sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

[749] VALE, A MÁQUINA MORTÍFERA: A MÃO DA LEI AVANÇA. JUSTIÇA SEJA FEITA ASSIM NA TERRA COMO NA VALE. OS 2 CEO DA VALE 2011-2019.





VALE, A MÁQUINA MORTÍFERA. 

A MÃO DA LEI AVANÇA. JUSTIÇA SEJA FEITA ASSIM NA TERRA COMO NA VALE. 


Polícia Federal prende em MG, SP e RJ oito (8) funcionários - 4 gerentes e 4 técnicos - da VALE, a empresa que matou 360 pessoas nas chacinas de BRUMADINHO e MARIANA. 



QUEM SÃO OS FUNCIONÁRIOS DA VALE PRESOS NESTA SEXTA-FEIRA [15fev2019]:
  1. JOAQUIM PEDRO DE TOLEDO: gerente-executivo de geotecnia operacional da VALE no complexo Córrego do Feijão;
  2. RENZO ALBIERI GUIMARÃES CARVALHO: funcionário da gerência de geotecnia da mina;
  3. CRISTINA HELOIZA DA SILVA MALHEIROS: funcionária da gerência de geotecnia da mina e responsável por monitoramento in loco da barragem que se rompeu;
  4. ARTUR BASTOS RIBEIRO: funcionário da gerência de geotecnia da mina e responsável pelo monitoramento e manutenção da barragem;
  5. ALEXANDRE DE PAULA CAMPANHA: gerente-executivo de geotecnia corporativa da VALE;
  6. MARILENE CHRISTINA OLIVEIRA LOPES DE ASSIS ARAÚJO: funcionária do setor de gestão de riscos geométricos; [sic; geotécnicos]
  7. HÉLIO MÁRCIO LOPES CERQUEIRA: funcionário do setor de gestão de riscos geotécnicos;
  8. FELIPE FIGUEIREDO ROCHA: funcionário do setor de gestão de riscos geotécnicos.


Por meio de nota, a VALE afirmou que "está colaborando plenamente com as autoridades e permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas".

APESAR DESSA MEDIDA NECESSÁRIA PARA COLETA DE PROVAS, NÃO PODEMOS ESQUECER OS NOMES dos Presidentes da VALE que foram os mentores intelectuais das chacinas e que ainda estão soltos recebendo bônus milionário todos os anos:


1) TRAGÉDIA DA SAMARCO EM MARIANA, MG; 05nov2015:
MURILO FERREIRA 
(Ver nota 1)


MURILO FERREIRA presidiu a gigante da mineração Vale de 2011 a 2017, ano em que ganhou "pacote de saída" de R$ 60 milhões, mesmo sendo um dos responsáveis pela desastrosa política de redução radical de custos de segurança e manutenção de barragens por alteamento a montante que resultou na TRAGÉDIA DA SAMARCO EM MARIANA.


2) A MAIOR CATÁSTROFE SOCIOAMBIENTAL DA HISTÓRIA DO BRASIL, BRUMADINHO, MG; 25jan2019:

FÁBIO SCHVARTSMAN. 
(ver Nota 2)  




FABIO SCHVARTSMAN, presidente da VALE Foto: Ana Paula Paiva/Valor / Agência O Globo


Esses 2 Presidentes, assim como outros membros das respectivas Diretorias, devem ser processados, julgados e condenados a penas máximas. 

REITERANDO: 

Não confundimos os 110 mil funcionários trabalhadores da VALE (em 30 países) com os membros das Diretorias de Murilo Ferreira (até maio 2017) e de seu substituto, no cargo até hoje Fábio SCHVARTSMAN. 

Os trabalhadores não podem ser responsabilizados pelas decisões macropolíticas da Diretoria criminosa da VALE. 

ESSES CRIMES HEDIONDOS - FRUTOS DE GANÂNCIA CORPORATIVA E GESTÃO TEMERÁRIA PRATICADOS PELA DIRETORIA DA VALE - NÃO PODEM FICAR IMPUNES.

Ronald Almeida 15fev2019. 

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Nota 1: Perfil MURILO FERREIRA


NO TOPO DA VALE E DA PETROBRAS: QUEM É MURILO FERREIRA?
[30abr2015]

FONTE: Da BBC Brasil em São Paulo; Ruth Costas; 30 abril 2015
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150423_perfil_murilo_ru
Acesso RAS 2019-02-15

MURILO FERREIRA acumula desde esta quarta-feira dois dos cargos de maior peso do mundo corporativo brasileiro. É, ao mesmo tempo, presidente da gigante de mineração VALE e presidente do Conselho de Administração da PETROBRAS em um momento particularmente decisivo para a história da companhia.

O executivo está à frente da Vale desde 2011, e em março o governo havia indicado seu nome para a presidência do colegiado da estatal petrolífera. Seu nome foi confirmado em uma assembleia geral de acionistas no final da tarde desta quarta-feira, sendo recebido com um misto de otimismo e cautela por analistas do setor.

Por um lado, há certo consenso de que a experiência que FERREIRA acumulou na Vale pode contribuir para tirar a Petrobras da crise desatada pelas repercussões da Operação Lava Jato e aprofundada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional.

Por outro - como ressaltam FÁBIO GALLO, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ADRIANO PIRES, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) - há incertezas sobre se o tempo que o executivo terá para analisar os negócios da petrolífera estatal será suficiente, dado suas responsabilidades na VALE e o fato de que a mineradora também passa por uma situação complicada.

Graduado em Administração de Empresas pela FGV e com MBA da IMD Business School em Lausanne, na Suíça, FERREIRA tem mais de 30 anos de experiência no setor de mineração. Já foi presidente das empresas Alunorte, Albras e da Mineração Vera Cruz e esteve nos conselhos da Mineração Rio do Norte, Valesul Alumínio, Usiminas, PT Inco (na Indonésia) e Vale New Caledonia.

Antes de presidir a VALE, chegou a trabalhar por uma década na empresa - de 1998 a 2008, sendo diretor da Vale do Rio Doce Alumínio e presidente da Vale Inco, no Canadá.
"Ferreira é um profissional bem respeitado no mercado, com uma capacidade já testada de lidar com situações difíceis", opina RICARDO KIM, analista da XP Investimentos.

GALLO, da FGV, diz que quando o preço das commodities começou a cair, ele "agiu rápido" fazendo os ajustes necessários no direcionamento estratégico da Vale.

"FERREIRA revisou as prioridades da empresa e anunciou uma série de desinvestimentos (venda de ativos). Foi rápido e relativamente eficiente - o que poderia ser útil na Petrobras em um momento em que a empresa precisa de um choque de gestão", opina.
"Além disso, tem muita experiência internacional e na negociação de commodities, o que também é interessante para a estatal."

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NOTA 2: 

Novo presidente terá salário milionário para fazer travessia da VALE 
[02abr2017]

Ø FÁBIO CHVARTSMAN tem como tarefa levá-la ao nível mais alto de governança da Bolsa

FONTE: GRUPO GLOBO. Jornal O GLOBO; Danielle Nogueira; 02/04/2017 - 04:30h.
Acesso RAS 2019-02-15


RIO - O novo presidente da VALE vai herdar uma empresa com endividamento elevado, desafios ambientais — devido ao acidente da SAMARCO ainda não solucionado — e uma cadeira [de CEO] estimada em R$ 20 milhões.

Na visão de analistas de mercado e ex-executivos da empresa, terá ainda de rever o portfólio e se equilibrar entre as demandas políticas e a implementação do novo acordo de acionistas. A seu favor, estão os bons ventos que vêm da China, que devem impulsionar o preço do minério de ferro este ano, assegurando um cenário mais favorável para a commodity que o enfrentado por seu antecessor.

FABIO SCHVARTSMAN, de 63 anos, e atual diretor geral da Klabin, assumirá a presidência da VALE no próximo mês. Ele foi escolhido para o cargo semana passada, após forte pressão política pela troca de comando na mineradora. Há seis anos à frente da companhia, MURILO FERREIRA, que é próximo da ex-presidente DILMA ROUSSEFF, tornou-se alvo recorrente de críticas desde o ano passado, quando o fim do mandato de DILMA se anunciava com o processo de impeachment.

DESASTRE DA SAMARCO É DESAFIO

A artilharia contra o executivo vinha, principalmente, da bancada mineira do PMDB e do PSDB, insatisfeita com a menor atenção dada a Minas Gerais, berço da VALE, na gestão de MURILO FERREIRA — boa parte do investimento da empresa foi canalizado para a expansão do Complexo de Carajás, no Pará, batizado de S11D. Por trás da movimentação política está ainda a posição estratégica da VALE na economia.

Em 2015, foram US$ 16 bilhões em contratos com fornecedores, considerando apenas Brasil, Canadá e Moçambique, onde estão os principais projetos da empresa. O Brasil respondeu por 71% desse total. E, no ano passado, a empresa manteve o posto de maior exportadora do país, com embarques de US$ 12,7 bilhões, que representaram quase 7% do total exportado pelo país.

— Quem não quer indicar a pessoa que tem poder sobre tamanho volume de compras? Dirigir a VALE é algo complexo. É uma empresa de mineiros, com sede no Rio de Janeiro, centro de decisão em Brasília e presente em vários países do mundo — afirma um ex-executivo da VALE.

Segundo executivos do setor, as pressões políticas sobre a empresa vão continuar, mas fazem parte do jogo. Caberá a SCHVARTSMAN se equilibrar entre essas demandas e a implementação do novo acordo de acionistas, que prevê eliminar o bloco de controle da VALE daqui a três anos.

Hoje, a companhia é controlada pela holding VALEPAR, composta por Bradesco, a japonesa Mitsui, o BNDES e a Litel, que reúne fundos de pensão como Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil). Por meio de fundos de pensão e BNDES, o governo tem 60,5% da VALEPAR.

O objetivo do novo acordo de acionistas é levar a VALE para o Novo Mercado, o mais alto nível de governança da Bovespa. Para analistas, a experiência de SCHVARTSMAN no mercado de ações, ao liderar, em 1999, o plano de abertura de capital da Ultrapar, e, anos mais tarde, conduzir a migração da Klabin para o nível 2 de governança da Bovespa, o credencia para o desafio. Mas este não será o único: a revisão do portfólio e a redução da dívida da VALE — de US$ 25 bilhões no fim de 2016 — também são apontadas como prioridades.

— SCHVARTSMAN vai ter de guardar foco no novo acordo de acionistas. Do ponto de vista financeiro, é preciso ter certeza de que a queda da dívida vai continuar — avalia RODOLFO ANGELE, analista de mineração do banco de investimento J.P.Morgan.

— A semente está plantada. Ele vai receber uma empresa com custos menores, investimentos decrescentes (já que os grandes projetos estão sendo concluídos) e preços do minério de ferro mais favoráveis.

PLANO DE DESINVESTIMENTO

O J.P.Morgan estima que a cotação da commodity fique, em média, em US$ 82 a tonelada em 2017, ante média de US$ 58 em 2016. Mas a melhora no preço do minério a partir do segundo semestre do ano passado não deve ser encarada como incentivo para o fim do programa de venda de ativos da mineradora, na opinião de um ex-executivo da companhia. 

Na sua avaliação, Schvartsman deve seguir com o plano de desinvestimento e incluir nele operações de níquel:

— A dívida da VALE tem, entre suas origens, uma diversificação malsucedida no passado. Investiu-se muito em projetos que não deram o retorno esperado. Até hoje, os de níquel estão muito aquém do imaginado (a VALE comprou a canadense INCO em 2006, agregando ao posto de maior produtora de minério de ferro do mundo o status de maior produtora global de níquel).

EQUACIONAR A QUESTÃO DA SAMARCO — após o acidente com a barragem em Mariana (MG), em novembro de 2015, matando 19 pessoas e lançando uma enxurrada de lama no Rio Doce — também é unanimidade apontada por analistas e ex-executivos, o que deve demandar mais investimentos em inovação tecnológica para reduzir os impactos ambientais dos projetos.

Ao assumir o comando da VALE e tocar esses desafios, SCHVARTSMAN receberá remuneração milionária. Segundo a proposta que será apresentada na assembleia de acionistas da mineradora este mês, a remuneração média de um diretor da companhia ficará em R$ 13 milhões, incluindo salário, benefícios, bônus, entre outros.

Levantamento da FGV com 163 empresas listadas na Bovespa mostra que, em média, o presidente ganha 60% acima da remuneração média da diretoria. No caso da VALE, isso elevaria o ganho do principal executivo da companhia a mais de R$ 20 milhões.

Em 2016, SCHVARTSMAN recebeu R$ 11 milhões, segundo dados disponíveis no site da Klabin. A VALE não divulga remunerações individuais, amparada por decisão judicial. Procuradas, as duas empresas não comentaram os valores.

— É remuneração compatível com o cargo. O ano de 2016 foi atípico para a empresa. Não houve bônus, pois a VALE teve prejuízo em 2015. Este ano, deve ser melhor — diz JOAQUIM RUBENS, autor do levantamento da FGV.

LEIA MAIS: 15fev2019.


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RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro profissional CAU-BR A.107.150-5
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