[193] PORTOS / LOGÍSTICA: APONTAMENTOS SOBRE OS PORTOS DA CAPITAL DO MARANHÃO
1.2. Já o Porto público federal de Carga Geral, Passageiros e Granéis do Itaqui (hoje com 08 berços e gestão estadualizada da EMAP desde 01fev2001), foi projetado a partir de 1939 e implantado gradualmente no período 1966-1999, no litoral extremo oeste da Ilha de São Luís, na Gleba Itaqui-Bacanga, em área de 488 hectares adjacente à Ponta da Madeira. O Porto do Itaqui iniciou suas operações em 04jul1974, sob gestão da antiga CODOMAR (criada em 28dez1973, operando este porto até 31jan2001). Situa-se na baía de São Marcos, no município de São Luís (MA), próximo ao limite da Região Nordeste. Sua área de influência logística (bacia geoeconômica), além do Maranhão, abrange as regiões produtoras dos estados do Tocantins, Pará, Goiás, Piauí, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
1.3. O Porto de São Luís e o Porto do Itaqui são unidades integrantes do COMPORT - Complexo Portuário da Ilha de São Luís, o qual abrange 12 unidades.
Tabela VIII - Unidades do COMPORT - Complexo Portuário da Ilha de São Luís (Fonte: SILVA, 1997)
Economista, PhD.
POSFÁCIO
3: EMAP - PALAVRA DO PRESIDENTE
APONTAMENTOS SOBRE OS PORTOS DA CAPITAL E O COMPORT - COMPLEXO PORTUÁRIO DA ILHA DE SÃO LUÍS, MA.
Ronald De Almeida Silva , jan.2016
revisão_06
FONTE: GOOGLE EARTH, 12jan2016
Vista aérea geral das duas principais unidades do COMPORT : (i) Porto do Itaqui, gestão EMAP (à direita) e (ii) TPM - Terminal da Ponta da Madeira, da VALE (à esquerda).
Foto do site EMAP, 12jan2016
O (i) Porto de São Luís e (ii) o Porto do Itaqui
Nota
RAS_1: OS DOIS PORTOS PÚBLICOS DA CAPITAL COMO UNIDADES DO COMPORT.
1.1. O Porto
de São Luís, de acordo com a toponímia oficial adotada pela Capitania dos Portos
da Marinha do Brasil, compreende o cais da Praia Grande, a Rampa Campos Melo, o Cais da Sagração e suas áreas adjacentes de
atracação e fundeamento, na foz do Rio Bacanga, em frente ao antigo prédio do Tesouro do Estado e ao Palácio dos Leões, no Centro Histórico de São Luís Patrimônio Mundial. O Porto de São Luís foi o fulcro dos negócios do Maranhão nos tempos da colônia, do Império e da República, funcionando intensamente nas relações nacionais e internacionais de transporte marítimo (longo curso e cabotagem) e fluvial durante mais de três séculos e meio. Hoje resume suas operações ao transporte de cargas e passageiros oriundo das demais cidades do litoral maranhense, mantendo sua vocação e tradição cultural por meio de suas belas embarcações artesanais de madeira.1.2. Já o Porto público federal de Carga Geral, Passageiros e Granéis do Itaqui (hoje com 08 berços e gestão estadualizada da EMAP desde 01fev2001), foi projetado a partir de 1939 e implantado gradualmente no período 1966-1999, no litoral extremo oeste da Ilha de São Luís, na Gleba Itaqui-Bacanga, em área de 488 hectares adjacente à Ponta da Madeira. O Porto do Itaqui iniciou suas operações em 04jul1974, sob gestão da antiga CODOMAR (criada em 28dez1973, operando este porto até 31jan2001).
1.3. O Porto de São Luís e o Porto do Itaqui são unidades integrantes do COMPORT - Complexo Portuário da Ilha de São Luís, o qual abrange 12 unidades.
Tabela VIII - Unidades do COMPORT - Complexo Portuário da Ilha de São Luís (Fonte: SILVA, 1997)
UNIDADES DO COMPORT *
|
SIGLA*
|
ADMINISTRAÇÃO ou JURISD.
|
1.
Terminal Graneleiro da ALUMAR
|
ALUMAR
|
|
2. Terminal de Pesca Industrial do Porto
Grande
|
TPG
|
IBAMA
|
3. Porto de Carga Geral, Granéis e Passageiros
do Itaqui
|
PCI
|
EMAP
|
4. Terminal Petroleiro do Itaqui [Entreposto
regional]
|
TPI
|
EMAP
/ Petrobrás
|
5. Terminal [exportador] da Ponta da Madeira
|
TPM
|
VALE (ex-CVRD)
|
6. Terminal de Rebocadores da Ponta da Madeira
|
TRM
|
VALE (ex-CVRD)
|
7. Terminal de Ferry-Boat da Ponta da Espera
|
TFE
|
CODOMAR / EMAP
|
8. Terminal da Marinha do Brasil
|
TMB
|
MARINHA
|
9. Porto de São Luís
|
PSL
|
Capitania
dos Portos
|
10. Portinho de Pesca Artesanal do Portinho
|
PPA
|
Capitania
dos Portos
|
11. Porto de S. José de Ribamar
|
PSJ
|
CODOMAR / EMAP
|
12. Terminal Sinaleiro da Ponta da Guia
|
TSG
|
Capitania
dos Portos
|
(*): Classificação proposta por Ronald de
Almeida Silva como subsídio para o PLANPORT - Plano Diretor de Integração do
Complexo Portuário e dos Distritos Industriais de São Luís e Bacabeira, no contexto do Corredor Macrorregional Centro-Norte: Cenários 1996-2015.
Nota RAS_2: os
grifos, negritos e textos entre [colchetes] e a versão em forma cronológica não
constam da edição original do escritor Lino Moreira e foram acrescidos por RAS para
facilitar a compreensão mnemônica dos eventos históricos.
Nota RAS_3: o texto
citado por Lino Moreira de autoria de Wilson
Soares foi elaborado com informações do verbete PORTO DA CAPITAL, do excepcional “Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão”, de César
Augusto Marques; 1ª. edição 1870; 3ª. edição revisada e ampliada de modo
exaustivo e fecundo por Jomar Moraes, AML, 2008].
Nota RAS_4: Informações
sobre a
Professora universitária Moema de
Castro Alvim. Farmacêutica: Mestra em Parasitologia, com especialização em Entomologia, Malacologia e
Análises Clínicas. Acadêmica, fundadora da APLAC – Associação Pinheirense de
Letras, Artes e Cultura.
Cais da Praia Grande, Porto de São Luís, vendo-se ao fundo o novo Terminal de Passageiros e à direita o prédio da antiga sede do Tesouro do Estado, atual casa do Maranhão.
Foto: Ronald Almeida; 01abr2014.
O porto [do Itaqui, o segundo Porto] de São Luís
Lino Moreira,
Economista, PhD.
Crônica
publicada no jornal O Estado do Maranhão. Julho.2004
Acrescido de Posfácio da EMAP com edição de texto e notas
de Ronald de Almeida Silva.
Chego ao “Papiros
do Egito”, o sebo de Moema* na rua da
Cruz, e descubro um número de 1950 da Revista de Geografia e História publicada pela antiga Diretoria
Regional de Geografia do IBGE. Em suas páginas encontro o artigo O porto de São Luís de Wilson Soares, do Instituto Histórico e
Geográfico do Maranhão. Tomo-lhe emprestado o título. O texto, a história dos
projetos elaborados para o porto e das várias tentativas de implantá-lo, está resumido
nos parágrafos abaixo.
[CRONOLOGIA HISTÓRICA DOS PORTOS DE SÃO LUÍS E PORTO DO ITAQUI]
[PRIMEIRO TEMPO] NA COLÔNIA:
1799 – Dom Diogo de Sousa,
governador do Maranhão, propôs a seus superiores em Lisboa algumas medidas de
melhoramento do porto, [Porto de São Luís], uma delas considerada inadiável, a
abertura da barra. Nada foi feito.
1817 – Antônio Joaquim de Oliveira,
capitão-de-mar-e-guerra encarregado de analisar suas condições, [Porto de São
Luís], classificou-o como em “estado de ruína”. Até a Proclamação da Independência
a situação não mudou.
[SEGUNDO TEMPO] NO IMPÉRIO:
1832 – Autorizada a construção de dois
cais, um da ponta de São Francisco ao igarapé de Jansen e outro do Baluarte à
ponta dos Remédios [Porto de São Luís]. Apenas parte deste último foi
construído. A obra não continuou por carência de recursos.
1841 – Iniciada a construção do Cais da Sagração [Porto de São Luís] que
envolveria a cidade pela margem esquerda do Anil e direita do Bacanga. Ficou
inconclusa.
1863 – O Conselho Naval em com base em
relatório do capitão-tenente Giacomo Raja Gabaglia recomendou que se
escavassem os canais obstruídos e as áreas próximas aos ancoradouros. A
dragagem executada o foi a longos intervalos por causa mais uma vez da falta de
recursos perdendo-se mesmo o pouco realizado. (Gomes de Sousa, o patrono
da cadeira 8 da Academia Maranhense de Letras, na qual [Lino Moreira] tomarei
posse no dia 19 de agosto vindouro, discordava de Gabaglia acerca das causas do
assoreamento do porto mas recomendava também a dragagem permanente).
1865 – [O renomado Eng.] André
Rebouças [nascido em Cachoeira, BA] fez um diagnóstico da situação e
pleiteou junto com Raimundo Teixeira Belfort Roxo a concessão por 90
anos para a exploração do [Porto de São Luís], a ser feita após a realização
dos investimentos necessários por meio uma companhia que seria incorporada. Não
foi em frente.
1875 – Outro relatório, de John
Hawkshaw, sugeriu a construção de um dique da ponta do Bonfim à ponta da
Areia, sem obter resposta do governo.
1881 – W. Milnor Roberts
recomendou a construção de um cais [Porto de São Luís] em frente à Alfândega e
ao Tesouro do Estado, sem sucesso.
[TERCEIRO TEMPO] NA REPÚBLICA:
1890 – Aarão Reis recebeu
autorização para construir obras de melhoramento do porto, inclusive com a
conclusão do canal do Arapapaí (iniciado em 1742 e destinado à ligação direta do porto com a rede fluvial do
Estado) de acordo com as recomendações de Rebouças, Hawkshaw e Roberts.
Foi prevista a alternativa da enseada do Itaqui que teria ligação ferroviária
com o centro de São Luís. Os trabalhos limitaram-se à conservação do que já
existia.
1897 – Fábio Hostílio de Moraes Rego
fez uma proposta de realizar diversas obras no porto. O governo [federal] respondeu
com o silêncio.
1907 – O governo federal constituiu uma
comissão a fim de estudar a área da ponta
da Madeira até a ponta na extremidade sul da enseada do Itaqui, sendo esta
indicada para o porto. Desta vez a ligação ferroviária com o centro comercial
da cidade seria feita através de um ramal da Estrada de Ferro São Luís-Caxias
(depois São Luís-Teresina). Nada.
1911 – Manuel Carneiro de Sousa
Bandeira fez um estudo analisando o [Porto do] Itaqui. Percebia-se a vacilação na escolha entre este local e o
ancoradouro de São Luís [rampa Campos Melo; Porto de São Luís].
1918 – Luís J. le Cocq de Oliveira
apresentou um projeto de melhoramento incluindo de novo as obras do [Canal do] Arapapaí. Como nada andou o governo
estadual obteve do federal a concessão para os trabalhos.
[Nota ANTAQ: Tentativas de construção de
instalações para acostagem unidas ao centro comercial da cidade de São Luís,
previstas no Decreto nº 13.133, de 7 de
agosto de 1918, e definidas na concessão outorgada pela União ao governo
estadual, pelo Decreto nº 13.270, de 6 de novembro do mesmo ano.]
1920 – No governo de Urbano Santos
o Estado contratou a firma C. H. Walker & Co. Limited para a realização
das obras com prazo de execução de 54 meses. Os estudos finais recomendaram alterações
no projeto.
1921 – Fernando Viriato de Miranda
Carvalho elaborou um relatório que serviu de base ao projeto definitivo.
Por falta de autorização legislativa o Tribunal de Contas recusou-se a
registrar o contrato que foi rescindido. De sua parte o governo estadual também
não havia mobilizado recursos financeiros suficientes. Tudo parou.
1923 - [Nota ANTAQ: Tal construção, embora com a
execução contratada à empresa C.H.
Walker & Co. Ltda., não prosperou. Pelo Decreto nº 16.108, de 31 de
julho de 1923, a aludida concessão foi extinta, surgindo, então, o
desenvolvimento do projeto para [o Porto do] Itaqui.]
1940 – O governo federal fez um novo
projeto optando pelo [Porto do] Itaqui, com previsão da construção de
uma estrada de rodagem até essa área com uma ponte sobre o rio Bacanga. O autor
do artigo refere-se à opinião dos técnicos: “Ficará o Maranhão com um dos
melhores portos, não só do Brasil, como de todo o mundo”.
Devo dizer, por fim, que
embora a ideia da construção de um [novo] porto estivesse viva no Maranhão
havia muitos anos sua efetiva implantação no Itaqui deu-se somente em 1966
quando governava o Maranhão José Sarney. Ele tornou realidade essa
vontade secular do povo maranhense.
e-mail: lino.moreira@bol.com.br
Nota
RAS: os grifos, textos entre [colchetes] e a versão em forma cronológica não
constam da edição original do autor.
POSFÁCIO 1: ANTAQ – HISTÓRICO DO PORTO
DO ITAQUI 1960-1974.
1960-63 - As obras [do
Porto do] Itaqui, tiveram início em 1960, sob a gestão do Departamento
Nacional de Portos Rios e Canais - DNPRC, transformado em autarquia em abril de
1963, com a denominação de Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis –
DNPVN, que deu prosseguimento às obras de construção do porto.
1973 - Em 28 de dezembro de 1973, foi então criada Companhia Docas do Maranhão - Codomar,
para administrar as novas instalações, isto é, um cais com 637 m de extensão,
entregue ao tráfego em 4 de julho de
1974.
POSFÁCIO 2: EMAP – HISTÓRICO DO
PORTO DO ITAQUI 1939-2014.
http://www.portodoitaqui.ma.gov.br/porto-do-itaqui/historico
Acesso
RAS em 12jan2016
Em
1939 iniciaram os estudos técnicos pelo Departamento Nacional de Portos, Rios e
Canais- DNPRC para a construção do Porto do Itaqui.
As
obras foram iniciadas em 1966 com a construção do berço 102 e prosseguiram até
1972. Em 1976 foram concluídos os trechos dos berços 101 e 103.
Em
1994, a extensão do cais foi ampliada com a construção dos berços 104 e 105.
Em
1999, foram realizadas as obras do berço 106. Com 420m de extensão, esse berço
permite a atracação de navios de até 200.000 DWT.
[GESTÃO]
De
1973 até 2001, o Porto do Itaqui foi administrado pela Companhia Docas do Maranhão
(Codomar), subordinada ao governo federal.
Em
1° de fevereiro de 2001, através do Convênio de Delegação n° 016/00 assinado entre
o Ministério dos Transportes e o Governo do Estado do Maranhão, o Porto do
Itaqui passou a ser gerenciado pela Empresa
Maranhense de Administração Portuária - EMAP. A empresa vem, desde então,
dedicando-se à missão de adequar a gestão do porto no sentido de suportar o
crescimento do estado e das regiões vizinhas que estão sob a sua influência.
A
EMAP tem como projeto colocar o Porto do Itaqui entre os 10 mais importantes do
mundo. Outra recente conquista foi à criação, em 2011, de uma linha regular de
contêiner, com movimentação de 10 mil contêineres/ano de ferro níquel. Os
berços 101 e 102 tiveram suas estruturas ampliadas e melhoradas. Refletindo
ainda mais eficiência e produtividade nas operações portuárias.
Em
2012, dando continuidade às ações de expansão da infraestrutura portuária, a
EMAP inaugurou o berço 100. Outro projeto concretizado e que utilizará, em uma
segunda etapa, a estrutura do berço 100, é o TEGRAM -Terminal de Grãos do
Maranhão, com capacidade para operar até 10 milhões de toneladas/ano quando em
pleno funcionamento. Ainda no ano de 2012, foi iniciada a construção do berço
108 dedicado à movimentação de derivados de petróleo, que atualmente respondem
por mais da metade das 14 milhões de toneladas/ano operadas no Itaqui pelo
berço 106.
O
negócio
O
Porto do Itaqui, juntamente com os terminais privados da Vale e Alumar, integra
o segundo maior complexo portuário em movimentação de carga do país. O Itaqui é
o principal indutor do desenvolvimento econômico e social do Maranhão, que tem
grandes investimentos previstos para os próximos anos em áreas como refino de
petróleo, agronegócio, celulose e pellets, cimento, geração de energia, entre
outros.
Com
uma gestão empreendedora e sustentável, a Empresa Maranhense de Administração
Portuária - EMAP está focada no potencial humano e na valorização das práticas
de desenvolvimento econômico, ambiental e social.
Em
relação aos demais portos brasileiros, o Porto do Itaqui é o que apresenta o
melhor custo-benefício para os mercados nacional e internacional.
Integrado
diretamente a ferrovias e rodovias, o Porto do Itaqui tem vantagens econômicas
exclusivas a produtores do eixo Centro-Norte, que gastam menos e ganham mais,
usando o Itaqui como corredor de escoamento.
Em
comparação com portos do Sudeste do Brasil são economizados até sete dias de
viagem para os maiores portos do mundo, como exemplo a rota Itaqui-Roterdã, percorrida
em apenas 10 dias.
A
ampliação do Canal do Panamá também colocará o Porto do Itaqui como excelente
ponto de partida e chegada para os mercados asiáticos
POSFÁCIO
3: EMAP - PALAVRA DO PRESIDENTE
Fonte: EMAP - Empresa Maranhense de Administração
Portuária
Site: http://www.portodoitaqui.ma.gov.br/emap/gestao/palavra-do-presidente
Acesso RAS em 12jan2016.
1.
O Maranhão
vive um novo momento e o PORTO DO ITAQUI
é parte estratégica do projeto de desenvolvimento do estado. Como presidente da
Empresa Maranhense de Administração Portuária, recebi do governador Flávio Dino a missão de dinamizar a atuação do Porto
como vetor de crescimento por meio da integração da produção regional com as
políticas sociais inclusivas deste que é o Governo
de Todos Nós!
2.
O grande
desafio para as próximas décadas em todo o mundo será a produção de alimentos.
Dentro dessa realidade temos a vantagem de ser um estado com vocação para a
agricultura e contarmos com um grande contingente de pequenos produtores na
zona rural que agora terá oportunidade de movimentar nossas riquezas de modo
que todos possam ser beneficiados.
3.
No novo
projeto para o Maranhão já não cabe a injusta realidade de ser um estado rico com uma gente pobre.
Estamos trabalhando de modo a atrair para o Porto do Itaqui tanto os pequenos e
médios produtores quanto os grandes investidores. Estamos ampliando a
eficiência logística com a entrada em operação do Terminal de Grãos do
Maranhão, que abre uma nova fronteira para a produção de soja e milho da
região, sendo ponto de escoamento do corredor centro-norte do país. Somos hoje
o primeiro porto público do Norte e Nordeste em movimentação de cargas e o
objetivo é crescer cada vez mais, de forma sustentável e segura.
4.
Outro foco
de nossas ações é o investimento em infraestrutura na área primária do Porto,
visando contribuir para a melhoria da produtividade das operações. Com a
conclusão da dragagem de aprofundamento e ampliação do canal de acesso interno,
somos hoje o porto público brasileiro com maior profundidade, uma posição que
torna o Maranhão mais competitivo no mercado internacional, com redução na fila
de espera de navios, maior segurança e flexibilidade de manobras, além da
operacionalização de embarcações com maior capacidade de armazenamento, o que
reduz o custo do frete por tonelada.
5.
Para além
desses esforços, temos a vantagem de uma localização privilegiada, em
comparação aos portos das regiões Sul e Sudeste do país. A redução é de sete
dias de viagem para os maiores portos da Europa e de até 10 dias para a Ásia
pelo Canal do Panamá.
6.
Como empresa
responsável pela administração dos terminais da Ponta da Espera e do Cujupe
– que transportam pessoas e veículos via ferryboat
– realizamos uma série de melhorias no acesso e na infraestrutura desses
terminais e iniciamos diálogos com agentes e operadores para garantir um
serviço de qualidade para a população.
7.
Também nos
sentimos responsáveis pelas comunidades
que vivem próximas de nossa área de atividade e por essa razão temos um plano
de ação voltado para atividades de responsabilidade
social na área Itaqui Bacanga e Cujupe. O trabalho está baseado no
Diagnóstico Conhecer para Transformar*, um estudo aprofundado da realidade
socioeconômica do território, cujos dados nos levaram a definir a educação como alvo das ações.
8.
Acreditamos
na integração de forças como veículo das transformações necessárias para distribuir
riquezas e contribuir para o crescimento sustentável do Maranhão.
9.
Juntos somos
fortes!
Eduardo de Carvalho [Ted] Lago
Filho
Presidente da EMAP
(*) Disponível em:
- http://prattein.com.br/home/images/stories/230813/Envelhecimento/Guia-Diagnstico-Municipal-Idoso.pdf
POSFÁCIO 4: EMPRESA MARANHENSE DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA - EMAP
PORTO DE ITAQUI
End: Porto de Itaqui, s/n ; CEP: 65085-370
– São Luís (MA)
Tel.: (98) 216-6000, 216-6002
Telefax: (98) 216-6060
e-mail: itaqui@emap.ma.gob.br
ORIGEM
Estudos do Departamento Nacional de Portos e Navegação, do Ministério da Viação e Obras Públicas, realizados em 1939, indicaram a região de Itaqui para a implantação de um novo porto no Maranhão. Isso ocorreu após serem abandonadas as tentativas de construção de instalações para acostagem unidas ao centro comercial da cidade de São Luís, previstas no Decreto nº 13.133, de 7 de agosto de 1918, e definidas na concessão outorgada pela União ao governo estadual, pelo Decreto nº 13.270, de 6 de novembro do mesmo ano. Tal construção, embora com a execução contratada à empresa C.H. Walker & Co. Ltda., não prosperou. Pelo Decreto nº 16.108, de 31 de julho de 1923, a aludida concessão foi extinta, surgindo, então, o desenvolvimento do projeto para Itaqui.
Estudos do Departamento Nacional de Portos e Navegação, do Ministério da Viação e Obras Públicas, realizados em 1939, indicaram a região de Itaqui para a implantação de um novo porto no Maranhão. Isso ocorreu após serem abandonadas as tentativas de construção de instalações para acostagem unidas ao centro comercial da cidade de São Luís, previstas no Decreto nº 13.133, de 7 de agosto de 1918, e definidas na concessão outorgada pela União ao governo estadual, pelo Decreto nº 13.270, de 6 de novembro do mesmo ano. Tal construção, embora com a execução contratada à empresa C.H. Walker & Co. Ltda., não prosperou. Pelo Decreto nº 16.108, de 31 de julho de 1923, a aludida concessão foi extinta, surgindo, então, o desenvolvimento do projeto para Itaqui.
As obras em Itaqui, tiveram início em 1960,
sob a gestão do Departamento Nacional de Portos Rios e Canais - DNPRC,
transformado em autarquia em abril de 1963, com a denominação de Departamento
de Portos e Vias Navegáveis - DNPVN que deu prosseguimento as obras de construção
do porto. Em 28 de dezembro de 1973, foi então criada Companhia Docas do
Maranhão - Codomar, para administrar as novas instalações, isto é, um cais com
637m de extensão, entregue ao tráfego em 4 de julho de 1974. Finalmente,
através do Convênio de Delegação entre a União e o Estado do Maranhão, com a
interveniência da Companhia Docas do Maranhão - Codomar, de 30 de novembro de
2000, foi criada a Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP,
empresa estatal, para administrar e explorar o porto de Itaqui, do Cais de São
José do Ribamar e dos terminais de Ferro-Boat, da Ponta da Espera e do Cujupe.
ADMINISTRAÇÃO
O porto é administrado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP.
O porto é administrado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP.
LOCALIZAÇÃO
DO PORTO DO ITAQUI
Situa-se na baía de São Marcos, no município de São Luís (MA), próximo ao limite da Região Nordeste.
Situa-se na baía de São Marcos, no município de São Luís (MA), próximo ao limite da Região Nordeste.
ÁREA
DE INFLUÊNCIA
Abrange os estados do Maranhão e Tocantins, sudoeste do Pará, norte de Goiás e nordeste de Mato Grosso.
Abrange os estados do Maranhão e Tocantins, sudoeste do Pará, norte de Goiás e nordeste de Mato Grosso.
ÁREA
DO PORTO ORGANIZADO
Conforme a Portaria-MT nº 238, de 5/5/94 (D.O.U. de 6/5/94), a área do porto organizado de Itaqui, no estado do Maranhão, é constituída:
Conforme a Portaria-MT nº 238, de 5/5/94 (D.O.U. de 6/5/94), a área do porto organizado de Itaqui, no estado do Maranhão, é constituída:
a) pelas instalações portuárias terrestres,
delimitadas pela poligonal definida pelos vértices AFG6HJLC de coordenadas UTM,
a seguir relacionados:
PONTO
|
COORDENADA X
|
COORDENADA Y
|
A
|
569.463,723
|
9.716.244,655
|
F
|
570.804,613
|
9.716.841,685
|
G
|
571.437,291
|
9.715.973,294
|
6
|
570.689,926
|
9.715.165,913
|
H
|
571.460,874
|
9.710.563,814
|
J
|
570.859,257
|
9.710.463,028
|
L
|
570.034,806
|
9.715.384,435
|
C
|
569.719,675
|
9.715.669,811
|
abrangendo todos os cais, docas, pontes e
píeres de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias
internas de circulação rodoviária e ferroviária, e ainda os terrenos ao longo
dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à União, incorporados ou não ao
patrimônio do porto de Itaqui ou sob sua guarda e responsabilidade;
b) pela infra-estrutura marítima,
compreendida na poligonal ABCD definida pelos vértices de coordenadas
geográficas indicados a seguir:
PONTO
|
LATITUDE
|
LONGITUDE
|
A
|
2º
37’ 00’’ S
|
44º
23’ 00’’ W
|
B
|
2º
34’ 15’’ S
|
44º
23’ 00’’ W
|
C
|
2º
34’ 15’’ S
|
44º
22’ 00’’ W
|
D
|
2º
37’ 00’’ S
|
44º
22’ 00’’ W
|
abrangendo acessos aquaviários, as áreas de
fundeio, bacia de evolução, canal de acesso principal e áreas adjacentes a esse,
até às margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme
definido no item "a" anterior, existentes ou que venham a ser
construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder
público.
ACESSOS
RODOVIÁRIO – Pela rodovia BR-135, que encontra a BR-222 a 95km de Itaqui.
RODOVIÁRIO – Pela rodovia BR-135, que encontra a BR-222 a 95km de Itaqui.
FERROVIÁRIO – O porto é servido pela
Companhia Ferroviária do Nordeste - FCN e compreende o ramal Piçarra – Itaqui,
com 17km de exte
nsão, ligado à linha tronco São Luís –
Parnaíba, da Superintendência Regional São Luís (SR 12), da antiga Rede
Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), e a Estrada de Ferro Carajás (EFC), unindo a
região do projeto Grande Carajás, no sudeste do Pará, ao terminal da Ponta da
Madeira, localizado no porto.
FLUVIAL – Pelos rios Mearim, Pindaré e
Grajaú que, limitados a profundidades de 1m a 2,5m próximo à foz, não são
importantes para a movimentação de cargas no porto.
MARÍTIMO – O canal de acesso oferece
profundidade natural mínima de 27m e largura aproximada de 1,8km.
INSTALAÇÕES
O porto dispõe de 1.616,00m de cais acostável com profundidade variando de 10,5m e 20,00m distribuídos em sete trechos distintos denominados berços 101, 102, 103, 104, 105, 106 e 107. As instalações de armazenagem existentes no Porto de Itaqui são compreendidas por um armazém de carga geral com capacidade de 6.000t e área de 7.500m2, quatro pátios para armazenagem descoberta com área total de 42.000m2, oito silos pertencentes ao Moinho de Trigo Maranhão, com capacidade de armazenagem estática de 7.200t, quatro silos verticais com capacidade de armazenagem estática de 12.000t, e um silo horizontal com capacidade estática de 8.000t, de propriedade da Companhia Nacional de Abastecimento–CONAB, oferecendo uma capacidade estática total de armazenagem de grãos de 27.200t.
O porto dispõe de 1.616,00m de cais acostável com profundidade variando de 10,5m e 20,00m distribuídos em sete trechos distintos denominados berços 101, 102, 103, 104, 105, 106 e 107. As instalações de armazenagem existentes no Porto de Itaqui são compreendidas por um armazém de carga geral com capacidade de 6.000t e área de 7.500m2, quatro pátios para armazenagem descoberta com área total de 42.000m2, oito silos pertencentes ao Moinho de Trigo Maranhão, com capacidade de armazenagem estática de 7.200t, quatro silos verticais com capacidade de armazenagem estática de 12.000t, e um silo horizontal com capacidade estática de 8.000t, de propriedade da Companhia Nacional de Abastecimento–CONAB, oferecendo uma capacidade estática total de armazenagem de grãos de 27.200t.
O porto dispõe também de 28 tanques para
depósito de combustível perfazendo um total de 81.000t, pertencentes à
Petrobrás, Texaco, Shell, Atlantic e Granel Química.
Além das instalações do Porto de Itaqui, o
complexo portuário de São Luís-MA, possui ainda dois Terminais Privativos, o de
Ponta da Madeira, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce - CVRD, constituído
de um pier de acostagem para navios de até 450.000 TPB, um pátio descoberto de
125.000m2 para estoque de minério de ferro e manganês, e um silo horizontal
para grãos com capacidade estática de 25.000t, e o da ALUMAR, localizado no
Estreito dos Coqueiros, onde atracam navios graneleiros em um cais de 252m de
comprimento.
O Pier Petroleiro é o mais novo trecho de
cais com 320 metros de extensão, correspondendo a dois berços de atracação, o
106 do lado externo que entrou em operação em 03/09/1999, e o 107 na face
interna que depende de dragagem e derrocagem para possibilitar sua
operacionalidade.
POSFÁCIO 5: PERFIL WIKIPEDIA.
Porto do Itaqui [SLZ, MA]
Referências
Tanto a EFC quanto a CFN transportam derivados de petróleo seja para o interior do estado como também estados vizinhos utilizando-se de vagões-tanques.
POSFÁCIO 5: PERFIL WIKIPEDIA.
Porto do Itaqui [SLZ, MA]
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_do_Itaqui
Acesso RAS em 13jan2016
Porto do Itaqui
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Localização
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País
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Localização
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Detalhes
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Proprietário
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Armazéns
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1
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Estatísticas
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Carga anual de toneladas
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15,3 milhões (2013)[1]
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Website
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Porto do Itaqui é um porto brasileiro localizado na cidade de São Luis, no estado do Maranhão.
O porto é nacionalmente conhecido por ter uma das maiores amplitudes de maré do Brasil (atrás apenas da Ilha
de Maracá[2]),
chegando a aproximadamente oito metros.
Os projetos para a construção de um porto na área onde
hoje se encontra o porto do Itaqui datam de 1918, no entanto, as obras nunca
foram iniciadas e, somente após novos estudos realizados pelo Departamento Nacional
de Portos e Vias Navegáveis em
1960, a construção das primeiras acostagens.
HISTÓRIA
Primeiras tentativas de construção
Uma das áreas do Porto do Itaqui em 1908. Foto: wikipedia
A área onde atualmente está localizado o Porto do Itaqui
já era conhecida como ponto de fundeio de embarcações antes doséculo
XIX.[3] A primeira tentativa de construir um grande
porto na área do Itaqui foi em 1918, quando o Governo do Maranhão deu concessão
de obras à companhia inglesa C.H.
Walker & Co. Limited, porém a companhia não obteve êxito e a concessão
foi extinta.[4]
INÍCIO DAS OBRAS E INAUGURAÇÃO
Em 1939, o Departamento Nacional dos Portos e Vias
Navegáveis realizou um estudo na área e a apontou como um potencial para a
construção de um grande porto. Com base nessas conclusões, em 1966, as obras do
porto foram definitivamente iniciadas pela empresa brasileira Serveng-Civilsan, com um cais de extensão inicial de 367 metros, concluído
em 1972, com a construção de mais dois trechos de 270 metros e outro de 80
metros.
Em 1976, foram construídos os berços 101 e 103, em 1994
os berços 104 e 105 e, em 1999 o berço 106 que permitiu a operação com navios
de até 200.000 toneladas de dwt.[5]
No final de 2012, inaugurou-se o berço 100 do porto do Itaqui, cuja finalidade é movimentar grãos,
cargas vivas, fertilizantes; e permitir a atracação de navios do tipo Panamax.[6] .
Na mesma data, foi inaugurado o alargamento do chamado
cais sul, onde estão os berços 101 e
102.[7]
LOCALIZAÇÃO
O Porto do
Itaqui está localizado no interior
da Baía de São Marcos e seu acesso hidroviário não conta com a
formação de barra. O canal acesso possui profundidade natural mínima de 27
metros e largura aproximada de 1,8 quilômetros.
A bacia de evolução do porto do Itaqui se situa entre o Terminal da Ponta da Madeira a leste, o paralelo 02º 34’ 05” a sul e as bóias número 23 e 25 a oeste, variando a
profundidade entre 23 metros e 35 metros em relação ao nível de redução da Diretoria de Hidrografia e
Navegação (DHN), sendo a largura da
bacia de 0,8 milhas e o comprimento de cerca de duas milhas.[carece de fontes]
ACESSO MARÍTIMO
As condições de navegabilidade são boas (na faixa de
180º) em razão de as profundidades naturais de acesso serem elevadas (-27m),
bem como a largura do canal (1.800m).
Após vencer os pares de
boias de número 19 a 24, onde direciona-se o
governo das embarcações para o farol da Ilha do
Medo aos 139º e na distância de
1,7 milha têm-se o acesso ao porto. Neste ponto, guina-se para o rumo 180º,
mantendo-se até chegar cerca de 3 milhas do farol da Ilha do Medo, onde o
prático assume o controle.
O sentido da corrente determina, na altura da ilha de Guarapirá, as
alternativas de acesso ao Porto, sendo elas:
1.
acesso pelo norte da Ilha de Guarapirá (utilizado por
ocasião da maré vazante)
2.
acesso pelo sul da Ilha de Guarapirá (utilizado por
ocasião da maré de enchente)
A bacia de evolução do Porto do Itaqui se estende da
Ponta da Madeira até cerca de 1,5Km ao sul do cais, contando com profundidade
em torno de 23m, em relação ao nível de redução do DHN.
Os obstáculos à navegação de natureza ambiental na área
do Porto são a força d’água consequente da grande variação de maré,
principalmente, na maré de sizígia e no período de vazante. Os obstáculos de
natureza física são os apresentados nas Cartas Náuticas 410, 411, 412 e 413.
Fora da área do Porto Organizado do Itaqui, existem 8
áreas de fundeio,[8] cujas coordenadas geográficas abaixo
se indicam, e que possuem as seguintes finalidades:
Área 1 é destinada a
navios maiores que 80.000 TPB e calado superior a 11m.
Área 2 é destinada a
navios com calado superior a 20m. Atenção aos navegantes, possível existência
de cabos submarinos no setor oeste da área.
Área 3 é destinada a
navios com calado superior a 20m. Atenção ao navegante, possível existência de
cabos submarinos no setor oeste da área.
Área 4 é destinada a
navios com TPB menor que 80.000 ou calado até 11m.
Área 5 é destinada a
navios com TPB menor que 80.000 ou calado até 11m.
Área 6 é destinada a
navios com TPB menor que 80.000 ou calado até 11m.
Área 7 é destinada a
navios com TPB até 80.000 e calado menor que 11m. Fundeio somente com
autorização da Capitania dos Portos.
Área 8 é sujeita a
autorização da Capitania dos Portos e pode ser utilizada para carga e descarga
de combustíveis.
ACESSO FLUVIAL
As ligações fluviais com o Porto do Itaqui ocorrem
através dos principais rios navegáveis do Estado do Maranhão, e que são Grajaú, Pindaré, Mearim e dos Cachorros, limitados
pelas pequenas profundidades de 1 m a 2,5 m próximo à foz.
Neste
mapa feito por volta de 1800, a área
do atual Porto do Itaqui é vista como P.ta do Itaqui, no
extremo ocidental da Ilha de São Luís. Bem perto da ponta do Itaqui, à margem
da Baía de São Marcos, pode ser vista uma legenda que diz "bom fundo"
acompanhada pelo esboço de uma âncora, o que demonstra que a área já era
utilizada como ancoradouro. Neste
detalhe, a visualização é mais clara
Ver também
Ø
Cujupe
Referências
2. Esclarecimento
sobre a relação entre o Datum Vertical do SGB (Imbituba e Santana) e os Níveis
de Redução e “Zeros” Hidrográficos no Litoral Brasileiro p. 1. ibge.gov.br.
Visitado em 30 de dezembro de 2015.
3. Carta
geométrica da barra do Maranhão, cidade de São Luis do Maranhão - Biblioteca
Digital Mundial Neste mapa feito por volta de 1800, a área do atual
Porto do Itaqui é vista como P.ta do Itaqui no extremo ocidental da
Ilha de São Luís. Bem perto da ponta do Itaqui, à margem da Baía de São Marcos,
pode ser vista uma legenda que diz "bom fundo" acompanhada pelo
esboço de uma âncora, o que demonstra que a área já era utilizada como
ancoradouro. Neste
detalhe, a visualização é mais clara
Disponível em: http://www.antaq.gov.br/portal/pdf/Portos/Itaqui.pdf
POSFÁCIO 6: MONOGRAFIA TCC DE FREDERICO EMANUEL DE NOGUEIRA E SILVA
CAPÍTULO: PORTO DO ITAQUI-MA: ÁREA DE
INFLUÊNCIA E O COMDINOR - CORREDOR MACRORREGIONAL E MULTIMODAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO CENTRO-NORTE
Ref. 2004 [TCC Fred]
- O que determina o sucesso de um porto dentre muitos fatores é principalmente a facilidade de acesso às suas instalações e as condições comerciais oferecidas por portos concorrentes e/ou próximos a ele. Os embarcadores que utilizam o porto buscam sempre os melhores preços e os melhores serviços oferecidos. O porto então ganhará maior destaque se conseguir atrelar custos acessíveis para transporte até o porto, custos portuários e fretes marítimos.
- A infra-estrutura disponível para o porto é de grande destaque, pois dispõe de um conjunto multimodal de transportes que caracteriza assim o Corredor Centro-Norte, que faz a ligação entre o Brasil Central ao Norte/Nordeste. Constitui-se da Estrada de Ferro Carajás, da Ferrovia Norte-Sul e da Hidrovia do Araguaia-Tocantins e do sistema rodoviário. Essa completa linha de acesso compreende em parte ou em todo aos estados do Tocantins, Piauí, Bahia, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
- Dessa maneira, podemos descrever a malha
básica de transporte deste corredor dividindo-a em três categorias: Hidrovias,
Ferrovias e Rodovias.
- · Hidrovias: Rio Araguaia e Rio Tocantins
- · Rodovias: BR-226 / BR-010 / TO-386
- · Ferrovias: Ferrovia Norte-Sul e Carajás
- HIDROVIA ARAGUAIA-TOCANTINS:
Esta hidrovia constitui-se de maior importância para o sistema de
transportes da região de influência e de grande potencial para uma atratividade
de fluxos de cargas no sentido sul-norte, entre Belém ou São Luís e o Brasil
Central. Existem três grandes rios que formam essa hidrovia que são: Tocantins,
Araguaia e das Mortes. Possuem grandes condições naturais de navegação, apenas
com algumas restrições nos períodos secos que compreendem os meses de Julho à
Dezembro. As cargas com origem no centro-oeste brasileiro, que se constituem
basicamente de grãos, escoam através desta hidrovia até o Porto do Itaqui. Esta
hidrovia contribui para que o Porto atinja todo o Estado do Tocantins, o
noroeste de Goiás e o leste de Mato Grosso.
- ACESSO RODOVIÁRIO:
Caracterizam-se pelas rodovias estaduais e federais, implantadas em
1965/75, tendo atualmente cerca de 7.700 km de extensão, sendo que apenas 50%
desta malha se encontram pavimentada. As principais rodovias de ligação do
Maranhão são através das seguintes rodovias:
- · BR-135/316: faz a ligação entre o São Luís e o Nordeste, passando por Teresina e ao norte através da cidade de Encruzo situada no nordeste do Maranhão;
- · BR-222: é uma rodovia importante para a comercialização das atividades ligadas à exploração madeireira e agropecuária. Faz a ligação entre Açailândia e São Luís;
- · BR-010: importante acesso, permitindo a ligação entre norte-sul do estado e a ligação deste com as regiões norte e centro-oeste. Essa rodovia é conhecida como Belém-Brasília.
- · BR-230: compreende a divisa do Tocantins à divisa do Piauí e compreende também o trecho que corta o estado do maranhão conhecido como Transamazônica.
- · BR-226: faz a ligação entre as cidades maranhenses de Grajaú, Barra do Corda, Porto Franco, Presidente Dutra e Timon com Teresina.
Dentre essas rodovias, ainda existem duas que estão sob jurisdição do
Estado do Maranhão, que são as rodovias MA-006 e MA-138.
- · MA-006 (Transmaranhão): é uma rodovia praticamente toda pavimentada e cruza o todo o estado no sentido norte-sul;
- · MA-138: faz a ligação da região agrícola do sul do estado com o corredor centro-norte e está sim, ainda não se encontra pavimentada.
Para o Porto do Itaqui, a rodovia que atende tanto o porto, os Terminais
da Ponta da Madeira e da Alumar como o Distrito Industrial de São Luís é a
BR-135 que se encontra em bom estado de conservação. O acesso terrestre ao
Porto do Itaqui é realizado através de um único acesso, que recebe todos os
tráfegos, tais como: caminhões, carros de peças, suprimentos e equipamentos
para empresas que atuam dentro do porto. As cargas tanto de importação como de
exportação, pessoas e veículos. Este portão de acesso é servido de segurança de
responsabilidade do Porto e da Receita Federal.
- ACESSOS FERROVIÁRIOS:
Os acessos ferroviários que englobam a região de influência do
Porto / COMPORT e interligam com regiões produtoras de 7 outros estados do COMDINOR e todos os demais da Região Nordeste são:
(i) EFC - Estrada de Ferro Carajás, ferrovia privada da VALE, antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é a mais importante ligação ferroviária e está em operação desde 1985 fazendo a ligação entre as minas de Carajás e o Porto do Itaqui e viabiliza o escoamento de minério de ferro e de outros minerais do leste do Pará. Basicamente esta ferrovia de 892 km oferece: vagões fechados que transportam materiais para o interior, vagões tipo hopper para granéis que transportam fertilizantes para importadores e carros plataforma, que são de uso próprio da CVRD, onde servem para a própria ferrovia e para suas operações de mineração.
(ii) FNS - Ferrovia Norte-Sul que possui características idênticas à EFC, fazendo a ligação entre Goiânia, capital do Estado de Goiás a Pequiá no município de Açailândia, MA, onde se interliga com a EFC.
(iii) CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste (antiga RFFSA) que dispõe para o Porto/COMPORT vagões fechados que transportam materiais para o interior e carros plataforma que são utilizados para o transporte de lingotes de alumínio para a Alumar, com trajeto até Recife, PE. Essa ferrovia liga praticamente todas as capitais nordestinas ao porto, porém a concorrência existente entre os portos nordestinos faz com que o Porto se limite a área de influência que atinge a parte oeste do Estado do Piauí e a parte noroeste da Bahia.
(i) EFC - Estrada de Ferro Carajás, ferrovia privada da VALE, antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é a mais importante ligação ferroviária e está em operação desde 1985 fazendo a ligação entre as minas de Carajás e o Porto do Itaqui e viabiliza o escoamento de minério de ferro e de outros minerais do leste do Pará. Basicamente esta ferrovia de 892 km oferece: vagões fechados que transportam materiais para o interior, vagões tipo hopper para granéis que transportam fertilizantes para importadores e carros plataforma, que são de uso próprio da CVRD, onde servem para a própria ferrovia e para suas operações de mineração.
(ii) FNS - Ferrovia Norte-Sul que possui características idênticas à EFC, fazendo a ligação entre Goiânia, capital do Estado de Goiás a Pequiá no município de Açailândia, MA, onde se interliga com a EFC.
(iii) CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste (antiga RFFSA) que dispõe para o Porto/COMPORT vagões fechados que transportam materiais para o interior e carros plataforma que são utilizados para o transporte de lingotes de alumínio para a Alumar, com trajeto até Recife, PE. Essa ferrovia liga praticamente todas as capitais nordestinas ao porto, porém a concorrência existente entre os portos nordestinos faz com que o Porto se limite a área de influência que atinge a parte oeste do Estado do Piauí e a parte noroeste da Bahia.
Tanto a EFC quanto a CFN transportam derivados de petróleo seja para o interior do estado como também estados vizinhos utilizando-se de vagões-tanques.
Prezado Ronald,
ResponderExcluirExcelente blog: rico exato e preciso (exato)
Procuro por mapa ou sketch (rascunho) de rios subterrâneos de São uís para ilustrar uma página de livro meu.
Sabe onde eu poderia encontrar algo assim?
Obrigado e até a próxima...
Eis meus contatos:
Epitácio Filho
(98) *Oi*: 98705 8200 / *Tim*: 98160 1500 (whatsapp)
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Prezado Epitacio
ExcluirObrigado pela generosa apreciação sobre o nosso Blog profissional e cultural.
Não tenho informações sobre os rios urbanos (subterrâneos) de São Luís, mas podemos tentar descobrir.
Vou lhe telefonar. Abraços
Ronald Almeda