusiva pavimentada de acesso e
circulação interna para ciclistas – ciclovia;
§
Pista exclusiva pavimentada de acesso e
circulação interna para portadores de deficiências de locomoção;
§
Ramal de alimentação de energia elétrica em alta
tensão - 13.8 kV;
§
Subestação abaixadora 13.8 kV/220V/380V/440V/2
MVA, 02 grupos geradores de 350kVA, e 01 banco de capacitores;
§
Rede de distribuição de energia elétrica externa
em baixa tensão;
§
Poço tubular profundo com capacidade para 12
m3/h;
§
Rede interna de distribuição de água potável;
§
Reservatório subterrâneo de água potável com
capacidade para 150 m3;
§
Dois reservatórios elevados de água potável com
capacidade para 25 m3, cada;
§
Estação de tratamento de esgotos sanitários, por
processo biológico, para reutilização do efluente na irrigação de canteiros e
bosques;
§
Sistema de irrigação automática de canteiros e
bosques que reutiliza o efluente remanescente do tratamento de esgotos;
§
Central de ar condicionado;
§
Reservatório de água gelada com capacidade para
1.215 m3;
§
Ramal de entrada de telefonia e lógica em fibra
ótica;
§
Internet banda larga de alta velocidade;
§
Harmonização dos espaços arquitetônicos externos,
envolvendo fachadas das edificações, obras de intra-estrutura, paisagismo e
urbanização.
4.1.4.
As instalações são econômicas sob o aspecto do
consumo de energia elétrica. O tanque de termoacumulação objetiva economizar
energia pelo desligamento da central de ar condicionado nos horários em que
ocorrem os picos de tarifa de energia elétrica. Da mesma forma, o banco de
capacitores desligará o suprimento de energia nos mesmos horários, acionando
automaticamente os grupos geradores.
4.2.A
EDIFICAÇÃO PRINCIPAL
4.2.1.
É o foco principal da concepção do projeto. A
entrada principal do prédio fica localizada no final do eixo monumental de
acesso, onde uma rampa descendente dá acesso ao público pelo pavimento térreo, e
outra rampa ascendente proporciona o acesso privativo de veículos até o hall do
plenário, no primeiro pavimento.
4.2.2.
No pavimento térreo ficam localizadas as
seguintes unidades principais:
§
Recepção;
§
Chefia do protocolo;
§
Telecomunicação e controle;
§
Biblioteca;
§
Restaurante;
§
Agência do Banco do Brasil;
§
Diretoria de Administração e Material e
Patrimônio;
§
Plenarinho;
§
Auditório;
§
DAMAS;
§
GEDEMA; e,
§
Estacionamento coberto privativo dos veículos dos
deputados com 48 vagas.
4.2.3.
No primeiro
pavimento ficam as seguintes unidades principais:
§
Hall de acesso ao plenário;
§
Plenário;
§
Passarela que proporciona acesso entre o plenário
e o auditório;
- Departamento de rádio e televisão;
- Auditoria;
- Diretoria de recursos humanos;
- Diretoria de telecomunicações e informática;
e,
- 02 Escolas legislativas.
- 46 gabinetes de deputados;
- 02 lanchonetes;
- 02 circulações espaçosas destinadas a salas
de espera.
4.2.4.
O segundo
pavimento ocupa apenas o espaço correspondente ao bloco principal frontal. Ao
centro está o balcão frontal donde podem ser proferidos discursos ou saudações
ao público postado à frente do prédio. Atrás do balcão está o espaço vazio do
lobby, e posteriormente a galeria do plenário. Nas laterais da galeria existem
dois terraços panorâmicos com a vista voltada para os fundos da edificação
principal, e para os estacionamentos posteriores. No segundo pavimento encontram-se
as seguintes unidades principais:
- Presidência;
- Diretoria geral;
- Diretoria financeira;
- Procuradoria;
- Salão de recepção com a estrutura de apoio
correspondente; e,
- Conjunto de salas para funcionamento da Mesa
Diretora.
4.2.5.
A edificação
principal se compõe de 859 ambientes,
e possui 17.460,00 m2 de área construída. Especial atenção foi dispensada
com relação a acessibilidade a todos os ambientes para os portadores de
deficiências de locomoção. Nesse sentido, a edificação conta com 05 elevadores e 02 plataformas especiais
para transporte vertical de portadores de deficiência.
4.2.6.
A edificação foi construída mediante o emprego das
técnicas mais modernas, e compreende as seguintes obras:
- Fundações diretas em sapatas de concreto
armado, ou estacas tipo raiz;
- Mesoestrutura e superestrutura em concreto
armado pré-moldado;
- Paredes externas, ou internas dos ambientes
molhados, em alvenaria de tijolo cerâmico;
- Cobertura em estrutura metálica e telhas com
dupla chapa de alumínio e núcleo de poliuretano;
- Paredes internas tipo dry wall, de gesso
acartonado estruturadas com perfis metálicos;
- Pisos, compreendendo laje de concreto
simples, e contrapiso em argamassa de cimento e areia;
- Revestimento de pisos, em seixo nas áreas
externas, e nas áreas internas de circulação em geral, porcelanato ou
granito nas demais áreas, e carpete no plenário, no plenarinho e auditório;
- Impermeabilização de paredes, abóbadas,
lajes e pisos molhados com manta butílica;
- Revestimento de paredes, em cerâmica nas
áreas molhadas, e em reboco tipo paulista nas faces internas e externas
das demais paredes;
- Revestimento acústico e à base de brises de
madeira, nas paredes do plenário, do plenarinho e do auditório;
- Revestimento decorativo em placas de
concreto pré- fabricadas, nas fachadas;
- Esquadrias de madeira, ou em estrutura de
alumínio e vidro;
- Pinturas de paredes, à base látex PVA;
- Pinturas de esquadrias de madeira, à base de
óleo;
- Corrimãos de escadas e peitoris de aço inoxidável;
4.2.7.
O acabamento é esmerado, as suas instalações são
modernas, múltiplas, complexas, integradas e automatizadas, onde foram
empregados materiais, equipamentos e softwares de última geração. As suas
instalações compreendem:
- Instalações elétricas de iluminação e força,
embutida em pisos, paredes e forros, alimentada a partir de uma subestação
abaixadora de 2.000 kVA;
- Instalações hidráulicas e sanitárias compreendendo
tubulações, equipamentos, conexões e aparelhos;
- Rede de drenagem de águas pluviais;
- Instalações de ar condicionado central,
compreendendo 02 unidades resfriadoras; 09 bombas; 02 torres de
resfriamento, e 01 tanque de termoacumulação de 1.215 m3;
- Infra-estrutura para as instalações especiais,
compreendendo uma rede de cabos estruturados metálicos de categoria 6, e
cabos ópticos de última geração do tipo Laser Speed, capaz de permitir a
transmissão de dados, voz e imagem
com a mais alta performance a uma velocidade de até 10 gigabits por
segundo. È uma poderosa estrada para o tráfego de informações geradas pelas
instalações especiais da edificação, tais como: telefonia IP, rede sem fio
(sistema wiireless), vídeo conferência, câmeras de segurança (CFTV),
controle de acesso, detecção e alarme de incêndio, visualização gráfica, painel
eletrônico, sonorização, votação eletrônica e data-center.
4.3.CRECHE
4.3.1.
Compreende uma edificação [3 blocos] de um só
pavimento, projetada em linhas arquitetônicas harmônicas e modernas possuindo
uma área construída de 1.450 m2. O prédio da creche possui as seguintes
unidades principais:
- Auditório para 86 lugares, incluindo 02
vagas para portadores de deficiências de locomoção;
- Conjunto de salas destinadas à diretoria;
- Refeitório;
- Cozinha;
- Berçário;
- Área de serviço;
- 10 salas de aula;
- Pátio interno destinado a eventos; e,
- Banheiros e sanitários adaptados para
crianças e para deficientes.
4.3.2.
A edificação da creche foi construída mediante o
emprego das técnicas mais modernas, possuindo acabamento esmerado, e
compreendem as seguintes obras:
- Fundações diretas em sapatas de concreto
armado;
- Mesoestrutura e superestrutura em concreto
armado;
- Paredes externas, ou internas, em alvenaria
de tijolo cerâmico;
- Cobertura em estrutura metálica e telhas com
dupla chapa de alumínio e núcleo de poliuretano;
- Pisos, compreendendo laje de concreto
simples, e contrapiso em argamassa de cimento e areia;
- Revestimento de pisos, em seixo nas áreas
externas, e nas áreas internas de circulação em geral, nas demais áreas,
porcelanato, granito ou carpete;
- Impermeabilização de paredes, lajes e pisos
molhados com manta butílica;
- Revestimento de paredes, em cerâmica nas
áreas molhadas, e em reboco tipo paulista nas faces internas e externas
das demais paredes;
- Esquadrias de madeira, ou em estrutura de
alumínio e vidro;
- Pinturas de paredes, à base látex PVA;
- Pinturas de esquadrias de madeira,
- Instalações elétricas de iluminação;
- Instalações hidráulicas e sanitárias: tubulações,
equipamentos, conexões e aparelhos;
- Rede de drenagem de águas pluviais;
- Instalações de ar condicionado; e,
- Instalações de telefonia e lógica do tipo
convencional.
4.4.SUBESTAÇÃO
4.4.1.
O prédio para abrigo da subestação, é um galpão
de um só pavimento, possuindo a área construída de 253 m2, possuindo acabamento de padrão médio, e compreendendo as
seguintes obras:
- Fundações diretas em sapatas de concreto
armado;
- Mesoestrutura e superestrutura em concreto
armado;
- Paredes externas, ou internas, em alvenaria
de tijolo cerâmico e cobogós;
- Cobertura em estrutura de madeira e telhas
de fibrocimento;
- Piso cimentado sobre laje de concreto
simples;
- Revestimento de paredes em reboco tipo
paulista nas faces internas e externas das paredes;
- Portas metálicas do tipo de enrolar;
- Pinturas de paredes, à base látex PVA;
- Pinturas de esquadrias de madeira,
- Instalações elétricas de iluminação;
4.5.PORTARIA
[pórtico monumental]
4.5.1.
É uma edificação de um só pavimento, localizada
na interseção da rua lateral à Av. Jerônimo de Albuquerque, com o eixo
monumental de acesso à edificação principal. Controla todo o acesso de pessoas
e veículos ao complexo de edifícios internos, possui a área construída de 356 m2.
- Fundações diretas em sapatas de concreto
armado;
- Mesoestrutura e superestrutura em concreto
armado;
- Paredes externas, ou internas, em alvenaria
de tijolo cerâmico;
- Cobertura em estrutura metálica do tipo
treliça espacial e telhas metálicas;
- Piso de porcelanato sobre laje de concreto
simples e contrapiso de argamassa de cimento e areia;
- Revestimento interno de paredes em reboco
tipo paulista;
- Revestimento externo, ou interno de áreas
molhadas de paredes em cerâmica;
- Esquadrias de madeira, ou em estrutura de
alumínio e vidro;
- Pinturas de paredes, à base látex PVA;
- Pinturas de esquadrias de madeira,
- Instalações elétricas de iluminação;
- Instalações hidráulicas e sanitárias
compreendendo tubulações, equipamentos, conexões e aparelhos;
- Rede de drenagem de águas pluviais;
- Instalações de ar condicionado; e,
- Instalações de telefonia e lógica do tipo
convencional.
5.
RESUMO
O
complexo de edificações destinado à sede própria da Assembléia Legislativa do
Maranhão foi construído conforme um projeto que harmoniza a arquitetura, o
paisagismo, o urbanismo e a ambientação.
Possui concepção moderna e linhas arquitetônicas futurísticas. É uma
criação da arquitetura moderna. Sua infra-estrutura é completa. Suas
instalações empregam a tecnologia, equipamentos e softwares de automação de
última geração. É uma obra monumental e magnífica que permanecerá na
modernidade por longos anos. É uma obra compatível com a imponência do poder
legislativo. Os números do empreendimento são seguintes:
[QUADRO RESUMO DE ÁREAS DA NOVA SEDE DA ALEMA 2003-2008]
-AREA DO TERRENO: 84.984,84 m²
-AREA CONSTRUÍDA DAS EDIFICAÇÕES: 19.886,70 m2;
- ÁREA
DE COBERTURA [TELHADOS]: 9.402,96 m²
URBANIZAÇÃO [TERRENO]:
-BOSQUE:
17.781,88 m²
-JARDIM:
25.700,00 m²
-COBOGRAMA:
25.900,00 m² [previsão inicial]
-CIMENTADO:
6.200,00 m²
- [ESTACIONAMENTOS E RUAS DE ACESSO (asfalto): não
informado]
ESTACIONAMENTO:
- 411 VAGAS INTERNAS
- 07
VAGAS (VANS E ONIBUS)
VALOR DO EMPREENDIMENTO [em
nov.2008]: R$80.000.000,00
[OBS: obra
inicial orçada em R$ 17.979.924,02 em 2003, conforme inscrito na placa
da obra até abril 2007;
Valor da Obra
em 2006: R$ 42.330.641,68 (quarenta e
dois milhões, trezentos e trinta mil, seiscentos e quarenta e um reais,
sessenta e oito centavos). Este é o valor do orçamento vigente para a obra,
conforme fls. Nos. 22 a 53 do Processo No. 2.488/03. Ver Anexo 4.]
[EXECUTORA DAS OBRAS 2003-2009: PETRA CONSTRUTORA
LTDA.]
[Responsável Técnico e Diretor Geral da empresa:
Eng. Lourival Parente Filho. CREA-PI 1534-D]
ANEXO 1: PLACAS LEGAIS DOS
AUTORES RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELOS PROJETOS E OBRAS; PLACA INSTITUCIONAL DO
GOVERNO DO MARANHÃO
[fotos Arq. Ronald Almeida, 13/04/2007]
ANEXO 2 DO RMD / NOVA SEDE:
NOVO EDIFÍCIO SEDE DA ALEMA:
A Mais Nova Sede de
Assembléia Legislativa Brasileira no Século XXI.
SINOPSE PRELIMINAR
RECOMENDAÇÕES PARA AJUSTAMENTO DO PROGRAMA DE
NECESSIDADES DE ARQUITETURA, DO PROJETO ARQUITETÔNICO E DOS PROJETOS COMPLEMENTARES
DE ENGENHARIA PARA OTIMIZAÇÃO FUNCIONAL E AMBIENTAL DO NOVO EDIFÍCIO SEDE DA
ALEMA NO SÍTIO RANGEDOR, BAIRRO DO CALHAU.
Ronald de Almeida Silva
Arquiteto Urbanista CREA-RJ 21.900-D
Membro da Assessoria Especial da Presidência
São Luís, Patrimônio Mundial, MA, Abril 2006.
|
Estado do
DOC. 022/2006 – RAS/NAERI/AEP/ALEMA
URGENTE
São Luís, 20 abril 2006.
DE: RONALD
DE ALMEIDA SILVA
Arquiteto
Urbanista Planejador Regional – Assessor Especial da Presidência
PARA: Dep. JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS
Presidente da ALEMA
CÓPIAS:
Dr. Martinho Andrade de Lima - Diretor de Administração de Material e Patrimônio
Dr. José Carlos Ewerton Martins – Chefe de
Gabinete da Presidência
Dr. Expedito Moraes – Assessor Especial da
Presidência
REF: PROJETO NOVA SEDE ALEMA SÉCULO XXI.
Senhor
Presidente,
Estivemos
em visita às obras da Nova Sede da ALEMA,
no Sítio Rangedor [terras do FEPA, antigo IPEM], bairro do Calhau, em companhia
de colegas e demais assessores da Presidência nos dias 18 e 19 passados. Na
ocasião assistimos ao vídeo com simulação de visita à edificação por meio de
maquete eletrônica, examinamos algumas plantas baixas e visitamos a obra em
companhia de Rosane, Bráulio, Ozinete, Martinho e outros colegas.
O
projeto atual [projeto 2] é muito bom –
mais orgânico, arrojado e flexível que o anterior - e a obra encontra-se
bastante avançada e com bom nível de
acabamento, deixando-nos otimistas com relação à inauguração no segundo
semestre deste ano deste empreendimento, sonho antigo de todos os servidores, o
qual foi idealizado nas gestões dos Dep. Manoel Ribeiro e Dep. Tatá Milhomem e,
sobretudo, redimensionado e dinamizado – de modo relevante - na gestão do Dep. João Evangelista.
No
entanto, como em qualquer projeto e obra de grande dimensão [física e
institucional] e elevado significado político, parece-nos necessário ajustar
alguns espaços às condições de funcionamento que se espera de uma “Nova Assembléia Legislativa do Século XXI”,
complexo legislativo que ora se instala em área lindeira a um PARQUE AMBIENTAL – no Sítio Rangedor,
terras do FEPA, ou seja, dos Servidores Estaduais - para o qual se espera que a
ALEMA dê expressiva contribuição à sua
preservação.
Tal
precaução se justifica mais ainda no caso de um prédio público sofisticado e de
grande porte se - além da necessidade óbvia de funcionalidade máxima na hora
presente -, vemos as futuras demandas
em médio e longo prazos [05 a 25 anos] com o olhar descortinando o Maranhão em vias de dar um grande salto de
desenvolvimento. É provável que o Maranhão, em 2025, tenha 10 milhões de
habitantes e a ALEMA tenha 60 deputados.
Consideramos
a Nova Sede da ALEMA como obra
imprescindível ao processo de desenvolvimento socioeconômico e de modernização
dos poderes públicos no Maranhão. Essa afirmação se baseia na constatação
de que, infelizmente, o Poder Legislativo – neste processo – está sendo o último a se estruturar
condignamente, já que todos os demais Poderes [e até mesmo o TCE-MA] já
ampliaram e modernizaram suas instalações físicas e tecnológicas, estando a
Assembléia – até a presente data – ainda instalada em um variado conjunto de
prédios históricos, com limitações naturais de sua tipologia, totalmente
inadequados e incompatíveis com as funções que abrigam. Este prédio, que em
breve será a mais nova sede de uma Assembléia Legislativa brasileira, deve ser um modelo especial – um paradigma
específico - de edifício inteligente, funcional, democrático e ecológico.
Como
servidor estadual da SEPLAN-MA desde 1980 (à disposição desta Casa desde 28 abril
1999), realizamos visita formal às Assembléias
Legislativas dos estados de São
Paulo, Paraná e Rio de Janeiro [em 2001] para avaliar as estruturas e
instalações prediais e a utilização dos espaços físicos e as circulações
daquelas casas legislativas, e participamos do Grupo de Trabalho do Projeto de Modernização Administrativa da ALEMA
[FUBRA 2001]. Acreditamos, assim, como arquiteto e servidor público, ter
adquirido alguma experiência nesses campos. Por oportuno, lembramos que em agosto 2005, delineamos parte dessas
recomendações no escopo da minuta do projeto da AGENDA POSITIVA ALEMA 2005-2010 que apresentamos em datashow
para o corpo dirigente, assessores e consultores desta Casa, ocasião em que
destacamos a grande importância da implantação do Parque Ambiental do Servidor Estadual e da Nova Sede da ALEMA.
Nesse
sentido, propomo-nos a colaborar com a comissão de coordenação das referidas
obras, caso sejamos convidado para tal finalidade, e apresentamos a Sinopse Preliminar dos pontos que julgamos de maior relevância para o ajuste final do PNA-Programa de Necessidades de Arquitetura,
projeto arquitetônico e dos projetos complementares de engenharia, o que deve
ser feito mediante consenso interno de todas as chefias e diretorias da ALEMA e
em comum acordo com os respectivos responsáveis técnicos pelos citados projetos
e com os dirigentes da construtora Petra.
Ressaltamos
que a citada Sinopse tem caráter
preliminar uma vez que ainda não tivemos acesso ao Relatório do Programa de
Necessidades de Arquitetura original [peça chave para nortear o partido
arquitetônico adotado no Projeto 2] e nem aos desenhos do projeto arquitetônico, documentos estes essenciais para
que possamos - todos juntos - fazer uma avaliação mais atualizada e efetiva dos
ajustes necessários ao projeto da Nova Sede da ALEMA.
Mesmo
em caráter preliminar, esperamos estar colaborando com os Diretores e
Secretários desta casa para que sejam promovidos, em tempo hábil, os ajustes
julgados consensuais e as mudanças físicas necessárias na obra, para se
alcançar a melhor funcionalidade e eficiência operacional possível dentro do
paradigma acima delineado.
Lembramos que muitas das recomendações ora
apresentadas poderão ser iniciadas ou ter curso APÓS a inauguração da Nova
Sede, de modo a não se alterar o CRONOGRAMA ora previsto e nem sobrecarregar em
demasia o ORÇAMENTO da obra no presente exercício.
É
o nosso parecer preliminar.
Atenciosamente,
Ronald de Almeida Silva
Arquiteto
Urbanista CREA-RJ 21.900-D
Membro
da Assessoria Especial da Presidência
ANEXO 1 AO DOC. 022 / AEP-NAERI / GP / ALEMA
São Luís, 20
abril 2006
NOVO EDIFICIO SEDE DA
ALEMA:
SINOPSE PRELIMINAR
RECOMENDAÇÕES PARA AJUSTAMENTO DO PROGRAMA DE
NECESSIDADES DE ARQUITETURA, DO PROJETO ARQUITETÔNICO E DOS PROJETOS COMPLEMENTARES
DE ENGENHARIA PARA OTIMIZAÇÃO FUNCIONAL E AMBIENTAL DO EDIFÍCIO SEDE DA ALEMA
NO SÍTIO RANGEDOR, BAIRRO DO CALHAU.
INTRODUÇÃO:
É nesse momento
de modificações extremas na economia mundial e nas grandes corporações
transnacionais que os poderes públicos – em especial nos países emergentes e
nas regiões mais pobres - mais precisam e com urgência, reinventar e instituir
novas formas de governo, adotando modelos de gestão consentâneos com essas
revoluções científicas, tecnológicas e gerenciais em todos os continentes, no
contexto das sociedades da informação, educação, preservação ambiental e da
prestação de serviços, como alavancas da
democracia, da geração e redistribuição de renda e do aumento da qualidade de
vida.
Por outro lado, a edificação do Poder Legislativo do
Maranhão no Sítio Rangedor, no Calhau, será a mais nova sede de uma Assembléia
Legislativa brasileira do Século XXI.
A nova casa da
ALEMA deve ser, portanto, a mais moderna e eficiente do Brasil e ser capaz de
absorver, sem grandes alterações estruturais, as aceleradas transformações e
inovações tecnológicas numa era de globalização e miscigenação econômica
intensiva.
Em assim sendo, a
Nova Sede da ALEMA merecerá a atenção de todas as demais Assembléias que
procurarão conhecer e visitar a Nova ALEMA para acompanhar as inovações
tecnológicas, gerenciais e funcionais que se supõe estejam sendo incorporadas
ao novo prédio.
Na qualidade de
arquiteto urbanista, somos de opinião que a Nova Sede da ALEMA, após quase
século e meio instalada no Centro Histórico de São Luís, deve refletir esse
momento global e se configurar, nesse alvorecer do Século XXI, como um modelo arquitetônico especial – um
paradigma específico - de edifício PÚBLICO inteligente, funcional, democrático
e ecológico, face ao simbolismo que lhe é imanente.
Para isso o prédio da
ALEMA deveria ser dotado da máxima
acessibilidade e conforto ambiental para todos os cidadãos – servidores,
parlamentares e usuários - e das melhores tecnologias da informação e
comunicação e de conservação de energia, com um entorno [terreno] com alta
qualidade paisagística.
Nesse sentido,
julgamos essencial estabelecer os seguintes parâmetros básicos:
1)
Parâmetro da Inteligência Edilícia: A
instalação de cabeamentos, plataformas e equipamentos de informação,
informática, segurança, comunicação e telefonia de última geração e a adoção de soluções estruturais para flexibilizar
futuras adequações tecnológicas são pressupostos essenciais para assegurar a participação efetiva da ALEMA no processo
de modernização da gestão pública e de interação global.
1.1
EDIFÍCIO PÚBLICO LEGISLATIVO INTELIGENTE: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
DE COMUNICAÇÃO SEM FIO / VOIP / TV A CABO DE ALTA DEFINIÇÃO –
HDTD / RADIOCOMUNICAÇÃO / INTRANET E INTERNET POR RÁDIO / PROVEDOR DAS CÂMARAS
MUNICIPAIS / HIPER HOMEPAGE / AUDITÓRIO DE VIDEOCONFERÊNCIA / SISTEMAS DE HDTV
ON LINE NOS GABINETES DOS DEPUTADOS / SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO GRÁFICA E
ELETRÔNICA.
1.2
Entendemos que face à
extraordinária relevância desses itens para o adequado funcionamento da mais
Nova Assembléia Legislativa do Século XXI deve ter havido por parte da ALEMA a
elaboração de um Plano de TIIC –
Tecnologias da Informação, da Informática e da Comunicação para orientar o
trabalho dos projetistas especializados de engenharia no detalhamento das
instalações elétricas, luminotécnicas, telefônicas e de lógica / eletrônicas.
Para isso recomendamos checar as atuais diretrizes relativas aos seguintes
aspectos:
i.
Projeto de Lógica: Colocação de cabeamento
eletrônico em fibra ótica (ou equivalente de última geração), em toda a
edificação, da portaria externa ao sistema de segurança e vigilância
eletrônica, com particular ênfase para a MD/Plenário,
Banco de Dados e o Provedor Geral do sistema legislativo do Maranhão, de modo a
se assegurar capacidade e velocidade de transmissão e recepção de dados de
todos os tipos de arquivo, em especial para recepção e transmissões de
televisão de alta definição.
ii.
Projeto Wireless: Instalação de sistema
geral de conexão sem fio para acesso à Internet em toda a edificação.
iii.
Projeto de Comunicação Audiovisual: para
permitir apresentações audiovisuais de alta qualidade – filmes, vídeos, CD-Rom,
DVD, datashows e videoconferências - deveria colocado um painel composto por
telão digital [de cerca de 2,5 X 4,00 m] fixo na parede à frente do
Plenário [atrás da Mesa], com sistema
HDTV (TV = monitor de plasma ou LCD de alta definição]. O sistema deve prever
ainda telões e terminais na galeria e na sala de imprensa, bem como equipamentos
especiais para o PNE – Portadores de Necessidades Especiais e Deficiências
Físicas.
iv.
Projeto de Sinalização Gráfica e Eletrônica: projeto de comunicação visual
para criação de placas e painéis de identificação de ambientes; letreiros;
sinalização de segurança; sinalização de trânsito interno; placas e painéis de
identificação de obras culturais etc.
v.
Projeto de Design Luminotécnico: Deve
haver um projeto de ambientação de iluminação de modo a permitir diferentes
intensidades e distribuições distintas para cada tipo de evento a ser realizado
no Plenário [através de mesa digital
de controle de luz] e nas demais dependências seletivas da ALEMA, inclusive nas
fachadas, com opções de acionadores presenciais e outros instrumentos e redes
de conservação de energia.
vi.
Projeto do Painel de Votação Eletrônica: colocação de sistema no mesmo modelo ou similar ao utilizado no Senado
Federal.
vii.
Projeto de VOIP – Telefonia via Internet: a ALEMA deve estabelecer as
plataformas e ferramentas necessárias para ter a disponibilidade integral [em
todos os setores] de tecnologia VOIP [ex: programa Skype ou similar] para receber e transmitir telefonemas e
faxes - voz e/ou imagem e texto - [videofone] - via Internet, a custos muito
inferiores ao da telefonia convencional e da telefonia celular.
viii.
Projeto de Digitalização Rápida de Documentos e Imagens: sistema com escaners de alta velocidade para registro eletrônico de
todos os diários oficiais e de toda a documentação existente nos arquivos da
ALEMA, em especial para compilação de toda a legislação estadual vigente no
Maranhão.
ix.
Projeto de Editoração Eletrônica:
sistema Docuprint ou similar de composição, diagramação e impressão gráfica
rápida de documentos, para agilizar a edição de Diários Oficiais, Cadernos de
Registro de Eventos, folders, fliers, cartões de visita, banners, cartilhas
educativas etc., a custos reduzidos.
x.
Programa de Inclusão Digital: além de
incrementar e aprimorar o site oficial, a ALEMA deveria criar um Portal na Internet e instalar um PROVEDOR com plataforma, capacidade e
velocidade para atender – além de suas necessidades intrínsecas – e conectar-se
às 217 Câmaras Municipais do Maranhão [como o faz a ALERJ], provendo ainda o
treinamento específico para os recursos humanos [em parceria com o Senado,
PNUD; Banco do Brasil, Microsoft etc.]
2)
Parâmetro da Preservação Energética e Ambiental: instalação de sistemas de conservação de energia e geração de fontes
alternativas de energia [energia solar e
energia eólica]; instalação de controles e auditorias técnicas no sistema
de condicionamento de ar para avaliação de desempenho e de custos operacionais;
instalação de sistemas de reciclagem de resíduos; instalação de captação de e
reutilização de águas pluviais [para regar jardins e utilização em descargas
sanitárias]; instalação de hortos e jardins para tratamento paisagístico do
terreno e dos interiores; inserção e liderança da ALEMA no processo de preservação do parque ambiental do Sítio
Rangedor [em parceria com as instituições vizinhas, entre estas o SEBRAE;
FAMEM, SEMA, CAEMA, Centro de Exposições e o Convention & Visitors Bureau].
3)
Parâmetro do Planejamento Estratégico: Elaborar e oficializar o Plano
Diretor ALEMA Século XXI com definição
de objetivos e metas para sua modernização, incluindo, dentre outros projetos:
(i) Avaliação sistemática de Custos e Receitas; despesas de manutenção,
conservação e modernização da Nova ALEMA e demais edificações; recursos
extra-orçamentários de convênios nacionais e internacionais, parcerias etc.
(ii) Promover a reestruturação administrativa da ALEMA objetivando a sua
adequação às novas funções e novos serviços essenciais a prestar aos servidores
e à sociedade. (iii) Manter permanentemente a presença física e institucional
da ALEMA no Centro Histórico de São Luís Patrimônio Mundial [e respectivos
vínculos de prestígio com a Unesco], mediante a preservação da Sede Antiga como
Escola do Legislativo Maranhense, Centro de treinamento e Centro Cultural. (iv)
Redefinir o partido de uso do solo do terreno da ALEMA com previsão de cenários
de longo prazo, indicando o
posicionamento de futuras ampliações e de um lote especial para construção
futura de uma torre com até 40
andares, como previsão de anexo para expansão das instalações da Assembléia e,
sobretudo, futura utilização conjunta em parceria com empresas públicas e
privadas [via PPP], de modo a gerar renda extra-orçamentária para manutenção do
complexo legislativo da ALEMA.
(OBS: Esse
modelo é mesmo de geração de ativos é utilizado pela Academia Brasileira de
Letras há vários anos e que consistiu na cessão de um terreno para construção
de um grande edifício comercial no Centro do Rio de Janeiro, gerando receitas
firmes e substanciais para manutenção da mais notável casa literária do país).
4)
Parâmetro da Acessibilidade para PNE – Portadores de Necessidades
Especiais: deve-se (i) disponibilizar equipamentos,
sinalizações, assentos, sanitários, circulações e portas, cadeiras de rodas
motorizadas, painéis e edições em braile, sinalizadores auditivos e outros
itens especialmente projetados para atender condignamente [na forma da lei]
todos os cidadãos – idosos, obesos, pessoas com limitações de locomoção e
deficiências de natureza oral, auditiva e visual, e (ii) contratar
profissionais especializados no atendimento aos PNE, objetivando propiciar aos
mesmos a melhor acessibilidade física, espacial e informacional, inclusive no
site / portal da ALEMA no Internet e na Intranet.
5)
Parâmetros de Conforto e Qualidade Ambiental:
a)
Deve-se evitar ao máximo a colocação
de paredes divisórias cegas na separação de ambientes de trabalho. Essa
solução – conforme pudemos perceber ao ver as plantas das áreas de trabalho
administrativo – tende a criar barreiras à visualização de segurança,
circulações ociosas [corredores internos fechados], sensação de confinamento,
pequenez e isolamento psicológico. Existem duas alternativas que podem ser
utilizadas, conforme cada caso. (i) A opção “landscape” = ambientes de
escritórios e/ou salas de trabalho totalmente integrados, sem divisórias, fazendo-se a separação das áreas de trabalho com o
próprio mobiliário específico para essa solução, o que é uma tendência mundial;
e/ou (ii) a utilização de paredes divisórias com vidros a meia altura [a partir
de 1.20 m até o forro].
b)
Adoção de Sistema de condicionamento de ar com controle computadorizado, objetivando (i)
possibilitar o controle diferenciado de temperatura nos diversos ambientes e
(ii) minimizar os custos de consumo de energia, especialmente considerando as
dimensões e volumes de ar a serem
climatizados na Nova Sede.
c)
Adoção de Sistema de prevenção de doenças edilícias ou “doenças das edificações”:
deve-se adotar um Plano de Prevenção e Contingências para se evitar a proliferação de doenças nos
ambientes de trabalho, tipo a que vitimou o Ministro Sergio Motta. É essencial
a adoção de medidas com embasamento científico, sob a orientação de consultores
especialistas em medicina do trabalho e outros, para se evitar a proliferação
de ácaros, germes, bactérias nos dutos de ventilação, ar condicionado,
banheiros etc. Deve-se evitar os problemas de radiações magnéticas de fontes de
energia, monitores de PC, radiofonia e telefonia. Além disso, é preciso também
se fazer a engenharia de manutenção preditiva, para se assegurar os padrões de
qualidade das instalações e da das estruturas da edificação, em especial no que
tange a infiltrações, umidade, mofo etc.
6)
Parâmetro da Democratização da Informação e Promoção da Cidadania: a adoção dos parâmetros anteriores e a promoção adicional de sistemas
e projetos de Inclusão Digital, Relações
Internacionais, Ouvidoria, Controladoria, Programas de Qualidade, Relações
Públicas, Auditorias Externas, Memória e Documentação, Centro Cultural, Central
da Cidadania, Programas de Ação Ambiental e outras serão passos decisivos
para a consolidação – em médio e longo prazos – de um processo gradual de democratização,
modernização e interiorização do parlamento maranhense, o que resultará em
avanços substanciais na gestão das políticas públicas. A Nova Sede da ALEMA
deve o ser símbolo-mór dessa nova era. A produção dos principais conteúdos do
site oficial da ALEMA na Internet com
versões em inglês, francês e espanhol é uma ação estratégica e uma JANELA PARA O MUNDO. Essas novas mídias
e linguagens promoverão a inserção da ALEMA – como representante principal do
povo maranhense – na comunidade mundial, permitindo a interação de munícipes de
todos os interiores e dos mais longínquos rincões do Maranhão com todas as
sociedades modernas no país e no exterior.
ARQUITETURA DO EDIFÍCO
NOVA SEDE SÉC. XXI - PONTOS RELEVANTES A AVALIAR:
- Todas as
recomendações seguintes são feitas em caráter preliminar e devem ser conferidas
com respectivos dirigentes e chefes de setores quanto à definição conclusiva da
disponibilidade de espaços, restrições, circulações e funções. Pedimos
considerar sem efeito as recomendações relativas a itens já equacionados na
obra e/ou em projeto.
1)
MD - MESA DIRETORA E O PLENÁRIO:
A MD e o Plenário são o cérebro e o coração da Casa, para onde devem convergir todas as operações e níveis de
atendimento, com a máxima eficiência, qualidade e tempestividade, para
assegurar o pleno funcionamento das sessões e de todos os atos legislativos.
1.1
TAMANHO DA MESA:
a)
A bancada da MD atual na Sede Antiga tem extensão de 9,65 m e duas circulações
laterais isoladas [essenciais] com 2,20 m cada uma, perfazendo uma linha de
trabalho de 14,05 m e uma profundidade de 3,65 m de espaço útil.
b)
Recomenda-se que o espaço de trabalho da MD na
Nova Sede seja bem superior em extensão e profundidade [maior área útil],pois
há necessidade de se aprimorar os serviços de apoio e a circulação dos
servidores e parlamentares.Ver também itens 1.2, 1.3 e 1.4.
1.2
ACESSOS RESERVADOS:
a) Por questões de segurança e privacidade seria de melhor conveniência
que os parlamentares tivessem acesso ao Plenário através de um espaço mais
reservado – tipo uma ampla ante-sala - e não através de uma circulação aberta
por onde transitarão todos os servidores da Casa e, certamente, os
profissionais da imprensa, o que deverá ocorrer nas entradas laterais e na
entrada entre o Hall e o fundo do Plenário, caso mantida a situação hoje
definida.
b) Acessos reservados para servidores dedicados ao apoio à Mesa – servidores da Secretaria da Mesa, taquígrafos(as),
Cerimonial, Segurança, Comunicação, assessores dos deputados: o mesmo princípio
deveria ser observado quanto à circulação dos servidores credenciados da Casa,
os quais deveriam acessar o espaço de apoio à Mesa Diretora através de portas
por trás da Mesa e não através das portas laterais, as quais já se situam no
espaço específico do Plenário.
1.3
SANITÁRIOS PRIVATIVOS:
a)
Os parlamentares, bem como os servidores que
atuam no Plenário, deveriam ter acesso privativo direto às duas baterias de
sanitários adjacentes através de pequeno hall de acesso exclusivo, não
acessível pelo lado externo ao Plenário.
1.4
ESPAÇO DE APOIO DIRETO DA SECRETARIA DA MESA:
a)
Durante as sessões e solenidades dirigidas pela
Mesa há uma intensa movimentação de assessores, garçons e servidores – em
especial da Secretaria da Mesa – que dão suporte aos parlamentares e atendem
diretamente ao Presidente. Na situação atual da Sede Antiga essa movimentação
entre as salas de Taquigrafia / Secretaria e a Mesa é grandemente facilitada
pelos acessos providos por duas portas laterais ao fundo da Mesa, o que
possibilita a movimentação de todos os auxiliares sem trânsito algum pelo
Plenário. Assim, há conexão direta entre as salas de apoio e o espaço da Mesa,
o que é da maior conveniência.
b)
Na configuração ora definida para a Nova Sede
essa acessibilidade ainda não é possível, pois não há porta alguma por trás da
Mesa e o espaço de circulação entre a Mesa e a parede é limitado, não havendo
conexão direta entre a Mesa e as salas de apoio.
1.5
MESAS / BANCAS DOS DEPUTADOS NO PLENÁRIO:
TELEFONIA VOIP
a)
As 48 Mesas / Bancas dos Deputados no Plenário
deveriam dispor de PCs individuais com plena conexão - via Intranet – aos seus respectivos gabinetes e a todos os
arquivos e secretarias da casa e, obviamente, acesso Wireless à Internet.
b)
Através desse PC, o Deputado poderia receber toda
a documentação protocolar de cada sessão – Ordem do Dia, Atas das sessões
anteriores, Diário da ALEMA, Agenda, calendário das sessões e eventos, Projetos
de Lei, Pareceres, Indicações e outras informações regulares expedidas pela
Mesa.
c)
Por cabo, cada PC deveria estar capacitado a
receber sinais de HDTV [TV digital de alta definição] e receber e gravar
qualquer apresentação digital realizada pelo sistema de audiovisual da
Assembléia, bem como permitir a apresentação de audiovisuais e documentos de
interesse do Deputado no telão do Plenário.
d)
Através do PC e/ou do notebook ou celular tiipo
PalmOne o Deputado deveria ter a disponibilidade de tecnologia VOIP [ex:
programa Skype ou similar] para receber
e transmitir telefonemas - voz e/ou imagem [videofone] - via Internet, a custos
muito inferiores ao da telefonia convencional ou da telefonia celular.
2)
PRESIDÊNCIA:
- Conferir os
espaços, restrições e as circulações relativas às seguintes áreas:
a)
Chefia de Gabinete da Presidência
b)
Secretaria do Gabinete da Presidência
c)
Secretário Particular da Presidência
d)
Assessoria Especial da Presidência [08
servidores; 08 notebooks; 2 PCs; 10 mesas; 4 arquivos; sala compatível; sala e
mesa de reunião]
e)
Sala de Espera especial do Gabinete da
Presidência
f)
Sala de Reunião da Presidência
g)
Sala de Refeições Gabinete da Presidência
h)
Nível de informatização
3)
SALAS DAS COMISSÕES PERMANENTES:
- Conferir os espaços, restrições e as circulações
relativas às seguintes áreas:
a)
Secretarias
b)
Salas de reunião / mini-plenários das CPs
c)
Arquivos setoriais
d)
Nível de informatização
4)
GABINETES DOS DEPUTADOS:
- Conferir os espaços, restrições e as circulações
relativas às seguintes áreas e funções:
a) Gabinete eletrônico / 100 % tramitação on line.
b) Paisagismo / janelas
c) Mobiliário conveniente sala de espera / secretária – recepcionista /
espelhos grandes.
5)
SECRETARIA DO GABINETE MILITAR: Segurança patrimonial, predial e
pessoal.
a) Sistema e Central de controle de câmeras de vigilância eletrônica
b) Sistema permanente de prevenção, treinamento e combate a incêndio.
c) Instalação de vestiário reservado para o GM e seguranças, com cofre
para guarda de armas.
d) Aquisição de um quadriciclo para patrulhamento do perímetro do terreno
[cerca / muro]
e) Aquisição de notebooks e PCs, conforme demanda do GM.
f)
Portarias, circulações e bloqueios / Prever
controles de acesso eletrônico com foto digital; crachá e etiqueta transponder:
i - Portaria 1 - 100 %
on line [acesso junto à Avenida J.A.]
ii – Pedestres
iii - Veículos leves
iv - Vias internas e
estacionamentos
v - Portarias Internas e
bloqueios descaracterizados.
vi -
Acesso de PNE
vii - Ônibus
viii - Veículos de carga
ix - Trilha perimetral
[junto à cerca e muro]
x – Estacionamentos
xi – Prédios anexos.
OBS: Conferir se na Portaria 1
[junto à Av. Jerônimo de Albuquerque] há altura suficiente - mínimo de 4,5 m
- para passagem de veículos altos –
ônibus e caminhões com carrocerias elevadas – hoje muito comuns no transporte
de passageiros e cargas;
6)
CERIMONIAL [no futuro deveria ser SECRETARIA DE CERIMONIAL E RELAÇÕES
PÚBLICAS]:
a)
Aumentar equipe [dobrar].
b)
Programa de Treinamento em outros capitais para
aprimoramento das chefias e coordenadoras de equipe do Cerimonial /
Participação em congressos / Cursos específicos e de línguas em São Luís para
todos, / Aquisição de livros e DVDs especializados.
c)
Estabelecimento do Manual do Cerimonial da ALEMA, visando à observância integral do
protocolo regimental para aprimorar o atendimento aos deputados, convidados,
visitantes e autoridades nas portarias, no Plenário e em todos os locais e
eventos promovidos pela ALEMA [inclusive em ambientes externos, onde a
Presidência participe].
d)
Instalação de Sala VIP com circuito fechado de
HDTV.
e)
Instalação de vestiário reservado para o
cerimonial com bancada de maquiagem
f)
Atendimento especializado a Autoridades
Estrangeiras / Comitivas Internacionais
g)
Montagem de Banco de dados setorial e sistema de
Mala Direta e de expedição de convites por meio eletrônico e portador.
h)
Estabelecer serviço de Relações Públicas e Programa de Visitação Pública à Nova Sede a à
Sede Antiga
i)
Aquisição de um veículo especial para receber
visitantes ilustres e diplomatas.
j)
Aquisição de um veículo pequeno para atividades
de rotina do Cerimonial.
7)
CONSULTORIA LEGISLATIVA [11 a 15
pessoas]
a) Sala Técnica 100 % tramitação on line.
b) Mobiliário e arquivos
c) Aquisição de um notebook para cada CL.
d) 2 Secretárias(os) – digitadores / pesquisadores - para apoio à CL.
e) Mesa de reunião,
8)
SERVIÇO MÉDICO - DEPUTADOS E SERVIDORES:
a)
Atendimento cardiológico, clínica geral,
oftalmológico, odontológico, psicológico.
b)
Aquisição de equipamentos [desfibrilador etc.] e
ambulância.
9)
SALAS DAS DIRETORIAS / SECRETARIAS E SETORES DE APOIO
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
10)
GEDEMA / CRECHE / MINI-AUDITÓRIO
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
11)
ESPAÇOS DE ALIMENTAÇÃO: RESTAURANTE
/ LANCHONETE / COPAS DE CAFEZINHO E ÁGUA / COPA DA MESA DIRETORA / COPA DA
PRESIDÊNCIA
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
12)
PRAÇA CÍVICA / HASTEAMENTO DE BANDEIRAS
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
13)
SALAS DE TREINAMENTO / PROGRAMA PERMANENTE DE QUALIDADE / BOAS PRÁTICAS
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
14)
ALMOXARIFADO / OFICINA DE MANUTENÇÃO E RESTAURO DE MOBILIÁRIO
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
NOVAS FUNÇÕES
E ÁREAS NÃO PREVISTAS NO PNA ORIGINAL:
15)
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL [interna e
externa]
- Esse sistema
é de fundamental importância para se evitar o constante e crescente petitório
da horda cotidiana de pessoas em situação de miséria e de doença e, não raro,
de oportunistas que atravancam os corredores da ALEMA e, mais criticamente, a
Chefia de Gabinete, que hoje funciona como “setor filantrópico”.
16)
COMISSÃO PERMANENTE DE COORDENAÇÃO DOS PROJETOS ESPECIAIS [e
respectivas secretarias]:
a)
Parlamento Estudantil
b)
Programa ÁGUAS
PERENES = Programa de Incentivo à Preservação das Bacias Hidrográficas do
Maranhão (Projeto 1 / Projeto Piloto: Expedição ao Rio Itapecuru).
c)
Sol Nascente
d)
Habitar - Asalem
e)
Inclusão Digital
f)
Ouvidoria Parlamentar [a instituir e implantar]
g)
PROCON – ALEMA
h)
Central de Cidadania
17)
CENTRO DE ATENDIMENTO MUNICIPALISTA:
- Salas e
equipe técnica para recepção e atendimento aos Vereadores e Prefeitos e às lideranças comunitárias.
18)
CENTRAL DA CIDADANIA [modelo Viva
Cidadão]:
a)
Atendimento PROCON [+ EDT]
b)
Disponibilização de equipamentos e dispositivos e
contratação de serviços de especialistas na forma do Parâmetro 5, {ex: técnicos
em leitura por sinais para portadores de deficiências orais e auditivas
[surdos-mudos].
19)
CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO SERVIDOR / DINAMIZAÇÃO DA ASALEM:
a) Instalação do Espaço de
Convivência, área de socialização dos servidores, com atividades de
administração [diretoria da Asalem] e ações pedagógicas e de lazer – dentre
estas as de inclusão digital,
xadrez, damas, botões, sala de leitura, sala de TV, dança de salão, ginástica,
massagem terapêutica etc.
b) Aquisição de um veículo leve
e de uma Van para interação dos
servidores com o Clube da ALEMA - complexo social e esportivo do Maiobão.
c) Instalação de lanchonete.
20)
CENTRO CULTURAL / BIBLIOTECA, OBRAS E OBJETOS DE ARTE / CURSOS:
a) Inventário do acervo cultural / obras de arte existentes na ALEMA
b) Implantação das Galerias de Arte da ALEMA: Salões Nobres, corredores
das Alas dos Gabinetes dos Deputados.
c) Promoção de concurso público (no sentido do projeto de lei do Dep.
Geovane Castro e da lei municipal vigente inspirada em projeto do artista
plástico Jesus Santos) para seleção de um protótipo de escultura totem de
identificação da ALEMA junto à Avenida Jerônimo de Albuquerque
d) Design de interiores da Galeria dos Ex-Presidentes
e) Projeto Memória: Edição eletrônica e em livro / fascículos dos perfis
biográficos dos ex-presidentes, ex-deputados e deputados da atual legislatura.
f)
Institucionalizar o PLANO EDITORIAL da ALEMA: VIP
– edição dos seguintes livros para lançamento na data da inauguração:
- Livro “ALEMA SÉCULO XXI” com
histórico da Assembléia e projeto completo da Nova Sede.
- Livro “Perfis Biográficos dos
Ex-Presidentes”
- Cadernos da ALEMA. [registros dos
Ciclos de Debates, Audiências Públicas, Painéis, Homenagens de Cidadania
Honorária, Parlamento Estudantil etc.]
g) Reaparelhamento tecnológico e funcional [equipe] e ampliação física e intelectual da Biblioteca
da Assembléia; assinatura de convênio com a AML – Academia Maranhense de Letras
para criação da Biblioteca do Autor Maranhense, objetivando a compilação,
catalogação e aquisição de todas
as obras de autores maranhenses; idem para autores de outras naturalidades e
nacionalidades com obras referentes ao Maranhão.
21)
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES LEGISLATIVAS / BANCO DE DADOS E
PROJETOS / “MARANHÃO DATA BANK”:
- No modelo
PRODASEN; devendo ser vinculado à uma futura DTIC - Diretoria de Tecnologias
da Informação e da Comunicação]:
a) Reestruturação e dinamização do Arquivo Central – físico e eletrônico
– da ALEMA / memória legislativa do Maranhão [ALEMA e Câmaras Municipais]
b) Digitalização integral do acervo legislativo do Estado do Maranhão.
c) Implantação do Banco de Dados
Socioeconômicos e Geoambientais do Maranhão [estatísticas básicas,
cartografia georeferenciada, projetos em Autocad; orçamentos, planos de
governo, planos diretores, planos estratégicos, projetos governamentais
federais, estaduais e municipais;
d) Perfis / Cadastro dos Grandes
Projetos Nacionais e Regionais de interesse para o Maranhão. [ex: Centro de
Lançamento de Alcântara; UHE-Estreito; Proejto Carajás; pólo Siderúrgico;
Gasoduto Meio Norte etc]
e) Implantação de um site [homepage] específico para o Banco de dados com
facilidade de acesso e leitura.
f)
Dinamização das parcerias com o Senado e a Câmara
Federal – Prodasen, Interlegis etc.
g) Pactuação de convênios com as 217
Câmaras Municipais para a ALEMA disponibilizar o provedor dos sites e
e-mails de todos os parlamentos municipais.
h) Fazer convênios com a Biblioteca Nacional e com a Biblioteca do
Congresso dos EUA [a maior do mundo]
i)
Pactuação com o Ministério Público Estadual e o
TCE-MA para criação de rede interligada de dados e de informações on line.
j)
Produção de versões em inglês, francês e espanhol
dos principais conteúdos do Banco de Dados para disponibilização no site
oficial.
22)
PREFEITURA DA ALEMA / MAQUETES / ACERVO TÉCNICO / LEV. AS BUILT /
HABITE-SE:
- Estabelecer
estrutura gerencial, técnica, atribuições e funcionamento similar às
Prefeituras dos campi das universidades, devendo ser vinculada à Diretoria de
Patrimônio:
a) Organização de Equipe de Engenharia e Arquitetura para
manutenção e engenharia preditiva das edificações da ALEMA. Ex: Nova Sede; Sede
Antiga; Complexo Sociodesportivo do
Clube da ALEMA no Maiobão.
b) Instalação de Sala Técnica com exposição permanente
de MAQUETES [modelos físicos e eletrônicos de todos os prédios da ALEMA] e dos
painéis com PROJETOS de arquitetura, engenharia e preservação ambiental [também
datashow e em AutoCad]
OBS:
A) A Equipe de
Engenharia e Arquitetura deverá ser treinada e habilitada a inspecionar e
aferir todas as estruturas e instalações da Nova Sede, em particular no que
tange a revisões de eventuais erros de construção e de mal funcionamento de
equipamentos, os quais deverão ser consertados ou substituídos pela Construtora Petra, sem ônus para a
ALEMA no período mínimo de 05 anos [conforme determina o Código Civil].
B) A Construtora Petra,
antes da entrega oficial da obra [o que somente deverá ocorrer após a concessão
do Habite-se por parte da Prefeitura
de São Luís e do certificado de conformidade do Corpo de Bombeiros] deverá
providenciar o LAB - LEVANTAMENTO “AS
BUILT” [“como a edificação foi efetivamente construída”] integral de todos
os projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações sob sua
responsabilidade, em meio digital [Auto Cad], fornecendo 3 cópias de cada
arquivo em CD.
23)
SEREX - SECRETARIA DE RELAÇÕES EXTERIORES E ASSUNTOS INTERNACIONAIS
- A Nova Sede
do Poder Legislativo do Maranhão será a primeira Assembléia Legislativa
brasileira do Século XXI. Tem, portanto, a obrigação de nascer capaz de perceber
e se adaptar às aceleradas transformações e inovações tecnológicas numa era de
globalização e miscigenação econômica intensiva. A diplomacia e as relações
internacionais se tornam instâncias fundamentais para a superação de barreiras
e a atração de novos investimentos, tecnologias e formas de produção.
- Como
lamentavelmente ainda não existe, no setor público maranhense, organização
alguma para tratamento dessas questões cruciais e estratégicas, recomendamos a
criação de uma SEREX visando a estabelecer uma plataforma institucional para
articulação eficiente da ALEMA com embaixadas de países estrangeiros no Brasil
e organizações mundiais para apoiar as políticas púbicas de intercâmbio
científico e tecnológico e comercial e de captação de recursos de entidades
internacionais [ex: Unesco; União Européia; BID etc.] e de capital de risco
para instalação de novos empreendimentos privados no Maranhão.
24)
AÇÃO AMBIENTAL E PAISAGISMO / Projeto
paisagístico para áreas internas e externas
a) Horto Florestal [inserção da ALEMA no contexto paisagístico do parque
ambiental do Sítio Rangedor]
b) Horto Medicinal [idem]
c) Programa de Educação Ambiental.
d) Programa, metodologia e espaços físicos para CRRS – Coleta Seletiva e Reciclagem de Resíduos Sólidos; equipamentos e sistema de coleta e disposição
final de RRS
e) Programa, metodologia e espaços físicos para RRL - Reciclagem de
Resíduos Líquidos [esgotos sanitários] e compostagem.
f)
Instalação de sistemas e tecnologias de conservação de energia e água:
I - Energia Solar: instalação de painéis
em toda a cobertura e de cabeamento adequado para interligação com o sistema de
energia da CEMAR / setorizar.
II - Energia Eólica: instalação de
dois cataventos geradores para iluminação das áreas externas da ALEMA.
II - Gerador No Break central [?]
IV - Coleta, reservação e adução de águas pluviais para regar jardins
e adução de descargas sanitárias.
25)
GARAGEM / OFICINA DE LAVAGEM / CONSERVAÇÃO BÁSICA / ABASTECIMENTO IN LOCO TERCEIRIZADO
- Conferir com
respectivos dirigentes os espaços, restrições, circulações e funções.
ASSUNTOS
ESTRATÉGICOS CORRELATOS:
26)
INSERÇÃO DA ÁREA DA ALEMA NO PROJETO SEMA / ALUMAR DE PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL DO SÍTIO RANGEDOR. [VALOR TOTAL: R$ 10 MILHÕES PARA 3 PARQUES].
27)
DINAMIZAÇÃO DO COMPLEXO SOCIAL ESPORTIVO DO
MAIOBÃO.
28)
INSTALAÇÃO DA COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO DAS
CERIMÔNIAS DE INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DA ALEMA / ARTICULAÇÃO COM
PATROCINADORES.
PLANOS DIRETORES E
PROJETOS TÉCNICOS A SEREM ELABORADOS E/OU REVISADOS EM FUNÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
ORA APRESENTADAS:
29)
Plano Diretor Geral – PDG ALEMA Século XXI e respectivas projeções orçamentárias.
30)
Plano Diretor de Tecnologias da Informação, Informática e Comunicação [e respectivos projetos executivos de instalações e suporte para
informática, radiocomunicação; transmissão e recepção de dados em banda larga,
alta velocidade, telefonia via Internet, televisão digital de alta definição,
cabeamento de fibra ótica etc.].
31)
Projeto de Comunicação Social do evento de
inauguração da Nova sede da ALEMA e apresentação do PDG.
32)
Plano Diretor de Segurança, Prevenção de Sinistros e Contingências [e respectivos projetos executivos]
33)
Projetos de Ambientação de Interiores [decoração artística / mobiliário
/ luminotécnica / paisagismo interno]
34)
Plano Diretor de Conservação de Energia e Projetos de Energias Alternativas [solar e eólica].
35)
Plano Diretor de Preservação Ambiental e respectivos projetos executivos:
a)
Projeto de Gestão e Reciclagem de Resíduos
Sólidos
b)
Projeto de Gestão e Reciclagem de Resíduos
Sanitários (compostagem e captação e aproveitamento de águas pluviais).
c)
Projeto de Paisagismo [jardins e mata nativa do
Sítio Rangedor no terreno da ALEMA]
(OBS: O projeto de paisagismo e o plantio de
vegetação devem ser iniciados imediatamente em função do tempo e da
provável estiagem, para que não se inaugure a Nova Sede com aquela sensação de devastação ambiental que ainda se vê no
entorno da edificação, particularmente na lateral direita e nos fundos.)
36)
Programas de Capacitação e Treinamento Intensivo de Recursos Humanos, com prioridade para servidores dos setores de Segurança, Cerimonial
(e Relações Públicas) e Tecnologias da Informação e Informática.
37)
Projeto de Restauração e Preservação da Sede
Antiga (Rua do Egito).
São
Luís, 20 abril 2006
Cópia do MEMO nº
012/NAERI/AEP/RONALD, de 26/03/2006, ao Presidente da ALEMA.
ANEXO 2 AO DOC. 022 / AEP-NAERI / GP / ALEMA
SENHOR
PRESIDENTE DEP. JOÃO EVANGELISTA,
O Consórcio ALUMAR,
mediante acordo com o Ministério Público estadual e o Estado do Maranhão,
deverá pagar cerca de R$ 10.000.000,00
[dez milhões de reais] por força do instrumento legal da LCA - Lei de Compensações Ambientais, em decorrência do processo de
AMPLIAÇÃO DA REFINARIA do seu
complexo industrial situado no DISAL – Distrito Industrial de São Luís, na
Região Metropolitana da Grande São Luís.
Segundo
informações preliminares, a pauta de projetos ambientais para aplicação dos dez milhões de reais foi estabelecida pela SEMA
- Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais e consta de 07 [sete] projetos (a serem melhor
identificados mediante consulta formal diretamente à SEMA), os quais – em
linhas gerais – consistiriam dos seguintes itens:
1) Preservação de
parte da área do Sítio Rangedor;
terras do servidor público estadual (FEPA / ex-IPEM) adjacentes à futura sede
da ALEMA.
2) Preservação do
Sítio Itapiracó.
3) Preservação do
Parque do Bacanga.
4) Construção da nova sede da SEMA.
5) Aquisição de equipamentos, veículos e mobiliário para a
SEMA.
6) Modernização
Administrativa e tecnológica do Sistema estadual de Meio Ambiente.
7) Aquisição de
equipamentos, veículos e capacitação do Batalhão
de Polícia Ambiental no Sítio Itapiracó.
Ainda em caráter
preliminar, fomos informados que mediante o citado acordo, o Consórcio ALUMAR
seria, no momento, responsável pela
aplicação direta dos recursos das compensações ambientais (como se fosse
“fiel depositário”), para o que já teria até terceirizado a gestão operacional
desses recursos financeiros.
Consideramos
esses projetos ambientais de vital importância para o Estado do Maranhão e, em
especial, para os 1.300.000 habitantes
da Região Metropolitana da Grande São Luís - tanto em função do montante
das compensações ambientais, como pelo teor e amplitude das propostas -, em
particular aquela que será implantada no Sítio Rangedor. Por outro lado, não temos evidência de que
esta Assembléia tenha recebido da SEMA qualquer informação ou consulta oficial
sobre assunto de tal relevância.
Face à dimensão e
a excepcionalidade do caso e ao ineditismo da forma de gestão dos referidos recursos públicos, consideramos de
grande urgência o esclarecimento formal desses fatos e recomendamos à VEXCIA. a
adoção das seguintes medidas no âmbito deste parlamento, através da Mesa
Diretora e/ou da Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia:
1)
Convidar o Secretário de Estado do Meio Ambiente, o
diretor superintendente do Consórcio Alumar e o representante do Ministério
Público para fazer uma apresentação
formal [painel] no plenário da ALEMA e encaminhar à Mesa Diretora toda a
documentação técnica disponível sobre “Os
Projetos custeados com recursos das Compensações Ambientais decorrentes da
ampliação da Refinaria da Alumar”.
2)
Reexaminar o projeto de intervenção no Sítio Rangedor e – em função da disponibilidade de recursos da ALUMAR e de novas
parcerias - propor à SEMA a inclusão
de toda a área no escopo do projeto de preservação, na forma prevista
na AGENDA POSITIVA da ASSEMBLÉIA [de
agosto 2005], o que inclui delimitação e colocação de grade de ferro em todo o
perímetro e a recuperação de toda a vegetação e sua denominação oficial [por
projeto de lei baseado em parecer técnico da SEMA] como Parque Ambiental do Servidor Estadual.
Atenciosamente,
Ronald de Almeida Silva
Assessor Especial da Presidência
ANEXO 3 DO RMD: MODELO DE
PLACA DE INAUGURAÇÃO [não oficial]
COM DETALHES DAS ETAPAS DE CADA PRESIDENTE E IDENTIFICAÇÃO DAS LEIS DE
DOAÇÃO DOS LOTES QUE FORMA A GLEBA DO TERRENO DA NOVA SEDE DA ALEMA
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO
ESTADO DO MARANHÃO
ALEMA
Palácio Manoel Bequimão
Nova Sede inaugurada em 18 de
novembro de 2008
pelo Presidente da Mesa Diretora da 2ª Sessão Legislativa da 16ª
Legislatura,
DEP.
JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS.
Esta
obra que hoje se inaugura como meta principal do
PROJETO NOVA SEDE – ALEMA SÉCULO XXI,
para
melhor servir ao Povo do Maranhão,
é fruto do esforço diligente de centenas de
parlamentares e milhares de servidores, dentre os quais se destacaram, ao longo
do período 1999-2008, os seguintes Presidentes:
1ª Etapa:
Presidência do Dep. Manoel Nunes Ribeiro
[1993-2003]
Aprovou a Lei nº 7.373, de
31/03/1999, sancionada pela Governadora Roseana Sarney, assegurando a doação do
Lote nº 1 (área 46.356,50 m²); lançou a
pedra fundamental do Projeto Nova Sede em 1999;
2ª Etapa: Presidência do Dep. Carlos Alberto Milhomem
[2003-2005]
Aprovou a Lei nº 7.997, de
31/10/2003; sancionada pelo Governador José Reinaldo, assegurando a doação do
Lote nº 2 (área 38.625,06 m²); promoveu a
contratação da 2ª etapa da obra, em 2003;
3ª Etapa: Presidência do Dep. João Evangelista Serra dos Santos
[1°.fev.2005 a
31.jan.2009]
Conclusão das obras de engenharia civil; contratação de projetos
complementares de engenharia e de arquitetura de interiores, paisagismo,
creche-escola etc. e licitações e aquisição de equipamentos de informática,
eletrônicos, mobiliários e obras de arte do projeto Pinacoteca do Legislativo.
Os
parlamentares e servidores da ALEMA registram agradecimento especial ao
Governador
JACKSON KEPLER LAGO
pelo
apoio substancial dado ao Poder Legislativo no período 2007-2008 para conclusão
das obras e instalações da nova sede do Palácio Manoel Bequimão.
São Luís Patrimônio Mundial, Maranhão, Brasil.
Site Alema: www.al.ma.gov.br
ANEXO 4:
RELATÓRIO COPLAN 2006
[CONCEPÇÃO DO NOVO PROJETO DA NOVA SEDE DA ALEMA]
O presente relatório é fruto do trabalho da
Comissão [COPLAN] instituída pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do
Estado do Maranhão, pela Resolução Administrativa No. 0266/06, objetivando
a quantificação físico – financeira necessária à conclusão do prédio naquilo
não contemplado na avença inicial e apontar alternativas legais para a
contratação do restante da obra.
Fundamenta-se
nos relatórios técnicos anexos, elaborados pela equipe da Assembléia,
encarregada da fiscalização e supervisão do objeto do contrato decorrente do
Edital de Concorrência No. 0001/2003, e nos documentos constantes do processo
administrativo No. 2.488/03.
O relatório,
para ser mais objetivo, deixa de lado fatos largamente conhecidos exarados
naquele processo, compreendidos desde a data da abertura do processo, até
20/12/2004 data em que foi aprovada a PLANILHA DA 1ª ADEQUAÇÃO relativa à
CONCEPÇÃO DO NOVO PROJETO encomendado pela Assembléia.
O presente
relatório abrange os fatos pertinentes, e o desenrolar dos acontecimentos a
partir de 20/12/2004, quando então,
a CONCEPÇÃO DO NOVO PROJETO começou a sofrer adequações.
Esses fatos
são relatados como segue.
1) A Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, por sua própria
iniciativa, objetivando atender em sua plenitude às suas necessidades, com
relação ao seu funcionamento na sua futura sede, contratou a Consultora Engeserj, mediante contrato
No. 2003 – CT – 01942(fls. 29 a 32 do processo No 2.488/03) para elaborar a
CONCEPÇÃO DE UM NOVO PROJETO, e em seguida, autorizou a construção da obra
conforme esse novo projeto.
2) A partir daí, perdeu todo o sentido referir-se ao valor da obra, como
sendo aquele previsto para o objeto do contrato inicial, o qual correspondia a
um outro projeto. Passou a prevalecer a partir de então, como valor de
referencia da obra, o novo valor estabelecido na PLANILHA DA PRIMEIRA
ADEQUAÇÃO, correspondente a R$
42.330.641,68 (quarenta e dois milhões, trezentos e trinta mil, seiscentos e
quarenta e um reais, sessenta e oito centavos). Este é o valor do orçamento
vigente para a obra, conforme fls. Nos. 22 a 53 do Processo No. 2.488/03.
3) O processo contém todas as justificativas pertinentes. Estes fatos
aconteceram na administração anterior presidida pelo insigne Deputado Carlos
Alberto Milhomem. A obra foi empreendida com os recursos inicialmente alocados
pelo contrato inicial, no valor de R$ 17.979.924,02(dezessete milhões,
novecentos e setenta e nove mil, novecentos e vinte e quatro reais, e dois
centavos), e foram expandidos até 25% desse valor conforme estabelece a lei No.
8.666/93.
4) Considerando que, havia apenas a CONCEPÇÃO DE UM NOVO PROJETO, e não
um projeto final de engenharia, a Assembléia sob a atual presidência exercida
pelo insigne Deputado João Evangelista, achou por bem constituir uma equipe
técnica para acompanhar a conclusão do projeto e a execução da obra.
5) De início, essa equipe identificou algumas lacunas a preencher. A
partir daí, sob a direção do Diretor de Administração e Patrimônio, foram
realizadas várias reuniões de trabalho com os projetistas, assim como, várias
exposições da obra, com auxílio de recursos audiovisuais, aos deputados, e aos
funcionários de todos os setores da administração da Assembléia, para acumular
os subsídios necessários á complementação do projeto.
6) Tudo isto, com o objetivo de atender plenamente as necessidades da
Assembléia relativamente ao seu funcionamento.
7) As atas de reunião lavradas, determinaram empreender as seguintes
medidas:
7.1. Relativamente à complementação do projeto elaborar os seguintes
projetos complementares:
·
Projeto Final de Engenharia e "as
built";
·
Projeto Final de Instalações da Edificação
Principal;
·
Projetos Arquitetônico, Estrutural e Instalações
da Creche;
·
Projeto de Luminotecnia e Acústica;
·
Projeto de Poço Tubular Profundo;
·
Projeto de Adução e Recalque de Água;
·
Projeto de Tratamento de Esgotos;
·
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas;
·
Projeto de Irrigação de Canteiros e Bosques;
·
Projeto de Paisagismo;
·
Projeto de Ambientação;
·
Plano de Manutenção, Operação, Vigilância e
Segurança Patrimonial
Os projetos complementares ensejaram a oportunidade de confirmar a
existência das lacunas identificadas anteriormente, serviram para corrigir as
deficiências observadas na concepção original, e subsidiaram a quantificação
definitiva da obra, apresentada na PLANILHA DA 2ª ADEQUAÇÃO, anexa.
Os projetos
complementares subsidiaram também, a supressão dos quantitativos previstos na
PLANILHA DA 1ª ADEQUAÇÃO, cuja valor monta a R$-9.255.918,69(nove milhões, duzentos e cinqüenta e cinco mil, novecentos e
dezoito reais, sessenta e nove centavos). A supressão decorre dos seguintes
fatos:
- Transformação em
novos itens surgidos a partir dos projetos complementares;
- Modificação das
especificações previstas objetivando melhor adequação aos objetivos
perseguidos;
- Inserção de novos
itens criados pelos projetos complementares;
- Levantamento
preciso dos quantitativos a partir dos projetos completos.
A título de exemplo, pode-se citar a
variação observada no item 14 Instalações Elétricas, por sinal, a mais
expressiva. Os dados, as informações, e as justificativas foram extraídos da
PLANILHA DA 2ª ADEQUAÇÃO e dos relatórios da equipe técnica anexos. A variação
espelha o reflexo do projeto elétrico final sobre a sua concepção original. A
potencia elétrica prevista na concepção inicial era de 1.000KVA, e se elevou no
projeto final para 2.000KVA. Esta adequação produziu as seguintes variações:
Acréscimos – R$
3.287.905,90;
Supressões – R$ 567.754,26;
Variação Absoluta - R$ 2.720.151,64;
Variação Relativa - 59,43%.
A variação observada ocorreu pelos seguintes
motivos;
- O nível médio de
iluminação previsto na concepção inicial era de 300lux, considerado
insuficiente para atender o nível estabelecido nas normas vigentes para o
exercício da atividade prevista para o ambiente do prédio. Foi elevado no
projeto de luminotecnia para 500lux, em média, para se adequar às normas
vigentes;
- A climatização do Bloco GHI(foyer) e dos
halls dos Deputados, que não foram previstas na concepção inicial, foram
acrescentadas no projeto final de ar condicionado. Elevaram a demanda de
ar condicionado e em conseqüência, a demanda de energia;
- A irrigação automática de bosques e
canteiros, que não foi prevista na concepção inicial, e acrescentada no
projeto final, elevou a demanda de
energia;
A elevação da demanda de energia provocou em conseqüência o aumento da quantidade de circuitos,
e, por conseguinte a quantidade dos quadros, dos eletrodutos e acessórios,
principalmente os cabos, múltiplos que são no interior dos eletrodutos. As
bitolas dos cabos cresceram à medida que, os circuitos se concentraram
afastados da subestação, pois, o aumento da carga, obriga aumentar a seção do
condutor para equilibrar a queda de tensão.
A concepção do projeto, dirigida para proporcionar economia no consumo
de energia, introduziu dois grupos geradores e um banco de capacitores, porque,
o funcionamento dos geradores nos horários onde ocorre o pico da tarifa reduz
drasticamente a conta de energia, e o banco de capacitores reduz os desperdícios
de energia mediante a correção do fator de potência. A conjugação desses dois
mecanismos contribuirá para reduzir consideravelmente a conta de energia, isto
é, o custeio para manutenção e operação do prédio, que se estende
indefinidamente no tempo. Essa é a maior despesa de manutenção e operação do
empreendimento.
O
acréscimo absoluto observado no item 14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, representa a
maior variação ocorrida no orçamento da obra. As supressões compreendem
principalmente eletrodutos e cabos com bitolas pequenas, que foram substituídos
pelos correspondentes de bitolas maiores, em decorrência do acréscimo de carga.
2.2. Relativamente à complementação da obra, as variações observadas,
todas justificadas em detalhe, nos relatórios anexos, por cada item da PLANILHA
DA 2ª ADEQUAÇÃO, se resumem no quadro abaixo:
INSERIR O ORÇAMENTO SINTÉTICO
2.3. Relativamente a continuidade da obra até a sua conclusão, entende a
Comissão que devem ser empregados os
mecanismos jurídicos excepcionais permitidos por lei, com fundamento na
jurisprudência existente, para aditar o contrato vigente além dos 25% do seu
valor original, até o valor suficiente para concluir o objeto, conforme o novo
projeto, pelos seguintes motivos: :
·
O processo licitatório
para a conclusão da obra demandará tempo que não se pode prever, desde a sua
instrução até a formalização do contrato, caso o julgamento dependa de recursos
a instancias judiciais;
·
Durante esse período a obra acumulará despesas
impossíveis de se prever, com manutenção e vigilância sobre a parte da obra que
já está executada;
·
A paralisação
prolongada da obra, certamente trará prejuízos incalculáveis, decorrentes de
deterioração do todo, ou de parte, do que está executado, exigindo reformas,
recuperações ou reconstruções;
·
O valor atualizado do
objeto, conforme demonstrado no quadro acima, é compatível com aquele de
mercado relativo a edificações com padrão de projeto e instalações aquém da sua
pluralidade e complexidade, daí, esperar-se que, a licitação do remanescente, certamente
elevará o custo da obra a patamares superiores ao do orçamento vigente, dado os
riscos a que se submeterão os licitantes com respeito a avaliação das
dificuldades que terão que transpor para executar um objeto incompleto e tão
complexo.
Toda essa conjunção de fatores tende a
causar prejuízos ao interesse púbico, postergando a conclusão do objeto e
onerando o erário. Por esse motivo, torna-se prudente estender o contrato até o
valor de R$ 47.500.000,00, suficientes para a conclusão do prédio e construção
das obras de infra-estrutura capazes de assegurar o seu funcionamento imediato.
A complementação do objeto exigirá a conclusão dos itens relacionados no quadro
resumo abaixo:
INSERIR O QUADRO COM OS ITENS A CONTRATAR
Nestas
condições, a creche, que não faz parte do objeto original, e não está contida
na edificação principal, mas se constitui de uma edificação separada, convém
ser contratada mediante uma licitação. A ambientação é parte do projeto
arquitetônico, integra a concepção formando um todo, pode ser contratada em
separado do objeto principal, porém,
convém que seja executada pela mesma empreiteira da obra, para preservar o
partido arquitetônico da obra, pela agregação da assistência do arquiteto criador,
que tanto valoriza o empreendimento.
2.4. Relativamente às alternativas legais, o contrato original pode ser
expandido além de 25% do seu valor original, para atender ao interesse público,
fundado nas jurisprudências seguintes:
Estes quantitativos foram transformados em novos itens mais adequados ao
padrão de qualidade exigido para a obra, quer pela modificação das
especificações inicialmente previstas, quer pela inserção de novos itens
indispensáveis à obra.
Apenas
para exemplificar de forma resumida uma das justificativas de acréscimos
observados no item 14 da PLANILHA DA 2ª ADEQUAÇÃO, anexa, demonstra que, o
projeto de luminotecnia elevou de 300lux, para 500lux, de modo a atender os
índices médios estabelecidos nas, ao mesmo tempo em que, a climatização dos
blocos GHI, e a irrigação automática dos bosques. Esta adequação elevou
potencia elétrica inicialmente prevista, de 1.000KVA para 2.000KVA, e em
consequencia
2.1. estender o sistema de vigilância e segurança automatizadas ás áreas
externas, atender ás exigências dos órgãos públicos que administram a política
do meio ambiente, reduzir as despesas com o custeio, pela redução da conta de
energia, mediante a implantação de um
sistema de gerenciamento energético, capaz de eliminar desperdícios de energia,
e co-geração nos horários de pico da tarifa, preservar o meio ambiente natural,
e, harmonizar o partido arquitetônico com a ambientação dos espaços internos
criados no projeto;
8) Os serviços necessários á complementação do prédio, os quais, não
foram previstos na avenca inicial, acham-se discriminados e quantificados
detalhadamente, nas PLANILHAS DA 2ª ADEQUAÇÃO ANEXA. As variações observadas
têm a sua explicação detalhada por sub-item nos quadros intitulados RELATÓRIO
DETALHADO SOBRE A SEGUNDA PLANILHA DE ADEQUAÇÃO, anexa. E têm as suas justificativas
resumidas por item, apresentadas no RELATÓRIO RESUMO SOBRE A SEGUNDA PLANILHA
DE ADEQUAÇÃO, anexa. Compreendem o seguinte:
3.1.
Relativamente á complementação do Projeto de Engenharia:
·
A elaboração do projeto final de engenharia e o
“as built”, a elaboração do plano de operação e manutenção das instalações,
assim como, outros projetos complementares;
·
Climatização do bloco GHI;
·
Criação de novos ambientes;
·
Construção de muro perimetral de proteção da
área;
·
Construção de poço tubular profundo e instalação
de rede e equipamentos de adução e recalque;
·
Construção de estação de tratamento de esgotos;
·
Recuperação de áreas degradadas;
·
Instalação de dois grupos geradores;
·
Instalação
de sistema de alarme perimetral;
·
Instalação de sistema de CATV;
·
Instalação de placar eletrônico;
·
Construção de sistema de irrigação automática de
bosques e canteiros;
·
Iluminação de bosques;
·
Construção de prédio destinado a uma creche;
·
Ambientação dos espaços arquitetônicos internos.
9) Os números relativos ás dimensões e ao custo do empreendimento, podem
ser resumidos no quadro abaixo:
DISCRIMINAÇÃO
|
ÁREA
|
VALOR
|
CUSTO/M²
|
|
Infra-estrutura
|
57.800,00
|
6.728.034,24
|
116,40
|
|
Edificações
|
19.527,00
|
40.052.961,07
|
2.051,16
|
|
Bosque
|
17.781,88
|
597.197,34
|
33,58
|
|
Utilidades (Placar eletrônico e Ambientação)
|
19.527,00
|
12.000.742,34
|
614,57
|
A conclusão que o quadro acima conduz, é a
de que, o preço da obra apesar das instalações complexas e sofisticadas que
contém, é compatível com os valores de mercado praticados para edificações
habitacionais, as quais, não possuem o mesmo padrão de qualidade, nem
instalações como: elevadores múltiplos, som e circuito fechado de televisão,
circuito aberto de televisão, ar condicionado central, automação, sistema de
alarme perimetral, controle de acesso informatizado, etc. Torna-se bastante
oportuno afirmar que, pelo padrão de qualidade da obra, pela abrangência do seu
orçamento que inclui até mesmo a ambientação, pela complexidade e magnitude das
suas instalações, o custo final do empreendimento está aquém daqueles de
mercado para obras similares.
ANEXO 5: PLACA 4 (TÉCNICA):
MINUTA CONTEÚDO
DA PLACA TÉCNICA PARA REGISTRO DAS EMPRESAS COM RESPONSABILIDADE LEGAL
RELATIVA À CONSTRUÇÃO E AOS MATERIAIS E EQUIPAMENTES DA NOVA SEDE [nov.2008]
MAQUETE PROVISÓRIA (falta completar e conferir as razões sociais das
pessoas jurídicas) - revisão_00
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO -
ALEMA
Palácio Manoel Bequimão.
Nova Sede inaugurada em 18 de novembro de 2008
pelo Presidente Dep. João Evangelista Serra dos Santos.
EMPRESAS, FORNECEDORES E PROFISSIONAIS RT – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS QUE
PARTICIPARAM DA OBRA DO COMPLEXO EDILÍCIO DA NOVA SEDE DA ALEMA NO PERÍODO
1999-2008:
- CONSTRUÇÃO E GERENCIAMENTO: PETRA Construções Ltda.
- RT / Obra: LOURIVAL PARENTE FILHO; engenheiro civil; CREA-PI nº
1534-D;
ADRIANO MUZZI;
engenheiro civil; CREA-MG nº 45.090-D;
- RT / Projetos Arquitetônicos:
ANTHONY DUDER
MILBOURNE; Arquiteto; CREA-RJ nº 13.651-D; São Luís, MA.
MARCO ANTONIO
GIL BORSOI; Arquiteto; CREA-PE nº 8.662-D; Recife, PE.
- Consultoria Projetos Complementares de Engenharia: SEEBLA Ltda.
- RT / Projetos Hidro-sanitários; Cálculo Estrutural; Combate a
Incêndio:
JOÃO FRANCISCO
F.S. DE LACERDA; CREA-RJ n° 19078-D
- RT / Projetos Elétricos; Cabeamento; Som; CFTV:
ANIELO
CAMARANO Jr; CREA-MG n° 42189-D
- RT / Projeto de Ambientação / Arquitetura de Interiores:
SANADJA DE
MEDEIROS SOUZA; Arquiteta; CREA-XX nº XXXXXX-D; São Luís, MA.
SORAYA DE
MEDEIROS SOUZA LIMA; Arquiteta; CREA-XX nº XXXXX-D; São Luís, MA.
·
Carpetes: TAPETES FINOS
|
·
Esquadrias de alumínio: JANELA
|
·
Forro de gesso: GESSOTETO
|
·
Informática [leasing de equipamentos]:
MICROCITY
|
·
Informática e lógica: FONMART
|
·
Jateamento hidráulico; Limpeza pisos: AGUAJATO
|
·
Maquetes: MODELO REDUZIDO
|
·
Mobiliário: FUTURA
|
·
Painéis Digitais: DIGITV
|
·
Painéis e Portas de Alumínio: ALUBOND
|
·
Paisagismo: VERDE Cena
|
·
PEV - Painel Eletrônico de Votação: MINAS
PAINEL
|
·
Placas comemorativas: COPYMASTER
|
·
Placas de comunicação visual: MENESCAL
|
·
Publicidade: OPEN DOOR
|
·
Sinalização Gráfica: SINAL
|
·
Telhas de alumínio: ALUSUD
|
·
Vidros temperados Blindex: PORTACLARA
|
Proposição de Ronald de Almeida Silva, arquiteto
urbanista.
Chefe da AEP /
Presidente COMARTE / Gestor SOARTE: 9907-7777; AEP: 3214-5988
ANEXO 6: PLACA (TÉCNICA) 5:
RECOMENDAÇÃO
DE CONTEÚDO DA PLACA TÉCNICA PARA REGISTRO DAS COMISSÕES DA NOVA SEDE
[nov.2008]
MAQUETE PROVISÓRIA (falta completar e conferir as Resoluções e nomes) - revisão_02
Proposição de Ronald de Almeida Silva, arquiteto
urbanista.
Chefe da AEP /
Presidente COMARTE / Gestor SOARTE: 9907-7777; AEP: 3214-5988
e-mail 1: ronaldalmeida@al.ma.gov.br;
e-mail 2: ronald.ouvidor@elo.com.br
TEXTOS / MINUTAS DAS
PLACAS:
Para REVISÃO por parte de
Dr. José Carlos Martins; Dr. Walter Costa, Dr. Martinho Lima, Cerimonial,
Zefinha e Arquitetas S&S ANTES
de ser submetida ao Dep. César Pires
e ao
Presidente
João Evangelista,
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO -
ALEMA
Palácio Manoel Bequimão.
Nova Sede inaugurada em 18 de novembro de 2008
pelo Presidente Dep. João Evangelista Serra dos
Santos.
PARLAMENTARES E SERVIDORES QUE PARTICIPARAM DE GT, COMISSÕES E
SUBCOMISSÕES ESPECIAIS DE GERENCIAMENTO DAS OBRAS, SERVIÇOS, MATERIAIS,
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DO COMPLEXO EDILÍCIO DA NOVA SEDE DA ALEMA NO
PERÍODO 1999-2008:
- GT - NOVA
SEDE - GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO INTEGRADO DE CONSTRUÇÃO
E INSTALAÇÃO DA
NOVA SEDE da Assembléia Legislativa (criada pela Resolução
Administrativa n° 133; de 03/02/2003). MEMBROS: (i) Presidente Dep. ADERSON LAGO, (ii) Dep. César Pires, (iii) Dep. Cristina Archer, (iv) Dep. Pastor Reginaldo Nunes e (v) Dep. Telma Pinheiro.
- COPLAN
(a) – COMISSÃO ESPECIAL DE PLANEJAMENTO DA MUDANÇA DA ALEMA PARA A NOVA
SEDE. (criada pela Resolução Administrativa n°
654; de 23/03/2007). MEMBROS:
(i) Presidente Dep. PAVÃO FILHO, 1º Vice-Presidente da Mesa Diretora, (ii) Dep. César Pires, 1º Secretário, (iii) Dep. Antônio Bacelar,
2º Secretário, (iv) José Carlos
Ewerton Martins, Diretor Geral, (v) Walter Gonçalves da Costa, Diretor Geral Adjunto, (vi) Bráulio Nunes de Souza Martins
Secretário Geral da Mesa, (vii)
Martinho Andrade de Lima, Diretor de Administração, Material e
Patrimônio, (viii) José Ribamar
Froes Silva, Assessor Especial da Presidência, (ix) Jorge da Silva Vieira, Diretor de
Comunicação Social, (x) Antônio
Carlos de Castro Marão, Diretor da DTI – Diretoria de Tecnologia da
Informação, (xi) Ronald de Almeida
Silva, Chefe de Assessoria Especial da Presidência.
·
CEL-TI - COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA (criada pela
Resolução Administrativa n° 1.014; de 27/08/2007). MEMBROS: (i) Presidente Dep. CÉSAR
PIRES; (ii) Antonio Carlos de Castro
Marão, Diretor da DTI; (iii) Eduardo
Pinheiro Ribeiro, Diretor da DRH – Diretoria de Recursos Humanos; (iv) Ivan Wilson de Araújo Rodrigues,
Subprocurador Legislativo; (v) Miguel
Mubárack Heluy, Subdiretor de Patrimônio e Compras; e (vi) Adriana de Sousa Portugal, Advogada,
Assessora Parlamentar.
- CEL-SB -
COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DE
SERVIÇOS BANCÁRIOS (criada pela Resolução
Administrativa n° 1023; de 04/09/2007).
MEMBROS: (i) Presidente Dep. PAVÃO
FILHO; (ii) Dep. Antonio
Bacelar; Vice-Presidente; (iii) Walter
Gonçalves da Costa, Diretor Geral Adjunto; (iv) Airton Oliveira de Abreu, Subdiretor de Sistemas; (v) Ivan Wilson de Araújo Rodrigues,
Subprocurador Legislativo; (vi) Adriana
de Sousa Portugal, Advogada, Assessora Parlamentar.
- COPLAN
(b) - COMISSÃO ESPECIAL DE PLANEJAMENTO DA MUDANÇA DA ALEMA PARA A NOVA
SEDE. (criada pela Resolução Administrativa n° 654;
de 23/03/2007). Designação do novo
Presidente, Dep. CESAR PIRES, a partir de 03/03/2008 (Resolução
Administrativa n° 074; de 20/02/2008).
MEMBROS: os demais da Coplan (a).
- COMOB -
COMISSÃO ESPECIAL DE SELEÇÃO DE
MOBILIÁRIO [Ambientação e Iluminação de Interiores] (criada pela Resolução
Administrativa n° 075; de 20/02/2008).
MEMBROS: (i) Presidente
Dep. CÉSAR PIRES, 1º Secretário
da Mesa Diretora; (ii) Dep. Antônio
Bacelar; 2º Secretário da Mesa Diretora; (iii) Dep. Jura Filho, 2º Vice-presidente da
Mesa Diretora; (iv) Dep. Penaldon
Jorge; (v) Martinho Andrade de
Lima, Diretor de Administração, Material e Patrimônio; (vi) Airton Oliveira de Abreu, Diretor
Adjunto de Tecnologia da Informação; (vii) Miguel Mubárack Heluy, Subdiretor de Patrimônio e Compras.
- COMARTE -
COMISSÃO ESPECIAL PARA SELEÇÃO DE OBRAS DE ARTE E ASSUNTOS CORRELATOS (criada
pela Resolução Administrativa n° 243; de 09/06/2008). MEMBROS: (i) Presidente RONALD
DE ALMEIDA SILVA, arquiteto, Chefe de Assessoria Especial da
Presidência; (ii) Walter Gonçalves
da Costa, Diretor Geral Adjunto; (iii) Soraya de Medeiros Souza Lima,
arquiteta; (iv) Sanadja de Medeiros
Souza, arquiteta; (v) Airton
Oliveira de Abreu, Diretor Adjunto da Diretoria de Tecnologia da
Informação; (vi) Rosane Cristina
Guimarães Campelo, Chefe do Cerimonial; (vii) Delson Santos Campos, Chefe do Setor de Cadastro de Bens.
- COREM -
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS E SERVIÇOS E MUDANÇA (criada pela Resolução Administrativa n° 414, de 09/09/2008). MEMBROS: (i) Presidente WALTER GONÇALVES DA COSTA, Diretor Geral Adjunto; (ii) Itamar Miranda, Diretor Adjunto
DAMP; (iii) Ivan Wilson de Araújo
Rodrigues, Subprocurador Legislativo; (iv) Expedito Moraes, Assessor Especial da Presidência.
- Subcomissão
de Tecnologia da Informação (Portaria
COREM nº 01, de 09/09/2008): Gestor: Antonio
Carlos de Castro Marão.
- Subcomissão
de Material Médico e Odontológico (Portaria
COREM nº 04, de 09/09/2008): Gestora: Leyna
Lima.
- Subcomissão
de Iluminação – Lâmpadas e Luminárias (Portaria
COREM nº 05, de 09/09/2008): Gestora: Sanadja
de Medeiros Souza.
- Subcomissão
de Obras, Paisagismo e Sinalização (Portaria
COREM nº 06, de 09/09/2008): Gestor: Martinho
Andrade de Lima.
- Subcomissão
de Vídeo e Vigilância (Portaria COREM nº
07, de 09/09/2008): Gestor: Cel. QOPM Evanildo
Soares da Silva.
- Subcomissão
de Comunicação (Portaria COREM nº 08, de 09/09/2008):
Gestor: Jorge da Silva Vieira.
- Subcomissão
de Mudança (Portaria COREM nº 09, de 09/09/2008):
Gestores: servidores indicados por cada Diretoria e setor administrativo.
- Subcomissão
de Recebimento de Obras de Arte (Portaria
COREM nº 10, de 07/11/2008). Gestor: Ronald
de Almeida Silva.
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