RONALD ALMEIDA: 25abr2017
LE DEFIS DE MACRON: O DESAFIO GIGANTESCO DE RECUPARAR O BRILHO E A
PRESENÇA DA FRANÇA NO MUNDO GLOBALIZADO DA ECONOMIA E O COMBATE AO TERROR.
BIOGRAFIA DO CANDIDATO COM AS QUALIFICAÇÕES DE PIANISTA, FILÓSOFO, ADMINISTRADOR,
FINANCISTA, ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E (o principal) SÓCIO DO BANCO
ROTSCHILD, O SR. EMMANUEL JEAN-MICHEL FRÉDÉRIC MACRON
EMMANUEL MACRON
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 25abr2017.
Emmanuel Macron
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Atual candidato à Presidência da França no 2º turno [posição em 25abr2017]
ex-Ministro da Economia, Indústria
e Assuntos Digitais da França
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Período
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26 de
agosto de 2014; até 30 de agosto de 2016
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Antecessor(a)
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Arnaud
Montebourg
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Sucessor(a)
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Michel
Sapin
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Secretário-geral adjunto da
Presidência da República
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Período
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15 de maio
de 2012; até 15 de julho de 2014
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Antecessor(a)
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Jean
Castex
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Sucessor(a)
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Laurence
Boone
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Vida
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Nome
completo
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Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron
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Nascimento
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21 de dezembro de 1977 (39 anos);
Amiens, França
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Dados pessoais
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Esposa
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Brigitte
Trogneux (2007-atualmente)
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Partido
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Religião
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Profissão
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Filósofo, administrador público, financista, Funcionário
público e banqueiro
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EMMANUEL MACRON
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Acesso RAS em 25abr2017.
EMMANUEL
JEAN-MICHEL FRÉDÉRIC MACRON (Amiens, 21 de dezembro de 1977)
é um político, funcionário público e banqueiro francês [1]. Macron estudou FILOSOFIA na Universidade
de Paris X - Nanterre, concluiu um MESTRADO EM POLÍTICAS PÚBLICAS no Instituto
de Estudos Políticos de Paris, e depois se formou na ESCOLA
NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO em 2004. Em seguida, passou a trabalhar na
Inspeção-Geral de Finanças antes de se tornar um sócio do banco Rothschild.
Membro
do Partido
Socialista entre 2006
e 2009, foi nomeado secretário-geral adjunto da Presidência da República por FRANÇOIS HOLLANDE em 2012, e se tornou ministro da
economia em 2014 no governo VALLS. Como ministro, apoiou reformas
pró-empresariado. Ele saiu do governo em agosto de 2016 para lançar sua
candidatura à presidência na eleição
de 2017, a qual anunciou oficialmente em novembro de 2016, poucos
meses após fundar seu próprio partido político, o Em Marcha!.
INÍCIO DE VIDA E
EDUCAÇÃO
Emmanuel
Macron nasceu em Amiens em
21 de dezembro de 1977, sendo filho de Jean-Michel Macron, professor de
neurologia da Universidade de Picardia, e da médica Françoise Macron-Noguès. Macron
estudou na escola jesuíta de Amiens, tendo boas notas, até ser enviado por seus
pais para estudar seu último ano do ensino secundário em Lycée Henri-IV, de Paris.
Macron
não foi aprovado nas provas de admissão da Escola
Normal Superior de Paris, e então matriculou-se na UNIVERSIDADE
DE PARIS X - NANTERRE, onde recebeu um Diploma de Estudos
Avançados na área da FILOSOFIA. Sua
dissertação de conclusão abordou o limite e a noção do bem comum nos
pensamentos de GEORG HEGEL e NICOLAU MAQUIAVEL.
Dando
continuidade aos seus estudos, obteve um mestrado em políticas públicas pelo Instituto
de Estudos Políticos de Paris; enquanto estudou nesta instituição,
foi assistente do filósofo Paul Ricœur. Em 2002, foi admitido na Escola
Nacional de Administração, graduando-se em 2004.[12][13]
CARREIRA PROFISSIONAL
Em
2004, Macron juntou-se a equipe da Inspeção-Geral de Finanças, tornando-se um
dos protegidos de Jean-Pierre Jouyet, diretor da instituição.[14][15] Ele trabalhou em tarefas relacionadas
ao desenvolvimento de pesquisas, a distribuição da carga tributária entre as
gerações, a equidade intergeracional e a carga tributária.[11]
Em
agosto de 2007, foi nomeado vice-relator da Comissão para a Libertação do Crescimento Francês, cujos membros
eram indicados pelo presidente Nicolas Sarkozy. Sua passagem pela
comissão, chefiada pelo influente economista Jacques Attali, permitiu-lhe relacionar-se
com personalidades de grandes empresas privadas europeias e, como resultado,
foi contratado em 2008 pelo banco de
investimentos ROTHSCHILD.
Em 2010, Macron tornou-se sócio do
Rothschild na França.[19] O período de Macron como banqueiro foi
curto, porém intenso. No início de 2012, conduziu uma das maiores negociações
do ano, a aquisição de uma filial da Pfizer pela Nestlé. A transação, estimada em 12 bilhões
de euros, fez com que se tornasse um milionário.[20][21][11] No período em que foi sócio-gerente do
banco, até 2012, Macron indicou ter ganho 2 milhões de euros, recebendo um
total de 3,3 milhões de euros entre 2009 a 2013. Em 2012, entretanto, declarou
possuir apenas 200 mil euros.[22][23]
CARREIRA POLÍTICA
Macron
foi um membro ativo do Movimento de Cidadãos por quase dois anos.[24] Enquanto estudou no Instituto
de Estudos Políticos de Paris, fez um estágio no escritório de GEORGES SARRE, prefeito do 11.º
arrondissement de Paris.
Macron
votou para JEAN-PIERRE CHEVÈNEMENT no
primeiro turno da eleição
presidencial de 2002 e,
após a eleição daquele ano transformar-se em um segundo turno com apenas
candidatos da direita, ele afirmou acreditar que a derrota do socialista Lionel Jospin era explicada pela incapacidade da
esquerda em conseguir um discurso firme sobre questões de segurança.[24] Macron integrou o Partido
Socialista de 2006 a
2009.[26]
Macron
conheceu FRANÇOIS HOLLANDE em 2006 através de Jean-Pierre Jouyet.
Durante a eleição
presidencial de 2007, fez parte do grupo GRACQUES, um think tank social liberal que pregava a renovação da esquerda
francesa, e apelou por uma aliança entre Ségolène Royal e François Bayrou.
Em
meados daquele ano, Macron tentou obter a indicação do Partido Socialista para
concorrer nas eleições
parlamentares em Picardia. No entanto, os socialistas de
Picardia recusaram-se a o escolherem como candidato. Esta derrota, combinada
com a vitória de SARKOZY na eleição
presidencial, encorajou-o a dar uma reviravolta em sua carreira.
Em
2007, enquanto era apoiado pela maioria dos comerciantes de Le
Touquet-Paris-Plage, Macron recusou-se a concorrer nas eleições
municipais e enfrentar o candidato da União por
um Movimento Popular. Em 2010, embora não havia sido um membro ativo
do Partido Socialista no último ano, recusou o convite da UMP para se tornar o
vice-chefe de gabinete do primeiro-ministro FRANÇOIS FILLON.
Em
2011, aproximou-se do círculo de FRANÇOIS HOLLANDE,
a quem apoiou nas prévias
presidenciais socialistas.[carece de
fontes]
SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Em
maio de 2012, Macron aceitou a oferta feita por Hollande, o novo presidente da
França, que o convidou para ser o secretário-geral adjunto da Presidência da
República, tendo funções consultivas em matérias econômicas e financeiras e
auxiliando o secretário-geral Pierre-René Lemas.[27] O jornalista Nicolas Prissette observou que "nas primeiras semanas, o
secretário-geral adjunto de 34 anos chamou a atenção do microcosmo: jovem,
espirituoso, atípico, não muito de esquerda... os jornais dedicaram-lhe
artigos. Ele está mais interessado em caráter do que o secretário-geral
[...]."[28]
Macron
mostrou suas habilidades tecnocráticas como arquiteto do plano de Hollande para
baixar impostos corporativos para aumentar a competitividade e criar empregos.
Ele também moldou o Pacto de Responsabilidade e Solidariedade, apresentado pelo
presidente em dezembro 2013 e focado em aumentar a competitividade da economia.
Macron envolveu-se de forma muito ativa nos bastidores, em várias reuniões
internacionais de alto nível, particularmente os encontros da União Europeia e do G20.[11][29]
MINISTRO DA ECONOMIA
Macron durante conferência econômica em Toulouse, em 2 de julho de 2015.
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Em
15 de julho de 2014, Macron demitiu-se de seu cargo como secretário-geral
adjunto, tendo planos de voltar para a iniciativa privada. Um mês depois, no
entanto, aceitou o cargo de ministro da economia, indústria e assuntos digitais
no novo governo de Manuel Valls. Um desconhecido do grande
público, Macron tornou-se o ministro da economia mais jovem desde Valéry Giscard
d'Estaing, nomeado em 1962. Ele foi descrito por meios de
comunicação e personagens políticos como o "símbolo" da volta do liberalismo social ao executivo.
Em
dezembro de 2014, apresentou perante o Conselho de Ministros um projeto de lei
voltado ao crescimento e oportunidades econômicas iguais, também chamado de
"Lei Macron", que tinha como objetivo "destravar a economia
francesa" e incluía a liberalização do código de trabalho. Com receio de
não conseguir a maioria necessária para aprovar o projeto, o governo recorreu
ao artigo 49 do parágrafo 3 da Constituição,
que permitiu a aprovação do projeto sem uma votação.[30]
Macron
esteve na vanguarda de reformas favoráveis aos negócios. Ele manteve
publicamente discordâncias sobre algumas medidas do governo, e sua permanência
como ministro foi seriamente ameaçada em janeiro de 2016, quando opôs-se
veementemente a um projeto de lei apresentado por Valls. Macron começou a
conceber planos para seu próprio futuro político e, em abril de 2016, fundou
seu próprio partido, o Em Marcha!.
CANDIDATURA PRESIDENCIAL EM 2017
Macron
deixou o governo em 30 de agosto de 2016, poucos meses após fundar o Em
Marcha!, um partido político progressista. Em 16 de novembro de 2016, anunciou
formalmente sua candidatura à presidência após meses de especulação. Em seu
discurso de anúncio, pediu uma "revolução democrática" e prometeu
"desbloquear a França". Macron acumulou uma ampla gama de apoiadores,
garantindo endossos de François Bayrou e muitos políticos socialistas, como
Valls, mas também um número significativo de políticos centristas e da
centro-direita.
Macron
foi descrito por alguns observadores como um social-liberal e por outros como um social-democrata. Durante seu tempo no
Partido Socialista, apoiou a ala direitista do partido, cuja postura política
tem sido associada às políticas da "terceira via" apoiadas por políticos
como Bill Clinton, Tony Blair e Gerhard Schröder.[35][36]
Macron
advoga em favor do livre-mercado, da redução do déficit das
finanças públicas e de refugiados. Macron
foi descrito como eurófilo e federalista, enquanto ele se descreveu como
"nem pro-europeu, eurocéptico nem federalista no sentido clássico",
classificando seu partido como "a única força política pró-européia na
França”.
Macron
é casado com BRIGITTE TROGNEUX, que
é 24 anos mais velha que ele e era
sua professora em Amiens. O casal se conheceu quando Macron tinha 15 anos de
idade e era aluno de Brigitte [professor de Língua Francesa] mas eles se tornaram oficialmente um casal
quando ele completou 18 anos.[46]
Seus
pais inicialmente tentaram dividir o casal ao enviá-lo a Paris para terminar o
último ano de colégio, pois achavam que sua
juventude tornava esta relação inapropriada. Eles, entretanto,
permaneceram juntos e casaram-se em 2007. O casal vive com os três filhos de
Trogneux de seu casamento anterior.
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