sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

[375] FORO DE SÃO PAULO: VOCÊ SABE O QUE É E PARA QUE FINS EXISTE?

FONTE: CARTA CAPITAL, 2013

Você sabe o que é o Foro de São Paulo? [24nov2014]


FONTE: REVISTA CARTA CAPITAL
por Diogo Antonio Rodriguez — publicado 24/11/2014 05h49, última modificação 24/11/2014 09h51

Composto por partidos e movimentos de esquerda da América Latina e Caribe, como o PT, o fórum desperta o medo e a desinformação.

O FORO DE SÃO PAULO, composto por [109] partidos [de 28 países] e movimentos de esquerda da América Latina e Caribe, como o PT, o fórum desperta o medo e a desinformação. Saiba qual é a origem dessa organização, quem são seus membros e o quais seus planos para o futuro.

[1] O que é o Foro de São Paulo?
É uma organização que junta vários partidos e movimentos sociais populares e de esquerda da América Latina e do Caribe. Ele foi fundado em 1990 pelo PT do ex-presidente LULA e pelo Partido Comunista Cubano de FIDEL CASTRO, entre outros.

[2] O Foro é uma organização comunista?
Não. As organizações que fazem parte do Foro são, sim, de esquerda. E também é verdade que alguns partidos comunistas são membros, mas o Foro em si não pertence a nenhuma corrente específica. Ele se autodeclara como sendo de esquerda, anti-imperialista, socialista e democrático.

[3] O que faz o Foro de São Paulo?
É um fórum de debates que discute as alternativas à visão neoliberal da economia e da política. Esses grupos e partidos de esquerda trocam experiências e conhecimento a respeito de como construir políticas sociais. Explico melhor: no final dos anos 80, com a queda da União Soviética, parecia que a esquerda estava destinada a acabar. Alguns até sugeriam que a visão neoliberal da sociedade – baseada na utopia de que o livre mercado seria capaz de promover crescimento econômico para todos – era o “fim da história”. O Foro surgiu justamente para oferecer um contraponto a essa visão.

[4] Ouvi dizer que o objetivo do Foro é implementar o comunismo na América Latina e que já está fazendo isso em vários lugares, como na Bolívia e na Venezuela. É verdade?
Não. Como já dissemos, o Foro de São Paulo apenas reúne seus participantes de dois em dois anos para discutir questões que sejam pertinentes aos seus membros. E em vários países há governantes de partidos integrantes do Foro sem que isso tenha significado o fim da democracia. No Chile, por exemplo, onde Michelle Bachelet, socialista, governou por um mandato para dar lugar a um presidente conservador em seguida (Sebastián Piñera, do Renovação Nacional).

[5] Que países são governados por políticos que fazem parte do Foro?
Vários países da América Latina e do Caribe. Os principais são BRASIL, URUGUAI (Pepe Mujica), ARGENTINA (Cristina Kirchner), BOLÍVIA (Evo Morales), CHILE (Michelle Bachelet), PERU (Ollanta Humala) e EQUADOR (Rafael Correa) e outros.

[5] É verdade que as FARC fazem parte do Foro de São Paulo?
Não. As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo guerrilheiro) tentaram participar de duas reuniões em 2004 e 2008, mas não conseguiram porque foram impedidos e não fazem parte do grupo. Em 2008 inclusive quem barrou a presença das Farc foi o PT, que ocupava a secretaria-executiva da entidade.

[6] Dizem que o Foro era secreto até 1997. Verdade?
O Foro nunca foi secreto. Talvez ele fosse desconhecido porque a esquerda latino-americana começou a crescer no final dos anos 90, mas, pelo menos desde 1995 os jornais brasileiros sabiam da existência do grupo e noticiavam seus encontros, mesmo que fosse de maneira discreta.

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http://forodesaopaulo.org/

Acesso RAS em 03fev2017
Revisão_01

Ø Este sitio es operado por la Secretaria Ejecutiva del Foro de São Paulo.

Ø Los artículos firmados no representan necesariamente la opinión del Foro de São Paulo.


MIEMBROS DEL FORO DE SÃO PAULO ORDENADOS POR PAÍSES:

Fonte: Site oficial do FSP
http://forodesaopaulo.org/partidos/
Posição em 03fev2017.

[1] ARGENTINA
1. Frente Grande – www.frentegrande.org.ar
2. Frente Transversal Nacional y Popular – www.frentetransversal.org.ar
3. Movimiento Evita – www.movimiento-evita.org.ar
4. Movimiento Libres del Sur – www.libresdelsur.org.ar
5. Partido Comunista
6. Partido Comunista – Congreso Extraordinario
7. Partido Humanista
8. Partido Intransigente
9. Partido Obrero Revolucionario-Posadista
10. Partido Socialista
11. Partido Solidario – www.partidosolidario.org.ar
12. Unión de Militantes por el Socialismo – www.uniondemilitantes.org.ar

[2] ARUBA
1. Partido Red Democrática

[3] BARBADOS
1. Partido del Empoderamiento del Pueblo

[4] BOLIVIA
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia

[5] BRASIL
1. Partido Democrático Trabalhista – www.pdt.org.br
2. Partido Comunista del Brasil – www.pcdob.org.br
3. Partido Comunista Brasileiro – www.pcb.org.br
4. Partido Patria Libre – www.partidopatrialivre.org.br
5. Partido Popular Socialista – www.pps.org.br
6. Partido Socialista Brasileiro – www.psb.org.br
7. Partido de los Trabajadores – www.pt.org.br

[6] CHILE
1. Izquierda Ciudadana – www.izquierdaciudadana.cl
2. Movimiento Amplio Social
3. Movimiento de Izquierda Revolucionaria
4. Partido Comunista – www.pcchile.cl
5. Partido Humanista – www.partidohumanista.cl
6. Partido Socialista
7. Partido del Socialismo Allendista – www.partidodelsocialismoallendista.cl
8. Revolución Democrática – www.revoluciondemocratica.cl

[7] COLOMBIA
1. Marcha Patriótica
2. Movimiento Progresista
3. Partido Alianza Verde
4. Partido Comunista Colombiano – www.pacocol.org
5. Polo Democrático Alternativo – www.polodemocratico.org
6. Presentes por el Socialismo
7. Unión Patriótica

[8] COSTA RICA
1. Partido Frente Amplio – www.frenteamplio.org
2. Partido Vanguardia Popular – Partido Comunista

[9] CUBA
1. Partido Comunista de Cuba – www.pcc.cu

[10] CURAZAO
1. Partido Pueblo Soberano

[11] ECUADOR
1. Movimiento de Unidad Plurinacional Pachakutik – Nuevo País
2. Movimiento Alianza PAIS – www.movimientoalianzapais.com.ec
3. Movimiento Popular Democrático
4. Partido Comunista del Ecuador
5. Partido Comunista Marxista-Leninista del Ecuador
6. Partido Socialista-Frente Amplio

[12] EL SALVADOR
1. Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional – www.fmln.org.sv

[13] GUATEMALA
1. CONVERGENCIA, CPO-CRD
2. Movimiento Político Winaq
3. Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca – www.urng-maiz.org.gt

[14] HAITÍ
1. Organización del Pueblo en Lucha

[15] HONDURAS
1.    Partido Libertad y Refundación – LIBRE

[16] MARTINICA
1. Partido Comunista por la Independencia y el Socialismo
2. Consejo Nacional de Comités Populares – www.m-apal.com

[18] MÉXICO
1. Partido de los Comunistas Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución Democrática
4. Partido del Trabajo – www.partidodeltrabajo.org.mx

[19] NICARAGUA
1. Frente Sandinista de Liberación Nacional

[21] PANAMÁ
1. Partido del Pueblo
2. Partido Revolucionario Democrático

[22] PARAGUAY
1. Frente Guasú
2. Partido Comunista Paraguayo
3. Partido Convergencia Popular Socialista – www.convergenciapopular.blogspot.com.br
4. Partido del Movimiento Patriótico Popular
5. Partido del Movimiento al Socialismo – www.pmas.org.py
6. Partido País Solidario
7. Partido de la Participacion Ciudadana
8. Partido Popular Tekojoja

[23] PERÚ
1. Ciudadanos por el Cambio
2. Partido Comunista del Perú-Patria Roja
3. Partido Comunista Peruano
4. Partido Nacionalista del Perú
5. Partido del Pueblo
6. Partido Socialista del Perú
7. Tierra y Libertad

[24] PUERTO RICO
1. Frente Socialista – www.frentesocialistapr.org
2. Movimiento Independentista Nacional Hostosiano – www .minhpuertorico.org
3. Partido Nacionalista de Puerto Rico – www.partidonacionalistapuertorico.blogspot.com.br

[25] REPÚBLICA DOMINICANA
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Alianza País
5. Partido Movimiento Patria para Tod@s
6. Partido Comunista del Trabajo
7. Partido de la Liberación Dominicana
8. Partido de los Trabajadores Dominicanos
9. Partido Revolucionario Dominicano
10. Partido Revolucionario Moderno

[26] TRINIDAD Y TOBAGO
1. Movimiento por la Justicia Social

[27] URUGUAY
1. Asamblea Uruguay
2. Compromiso Frenteamplista
3. Frente Amplio
4. Movimiento 26 de marzo
5. Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros
6. Movimiento de Participación Popular
7. Movimiento Popular Frenteamplista
8. Partido Comunista del Uruguay – www.pcu.org.uy
9. Partido Obrero Revolucionario Troskista-Posadista
10. Partido por la Victoria del Pueblo
11. Partido Socialista de los Trabajadores
12. Partido Socialista del Uruguay
13. Vertiente Artiguista

[28] VENEZUELA
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
4. Partido Socialista Unificado de Venezuela
5. Patria para Todos

TOTAL: 28 PAÍSES / 109 PARTIDOS




Foro de São Paulo

Memoria de la reunión del Grupo de Trabajo
11 y 12 de enero de 2017 – Manágua, Nicarágua
Reunión del Grupo de Trabajo
Foro de São Paulo
Managua, 11 y 12 de enero de 2017


Ø  Partidos
Ø  Memoria
Ø  Contacto

MEMORIA

1. Asistencia
a) Partidos miembros del GT
- Argentina: Alejandro Rusconi (Movimiento Evita); Jorge Kreyness (PC); Mariano Ciafardini (PSol)
- Bolivia: Hugo Moldiz (MAS)
- Brasil: Mônica Valente y Kjeld Jakobsen (PT); Wevergton Brito Lima (PCdoB)
- Colombia: Rodrigo Andrés Álvarez y Gabriel Becerra (PCCol); Marcelo Caruso (Presentes por el Socialismo)
- Cuba: Jorge Arias y Lourdes Cervantes (PC), Belkys Lay (Embajada de Cuba), Ariel Barrido
- Ecuador: Winston Alarcón (PC del Ecuador); Iván Orosa Paleo y Sofia Garrillo Palacios (Alianza País)
- El Salvador: Nidia Díaz, Blanca Flor Bonilla y Roberto Regalado (FMLN), Ramiro Vázquez
- Guatemala: Pablo Monsanto y José Luis Siguil (Convergencia); Pablo Ceto, Felipe Dionicio Sac y Juan Ramón Ruiz (URNG)
- México: José Martín Velázquez (PRD); Ricardo Cantú, Pedro Vázquez, Iván Herrera, José Rea, Benjamín Robles, Reginaldo Sandoval, Daniel Martínez, Adolfo Orive, Luis Robles (PT)
- Nicaragua: Jacinto Suárez y Carlos Fonseca Terán, Leonel Espinoza, Hernán Estrada, David Rojos, Elías Velásquez, Orlando Núñez, Bayardo Arce Castaño (FSLN)
- Puerto Rico: José Rivera (FS); Julio Muriente (MINH)
- Uruguay: Carlos Alejandro, Dario Mendiondo y Eduardo Lorier (Frente Amplio)
- Venezuela: Rodrigo Cabeza, Roy Daza y Pedro Penso (PSUV)
b) Partidos no miembros del GT:
- Colombia: Gloria Flórez (Movimiento Progresistas); Marietta Toro (Marcha Patriótica); Consuelo Ahumada (Partido Alianza Verde); participaron en carácter excepcional debido al debate sobre la misión del Foro de Sao Paulo a Colombia en abril.
c) Durante la reunión, tuvimos el honor de recibir saludos y aportes al debate de los importantes líderes latinoamericanos y caribeños:
- Miguel Díaz-Canel, Vicepresidente del Consejo de Estado de la República de Cuba;
- Nicolás Maduro, Presidente de la República Bolivariana de Venezuela;
- Daniel Ortega, Presidente de la República de Nicaragua.
2. Informes de coyuntura
2.1. Brasil
Como es del conocimiento de los compañeros, el golpe que se llevó a cabo en Brasil poco más de ocho meses atrás, con el impedimento de la compañera Dilma Rousseff de la presidencia de la República, levó el Brasil al caos institucional.
Las fuerzas políticas conservadoras, los medios de comunicación, sectores del poder judicial y policial, hicieron todo para consumar el golpe, haciendo caso omiso de las reglas, leyes, derechos, y en la práctica, rasgando la Constitución democrática del año 1988.
Esto no sucede, sin embargo, sin consecuencias graves. Aquellos que soñaban con los tiempos de estabilidad después del golpe se despertaran rápidamente de su ilusión.
El gobierno del golpe, encabezado por Michel Temer, completa 215 días hoy.  Son 215 días marcados por crisis sucesivas que han provocaran la caída de nada menos de seis ministros de Estado, el primero de ellos sólo con 12 días en el cargo.
Esta inestabilidad política tiende a empeorar, el grado en que empeora la crisis económica. El desempleo crece, con cobertura del 12% de la población, la producción industrial tiene los peores resultados desde 2013. En verdad, todos los indicadores económicos han empeorado y ahora aparece entre la gente a la pregunta: “¿Qué ha mejorado con la caída de Dilma?”.
Una pesquisa de los principales medios de comunicación ha publicado en diciembre pasado, muestra que Temer tiene sólo un 10% de aprobación popular. 63% desean su salida de la presidencia y sólo el 21% piensa que hace un mejor gobierno de Dilma Rousseff.
Presionado, Temer, en estos doscientos días de gobierno, se apresuró a pagar las deudas a los que financian el golpe
Temer y su base parlamentaria aprobó una ley que congela por increíbles 20 años nuevas inversiones en salud y educación, garantizando así el dinero suficiente para pagar los intereses de la deuda interna. Fue la deuda de los estafadores con el capital financiero.
Además se ha aprobado una nueva ley sobre la exploración del pre-sal, lo que permite la entrega de esta inmensa riqueza para las multinacionales. En el campo de la política exterior, el gobierno Temer aliado con Paraguay y Argentina desea sabotear el proceso de integración regional, atacando a la Venezuela bolivariana y trata de vaciar la CELAC y otros mecanismos de integración. El pre-sal y este nuevo golpe de la política exterior representan pagos de la deuda que los estafadores contrajeron con el imperialismo, en particular EE.UU., por el papel desempeñado en el golpe de Estado de Brasil, lo que demuestra que es cada vez más claro día.
Temer también envía al Congreso una reforma laboral que, en la práctica, termina con los logros históricos que se remontan a los años 40 del siglo pasado. Aprobada la reforma laboral Temer, gran parte o la mayoría de los trabajadores brasileños no tendría más derecho a las vacaciones, el 13er salario y otros derechos que están garantizados por la ley. La Federación de Industrias de Sao Paulo (Fiesp), uno de los principales centros de apoyo al golpe, tiene así su pago.
Los medios de comunicación tampoco podría dejar de recibir su parte justa, Temer aumentó la financiación estatal para los periódicos y televisiones de los estafadores. Para tener una idea, uno de los órganos principales de la derecha, la revista brasileña Veja, fue galardonado con un aumento de más del 650% de la publicidad. Mientras tanto, lo poco que correspondía a los medios de comunicación alternativos se ha reducido a cero.
El gobierno Temer, por lo tanto, es un gobierno antipopular, de derecha y pro-imperialista. Su composición va desde los neoliberales del PSDB, a través del centro hasta a la extrema derecha.
Recientemente, con respecto a dos homicidios en masa que tuvieron lugar en diciembre en las prisiones brasileñas (en los estados de Roraima y Manaus), y que mataron a casi cien personas, el Secretario Nacional de la Juventud del Gobierno indicó que sería deseable “una matanza así a cada día.” Se vio obligado a renunciar a su cargo debido a la declaración, que sin embargo, revela la ideología que mueve el gobierno del golpe.
En el punto de vista político, el gobierno, los medios de comunicación y las parcelas del poder judicial y la policía federal instrumentalizados por la derecha, continúan su ofensiva contra la izquierda, dirigida a criminalizar a los movimientos sociales y descarrilar las acciones de sus líderes.
La persecución del ex-presidente Lula es indignante, injusta, arbitraria e ilegal. La operación llamada “Lava Jato”, que pretende condenar a Lula por presuntos delitos de corrupción, es claramente una operación política, se lleva a cabo principalmente por un juez que es a la vez juez y acusador, elemento comprometido con la derecha, con el imperialismo. Lula, a pesar de la persecución judicial y de los medios de comunicación aparece en todas las encuestas para presidente, en primer lugar, lo que aumenta la presión del golpe por su detención o la imposibilidad legal de ser un candidato a la presidencia de Brasil.
La izquierda y los sectores populares han luchado sin cesar contra el golpe en estos ocho meses. Los estudiantes en protesta contra la reforma reaccionaria de la escuela secundaria hecha por Temer, ocuparon más de mil escuelas y universidades en 22 estados de la federación. El movimiento sindical y campesino también se mueve y lucha.
Las protestas populares contra las medidas del gobierno Temer, algunos de ellos que reúnen a miles de personas son, sin embargo, fuertemente reprimidas con los sistemas militares que se asemejan a la época de la dictadura. Militantes y civiles son golpeados y detenidos, sin que esto tenga repercusiones en los periódicos y las televisiones de los principales medios de comunicación. Chantaje y amenazas contra organizaciones de los movimientos populares se multiplican. En noviembre, sin una orden judicial para hacerlo, la policía rodeó y ha invadido la sede de la Escuela de Formación MST (Movimiento de los Sin Tierra).
Ante esta situación, la izquierda busca fortalecer su coordinación y unidad, pero hay que reconocer que estos esfuerzos no han superado aún la fase de dispersión, lo que demuestra quizá que la izquierda todavía no se ha recuperado del golpe sufrido. Por lo tanto, es urgente avanzar en la construcción de un proyecto unitario y de enfrentamiento hacia la derecha. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo Sin Miedo son esfuerzos positivos en este sentido. Al reunir a los movimientos sociales y partidos políticos de izquierda, el Frente Brasil Popular propone tres banderas que se han acordado para este momento: Fuera Temer, Elecciones Directas ahora y Ni un derecho a menos. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo sin Miedo son espacios que pueden convertirse en fuerzas políticas capaces de galvanizar e impulsar el movimiento hacia fuera Temer, derrocar al gobierno ilegítimo y promover la anticipación de las elecciones presidenciales que normalmente sólo se suceden en la segunda mitad de 2018.
El gobierno Temer tiene gran base parlamentaria en el Congreso de Brasil, pero esa base, inestable, fisiológica y oportunista, todavía es susceptible a la presión popular.
La política económica del gobierno, no hay ninguna duda, va a exacerbar la crisis social y en 2017 la lucha tendrá, sin duda, otra dimensión, capaz de agitar el proyecto político de los sectores golpistas. Las fuerzas políticas resultantes, la lucha contra el golpe, deben estar a la cabeza de este proceso y construir de manera unitaria una agenda política que permite a los brasileños su rápida reencuentro con la democracia, con la integración de América Latina, en la reanudación de nuevo y más alto nivel, la construcción de una sociedad con justicia social y la libertad para el pueblo.

3. Solicitudes de incorporación
3.1. Regional Andino Amazónica
- Independientes por la Comunidad Nacional (Venezuela): sigue pendiente.
- Partido Comunista Ecuatoriano: el compañero Winston Alarcón, del Partido Comunista del Ecuador, expresó la oposición de su partido a esta solicitud. Se informó que el partido debería enviar una carta formal a la Secretaría Ejecutiva con esta posición.
- Alianza País (Venezuela): sigue pendiente.
- Movimiento Poder Ciudadano (Colombia): en la reunión recibimos una carta firmada por las y los delegados de Marcha Patriótica, Movimiento Progresista, Partido Alianza Verde, Partido Comunista Colombiano, Presentes por el Socialismo y Unión Patriótica, respaldando esta solicitud de ingreso. Aún esperamos la manifestación del Polo Democrático Alternativo.

3.2. Regional Cono Sur
- Izquierda Unida (Chile): sigue pendiente.
- Partido Igualdad (Chile): sigue pendiente.
- PODER (Chile): sigue pendiente.
- Partido Justicialista (Argentina): por solicitud de la delegación argentina, nuevamente se ha retirado la solicitud del Orden del Día, lo que no significa un rechazo, sino una postergación.
- Partido Solidaridad e Igualdad (Argentina): se manifestó la oposición a esta solicitud por ser una organización de carácter provincial.

3.3. Regional Mesoamericana y Caribeña
- KONTRAPEPLA (Haití): sigue pendiente. Se manifestó el total desconocimiento de esta organización.
- Movimiento Rebelde (República Dominicana): sigue pendiente.
- Frente Amplio por la Democracia (Panamá): sigue pendiente.

4. Invitación al Congreso del SORTU (País Vasco)
Se acordó que una delegación formada por compañeros del FMLN, de El Salvador, y de Marcha Patriótica, de Colombia, representarían el GT en las actividades y llevarían el siguiente saludo:

Partido SORTU
País Vasco
Estimados Compañeros y Compañeras:
Reciban nuestro saludo y felicitación, en razón de la celebración del Congreso Refundacional de Sortu, que tendrá lugar el 21 de enero de 2017.
El pueblo vasco ha librado una larga y victoriosa lucha por la autodeterminación y la libertad, muchas veces enfrentando grandes dificultades, ataques y represión por su tenacidad y perseverancia; este pueblo hermano ha ganado el respeto y reconocimiento de los luchadores en todo el mundo.
Estamos seguros de que este Congreso Refundacional contribuirá significativamente al fortalecimiento de la lucha del pueblo vasco en favor de sus preciadas aspiraciones libertarias.
En ese empeño, tienen en el Foro de Sao Paulo a un aliado firme y consecuente.
 ¡Viva el Congreso Refundacional de Sortu!
Grupo de Trabajo
Foro de Sao Paulo

12 de enero de 2017



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