terça-feira, 25 de abril de 2017

[399] O NOVO PRESIDENTE DA FRANÇA: EMMANUEL JEAN-MICHEL FRÉDÉRIC MACRON. Wikipedia. 25abr2017.



RONALD ALMEIDA: 25abr2017

LE DEFIS DE MACRON: O DESAFIO GIGANTESCO DE RECUPARAR O BRILHO E A PRESENÇA DA FRANÇA NO MUNDO GLOBALIZADO DA ECONOMIA E O COMBATE AO TERROR.

 

BIOGRAFIA DO CANDIDATO COM AS QUALIFICAÇÕES DE PIANISTA, FILÓSOFO, ADMINISTRADOR, FINANCISTA, ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E (o principal) SÓCIO DO BANCO ROTSCHILD, O SR. EMMANUEL JEAN-MICHEL FRÉDÉRIC MACRON


EMMANUEL MACRON

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 25abr2017.

Emmanuel Macron
Atual candidato à Presidência da França no 2º turno [posição em 25abr2017]
ex-Ministro da Economia, Indústria e Assuntos Digitais da França
Período
26 de agosto de 2014; até 30 de agosto de 2016
Antecessor(a)
Arnaud Montebourg
Sucessor(a)
Michel Sapin
Secretário-geral adjunto da Presidência da República
Período
15 de maio de 2012; até 15 de julho de 2014
Antecessor(a)
Jean Castex
Sucessor(a)
Laurence Boone
Vida
Nome completo
Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron
Nascimento
21 de dezembro de 1977 (39 anos); Amiens, França
Dados pessoais
Esposa
Brigitte Trogneux (2007-atualmente)
Partido
Em Marcha! (2016-atualmente)
Independente 
(2009-2016)
Socialista 
(2006–2009)
Religião
Profissão
Filósofo, administrador público, financista, Funcionário público e banqueiro




 

EMMANUEL MACRON

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 25abr2017.

EMMANUEL JEAN-MICHEL FRÉDÉRIC MACRON (Amiens, 21 de dezembro de 1977) é um político, funcionário público e banqueiro francês [1]. Macron estudou FILOSOFIA na Universidade de Paris X - Nanterre, concluiu um MESTRADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS no Instituto de Estudos Políticos de Paris, e depois se formou na ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO em 2004. Em seguida, passou a trabalhar na Inspeção-Geral de Finanças antes de se tornar um sócio do banco Rothschild.
Membro do Partido Socialista entre 2006 e 2009, foi nomeado secretário-geral adjunto da Presidência da República por FRANÇOIS HOLLANDE em 2012, e se tornou ministro da economia em 2014 no governo VALLS. Como ministro, apoiou reformas pró-empresariado. Ele saiu do governo em agosto de 2016 para lançar sua candidatura à presidência na eleição de 2017, a qual anunciou oficialmente em novembro de 2016, poucos meses após fundar seu próprio partido político, o Em Marcha!.

 

INÍCIO DE VIDA E EDUCAÇÃO

Emmanuel Macron nasceu em Amiens em 21 de dezembro de 1977, sendo filho de Jean-Michel Macron, professor de neurologia da Universidade de Picardia, e da médica Françoise Macron-Noguès. Macron estudou na escola jesuíta de Amiens, tendo boas notas, até ser enviado por seus pais para estudar seu último ano do ensino secundário em Lycée Henri-IV, de Paris.
Macron não foi aprovado nas provas de admissão da Escola Normal Superior de Paris, e então matriculou-se na UNIVERSIDADE DE PARIS X - NANTERRE, onde recebeu um Diploma de Estudos Avançados na área da FILOSOFIA. Sua dissertação de conclusão abordou o limite e a noção do bem comum nos pensamentos de GEORG HEGEL e NICOLAU MAQUIAVEL.
Dando continuidade aos seus estudos, obteve um mestrado em políticas públicas pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris; enquanto estudou nesta instituição, foi assistente do filósofo Paul Ricœur. Em 2002, foi admitido na Escola Nacional de Administração, graduando-se em 2004.[12][13]

 

CARREIRA PROFISSIONAL

Em 2004, Macron juntou-se a equipe da Inspeção-Geral de Finanças, tornando-se um dos protegidos de Jean-Pierre Jouyet, diretor da instituição.[14][15] Ele trabalhou em tarefas relacionadas ao desenvolvimento de pesquisas, a distribuição da carga tributária entre as gerações, a equidade intergeracional e a carga tributária.[11]
Em agosto de 2007, foi nomeado vice-relator da Comissão para a Libertação do Crescimento Francês, cujos membros eram indicados pelo presidente Nicolas Sarkozy. Sua passagem pela comissão, chefiada pelo influente economista Jacques Attali, permitiu-lhe relacionar-se com personalidades de grandes empresas privadas europeias e, como resultado, foi contratado em 2008 pelo banco de investimentos ROTHSCHILD.
Em 2010, Macron tornou-se sócio do Rothschild na França.[19] O período de Macron como banqueiro foi curto, porém intenso. No início de 2012, conduziu uma das maiores negociações do ano, a aquisição de uma filial da Pfizer pela Nestlé. A transação, estimada em 12 bilhões de euros, fez com que se tornasse um milionário.[20][21][11] No período em que foi sócio-gerente do banco, até 2012, Macron indicou ter ganho 2 milhões de euros, recebendo um total de 3,3 milhões de euros entre 2009 a 2013. Em 2012, entretanto, declarou possuir apenas 200 mil euros.[22][23]

 

CARREIRA POLÍTICA

Macron foi um membro ativo do Movimento de Cidadãos por quase dois anos.[24] Enquanto estudou no Instituto de Estudos Políticos de Paris, fez um estágio no escritório de GEORGES SARRE, prefeito do 11.º arrondissement de Paris.
Macron votou para JEAN-PIERRE CHEVÈNEMENT no primeiro turno da eleição presidencial de 2002 e, após a eleição daquele ano transformar-se em um segundo turno com apenas candidatos da direita, ele afirmou acreditar que a derrota do socialista Lionel Jospin era explicada pela incapacidade da esquerda em conseguir um discurso firme sobre questões de segurança.[24] Macron integrou o Partido Socialista de 2006 a 2009.[26]
Macron conheceu FRANÇOIS HOLLANDE em 2006 através de Jean-Pierre Jouyet. Durante a eleição presidencial de 2007, fez parte do grupo GRACQUES, um think tank social liberal que pregava a renovação da esquerda francesa, e apelou por uma aliança entre Ségolène Royal e François Bayrou.
Em meados daquele ano, Macron tentou obter a indicação do Partido Socialista para concorrer nas eleições parlamentares em Picardia. No entanto, os socialistas de Picardia recusaram-se a o escolherem como candidato. Esta derrota, combinada com a vitória de SARKOZY na eleição presidencial, encorajou-o a dar uma reviravolta em sua carreira.
Em 2007, enquanto era apoiado pela maioria dos comerciantes de Le Touquet-Paris-Plage, Macron recusou-se a concorrer nas eleições municipais e enfrentar o candidato da União por um Movimento Popular. Em 2010, embora não havia sido um membro ativo do Partido Socialista no último ano, recusou o convite da UMP para se tornar o vice-chefe de gabinete do primeiro-ministro FRANÇOIS FILLON.
Em 2011, aproximou-se do círculo de FRANÇOIS HOLLANDE, a quem apoiou nas prévias presidenciais socialistas.[carece de fontes]

 

SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Em maio de 2012, Macron aceitou a oferta feita por Hollande, o novo presidente da França, que o convidou para ser o secretário-geral adjunto da Presidência da República, tendo funções consultivas em matérias econômicas e financeiras e auxiliando o secretário-geral Pierre-René Lemas.[27] O jornalista Nicolas Prissette observou que "nas primeiras semanas, o secretário-geral adjunto de 34 anos chamou a atenção do microcosmo: jovem, espirituoso, atípico, não muito de esquerda... os jornais dedicaram-lhe artigos. Ele está mais interessado em caráter do que o secretário-geral [...]."[28]
Macron mostrou suas habilidades tecnocráticas como arquiteto do plano de Hollande para baixar impostos corporativos para aumentar a competitividade e criar empregos. Ele também moldou o Pacto de Responsabilidade e Solidariedade, apresentado pelo presidente em dezembro 2013 e focado em aumentar a competitividade da economia. Macron envolveu-se de forma muito ativa nos bastidores, em várias reuniões internacionais de alto nível, particularmente os encontros da União Europeia e do G20.[11][29]

 

MINISTRO DA ECONOMIA




Macron durante conferência econômica em Toulouse, em 2 de julho de 2015.

Em 15 de julho de 2014, Macron demitiu-se de seu cargo como secretário-geral adjunto, tendo planos de voltar para a iniciativa privada. Um mês depois, no entanto, aceitou o cargo de ministro da economia, indústria e assuntos digitais no novo governo de Manuel Valls. Um desconhecido do grande público, Macron tornou-se o ministro da economia mais jovem desde Valéry Giscard d'Estaing, nomeado em 1962. Ele foi descrito por meios de comunicação e personagens políticos como o "símbolo" da volta do liberalismo social ao executivo.
Em dezembro de 2014, apresentou perante o Conselho de Ministros um projeto de lei voltado ao crescimento e oportunidades econômicas iguais, também chamado de "Lei Macron", que tinha como objetivo "destravar a economia francesa" e incluía a liberalização do código de trabalho. Com receio de não conseguir a maioria necessária para aprovar o projeto, o governo recorreu ao artigo 49 do parágrafo 3 da Constituição, que permitiu a aprovação do projeto sem uma votação.[30]
Macron esteve na vanguarda de reformas favoráveis aos negócios. Ele manteve publicamente discordâncias sobre algumas medidas do governo, e sua permanência como ministro foi seriamente ameaçada em janeiro de 2016, quando opôs-se veementemente a um projeto de lei apresentado por Valls. Macron começou a conceber planos para seu próprio futuro político e, em abril de 2016, fundou seu próprio partido, o Em Marcha!.

 

CANDIDATURA PRESIDENCIAL EM 2017

Macron deixou o governo em 30 de agosto de 2016, poucos meses após fundar o Em Marcha!, um partido político progressista. Em 16 de novembro de 2016, anunciou formalmente sua candidatura à presidência após meses de especulação. Em seu discurso de anúncio, pediu uma "revolução democrática" e prometeu "desbloquear a França". Macron acumulou uma ampla gama de apoiadores, garantindo endossos de François Bayrou e muitos políticos socialistas, como Valls, mas também um número significativo de políticos centristas e da centro-direita.
Macron foi descrito por alguns observadores como um social-liberal e por outros como um social-democrata. Durante seu tempo no Partido Socialista, apoiou a ala direitista do partido, cuja postura política tem sido associada às políticas da "terceira via" apoiadas por políticos como Bill Clinton, Tony Blair e Gerhard Schröder.[35][36]
Macron advoga em favor do livre-mercado, da redução do déficit das finanças públicas e de refugiados. Macron foi descrito como eurófilo e federalista, enquanto ele se descreveu como "nem pro-europeu, eurocéptico nem federalista no sentido clássico", classificando seu partido como "a única força política pró-européia na França”.

 



VIDA PESSOAL

Macron é casado com BRIGITTE TROGNEUX, que é 24 anos mais velha que ele e era sua professora em Amiens. O casal se conheceu quando Macron tinha 15 anos de idade e era aluno de Brigitte [professor de Língua Francesa] mas eles se tornaram oficialmente um casal quando ele completou 18 anos.[46]
Seus pais inicialmente tentaram dividir o casal ao enviá-lo a Paris para terminar o último ano de colégio, pois achavam que sua juventude tornava esta relação inapropriada. Eles, entretanto, permaneceram juntos e casaram-se em 2007. O casal vive com os três filhos de Trogneux de seu casamento anterior.


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