terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

[32] PETROBRAS (02): REFINARIAS PREMIUM I e II Maranhão e Ceará - Good News 2014 - Bad News 2015 [03fev2015]


PETROBRAS : REFINARIAS PREMIUM I e II
Maranhão e Ceará

REFERÊNCIA CRONOLÓGICA: VISÃO DE 11 MESES ATRÁS - GOOD NEWS.
PETROBRAS CONFIRMA LICITAÇÃO DA REFINARIA PREMIUM i PARA ABRIL [2014] NO MARANHÃO
  

 A Refinaria Premium I [Bacabeira, MA] que até então aparecia como projeto em avaliação, mudou de status e no novo Plano de Negócios e Gestão da Petrobras integra a carteira de processo em licitação; no anúncio foi feito pela presidente da Petrobras, Graça Foster, ela também adiantou que a possível parceria com estatal chinesa Petrochemical Corporation Sinopec para entrar como sócio do projeto de refino no Maranhão está em elevado nível de maturidade; a refinaria que será instalada em Bacabeira, a 60 km de São Luís, será a maior refinaria da Petrobras, com capacidade para processar 600 mil barris/dia de petróleo.
fonte: Portal brasil 247; 27 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 07:32

MARANHÃO 247 - A presidente da Petrobras, Graça Foster durante a divulgação do Plano Estratégico 2030 e Plano de Negócios e Gestão (PGN) da companhia para o período 2014-2018 confirmou para abril [2014] o processo licitatório para implantação da Refinaria Premium I, em Bacabeira (a 60 km de São Luís).
"Estamos trabalhando para abril a licitação das refinarias Premium I e II", disse Graça Foster. Ela adiantou que a possível parceria com estatal chinesa Petrochemical Corporation Sinopec para entrar como sócio do projeto de refino no Maranhão está em elevado nível de maturidade.
A Premium I, que até então aparecia como projeto em avaliação, mudou de status e no novo Plano de Negócios e Gestão da Petrobras integra a carteira de processo em licitação, assim como a Premium II, no Ceará, e projetos de exploração e produção no Brasil que ainda passarão por contratação de suas unidades.
A Petrobras e a Sinopec assinaram, em junho do ano passado, Carta de Intenções com o objetivo de desenvolver estudo conjunto para o projeto da Refinaria Premium I e a possível viabilidade de criação de uma joint venture entre as empresas, para implementação do empreendimento em Bacabeira.
Ontem, Graça Foster informou que outros investidores manifestaram interesse na parceira. "É preciso que se garanta aos sócios a rentabilidade do negócio", observou, dando a entender que se trata de uma discussão bem detalhada e complexa.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, lembrou que a Refinaria Premium I passou por um processo de avaliação do projeto, mas que o empreendimento está no plano de investimentos da companhia.
Maior - A Premium I, que será instalada em Bacabeira, a 60 km de São Luís, será a maior refinaria da Petrobras, com capacidade para processar 600 mil barris/dia de petróleo. A unidade produzirá óleo diesel, querosene de aviação (QAV), nafta petroquímica, GLP (gás de cozinha), bunker (combustível para navios) e coque.
Numa primeira fase o empreendimento, as obras de terraplenagem atingiram 100% da área sul do terreno, atendendo ao cronograma inicial de implantação do projeto.
Quando foi lançada pela Petrobras, a Refinaria Premium I estava orçada em R$ 40 bilhões. Esse valor de investimento, porém, foi reavaliado e submetido a métricas internacionais. O projeto foi redesenhado no exterior, para reduzir custos e se tornar mais viável.

BAD NEWS 2015

Cortes da Petrobras cancelam construção de REFINARIAS no Nordeste  [Maranhão e Ceará]

 

Petrobras já tinha gastado mais de R$ 2,5 bilhões nos empreendimentos. Prejuízos também para quem apostou nas oportunidades que seriam criadas.


Fonte: Portal Rede Globo – G1
Edição do dia 30/01/2015; 30/01/2015 21h42 - Atualizado em 30/01/2015 21h42



Durante a divulgação do balanço do terceiro trimestre, nesta semana, a Petrobras anunciou a redução de investimentos. Entre os cortes está o cancelamento da construção de duas refinarias no Nordeste. A Petrobras já tinha gastado mais de R$ 2,5 bilhões nesses empreendimentos. Prejuízos também para quem apostou nas oportunidades que as refinarias criariam.
[CEARÁ]
Da refinaria do Ceará sobrou apenas o terreno localizado perto do Porto do Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza e ás margens de uma rodovia. Dentro dele, ruinas de uma comunidade que teve as casas desapropriadas e demolidas para dar lugar ao empreendimento.
Os moradores foram deslocados para assentamentos em lugares distantes como uma área, sem nada por perto, a 30 quilômetros de distância. No local, tiveram de refazer a vida, mas isso não tem sido fácil para as famílias que estavam acostumadas a outro cenário, bem diferente deste.
"A vida nossa era ali", diz um morador.
"Tinha coqueiro, tinha de tudo. A propriedade boa.", diz agricultor Teofânio Lima de Moraes.
Pior é pensar que toda esta mudança foi à toa.
"Eu sei que foi ruim, né? Que não vão fazer mais nada lá, para a gente é ruim demais”, destaca o comerciante José Duarte.
[MARANHÃO]
Adriano também enfrentou uma grande mudança, com a família toda, de Manaus para Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís do Maranhão. Veio para trabalhar na outra refinaria cancelada pela Petrobras e está desempregado.
“Agora tá todo mundo procurando emprego na cidade, muitos estão indo embora. Aí tá desse jeito”, conta o eletricista Adriano Ribeiro.
Vinte e cinco mil empregos diretos e indiretos seriam criados no Maranhão. De olho nisso, uma grande rede de hotéis começou a construir um resort com 150 quartos. A obra foi abandonada.

No Ceará a expectativa de 90 mil novos empregos também incentivou empreendedores como a Dona Raimunda, que construiu uma pousada e um restaurante ao lado de onde a refinaria seria instalada.
“Imaginei, vou jogar tudo aqui, mas depois vou recuperar tudo e vou ser feliz. E agora eu estou aqui sem saber o que fazer, que direção tomar", desabafa a comerciante Raimunda Andrade.
O governo do Ceará também investiu e disse que está calculando quanto gastou em infraestrutura e desapropriações.
"O maior prejuízo para o estado é a refinaria não vir, por isso nós vamos continuando tentando encontrar alternativas para ela vir", destaca o governador Camilo Santana.

A Petrobras chegou a investir R$ 2,7 bilhões nas obras das refinarias que produziriam juntas 900 mil barris por dia e mexeram com os sonhos de quem se preparou para trabalhar na área.

"Com essa notícia que a refinaria não vai ser mais instalada aqui, com certeza teremos que sair para outros estados, principalmente Rio e São Paulo, para conseguir emprego na nossa área", diz o estudante de Engenharia de Petróleo da UFC João Vitor de Oliveira.

A Petrobras declarou que os projetos foram cancelados porque os resultados econômicos não demonstraram atratividade, e que vai reavaliar os compromissos assumidos com os governos estaduais e municipais. O ministério de Minas e Energia declarou que o cancelamento dos projetos está associado ao que chamou de momento delicado.



Petrobras interrompe construção de refinarias [MA e CE] após gastar R$ 2,7 bilhões

 

Refinarias seriam construídas no Ceará e no Maranhão, perto das capitais. Juntas, elas deveriam produzir 900 mil barris por dia.


Fonte: Portal Rede Globo – G1
Edição do dia 30/01/2015; 30/01/2015 08h58 - Atualizado em 30/01/2015 08h58
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/01/petrobras-interrompe-construcao-de-refinarias-apos-gastar-r-27-bilhoes.html


O Bom Dia Brasil foi para a estrada para mostrar por que a Petrobras decidiu interromper a construção de duas refinarias no Nordeste que estavam previstas no PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. A empresa gastou bilhões de reais para não chegar a lugar nenhum.
As refinarias seriam construídas no Ceará e no Maranhão, bem perto das capitais.
A equipe do Bom Dia Brasil percorreu nos dois estados 120 quilômetros. Juntas, elas deveriam produzir 900 mil barris por dia. Um investimento seria no total de R$ 40 bilhões em cada uma. A Petrobras chegou a gastar R$ 2,7 bilhões nas obras que já foram feitas até agora.
As refinarias foram anunciadas como projetos estratégicos e defendidas pelo então presidente Lula. Mas, segundo especialistas ouvidos pelo Bom Dia Brasil, o negócio era tão ruim, que a estatal preferiu perder o dinheiro que já tinha sido gasto. O motivo? Era preciso investir muito em infraestrutura e a localização dos projetos não era estratégica.
Não foi só a Petrobras que saiu perdendo. O prejuízo também foi grande para quem mora nas regiões do Maranhão e do Ceará onde as refinarias seriam construídas.
[Bacabeira, Maranhão]
O anúncio da instalação da refinaria da Petrobras em 2010 movimentou a tranquila Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís. “Os empresários que fizeram grandes investimentos contando com uma coisa e a coisa foi outra”, diz o técnico administrativo Henrique Calver.
A promessa era a criação de 25 mil empregos diretos e indiretos. E quando as obras pararam, muita gente que veio de longe atrás de uma vaga ficou de braços cruzados, sem saber o que fazer.
O eletricista Adriano Ribeiro se mudou com a família inteira de Manaus para trabalhar na refinaria. Hoje, todos estão desempregados, vivendo de bicos. “Agora está todo mundo procurando emprego na cidade, muitos estão indo embora e está desse jeito”, conta.
Alguns empresários pretendiam investir alto na região, com a chegada da refinaria. Uma grande rede de hotéis projetou um resort, moderno, com 150 apartamentos, mas, com a paralisação das obras da refinaria, o hotel de seis andares se transformou em uma obra abandonada no meio do mato. Um retrato da decepção de quem esperava lucrar com o crescimento da economia local.
Outros empreendimentos também foram construídos, com a previsão de um comércio mais aquecido. Mas dona Iracilda segue, como antes, na cadeira de balanço, à espera de clientes. “Muita expectativa e na hora não aconteceu nada”, diz.
A maioria dos desiludidos com a promessa de emprego já foi embora, mas os forasteiros ainda são muitos em Bacabeira. Alguns até arrumaram emprego provisório, enquanto alimentavam a esperança de trabalhar na refinaria. “Muita gente veio para tentar realizar a vida aqui. É um sonho e esse sonho nunca vai ser realizado”, diz um morador.
Os portões agora cercam um grande terreno sem qualquer utilidade. Localizada estrategicamente no Complexo Portuário do Pecem, a refinaria era uma das maiores promessas de desenvolvimento para o Ceará.
A comerciante Raimunda Andrade construiu uma pousada e ampliou um restaurante, pensando nos milhares de trabalhadores que viriam para a região. “Imaginei, vou jogar tudo aqui, mas depois vou recuperar tudo e vou ser feliz. E agora eu estou aqui sem saber o que fazer, que direção tomar”, conta.
Algumas perdas são impossíveis de calcular. Por volta de 80 famílias que moravam no terreno da refinaria tiveram as casas desapropriadas e foram distribuídas para assentamentos e vilas. Hoje estão ainda mais inconformadas por terem de ceder espaço para uma refinaria que nem vai sair do papel.
As indústrias do estado também não escondem a frustração. “Eu acho que essa situação que nós estamos vivendo no Ceará, com a desistência da Petrobras em construir esse grande monumento industrial é uma grande decepção”, afirma O presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Beto Studart.
O governo do Ceará já disse que vai pedir indenização e que não desistiu da refinaria. “É claro que a própria resolução do balanço da Petrobras diz isso que todos os prejuízos do estado serão ressarcidos, mas não é isso que nós queremos, queremos é que a refinaria venha para o estado do Ceará”, diz o governador do Ceará, Camilo Santana.
A Petrobras informou que os projetos foram encerrados porque os resultados econômicos não demonstraram atratividade. A estatal também declarou que adotará todas as providências necessárias para reavaliar os compromissos assumidos com os governos estaduais e municipais.
No entendimento do Ministério de Minas e Energia, o cancelamento dos projetos está associado ao momento delicado por que passa a Petrobras.

PARA A PETROBRAS

Desistência do projeto [da Refinaria Premium 2, no Ceará] gera perda de R$ 596 mi


Ø O cancelamento do projeto da refinaria cearense gerou prejuízos não somente para o Ceará, mas também para a própria Petrobras.

Ø Ao todo, o prejuízo da estatal soma R$2,7 bi, sendo R$ 2,11 bi resultado do que seria investido no Maranhão.


Fonte: Jornal DIÁRIO DO NORDESTE
29.01.2015


29/01/2015 - O empreendimento esperado para o Ceará deveria produzir cerca de 150 mil barris de petróleo por dia, metade do previsto para a Premium I [do Maranhão]

O cancelamento do projeto da refinaria cearense gerou prejuízos não somente para o Ceará, mas também para a própria Petrobras. A "descontinuidade" do empreendimento, como assim caracteriza a estatal, foi responsável pela perda de R$ 596 milhões em seu caixa. A empresa, em seu balanço divulgado ontem, não detalhou como se deu esse prejuízo.

Ao todo, a Petrobras calcula uma perda de R$ 2,70 bilhões, contando com outros R$ 2,11 bilhões de prejuízo com a desistência da Premium I, no Maranhão. Maior projeto de refino do Brasil, a Premium I, que previa dois trens de refino com capacidade para processamento de 300 mil barris de petróleo por dia - o dobro da Premium II -, estava em estágio mais avançado que a unidade cearense.

No município de Bacabeira, no Maranhão, o terreno que abrigaria a unidade já se encontrava com 80% da etapa de terraplanagem finalizada. Os demais seriam executados após a otimização do projeto básico da refinaria. A estatal pagou R$ 583 milhões pelos serviços de terraplenagem, drenagem, acessos e obras especiais, efetivamente realizados. Já na Premium I, esta etapa sequer havia sido iniciada.

A única obra civil que chegou a ser realizada foi o cercamento do terreno que receberia a unidade de refino. A Petrobras informou em seu balanço que as baixas no ativo referente aos projetos de implantação das refinarias foi o principal responsável, entre as despesas operacionais, pela queda de 38% no seu lucro líquido no terceiro trimestre do ano passado, em relação ao segundo trimestre.

O lucro reduziu de R$ 5 bilhões para R$ 3,1 bilhões entre os dois períodos.

BALANÇO DA COMPANHIA

Entre os outros motivos apontados pela empresa para essa redução, estão os gastos com o Acordo Coletivo de Trabalho (R$ 1,0 bilhão) e pelo pagamento do acordo com a Bolívia para importação do gás natural (R$ 0,9 bilhão). "Por outro lado, a maior produção de petróleo e consequente exportação agregaram R$ 2,4 bilhões ao resultado operacional deste 3º trimestre em relação ao trimestre anterior", ponderou.
O balanço da estatal foi divulgado com 70 dias de atraso em relação à data antes prevista e não traz as baixas contábeis relacionadas a atos ilícitos, investigados pela Operação Lava-Jato.
"Concluímos ser impraticável a exata quantificação destes valores indevidamente reconhecidos, dado que os pagamentos foram efetuados por fornecedores externos e não podem ser rastreados nos registros contábeis da Companhia", justificou a presidente da estatal, Graça Foster, em nota enviada à imprensa ontem, na qual comenta os resultados financeiros da empresa.
Diante deste "momento único em sua história", como caracteriza Foster, referindo-se à operação da Polícia Federal, ela informa que a empresa está reduzindo o ritmo de investimentos em alguns projetos.
"Principalmente aqueles com baixa contribuição ao caixa nos próximos dois anos, de forma que nosso orçamento fique no patamar de US$ 31 bilhões a US$ 33 bilhões neste ano de 2015". (SS)

BUSCAR A INICIATIVA PRIVADA É A ALTERNATIVA DO ESTADO
Com a desistência da Petrobras de implantar a refinaria de petróleo Premium II, - jogando uma "pá de areia" em um sonho acalentado pelos cearenses e anunciado pela classe política há mais de 40 anos - a alternativa que resta para o Estado voltar a vislumbrar a implantação de polo petroquímico no Ceará, seria, agora, o governo Estadual buscar um investidor puramente privado, para viabilizar o empreendimento. A sugestão é de Cláudio Pinho, prefeito de São Gonçalo do Amarante, um dos municípios mais prejudicados social e economicamente, juntamente com Caucaia, com a decisão da Petrobras.
"Acho lamentável essa atitude da Petrobras, mas o Brasil continua precisando refinar petróleo, porque continua importando derivados - gasolina, diesel, nafta etc. Portanto, acho que o governador Camilo Santana deve buscar outros investidores, da iniciativa privada, para construir a refinaria", apontou Pinho. Para ele, esse é o caminho a ser perseguido agora, pelo governador, juntamente com toda a sociedade cearense.

'2º Calote'
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na tarde de ontem, pinho destacou que a desistência da Premium II não é o primeiro, mas "o segundo calote" que a Petrobras aplica no Ceará. Ele relembrou que, no passado recente, a Estatal petrolífera, após termo de compromisso celebrado com o governo do Estado e parceiros privados, também desistiu de participar da sociedade para implantação da CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém), negando-se a fornecer o gás natural para o beneficiamento do minério de ferro.
O recuo da Petrobras levou o então governador Cid Gomes, a buscar uma parceira privada, ação que resultou na formação de uma joint ventury entre as Coreanas Dong Kuk, Posco e a brasileira, Vale, viabilizando o empreendimento.
"Camilo Santana tem que fazer o mesmo", defende Pinho. Claudio Pinho não aponta nomes de empresas, mas garante que há investidores estrangeiros interessados em implantar uma refinaria, aplicando 100% de capital próprio. A reportagem tentou ouvir o prefeito de Caucaia, Washington Luiz Góis, mas ele não se posicionou sobre o tema.

Diário do Nordeste





Nota Oficial da Prefeitura Municipal de Bacabeira sobre a descontinuidade da Refinaria Premium I


Fonte: Portal da Prefeitura do Município de Bacabeira, MA.
31 de janeiro de 2015
http://www.bacabeira.ma.gov.br/nota-oficial-da-prefeitura-municipal-de-bacabeira-sobre-a-descontinuidade-da-refinaria-premium-i/


A Prefeitura Municipal de Bacabeira lamenta profundamente a decisão da Petrobras de descontinuidade do projeto da Refinaria Premium I, pois desde o início, não mediu esforços para oferecer à estatal todas as condições necessárias para a implantação do empreendimento, visando o desenvolvimento socioeconômico do município de Bacabeira, da região do Munim, do próprio estado e do país.
A notícia de suspensão da instalação da refinaria pôs fim ao sonho de muitos, e aumentou a expectativa de desenvolvimento tão almejado pela população.
Portanto, é importante salientar que a Prefeitura, independente do sucesso ou não da refinaria, vinha planejando e aprimorando estratégias que possibilitassem ao município continuar gerando renda, emprego e melhorias de qualidade de vida aos cidadãos.
Nesse sentido, já deu passos importantes para a instalação de projetos estruturantes formatados dentro de diretrizes de curto, médio e longo prazo e dentro de um cenário projetado até o ano de 2030.
Para a concretização dessas estratégias já buscou parcerias com o Governo do Estado, com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão – Fiema, universidades e empreendedores, para juntos desenvolverem ações visando a atração de investidores para esses projetos que vão desde a instalação de sites portuários, aeroporto de cargas, distrito industrial, centro logístico, estação rodoferroviária e uma Zona Primária de Exportação.
Assim, Bacabeira continua com o seu Plano de Desenvolvimento Econômico, propondo ser um Centro Regional Educacional e Profissionalizante, Polo Industrial Portuário e Minerador, Centro Logístico e Polo de Apicultura e Aquicultura, favorecida pela seu excelente posição geográfica e vantagens competitivas de estar na região metropolitana da grande São Luís e na baía de São Marcos, onde está inserido um dos maiores Complexos Portuários do mundo.



Sem refinaria no Maranhão, José Sarney condena ingratidão de Dilma

 fevereiro 1, 2015


Diferente de muitos políticos do Ceará, o já ex-senador e ex-presidente da República, José Sarney, foi cáustico, neste domingo, com o Governo da presidente Dilma Rousseff ao falar sobre a decisão da Petrobras em suspender a implantação da Refinaria Premium I no Maranhão.
Nessa decisão, o Ceará perdeu a Refinaria Premium II, programada para ser instalada no Pecém. Sarney classificou a decisão da Petrobras de desprezo e ingratidão com o Maranhão.
As críticas foram feitas no artigo que o ex-senador pelo Estado do Amapá – Sarney é filho do Maranhão, mas após deixar a Presidência da República, conquistou três mandatos pelo Amapá- publica  semanalmente no jornal “O Estado do Maranhão”, de propriedade de sua família.
O alvo principal da crítica neste domingo (1ºfev2015) foi o cancelamento, anunciado na quarta-feira (28jan2015) pela Petrobras, da construção da refinaria Premium I, cuja obras estavam em andamento em Bacabeira (53 km de São Luís).
“O Maranhão recebeu apático uma decisão que é uma manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça. Que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras? Pagamos nós pela Lava Jato!”, questionou Sarney, seguindo: “O Maranhão esperou 30 anos por um grande projeto de estrutura de base, para mostrar que o Brasil não pode continuar a ser dois Brasis, um rico e um pobre.”
Ainda segundo o senador, é hora do Estado se unir para que as obras sejam retomadas. Ele defende uma “luta” dos nomes maranhenses pela retorno das obras. “Eu não aceito essa decisão de acabar com a refinaria em nossa terra. Falta de dinheiro na Petrobras! Por que não abrir a empresas estrangeiras a construção? Aí estão capitais chineses, americanos, ingleses, holandeses, sauditas, árabes e tantos outros. Posso não estar mais vivo, mas sei que, se mantivermos a luta, classes empresariais, povo, governo, todos unidos, essa decisão será revertida e um dia vamos ver a refinaria do Maranhão”, escreveu.
Segundo dados de balanços da Petrobras, a refinaria Premium 1 já teve investimentos federais, desde 2007, de R$ 1,8 bilhão –em valores não-atualizados monetariamente.
Além da obra no Maranhão, a Petrobras também anunciou que desistiu da refinaria Premium 2, no Ceará, que já teve mais de R$ 1 bilhão em investimentos.
Em nota, o governo do Maranhão –comandado por Flávio Dino (PCdoB), opositor histórico dos Sarney– também criticou o governo federal e disse está “pronto a dialogar com a Petrobras para a retomada de investimentos no Maranhão, sendo sanados os erros técnicos do projeto original, que não são de responsabilidade do povo maranhense.”

Política econômica “hostil”
As críticas do ex-senador e aliado da presidente não se restringiram à refinaria e chegaram à política econômica de Dilma.
“Os fundos de participação dos Estados são contidos em limites precários, incapazes de fazer a diferença. Não há incentivos efetivos aos empréstimos dos bancos de desenvolvimento, como taxas de juro diferenciadas das dos estados ricos. A área econômica do governo é indiferente, ou mesmo hostil, a medidas que possam fazer os estados pobres competitivos, capazes de atrair investimentos que normalmente vão para os estados ricos”, alegou Sarney.
Durante a campanha eleitoral de 2014, Sarney e sua família fizeram campanha para a reeleição de Dilma. Apesar disso, imagens feitas pela “TV Amapá” no dia da votação mostraram que o ex-senador apertou o 45, votando em Aécio Neves(PSDB).



SARNEY [pergunta]: O MA TEM CULPA PELA "BAGUNÇA" NA PETROBRAS?


Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras";
Após a estatal descartar a execução da refinaria de Bacabeira (MA), Sarney disse que se trata de uma "manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça"; "(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente", afirmou o peemedebista.



Fonte: Portal BRASIL 247
01 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 13:44
http://www.brasil247.com/pt/247/maranhao247/168551/Sarney-o-MA-tem-culpa-pela-bagun%C3%A7a-na-Petrobras.htm

Maranhão 247– Diante do suposto envolvimento da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) com o doleiro Alberto Youssef, o ex-presidente da República José Sarney tenta livrar a sua filha ao questionar "que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras".

A ligação entre o Youseff e o governo do Maranhão veio à tona no ano passado, quando a contadora do doleiro, Meire Poza, afirmou que o governo Roseana Sarney recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios. O doleiro queria viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 113 milhões de uma empreiteira.

O advogado de Roseana, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, nega irregularidades e criticou a delação premiada de Youssef - quando o réu se propõe a colaborar com as investigações em troca de redução de sua pena (leia mais aqui).

A estatal, alvo da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção que também envolve políticos e empreiteiras, informou, na quarta-feira (28jan2015), que as perdas das refinarias Bacabeira (MA) e em Pecém (CE) são consequência da "descontinuidade" dos projetos. Ou seja, ambos foram descartados do plano de investimento.
Os dois projetos foram orçados em US$ 30 bilhões, em 2008. A refinaria do Maranhão estava prevista para entrar em funcionamento em 2016 e a do Ceará, em 2017.

Em sua coluna dominical, intitulada "Esperança e Protesto", publicada neste domingo (1fev2015), no jornal O Estado de Maranhão, cuja propriedade é da família Sarney, o peemedebista criticou a Petrobras pelo cancelamento da execução da obra. Para ele, "é uma manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça". E criticou o governo federal:
"(O Maranhão) deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente, em cargo nenhum da República. E agora destroem o sonho em realização da Refinaria do Maranhão e mandam colocar os dois bilhões que já gastaram em perdas. Investir no Maranhão é perda", ironizou.

Vale ressaltar que, apesar de o PMDB ser o principal partido aliado do governo Dilma Rousseff (PT), peritos do Amapá confirmaram, a pedido do portal IG, que Sarney votou no senador Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição presidencial. O ex-presidente da República negou. Veja aqui as imagens.



Leia o artigo de José Sarney na íntegra: Esperança e Protesto
http://www.brasil247.com/pt/247/maranhao247/168551/Sarney-o-MA-tem-culpa-pela-bagun%C3%A7a-na-Petrobras.htm
1.       O Maranhão recebeu apático uma decisão que é uma manifestação de discriminação, desprezo, ingratidão e injustiça: cancelaram a construção da grande Refinaria Premium da Petrobras em Bacabeira.
2.       Já tornei público meu protesto, minha revolta e minha incompreensão. O Maranhão esperou 30 anos por um grande projeto de estrutura de base, para mostrar que o Brasil não pode continuar a ser dois Brasís, um rico e um pobre.
3.       Grita-se, censura-se, responsabilizam pessoas pelo IDH, um índice de país rico que não expressa nada, a não ser o beau geste do primeiro mundo para dizer que se preocupa com questões sociais. Mas na hora de fazer ações concretas para acabar com as desigualdades regionais – matéria que é um dos “objetivos fundamentais da República”, segundo a Constituição, não se tem é colocado nas prioridades nacionais.
4.       Os fundos de participação dos estados são contidos em limites precários, incapazes de fazer a diferença. Não há incentivos efetivos aos empréstimos dos bancos de desenvolvimento, como taxas de juro diferenciadas das dos estados ricos.
5.       A área econômica do governo é indiferente, ou mesmo hostil, a medidas que possam fazer os estados pobres competitivos, capazes de atrair investimentos que normalmente vão para os estados ricos. E se fala em guerra fiscal! Como se isso pudesse alterar realmente o imenso desequilíbrio entre as regiões.
6.       O Maranhão já fez muito. Conseguiu grandes investimentos privados, não por ter o apoio federal, mas por ter condições de competitividade, como o Porto do Itaqui, velho sonho que tornamos realidade e que nos aproxima dos mais importantes mercados do mundo, como a descoberta do gás em terra, responsável pela produção, até 2015, de dois mil megawatts, sem os quais o racionamento rondaria o país.
7.       Mas neste mês fatídico [jan2015]o Maranhão desceu ladeira abaixo. Deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente, em cargo nenhum da República.
8.       E agora destroem o sonho em realização da Refinaria do Maranhão e mandam colocar os dois bilhões que já gastaram em perdas. Investir no Maranhão é perda.
9.       Que culpa tem o Maranhão pela corrupção e pela bagunça da Petrobras? Pagamos nós pela Lava Jato!
10.   Eu não aceito essa decisão de acabar com a refinaria em nossa terra.
11.   Falta de dinheiro na Petrobras! Por que não abrir a empresas estrangeiras a construção? Aí estão capitais chineses, americanos, ingleses, holandeses, sauditas, árabes e tantos outros.
12.   Posso não estar mais vivo, mas sei que, se mantivermos a luta, classes empresariais, povo, governo, todos unidos, essa decisão será revertida e um dia vamos ver a refinaria do Maranhão.
13.   Vamos repetir Barroso: “Sustentem o fogo que a vitória será nossa”.
14.   No nosso caso, a esperança e a luta.

Publicado no jornal O Estado do Maranhão em 01.fev.2015.
OBS: O portal da Rede Mirante não permite cópia de matérias do site do Jornal OEMA.

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ.
Nota [Oficial] sobre a Refinaria Premium II
Qua, 28 de Janeiro de 2015 21:30
http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/11823-nota-refinaria-premium-ii

O Governo do Estado repudia totalmente a decisão da Petrobras de suspender os investimentos da refinaria Premium II, um sonho do povo cearense e importante vetor de desenvolvimento local e regional. Essa atitude representa uma quebra unilateral do compromisso firmado com o estado e configura um desrespeito da empresa com o povo cearense.
O governador Camilo Santana recebeu a notícia com surpresa e indignação, cobrou explicações da Petrobras, conversou com o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, e solicitou uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff.
Uma vez que o Ceará cumpriu todos requisitos para a implantação da refinaria, o Governo afirma que continuará lutando e empreendendo todos os esforços para viabilizar este importante projeto.
28.01.2015
Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
(85 3466.4898)






Governo do Estado [do Maranhão] emite nota lamentando o caso da Refinaria Premium I

http://www.maranhaodagente.com.br/governo-estado-emite-nota-lamentando-sobre-o-caso-da-refinaria-premium/

I. O Governo do Estado lamenta profundamente que os esforços feitos pela iniciativa privada e pelo povo maranhense para garantir a instalação da Refinaria Premium I, como fator de desenvolvimento e geração de oportunidades para nossa gente, tenha apenas se transformado em um rol de notícias negativas, que envolvem antigos gestores do Governo do Estado.

II. Estamos prontos a dialogar com a Petrobras para a retomada de investimentos no Maranhão, sendo sanados os erros técnicos do projeto original, que não são de responsabilidade do povo maranhense;

III. Seguiremos trabalhando em sintonia com o Governo Federal para que nosso Estado receba projetos que efetivamente tragam desenvolvimento para todos.

Flávio Dino
Governador do Estado do Maranhão




Rubens Jr cobra explicações da Petrobras sobre refinaria


DEP. FEDERAL RUBEM JR [PCdB]

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

http://www.rubenspereirajr.com.br/2015/02/rubens-jr-cobra-explicacoes-da.html

Em seu primeiro dia de trabalho como deputado federal, Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA) apresentou um requerimento para que o Ministério de Minas e Energia solicite informações à Petrobras.

O deputado quer ter acesso ao estudo técnico de viabilidade econômica e à ata da reunião do Conselho da Petrobras que definiram que não será mais construída a Refinaria Premium em Bacabeira.

O parlamentar também pediu acesso aos mesmos materiais que embasaram a decisão da empresa de construir a refinaria.

A perspectiva de construção de uma refinaria da Petrobras no Maranhão mexeu com as expectativas de milhões de trabalhadores e de milhares de empresários”, afirmou Rubens Jr. “A população maranhense merece esclarecimentos sobre a decisão de interromper esse projeto”.

O parlamentar ainda pediu informações à estatal sobre o destino do terreno da empresa, que recebeu obras de terraplanagem e de adaptação em valor superior a R$ 1,5 bilhão. Rubens Jr também questiona a estatal sobre o valor repassado ao estado a título de compensação ambiental pela obra.

O deputado federal afirma esperar que todos os elementos que envolvem a obra sejam esclarecidos, inclusive suspeitas de corrupção que estariam sendo investigados na Operação Lava Jato, como recentemente foi noticiado pela imprensa.



Nenhum comentário:

Postar um comentário