FONTE: CARTA CAPITAL, 2013
Você sabe o que é o Foro de São Paulo? [24nov2014]
FONTE: REVISTA CARTA CAPITAL
Você sabe o que é o Foro de São Paulo? [24nov2014]
FONTE: REVISTA CARTA CAPITAL
publicado 24/11/2014 05h49, última modificação 24/11/2014 09h51
Composto por partidos e movimentos de esquerda da América Latina e
Caribe, como o PT, o fórum desperta o medo e a desinformação.
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O FORO DE SÃO PAULO,
composto por [109] partidos [de 28 países] e movimentos de esquerda da América
Latina e Caribe, como o PT, o fórum desperta o medo e a desinformação. Saiba
qual é a origem dessa organização, quem são seus membros e o quais seus planos
para o futuro.
[1] O que é o Foro de São Paulo?
É uma organização que junta vários partidos e
movimentos sociais populares e de esquerda da América Latina e do Caribe. Ele foi fundado em 1990 pelo PT do
ex-presidente LULA e pelo Partido Comunista Cubano de FIDEL CASTRO, entre
outros.
[2] O Foro é uma organização comunista?
Não. As organizações que fazem parte do Foro são, sim,
de esquerda. E também é verdade que alguns partidos comunistas são membros, mas
o Foro em si não pertence a nenhuma corrente específica. Ele se autodeclara
como sendo de esquerda, anti-imperialista, socialista e democrático.
[3] O que faz o Foro de São Paulo?
É um fórum de debates que discute as alternativas à visão
neoliberal da economia e da política. Esses grupos e partidos de esquerda
trocam experiências e conhecimento a respeito de como construir políticas
sociais. Explico melhor: no final dos anos 80, com a queda da União Soviética,
parecia que a esquerda estava destinada a acabar. Alguns até sugeriam que a
visão neoliberal da sociedade – baseada na utopia de que o livre mercado seria
capaz de promover crescimento econômico para todos – era o “fim da história”. O
Foro surgiu justamente para oferecer um contraponto a essa visão.
[4] Ouvi dizer que o objetivo do Foro é implementar o
comunismo na América Latina e que já está fazendo isso em vários lugares, como
na Bolívia e na Venezuela. É verdade?
Não. Como já dissemos, o Foro de São Paulo apenas reúne
seus participantes de dois em dois anos para discutir questões que sejam
pertinentes aos seus membros. E em vários países há governantes de partidos
integrantes do Foro sem que isso tenha significado o fim da democracia. No
Chile, por exemplo, onde Michelle Bachelet, socialista, governou por um mandato
para dar lugar a um presidente conservador em seguida (Sebastián Piñera, do
Renovação Nacional).
[5] Que países são governados por políticos que fazem
parte do Foro?
Vários países da América Latina e do Caribe. Os
principais são BRASIL, URUGUAI (Pepe Mujica), ARGENTINA (Cristina Kirchner), BOLÍVIA
(Evo Morales), CHILE (Michelle Bachelet), PERU (Ollanta Humala) e EQUADOR (Rafael
Correa) e outros.
[5] É verdade que as FARC fazem parte do Foro de São
Paulo?
Não. As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia, grupo guerrilheiro) tentaram participar de duas reuniões em 2004 e
2008, mas não conseguiram porque foram impedidos e não fazem parte do grupo. Em
2008 inclusive quem barrou a presença das Farc foi o PT,
que ocupava a secretaria-executiva da entidade.
[6] Dizem que o Foro era secreto até 1997. Verdade?
O Foro nunca foi secreto. Talvez ele fosse desconhecido
porque a esquerda latino-americana começou a crescer no final dos anos 90, mas,
pelo menos desde 1995 os jornais brasileiros sabiam da existência do grupo e
noticiavam seus encontros, mesmo que fosse de maneira discreta.
LEIA
TAMBÉM
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http://forodesaopaulo.org/
Acesso RAS em 03fev2017
Revisão_01
Ø Este sitio es operado por la
Secretaria Ejecutiva del Foro de São Paulo.
Ø Los artículos firmados no
representan necesariamente la opinión del Foro de São Paulo.
MIEMBROS DEL FORO DE SÃO PAULO ORDENADOS POR PAÍSES:
Fonte: Site oficial do FSP
http://forodesaopaulo.org/partidos/
Posição em 03fev2017.
[1] ARGENTINA
1. Frente Grande – www.frentegrande.org.ar
2. Frente Transversal Nacional y
Popular – www.frentetransversal.org.ar
3. Movimiento Evita – www.movimiento-evita.org.ar
4. Movimiento Libres del Sur – www.libresdelsur.org.ar
5. Partido Comunista
6. Partido Comunista – Congreso
Extraordinario
7. Partido Humanista
8. Partido Intransigente
9. Partido Obrero
Revolucionario-Posadista
10. Partido Socialista
11. Partido Solidario – www.partidosolidario.org.ar
12. Unión de Militantes por el
Socialismo – www.uniondemilitantes.org.ar
[2] ARUBA
1. Partido Red Democrática
[3] BARBADOS
1. Partido del Empoderamiento del
Pueblo
[4] BOLIVIA
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia
[5] BRASIL
1. Partido Democrático
Trabalhista – www.pdt.org.br
2. Partido Comunista del Brasil –
www.pcdob.org.br
3. Partido Comunista Brasileiro –
www.pcb.org.br
4. Partido Patria Libre – www.partidopatrialivre.org.br
5. Partido Popular Socialista – www.pps.org.br
6. Partido Socialista Brasileiro
– www.psb.org.br
7. Partido de los Trabajadores –
www.pt.org.br
[6] CHILE
1. Izquierda Ciudadana – www.izquierdaciudadana.cl
2. Movimiento Amplio Social
3. Movimiento de Izquierda
Revolucionaria
4. Partido Comunista – www.pcchile.cl
5. Partido Humanista – www.partidohumanista.cl
6. Partido Socialista
7. Partido del Socialismo
Allendista – www.partidodelsocialismoallendista.cl
8. Revolución Democrática – www.revoluciondemocratica.cl
[7] COLOMBIA
1. Marcha Patriótica
2. Movimiento Progresista
3. Partido Alianza Verde
4. Partido Comunista Colombiano –
www.pacocol.org
5. Polo Democrático Alternativo –
www.polodemocratico.org
6. Presentes por el Socialismo
7. Unión Patriótica
[8] COSTA RICA
1. Partido Frente Amplio – www.frenteamplio.org
2. Partido Vanguardia Popular –
Partido Comunista
[9] CUBA
1. Partido Comunista de Cuba – www.pcc.cu
[10] CURAZAO
1. Partido Pueblo Soberano
[11] ECUADOR
1. Movimiento de Unidad
Plurinacional Pachakutik – Nuevo País
2. Movimiento Alianza PAIS – www.movimientoalianzapais.com.ec
3. Movimiento Popular Democrático
4. Partido Comunista del Ecuador
5. Partido Comunista
Marxista-Leninista del Ecuador
6. Partido Socialista-Frente
Amplio
[12] EL SALVADOR
1. Frente Farabundo Martí para la
Liberación Nacional – www.fmln.org.sv
[13] GUATEMALA
1. CONVERGENCIA, CPO-CRD
2. Movimiento Político Winaq
3. Unidad Revolucionaria Nacional
Guatemalteca – www.urng-maiz.org.gt
[14] HAITÍ
1. Organización del Pueblo en
Lucha
[15] HONDURAS
1.
Partido
Libertad y Refundación – LIBRE
[16] MARTINICA
1. Partido Comunista por la
Independencia y el Socialismo
2. Consejo Nacional de Comités
Populares – www.m-apal.com
[18] MÉXICO
1. Partido de los Comunistas
Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución
Democrática
4. Partido del Trabajo – www.partidodeltrabajo.org.mx
[19] NICARAGUA
1. Frente Sandinista de
Liberación Nacional
[21] PANAMÁ
1. Partido del Pueblo
2. Partido Revolucionario
Democrático
[22] PARAGUAY
1. Frente Guasú
2. Partido Comunista Paraguayo
3. Partido Convergencia Popular
Socialista – www.convergenciapopular.blogspot.com.br
4. Partido del Movimiento
Patriótico Popular
5. Partido del Movimiento al
Socialismo – www.pmas.org.py
6. Partido País Solidario
7. Partido de la Participacion
Ciudadana
8. Partido Popular Tekojoja
[23] PERÚ
1. Ciudadanos por el Cambio
2. Partido Comunista del
Perú-Patria Roja
3. Partido Comunista Peruano
4. Partido Nacionalista del Perú
5. Partido del Pueblo
6. Partido Socialista del Perú
7. Tierra y Libertad
[24] PUERTO RICO
1. Frente Socialista – www.frentesocialistapr.org
2. Movimiento Independentista
Nacional Hostosiano – www .minhpuertorico.org
3. Partido Nacionalista de Puerto
Rico – www.partidonacionalistapuertorico.blogspot.com.br
[25] REPÚBLICA DOMINICANA
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Alianza País
5. Partido Movimiento Patria para
Tod@s
6. Partido Comunista del Trabajo
7. Partido de la Liberación
Dominicana
8. Partido de los Trabajadores
Dominicanos
9. Partido Revolucionario
Dominicano
10. Partido Revolucionario
Moderno
[26] TRINIDAD Y TOBAGO
1. Movimiento por la Justicia
Social
[27] URUGUAY
1. Asamblea Uruguay
2. Compromiso Frenteamplista
4. Movimiento 26 de marzo
5. Movimiento de Liberación
Nacional Tupamaros
6. Movimiento de Participación
Popular
7. Movimiento Popular
Frenteamplista
8. Partido Comunista del Uruguay
– www.pcu.org.uy
9. Partido Obrero Revolucionario
Troskista-Posadista
10. Partido por la Victoria del
Pueblo
11. Partido Socialista de los
Trabajadores
12. Partido Socialista del
Uruguay
13. Vertiente Artiguista
[28] VENEZUELA
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del
Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
4. Partido Socialista Unificado
de Venezuela
5. Patria para Todos
TOTAL: 28 PAÍSES / 109 PARTIDOS
Memoria de
la reunión del Grupo de Trabajo
11 y 12 de
enero de 2017 – Manágua, Nicarágua
Reunión del
Grupo de Trabajo
Foro de São
Paulo
Managua, 11
y 12 de enero de 2017
Ø Partidos
Ø Memoria
Ø Contacto
MEMORIA
1. Asistencia
a) Partidos
miembros del GT
- Argentina:
Alejandro Rusconi (Movimiento Evita); Jorge Kreyness (PC); Mariano Ciafardini
(PSol)
- Bolivia: Hugo Moldiz (MAS)
- Brasil: Mônica Valente y Kjeld Jakobsen (PT); Wevergton Brito Lima (PCdoB)
- Colombia: Rodrigo Andrés Álvarez y Gabriel Becerra (PCCol); Marcelo Caruso (Presentes por el Socialismo)
- Cuba: Jorge Arias y Lourdes Cervantes (PC), Belkys Lay (Embajada de Cuba), Ariel Barrido
- Ecuador: Winston Alarcón (PC del Ecuador); Iván Orosa Paleo y Sofia Garrillo Palacios (Alianza País)
- El Salvador: Nidia Díaz, Blanca Flor Bonilla y Roberto Regalado (FMLN), Ramiro Vázquez
- Guatemala: Pablo Monsanto y José Luis Siguil (Convergencia); Pablo Ceto, Felipe Dionicio Sac y Juan Ramón Ruiz (URNG)
- México: José Martín Velázquez (PRD); Ricardo Cantú, Pedro Vázquez, Iván Herrera, José Rea, Benjamín Robles, Reginaldo Sandoval, Daniel Martínez, Adolfo Orive, Luis Robles (PT)
- Nicaragua: Jacinto Suárez y Carlos Fonseca Terán, Leonel Espinoza, Hernán Estrada, David Rojos, Elías Velásquez, Orlando Núñez, Bayardo Arce Castaño (FSLN)
- Puerto Rico: José Rivera (FS); Julio Muriente (MINH)
- Uruguay: Carlos Alejandro, Dario Mendiondo y Eduardo Lorier (Frente Amplio)
- Venezuela: Rodrigo Cabeza, Roy Daza y Pedro Penso (PSUV)
- Bolivia: Hugo Moldiz (MAS)
- Brasil: Mônica Valente y Kjeld Jakobsen (PT); Wevergton Brito Lima (PCdoB)
- Colombia: Rodrigo Andrés Álvarez y Gabriel Becerra (PCCol); Marcelo Caruso (Presentes por el Socialismo)
- Cuba: Jorge Arias y Lourdes Cervantes (PC), Belkys Lay (Embajada de Cuba), Ariel Barrido
- Ecuador: Winston Alarcón (PC del Ecuador); Iván Orosa Paleo y Sofia Garrillo Palacios (Alianza País)
- El Salvador: Nidia Díaz, Blanca Flor Bonilla y Roberto Regalado (FMLN), Ramiro Vázquez
- Guatemala: Pablo Monsanto y José Luis Siguil (Convergencia); Pablo Ceto, Felipe Dionicio Sac y Juan Ramón Ruiz (URNG)
- México: José Martín Velázquez (PRD); Ricardo Cantú, Pedro Vázquez, Iván Herrera, José Rea, Benjamín Robles, Reginaldo Sandoval, Daniel Martínez, Adolfo Orive, Luis Robles (PT)
- Nicaragua: Jacinto Suárez y Carlos Fonseca Terán, Leonel Espinoza, Hernán Estrada, David Rojos, Elías Velásquez, Orlando Núñez, Bayardo Arce Castaño (FSLN)
- Puerto Rico: José Rivera (FS); Julio Muriente (MINH)
- Uruguay: Carlos Alejandro, Dario Mendiondo y Eduardo Lorier (Frente Amplio)
- Venezuela: Rodrigo Cabeza, Roy Daza y Pedro Penso (PSUV)
b) Partidos
no miembros del GT:
- Colombia:
Gloria Flórez (Movimiento Progresistas); Marietta Toro (Marcha Patriótica);
Consuelo Ahumada (Partido Alianza Verde); participaron en carácter excepcional
debido al debate sobre la misión del Foro de Sao Paulo a Colombia en abril.
c) Durante la reunión, tuvimos el honor de recibir saludos y aportes al debate de los importantes líderes latinoamericanos y caribeños:
c) Durante la reunión, tuvimos el honor de recibir saludos y aportes al debate de los importantes líderes latinoamericanos y caribeños:
- Miguel
Díaz-Canel, Vicepresidente del Consejo de Estado de la República de Cuba;
- Nicolás Maduro, Presidente de la República Bolivariana de Venezuela;
- Daniel Ortega, Presidente de la República de Nicaragua.
2. Informes de coyuntura
- Nicolás Maduro, Presidente de la República Bolivariana de Venezuela;
- Daniel Ortega, Presidente de la República de Nicaragua.
2. Informes de coyuntura
2.1. Brasil
Como es del
conocimiento de los compañeros, el golpe que se llevó a cabo en Brasil poco más
de ocho meses atrás, con el impedimento de la compañera Dilma Rousseff de la
presidencia de la República, levó el Brasil al caos institucional.
Las fuerzas políticas conservadoras, los medios de comunicación, sectores del poder judicial y policial, hicieron todo para consumar el golpe, haciendo caso omiso de las reglas, leyes, derechos, y en la práctica, rasgando la Constitución democrática del año 1988.
Esto no sucede, sin embargo, sin consecuencias graves. Aquellos que soñaban con los tiempos de estabilidad después del golpe se despertaran rápidamente de su ilusión.
El gobierno del golpe, encabezado por Michel Temer, completa 215 días hoy. Son 215 días marcados por crisis sucesivas que han provocaran la caída de nada menos de seis ministros de Estado, el primero de ellos sólo con 12 días en el cargo.
Esta inestabilidad política tiende a empeorar, el grado en que empeora la crisis económica. El desempleo crece, con cobertura del 12% de la población, la producción industrial tiene los peores resultados desde 2013. En verdad, todos los indicadores económicos han empeorado y ahora aparece entre la gente a la pregunta: “¿Qué ha mejorado con la caída de Dilma?”.
Una pesquisa de los principales medios de comunicación ha publicado en diciembre pasado, muestra que Temer tiene sólo un 10% de aprobación popular. 63% desean su salida de la presidencia y sólo el 21% piensa que hace un mejor gobierno de Dilma Rousseff.
Presionado, Temer, en estos doscientos días de gobierno, se apresuró a pagar las deudas a los que financian el golpe
Temer y su base parlamentaria aprobó una ley que congela por increíbles 20 años nuevas inversiones en salud y educación, garantizando así el dinero suficiente para pagar los intereses de la deuda interna. Fue la deuda de los estafadores con el capital financiero.
Además se ha aprobado una nueva ley sobre la exploración del pre-sal, lo que permite la entrega de esta inmensa riqueza para las multinacionales. En el campo de la política exterior, el gobierno Temer aliado con Paraguay y Argentina desea sabotear el proceso de integración regional, atacando a la Venezuela bolivariana y trata de vaciar la CELAC y otros mecanismos de integración. El pre-sal y este nuevo golpe de la política exterior representan pagos de la deuda que los estafadores contrajeron con el imperialismo, en particular EE.UU., por el papel desempeñado en el golpe de Estado de Brasil, lo que demuestra que es cada vez más claro día.
Temer también envía al Congreso una reforma laboral que, en la práctica, termina con los logros históricos que se remontan a los años 40 del siglo pasado. Aprobada la reforma laboral Temer, gran parte o la mayoría de los trabajadores brasileños no tendría más derecho a las vacaciones, el 13er salario y otros derechos que están garantizados por la ley. La Federación de Industrias de Sao Paulo (Fiesp), uno de los principales centros de apoyo al golpe, tiene así su pago.
Los medios de comunicación tampoco podría dejar de recibir su parte justa, Temer aumentó la financiación estatal para los periódicos y televisiones de los estafadores. Para tener una idea, uno de los órganos principales de la derecha, la revista brasileña Veja, fue galardonado con un aumento de más del 650% de la publicidad. Mientras tanto, lo poco que correspondía a los medios de comunicación alternativos se ha reducido a cero.
El gobierno Temer, por lo tanto, es un gobierno antipopular, de derecha y pro-imperialista. Su composición va desde los neoliberales del PSDB, a través del centro hasta a la extrema derecha.
Recientemente, con respecto a dos homicidios en masa que tuvieron lugar en diciembre en las prisiones brasileñas (en los estados de Roraima y Manaus), y que mataron a casi cien personas, el Secretario Nacional de la Juventud del Gobierno indicó que sería deseable “una matanza así a cada día.” Se vio obligado a renunciar a su cargo debido a la declaración, que sin embargo, revela la ideología que mueve el gobierno del golpe.
En el punto de vista político, el gobierno, los medios de comunicación y las parcelas del poder judicial y la policía federal instrumentalizados por la derecha, continúan su ofensiva contra la izquierda, dirigida a criminalizar a los movimientos sociales y descarrilar las acciones de sus líderes.
La persecución del ex-presidente Lula es indignante, injusta, arbitraria e ilegal. La operación llamada “Lava Jato”, que pretende condenar a Lula por presuntos delitos de corrupción, es claramente una operación política, se lleva a cabo principalmente por un juez que es a la vez juez y acusador, elemento comprometido con la derecha, con el imperialismo. Lula, a pesar de la persecución judicial y de los medios de comunicación aparece en todas las encuestas para presidente, en primer lugar, lo que aumenta la presión del golpe por su detención o la imposibilidad legal de ser un candidato a la presidencia de Brasil.
La izquierda y los sectores populares han luchado sin cesar contra el golpe en estos ocho meses. Los estudiantes en protesta contra la reforma reaccionaria de la escuela secundaria hecha por Temer, ocuparon más de mil escuelas y universidades en 22 estados de la federación. El movimiento sindical y campesino también se mueve y lucha.
Las protestas populares contra las medidas del gobierno Temer, algunos de ellos que reúnen a miles de personas son, sin embargo, fuertemente reprimidas con los sistemas militares que se asemejan a la época de la dictadura. Militantes y civiles son golpeados y detenidos, sin que esto tenga repercusiones en los periódicos y las televisiones de los principales medios de comunicación. Chantaje y amenazas contra organizaciones de los movimientos populares se multiplican. En noviembre, sin una orden judicial para hacerlo, la policía rodeó y ha invadido la sede de la Escuela de Formación MST (Movimiento de los Sin Tierra).
Ante esta situación, la izquierda busca fortalecer su coordinación y unidad, pero hay que reconocer que estos esfuerzos no han superado aún la fase de dispersión, lo que demuestra quizá que la izquierda todavía no se ha recuperado del golpe sufrido. Por lo tanto, es urgente avanzar en la construcción de un proyecto unitario y de enfrentamiento hacia la derecha. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo Sin Miedo son esfuerzos positivos en este sentido. Al reunir a los movimientos sociales y partidos políticos de izquierda, el Frente Brasil Popular propone tres banderas que se han acordado para este momento: Fuera Temer, Elecciones Directas ahora y Ni un derecho a menos. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo sin Miedo son espacios que pueden convertirse en fuerzas políticas capaces de galvanizar e impulsar el movimiento hacia fuera Temer, derrocar al gobierno ilegítimo y promover la anticipación de las elecciones presidenciales que normalmente sólo se suceden en la segunda mitad de 2018.
El gobierno Temer tiene gran base parlamentaria en el Congreso de Brasil, pero esa base, inestable, fisiológica y oportunista, todavía es susceptible a la presión popular.
La política económica del gobierno, no hay ninguna duda, va a exacerbar la crisis social y en 2017 la lucha tendrá, sin duda, otra dimensión, capaz de agitar el proyecto político de los sectores golpistas. Las fuerzas políticas resultantes, la lucha contra el golpe, deben estar a la cabeza de este proceso y construir de manera unitaria una agenda política que permite a los brasileños su rápida reencuentro con la democracia, con la integración de América Latina, en la reanudación de nuevo y más alto nivel, la construcción de una sociedad con justicia social y la libertad para el pueblo.
Las fuerzas políticas conservadoras, los medios de comunicación, sectores del poder judicial y policial, hicieron todo para consumar el golpe, haciendo caso omiso de las reglas, leyes, derechos, y en la práctica, rasgando la Constitución democrática del año 1988.
Esto no sucede, sin embargo, sin consecuencias graves. Aquellos que soñaban con los tiempos de estabilidad después del golpe se despertaran rápidamente de su ilusión.
El gobierno del golpe, encabezado por Michel Temer, completa 215 días hoy. Son 215 días marcados por crisis sucesivas que han provocaran la caída de nada menos de seis ministros de Estado, el primero de ellos sólo con 12 días en el cargo.
Esta inestabilidad política tiende a empeorar, el grado en que empeora la crisis económica. El desempleo crece, con cobertura del 12% de la población, la producción industrial tiene los peores resultados desde 2013. En verdad, todos los indicadores económicos han empeorado y ahora aparece entre la gente a la pregunta: “¿Qué ha mejorado con la caída de Dilma?”.
Una pesquisa de los principales medios de comunicación ha publicado en diciembre pasado, muestra que Temer tiene sólo un 10% de aprobación popular. 63% desean su salida de la presidencia y sólo el 21% piensa que hace un mejor gobierno de Dilma Rousseff.
Presionado, Temer, en estos doscientos días de gobierno, se apresuró a pagar las deudas a los que financian el golpe
Temer y su base parlamentaria aprobó una ley que congela por increíbles 20 años nuevas inversiones en salud y educación, garantizando así el dinero suficiente para pagar los intereses de la deuda interna. Fue la deuda de los estafadores con el capital financiero.
Además se ha aprobado una nueva ley sobre la exploración del pre-sal, lo que permite la entrega de esta inmensa riqueza para las multinacionales. En el campo de la política exterior, el gobierno Temer aliado con Paraguay y Argentina desea sabotear el proceso de integración regional, atacando a la Venezuela bolivariana y trata de vaciar la CELAC y otros mecanismos de integración. El pre-sal y este nuevo golpe de la política exterior representan pagos de la deuda que los estafadores contrajeron con el imperialismo, en particular EE.UU., por el papel desempeñado en el golpe de Estado de Brasil, lo que demuestra que es cada vez más claro día.
Temer también envía al Congreso una reforma laboral que, en la práctica, termina con los logros históricos que se remontan a los años 40 del siglo pasado. Aprobada la reforma laboral Temer, gran parte o la mayoría de los trabajadores brasileños no tendría más derecho a las vacaciones, el 13er salario y otros derechos que están garantizados por la ley. La Federación de Industrias de Sao Paulo (Fiesp), uno de los principales centros de apoyo al golpe, tiene así su pago.
Los medios de comunicación tampoco podría dejar de recibir su parte justa, Temer aumentó la financiación estatal para los periódicos y televisiones de los estafadores. Para tener una idea, uno de los órganos principales de la derecha, la revista brasileña Veja, fue galardonado con un aumento de más del 650% de la publicidad. Mientras tanto, lo poco que correspondía a los medios de comunicación alternativos se ha reducido a cero.
El gobierno Temer, por lo tanto, es un gobierno antipopular, de derecha y pro-imperialista. Su composición va desde los neoliberales del PSDB, a través del centro hasta a la extrema derecha.
Recientemente, con respecto a dos homicidios en masa que tuvieron lugar en diciembre en las prisiones brasileñas (en los estados de Roraima y Manaus), y que mataron a casi cien personas, el Secretario Nacional de la Juventud del Gobierno indicó que sería deseable “una matanza así a cada día.” Se vio obligado a renunciar a su cargo debido a la declaración, que sin embargo, revela la ideología que mueve el gobierno del golpe.
En el punto de vista político, el gobierno, los medios de comunicación y las parcelas del poder judicial y la policía federal instrumentalizados por la derecha, continúan su ofensiva contra la izquierda, dirigida a criminalizar a los movimientos sociales y descarrilar las acciones de sus líderes.
La persecución del ex-presidente Lula es indignante, injusta, arbitraria e ilegal. La operación llamada “Lava Jato”, que pretende condenar a Lula por presuntos delitos de corrupción, es claramente una operación política, se lleva a cabo principalmente por un juez que es a la vez juez y acusador, elemento comprometido con la derecha, con el imperialismo. Lula, a pesar de la persecución judicial y de los medios de comunicación aparece en todas las encuestas para presidente, en primer lugar, lo que aumenta la presión del golpe por su detención o la imposibilidad legal de ser un candidato a la presidencia de Brasil.
La izquierda y los sectores populares han luchado sin cesar contra el golpe en estos ocho meses. Los estudiantes en protesta contra la reforma reaccionaria de la escuela secundaria hecha por Temer, ocuparon más de mil escuelas y universidades en 22 estados de la federación. El movimiento sindical y campesino también se mueve y lucha.
Las protestas populares contra las medidas del gobierno Temer, algunos de ellos que reúnen a miles de personas son, sin embargo, fuertemente reprimidas con los sistemas militares que se asemejan a la época de la dictadura. Militantes y civiles son golpeados y detenidos, sin que esto tenga repercusiones en los periódicos y las televisiones de los principales medios de comunicación. Chantaje y amenazas contra organizaciones de los movimientos populares se multiplican. En noviembre, sin una orden judicial para hacerlo, la policía rodeó y ha invadido la sede de la Escuela de Formación MST (Movimiento de los Sin Tierra).
Ante esta situación, la izquierda busca fortalecer su coordinación y unidad, pero hay que reconocer que estos esfuerzos no han superado aún la fase de dispersión, lo que demuestra quizá que la izquierda todavía no se ha recuperado del golpe sufrido. Por lo tanto, es urgente avanzar en la construcción de un proyecto unitario y de enfrentamiento hacia la derecha. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo Sin Miedo son esfuerzos positivos en este sentido. Al reunir a los movimientos sociales y partidos políticos de izquierda, el Frente Brasil Popular propone tres banderas que se han acordado para este momento: Fuera Temer, Elecciones Directas ahora y Ni un derecho a menos. El Frente Brasil Popular y el Frente Pueblo sin Miedo son espacios que pueden convertirse en fuerzas políticas capaces de galvanizar e impulsar el movimiento hacia fuera Temer, derrocar al gobierno ilegítimo y promover la anticipación de las elecciones presidenciales que normalmente sólo se suceden en la segunda mitad de 2018.
El gobierno Temer tiene gran base parlamentaria en el Congreso de Brasil, pero esa base, inestable, fisiológica y oportunista, todavía es susceptible a la presión popular.
La política económica del gobierno, no hay ninguna duda, va a exacerbar la crisis social y en 2017 la lucha tendrá, sin duda, otra dimensión, capaz de agitar el proyecto político de los sectores golpistas. Las fuerzas políticas resultantes, la lucha contra el golpe, deben estar a la cabeza de este proceso y construir de manera unitaria una agenda política que permite a los brasileños su rápida reencuentro con la democracia, con la integración de América Latina, en la reanudación de nuevo y más alto nivel, la construcción de una sociedad con justicia social y la libertad para el pueblo.
3.
Solicitudes de incorporación
3.1.
Regional Andino Amazónica
-
Independientes por la Comunidad Nacional (Venezuela): sigue pendiente.
- Partido
Comunista Ecuatoriano: el compañero Winston Alarcón, del Partido Comunista del
Ecuador, expresó la oposición de su partido a esta solicitud. Se informó que el
partido debería enviar una carta formal a la Secretaría Ejecutiva con esta
posición.
- Alianza
País (Venezuela): sigue pendiente.
- Movimiento
Poder Ciudadano (Colombia): en la reunión recibimos una carta firmada por las y
los delegados de Marcha Patriótica, Movimiento Progresista, Partido Alianza
Verde, Partido Comunista Colombiano, Presentes por el Socialismo y Unión
Patriótica, respaldando esta solicitud de ingreso. Aún esperamos la manifestación
del Polo Democrático Alternativo.
3.2.
Regional Cono Sur
- Izquierda
Unida (Chile): sigue pendiente.
- Partido
Igualdad (Chile): sigue pendiente.
- PODER
(Chile): sigue pendiente.
- Partido
Justicialista (Argentina): por solicitud de la delegación argentina, nuevamente
se ha retirado la solicitud del Orden del Día, lo que no significa un rechazo,
sino una postergación.
- Partido
Solidaridad e Igualdad (Argentina): se manifestó la oposición a esta solicitud
por ser una organización de carácter provincial.
3.3.
Regional Mesoamericana y Caribeña
-
KONTRAPEPLA (Haití): sigue pendiente. Se manifestó el total desconocimiento de
esta organización.
- Movimiento
Rebelde (República Dominicana): sigue pendiente.
- Frente
Amplio por la Democracia (Panamá): sigue pendiente.
4.
Invitación al Congreso del SORTU (País Vasco)
Se acordó
que una delegación formada por compañeros del FMLN, de El Salvador, y de Marcha
Patriótica, de Colombia, representarían el GT en las actividades y llevarían el
siguiente saludo:
Partido
SORTU
País Vasco
Estimados
Compañeros y Compañeras:
Reciban
nuestro saludo y felicitación, en razón de la celebración del Congreso
Refundacional de Sortu, que tendrá lugar el 21 de enero de 2017.
El pueblo
vasco ha librado una larga y victoriosa lucha por la autodeterminación y la
libertad, muchas veces enfrentando grandes dificultades, ataques y represión
por su tenacidad y perseverancia; este pueblo hermano ha ganado el respeto y
reconocimiento de los luchadores en todo el mundo.
Estamos
seguros de que este Congreso Refundacional contribuirá significativamente al
fortalecimiento de la lucha del pueblo vasco en favor de sus preciadas
aspiraciones libertarias.
En ese
empeño, tienen en el Foro de Sao Paulo a un aliado firme y consecuente.
¡Viva
el Congreso Refundacional de Sortu!
Grupo de
Trabajo
Foro de Sao
Paulo
12 de enero
de 2017
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