ALUMAR - CONSÓRCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO S.A.
Origem: Wikipédia,
a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alumar
Alumar
|
|
Consórcio de Alumínio do
Maranhão S.A.
|
|
Slogan
|
Compromisso
com o desenvolvimento
|
Fundação
|
1981 (35 anos)
|
[Início obras]
|
[agosto 1980]
|
[Início operação portuária]
|
[17jan1983]
|
[Início produção Refinaria]
|
[13 maio
1984]
|
[Início produção Redução]
|
[09 julho
1984]
|
Sede
|
|
Produtos
|
|
Certificação
|
|
Página oficial
|
A Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão S.A.),
instalada em São Luís, é uma empresa formada por um consórcio entre as
mineradoras transnacionais (i) Alcoa, (ii) BHP Billiton e (iii) Rio
Tinto Alcan.
É uma das maiores produtoras de ALUMINA do mundo, e uma das maiores
empresas instaladas no Maranhão.
Era também uma grande produtora de ALUMÍNIO, mas as atividades com o metal
foram encerradas em março de 2015. [Ver notícias anexas]
1. Em julho de 1980, em meio a uma fase
política e econômica conturbada, o projeto para instalação de uma fábrica de
alumínio da Alcoa
Alumínio S.A. na Ilha de
São Luís foi aprovado por cinco ministérios e pelo então presidente do Brasil,
o General João Batista
Figueiredo.
2. O local foi escolhido devido à
localização estratégica, às vantagens portuárias e ao suprimento de energia da Usina de
Tucuruí.[2] Com
um investimento de US$ 1,475 bilhão de dólares, a mineradora iniciou as obras
em agosto desse ano [1980].[3]
3. Em 29 de setembro de 1981, com a
construção em andamento, a BHP BILLITON comprou 40% das ações do empreendimento,
firmando consórcio com a Alcoa Alumínio. A Alumar enfrentou oposição de
políticos e ambientalistas, que temiam que a operação da fábrica pudesse trazer
consequências desastrosas à fauna e flora da ilha. Mesmo assim, as obras
continuaram, chegando a empregar cerca de 15 mil pessoas.
4. O PORTO
foi a primeira parte do complexo a entrar em operação, em 17 de janeiro de
1983, quando o navio Alamoa fez a primeira descarga de soda cáustica; em 17 de março de 1984, o
navio Puffin Arrow trouxe o primeiro carregamento de bauxita, e outros compostos foram trazidos
posteriormente.
5. A REFINARIA
entrou em operação pela primeira vez em 13 de maio de 1984, e a REDUÇÃO, em 9 de julho do mesmo ano,
produzindo as primeiras toneladas do metal. A Alumar foi oficialmente
inaugurada em 16 de agosto de 1984, com a presença de várias autoridades e
representantes das duas mineradoras.[2]
6. O
complexo foi projetado inicialmente para produzir 100 mil toneladas de alumínio
e 500 mil de alumina por ano.
7.
Uma
vez garantida essa meta, foi iniciada a primeira
ampliação, exclusivamente pela construtora Camargo Corrêa,
então dona de 35% das ações da Alcoa Alumínio.[4]
8. Essa etapa foi inaugurada em março de
1986, com a presença do então presidente José Sarney, e finalizada em julho desse
ano.
9. Uma segunda
ampliação, com maior contribuição da Billiton, entrou em operação em 18 de
setembro de 1990. Dessa forma, a Alumar se tornou uma das três maiores plantas
de alumínio do mundo, produzindo em média 365 mil toneladas de alumínio e 1,25
milhão de toneladas de alumina por ano na década de 90.
11. Em junho de 1994, foi realizada a
primeira carga de ALUMÍNIO no
terminal portuário da Alumar.[2]
12.
Em
janeiro de 2007, foi iniciada uma [tereceira ampliação] expansão da refinaria
do consórcio, que teve um investimento de R$ 5,2 bilhões. As novas estruturas
foram inauguradas em dezembro de 2009, na presença do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, da governadora Roseana Sarney e outras autoridades. Com isso, a
capacidade anual de produção de ALUMINA,
matéria-prima do alumínio, passou de 1,5 milhão de toneladas para 3,5 milhões.[5]
13. Atualmente, [2016] a Alumar tem
participação das empresas Alcoa (54%), Billiton (36%) e Alcan (10%).[6]
A bauxita chega através do porto e é trazida de minas em Trombetas e Juruti, no oeste do Pará.[7] Na
REFINARIA, o minério é submetido ao processo Bayer, através do qual se obtém a ALUMINA após uma série de reações em
solução aquosa.
Ao fim deste processo, é formado um resíduo poluente
denominado lama vermelha, que pode trazer sérios
prejuízos ao meio ambiente se não for disposto de maneira adequada. Na REDUÇÃO, a alumina passava pelo processo
Hall-Héroult dentro
das cubas,
sendo obtido alumínio metálico através de eletrólise.[8] Também
através do porto, a produção da planta da Alumar é escoada.[2]
Desde 2013, a Alcoa veio reduzindo a
produção de alumínio no Brasil como parte de um plano global de cortes de
gastos. A empresa havia paralisado a REDUÇÃO
em sua unidade em Poços de Caldas em 2014.
Em março de 2015, foi cortada a
produção restante de 74 mil toneladas de alumínio na planta de São Luís,
encerrando a fabricação do metal pela empresa no país.
A REDUÇÃO na unidade foi fechada e
650 funcionários foram demitidos.
Entretanto, as atividades com ALUMINA não foram afetadas.[9]
Estatísticas
de produção das [empresas componentes do Consórcio] Alumar (em milhares de
toneladas)[10]
|
||||
Produto / ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
ALUMINA
|
3.371,5
|
3.398,2
|
3.442,2
|
3.639,3
|
ALUMÍNIO
PRIMÁRIO
|
438,3
|
402,4
|
339,5
|
167,0
|
2.
↑ Ir para:a b c d «A
evolução de uma empresa além mar...». Jornal da Soamar - Sociedade
dos Amigos da Marinha. julho de 2000. Consultado em 13
de novembro de 2015.
5.
Ir para cima↑ «Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura em São
Luis do Maranhão a expansão da refinaria de alumina do Consórcio Alumar».
Alcoa. 14 de dezembro de 2009. Consultado em 18 de novembro de 2015.
6.
Ir para cima↑ Departamento Nacional de Produção
Mineral (junho de 2010). «Sumário Mineral 2009». Consultado em 13
de novembro de 2015.
7.
Ir para cima↑ «Produção de bauxita do oeste do Pará alavanca
produção nacional». G1. 6 de dezembro de 2013. Consultado em 14
de novembro de 2015.
9.
Ir para cima↑ Diego Emir (31 de março de 2015). «Alcoa suspende produção de alumínio no Brasil e
demite 650 no Maranhão». Estadão. Consultado em 13
de novembro de 2015.
10.
Ir para cima↑ «Estatísticas
nacionais». ABAL - Associação Brasileira do Alumínio. Consultado em 17
de novembro de 2015.
·
Albras
·
Alunorte
BIBLIOGRAFIA
·
Peck,
Merton J. (2015). The World Aluminum Industry in a Changing Energy Era (em inglês) Routledge [S.l.]
p. 250. ISBN 1317364961.
·
King,
James R. (2001). The Aluminium Industry (em inglês) Elsevier [S.l.]
p. 340. ISBN 1855738767. Consultado em 13
de novembro de 2015.
·
MOURA,
Alan Rabelo de Souza; FERREIRA E FERREIRA, Emilio Henrique; FUKUSHIMA, Felipe
Kiyoshi; NETO, Teodoro Macedo Araújo; MOUTINHO, Thalita Maria Pontes; COSTA,
Thiago Valente da (2008). Processo de Obtenção do Alumínio (PDF) (Belém: UFPA). Consultado em 14
de novembro de 2015.
LIGAÇÕES EXTERNAS
·
Rio Tinto
Alcan
NOTÍCIAS:
Alcoa
suspende produção de alumínio no Brasil e demite 650 no Maranhão [1mar2015]
SÃO
LUÍS - A Alcoa, uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, com sede nos
EUA, anunciou ontem mais um corte de produção no Brasil, com a demissão de 650
funcionários na unidade de São Luís, no Maranhão. Com isso, a companhia deixa
de produzir no País o alumínio primário, que serve de base para produtos como
esquadrias para construção civil e insumos de automóveis. A medida é parte de
uma estratégia global anunciada no início de março e que previa cortes de
produção, fechamento de unidades e venda de ativos no mundo inteiro.
Alumar suspende produção de alumínio em São Luís [30mar2015]
Ø
Consórcio do Maranhão
confirmou a demissão de 650 funcionários.
Ø
Planta de alumina não
será afetada e continuará operando normalmente.
NOTÍCIAS:
Alcoa
suspende produção de alumínio no Brasil e demite 650 no Maranhão [1mar2015]
Ø Multinacional
diz que medida é parte de uma estratégia global anunciada no início do mês e
que prevê cortes no mundo inteiro
DIEGO EMIR, O Estado de S.Paulo; 31
Março 2015 | 02h04
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,alcoa-suspende-producao-de-aluminio-no-brasil-e-demite-650-no-maranhao-imp-,1661103
Acesso RAS em 04nov2016.
Embora esteja em
linha com a estratégia anunciada recentemente pela matriz, o encerramento das
operações de alumínio primário no Brasil começou a se desenhar em 2013.
Primeiro, a Alcoa cortou a produção de 34 mil toneladas de em Poços de Caldas
(MG) e 97 mil toneladas em São Luís (MA). Em março de 2014, um novo ajuste
levou à redução de 85 mil toneladas na planta maranhense e de outras 62 mil
toneladas na unidade Poços de Caldas, levando à paralisação total da produção
na planta mineira.
Ontem, a empresa
anunciou o fim da produção remanescente de 74 mil toneladas da Alumar, em São
Luís. Segundo a empresa, as demais operações no Brasil não serão afetadas e o
processamento da bauxita para produção de alumina (que é a matéria prima do alumínio)
será mantido nesta unidade.
A Alumar emprega
atualmente 1,6 mil pessoas. Até o dia 15 de abril, 650 serão demitidas,
reduzindo para 4,2 mil o quadro de funcionários da Alcoa no País. "São
decisões difíceis, mas necessárias, para apoiar a estratégia da Alcoa de
reduzir a base de custos dos nossos negócios de commodities", declarou, em
nota, o presidente global do grupo de produtos primários da Alcoa, Bob Wilt.
O
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal), José Maria
Araújo, lamentou a decisão da companhia e disse que a notícia é
"péssima" para os trabalhadores e para toda a cadeia produtiva.
"A cada dia, temos uma nova decepção com a Alumar", disse. No ano
passado, segundo o sindicato, a empresa chegou a anunciar o corte de 500
funcionários na unidade, mas teve de readmitir 267 trabalhadores para atender a
uma decisão da Justiça do Trabalho.
Entre os
demitidos, está o mecânico Gerson de Jesus, que trabalhou pouco mais de dez
anos na Alumar. Desligado em 2014, ele continua desempregado. "O prejuízo
é geral. Essa onda de demissão foi um golpe para os trabalhadores. A nossa
única esperança é a articulação do sindicato com a Justiça." Na próxima quarta-feira,
os sindicalistas terão uma nova rodada de negociação com a empresa para
discutir reajuste salarial e as demissões.
O secretário de
Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo, informou que o anúncio
pegou o Estado de surpresa. "Realizamos audiências recentemente com a
direção da empresa, para discutir as perspectivas de investimentos no Estado e,
em nenhum momento, os dirigentes da multinacional informaram ao governo sobre
essa decisão drástica", disse.
Estratégia global. A suspensão da
produção de alumínio primário em São Luís não foi o primeiro corte desde que a
empresa anunciou a fase de ajustes globais no início do mês. A companhia
começou pelo Suriname há duas semanas. Com o ajuste na linha de produção
maranhense, a Alcoa deixará de produzir aproximadamente 740 mil toneladas
anuais, o equivalente a 21% de sua capacidade de produção de metal.
Com a decisão da
Alcoa, os produtores de alumínio primário no Brasil se reduzem a Votorantim
Metais e Albras Alumínio Brasileiro, controlada pela europeia Norsk Hydro. Em
outubro do ano passado, a Novelis, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla,
fechou uma fábrica em Ouro Preto (MG), demitindo 350 funcionários.
A decisão dessas
multinacionais é reflexo das dificuldades do setor, que vem perdendo
competitividade desde 2008. O cenário se agravou no ano passado com a disparada
do preço da energia elétrica no Brasil - as tarifas que já eram caras ficaram
ainda mais elevadas com a seca que reduziu o volume de água nas hidrelétricas. O preço do megawatt/hora (MWh) no mercado
à vista, que já foi de R$ 12, em janeiro de 2012, chegou a R$ 822 e, ontem,
estava em R$ 388.
Isso fez com que
a própria Alcoa, assim como outras indústrias eletrointensivas, deixassem de
consumir a energia que produzem para vendê-la no mercado à vista.
Colaborou Naiana Oscar
Alumar suspende produção de alumínio em São Luís [30mar2015]
Ø
Consórcio do Maranhão
confirmou a demissão de 650 funcionários.
Ø
Planta de alumina não
será afetada e continuará operando normalmente.
Fonte: Do G1 MA; 30/03/2015 16h02 - Atualizado em 31/03/2015
16h05
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/03/alumar-suspende-producao-de-aluminio-em-sao-luis.html
O
Consórcio de Alumínios do Maranhão (Alumar-Alcoa) confirmou, nesta segunda-feira
(30), que suspenderá a produção remanescente de 74 mil toneladas métricas de
alumínio da Alumar, em São Luís (MA). De acordo com o sindicato dos
metalúrgicos, mais 150 funcionários serão demitidos com a decisão.
Em nota ao G1,
a empresa afirmou que os elevados custos operacionais tornaram a produção de
metal inviável na capital. Ela assegura que planta de alumina não será afetada
e continuará operando normalmente. Confirmou ainda a demissão dos 650
funcionários, embora tenha destacado ações para reduzir o impacto desta
decisão.
O presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal), José Maria Araújo, havia revelado,
anteriormente, que 650 funcionários que trabalhavam nesse setor foram
desligados da empresa também nesta segunda.
O
sindicato afirma que a empresa vem divulgando os melhores resultados,
premiações e pesquisas, como o lucro líquido de US$ 432 milhões de dólares no
último trimestre de 2014.
Uma reunião para discutir o assunto
está agendada para esta quarta-feira (1º) e terá a participação de
representantes do sindicato e da empresa. O presidente sindical José Maria
Araújo disse que os trabalhadores lutarão pela garantia de emprego, melhores
salários, além de benefícios para aqueles que serão demitidos retroativos à
data-base (1° de março).
Em nota também ao G1,
o governo do estado do Maranhão lamentou o anúncio feito pelo Consórcio de
Alumínios do Maranhão (Alumar-Alcoa).
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
"O
Governo do Maranhão lamenta o anúncio feito pela ALUMAR de que desativará a
terceira linha de produção de alumínio no Estado, com a consequente redução de
650 postos de trabalho. Em 2014, a ALUMAR reduziu sua capacidade de produção em
duas oportunidades, nos meses de maio e outubro. Portanto, a decisão, sob a
justificativa de reduzir custos e da falta de competitividade do preço de
alumínio no mercado, reitera a lamentável política adotada pela empresa nos
últimos anos, quando dois terços das linhas de produção no Maranhão foram
desativadas.
Ainda
este ano, o governador Flávio Dino, o vice-governador Carlos Brandão e o
secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, realizaram audiências com
a direção da empresa, para discutir as perspectivas de investimentos no Estado.
Em nenhum momento, os dirigentes
da multinacional informaram ao governo sobre a intenção de adotarem a drástica
decisão, que fere os interesses do Estado e da nossa população. O governador
Flávio Dino determinou aos secretários Simplício Araújo (Indústria e Comércio)
e Julião Amin (Trabalho e Economia Solidária) imediata interlocução junto à
empresa, visando assegurar responsabilidade social e alternativas para
minimizar os danos causados."
Demissões em 2014
Em
março do ano passado, a empresa havia anunciado a demissão de 500 trabalhadores
alegando altos custos no preço da energia e outros gastos. Em maio, a Justiça
do Trabalho determinou a suspensão imediata da demissão coletiva sob pena de
multa diária de R$ 50 mil. Segundo o sindicato, mesmo assim, foram demitidos
333 empregados.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA DO CONSÓRCIO DE ALUMÍNIO DO
MARANHÃO :
"A
Alcoa, líder na produção de metais leves, anunciou hoje que suspenderá a
produção remanescente de 74 mil toneladas métricas de alumínio da Alumar, em
São Luís (MA). A decisão está alinhada com o recente anúncio da companhia de
avaliar possíveis reduções, fechamentos ou vendas em sua capacidade de produtos
primários para otimizar ainda mais o portfólio de commodities. A expectativa é
de que este ajuste seja concluído até 15 de abril próximo.
“Continuamos
a tomar medidas decisivas para criar um negócio competitivo em nível global
baseados em uma revisão da nossa capacidade nos negócios de produtos
primários”, declarou Bob Wilt, presidente Global do Grupo de Produtos Primários
da Alcoa. “São decisões difíceis, mas necessárias, para apoiar a estratégia da
Alcoa de reduzir a base de custos dos nossos negócios decommodities.”
Essa
suspensão dá continuidade à redução de 85 mil toneladas métricas nas operações
de São Luís realizada em maio de 2014, e mais 12 mil toneladas métricas
implementadas em outubro de 2014. As condições desafiadoras do mercado global e
os elevados custos operacionais tornaram a produção de metal inviável. A planta
de alumina não será afetada e continuará operando normalmente.
“Nós
sabemos como esta decisão afeta profundamente nossos funcionários, empresas
contratadas e nossas comunidades”, afirmou José A. Drummond, presidente da
Alcoa América Latina. “Nossas equipes trabalharam arduamente para tornar as
operações competitivas. Manteremos o diálogo com nossos funcionários, o
sindicato e a comunidade para minimizar o impacto dessa decisão. Continuaremos
empenhados em atingir as condições de competitividade necessárias para a
produção de alumínio na região.”
Esta
suspensão está alinhada com o anúncio da Alcoa, de 6 de março de 2015, de
avaliar 500 mil toneladas métricas de capacidade de produção de alumínio e 2,8
milhões de toneladas métricas de alumina, com vistas a possíveis reduções,
fechamentos ou vendas. Com o ajuste na linha de produção de São Luís, a Alcoa
deixará de produzir aproximadamente 740 mil toneladas métricas anuais, o
equivalente a 21% de sua capacidade de produção de metal.
Como
resultado do anúncio de hoje, a Alcoa arcará no primeiro trimestre com encargos
de reestruturação estimados entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, após os
impostos, ou US$ 0,01 por ação.
Ao
suspender as operações de alumínio e de alumina de alto custo, a Alcoa avança
em seu objetivo de reduzir sua posição ao 38º percentil da curva de custo mundial
da produção de alumínio, e a de alumina ao 21º percentil, até 2016."
saiba mais
MARANHÃO
SÉCULO XXI
A
ERA DA TRANSFORMAÇÃO DO ALUMÍNIO E DO AÇO
ATA DA 1ª REUNIÃO
DA COMISSÃO ORGANIZADORA DO GRUPO DE TRABALHO E ESTUDOS PARA
VERTICALIZAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS MÍNERO-METALÚRGICAS DO ALUMÍNIO E DO
MINÉRIO DE FERRO NO MARANHÃO.
São Luís, MA; 03 setembro
2007; segunda-feira; 18:00 horas.
1) Na sede da Escola do Legislativo da ALEMA - Assembléia
Legislativa do Maranhão, em 03/09/2007, segunda-feira, às 18:00 horas,
reuniram-se os representantes das entidades convidadas pelo Presidente João Evangelista em prosseguimento aos
entendimentos que vêm sendo mantidos entre a ALEMA, a ALUMAR – Consórcio de
Alumínio do Maranhão e a ALCOA Alumínio S.A. Objetivo da reunião: avaliação dos pré-requisitos para formação de
um grupo de trabalho - doravante
designado GT-Alumínio/Aço - voltado para a realização de estudos e articulações político-institucionais
e empresariais destinados à atração de empresas nacionais e internacionais interessadas
em implantar empreendimentos produtivos visando à verticalização das cadeias
produtivas mínero-metalúrgicas do alumínio
e do minério de ferro no Maranhão, de modo a ensejar a geração de emprego,
renda, receitas públicas, benefícios socioambientais e o aporte de tecnologias.
2) Estiveram reunidos representantes das seguintes
instituições:
2.1. ALEMA - Assembléia Legislativa do Maranhão:
- Dep.
João Evangelista Serra dos Santos,
Presidente.
- Dr.
Airton Abreu, assessor especial da
Presidência.
- Dr.
Expedito Moraes, assessor especial
da Presidência.
- Dra.
Wilnete Carvalho, assessora especial
da Presidência.
-
Arquiteto Ronald de Almeida Silva,
Chefe da Assessoria Especial da Presidência da ALEMA.
2.2. ALUMAR &ALCOA:
- Dr.
Nilson Frazão Ferraz,
Superintendente da ALUMAR - Consórcio de Alumínio do Maranhão e representante do
Presidente Franklin Feder, da ALCOA Alumínio S.A. [Brasil & América Latina] e do Presidente Alain Belda,
CEO da ALCOA Inc.
2.3. FIEMA – Federação das Indústrias do Maranhão:
- Dr.
Edílson Baldez, representando o
Presidente Jorge Mendes.
- Dr.
Rogério Vinhas, Diretor do CIN -
Centro Internacional de Negócios da FIEMA.
2.4. FECOMERCIO – Federação do Comércio do Maranhão:
- Dr.
Manoel Francisco de Assis,
representando o Presidente José Arteiro.
2.5. SINC – Secretaria de estado da Indústria e
Comércio do Maranhão:
- Dr.
Sérgio Guimarães, representando o
Secretário Julio Noronha.
3) Usando da palavra, o Presidente João Evangelista lembrou que a ALUMAR
está a 27 anos no Maranhão (desde 31/07/1980) e que está investindo agora na
expansão da Refinaria e da Redução cerca de US$ 735 milhões
[2004-2008], quase tanto como na 1ª fase [1980-84]; reiterou a imperiosa necessidade
de se acelerar o processo de integração e articulação de esforços entre os
entes públicos e privados no sentido de maximizar as opções de atração de empreendimentos produtivos geradores de
emprego e renda, em especial nas cadeias produtivas do alumínio e do
minério de ferro. Nesse sentido afirmou: “Temos duas grandes empresas – ALUMAR
e CVRD – no Maranhão há décadas e não estamos aproveitando esse potencial como
devíamos, deixando de gerar os empregos, salários e os impostos de que tanto
necessitamos. Nós estamos ficando para trás”. Buscando reverter esse processo,
o Presidente João Evangelista informou
que a ALEMA realizou uma Audiência Pública, em 27/06/2007, atendendo proposição
do plenário, para discussão de vários temas relacionados às atividades da
ALUMAR e ao enorme potencial de verticalização da produção do alumínio no
Maranhão; relatou os recentes entendimentos mantidos com os dirigentes da
ALCOA, em 31/07/2007, na ocasião da visita do Presidente da ALCOA para o Brasil
& América Latina, Dr. Franklin Feder,
ensejando o delineamento de uma estratégia consensual que permita viabilizar a
implantação de novas fábricas de processamento e produção de manufaturados de
alumínio. Na reunião com o Dr. Franklin Feder, na sede da ALEMA, foi
recomendada a criação de um GT
integrado por representantes da ALEMA, ALUMAR & ALCOA, CVRD e por
representantes do Poder Executivo, entidades de classe e universidades, com a
finalidade de definir estratégias com
foco em estudos de mercado e logística para servir de base à estratégia
empresarial. Do mesmo modo, o Presidente João
Evangelista ressaltou que no caso da CVRD, o GT poderia estudar estratégia similar para a viabilização da cadeia
produtiva da siderurgia do aço.
4) O Dr. Nilson
Frazão Ferraz [ALUMAR] informou que já está autorizado pelo Presidente
Franklin Feder a alocar recursos humanos e financeiros à disposição do GT, ressaltando que o sucesso da
iniciativa dependerá de se firmar um “tripé empreendedor” formado pela sinergia
do (1) Governo do Maranhão com (2) as empresas investidoras e (3) as empresas
supridoras de matérias primas (metais e/ou minerais); comentou que o óbice principal para exportação de
produtos fabricados no Maranhão destinados ao mercado interno são os custos de transportes (face às grandes distâncias,
precariedades das rodovias e rarefação da cabotagem, o que implica em maior complexidade
logística para se abastecer a Região Sudeste, o maior mercado consumidor do
Brasil); destacou, ainda, que a ALUMAR foi concebida inicialmente – no início
dos anos 80 - como indústria exportadora de alumínio primário para os mercados
europeu e asiático; informou que a ALUMAR já vem mantendo contatos com
investidores nacionais interessados em produzir (i) rodas de liga leve para veículos automotores e (ii) cabos elétricos, no que foi secundado
pelo Dr. Sérgio Guimarães, informando
que a SINC já recebeu consultas desses empresários, os quais estão em fase de
estudos de seleção de terrenos no Distrito Industrial de São Luís; O Dr.
Nilson, continuando, informou que a ALCOA Poços de Caldas, MG, já fornece
alumínio líquido para a Mangels,
instalada a 180 km
de sua usina, o que reduz sensivelmente os custos. O Dr. Nilson solicitou, por
questão de ordem prática, que ao fim da reunião fossem providenciadas (i) a
redação da Ata desta 1ª Reunião de coordenação e (ii) a indicação dos entes
componentes do GT-Alumínio/Aço.
5) O Dr. Edílson
Baldez [FIEMA] justificou a ausência motivada do Presidente Jorge Mendes, (em viagem a Recife, para
o Encontro de Governadores do Nordeste) e ressaltou que aquela entidade já
elaborou estudos técnicos abalizados – no período 2000-2001 - para atração de
projetos da cadeia produtiva do alumínio, conforme concebido detalhadamente no Plano Estratégico de Desenvolvimento
Industrial do Maranhão – PDI 2002-2020; ressaltou também a questão dos altos
custos dos fretes do Sul para São Luís [carretas voltam “batendo”, sem carga] e
a necessidade de se gerar cargas de retorno com valor agregado para
suprir o mercado consumidor da Região Sudeste; lembrou também – como fator de
mudança positiva - o recente fenômeno das empresas nacionais de grande porte do
setor da construção civil que estão vindo para o Nordeste, a exemplo da GAFISA no
Maranhão (em parceria com a FRANERE e a Alphaville Urbanismo), o que vai
acelerar o crescimento da região e a geração de cargas para o sudeste.
6) O Dr. Sérgio
Guimarães [SINC] alertou para a necessidade de se realizar estudos de mercado feitos por
consultores especialistas, como condição sine
qua non para o sucesso dos objetivos e metas do GT-Alumínio/Aço.
7) O Dr. Rogério
Vinhas [CIN] lembrou que a FIEMA poderá contar, também, com o suporte técnico
de outras entidades do Sistema e até mesmo da CNI – Confederação Nacional da
Indústria para utilização dos bancos de dados e projetos de interesse para a realização
dos estudos técnicos de mercado, o que poderá subsidiar, de modo relevante, os
trabalhos do GT-Alumínio/Aço.
8) O Dr. Airton
Abreu [ALEMA] lembrou que há vultosos investimentos previstos no PAC
2007-2010 para obras de infra-estrutura e que isso vai mudar o quadro local da
logística no Nordeste em médio prazo; informou, ainda, que o Estado do Espírito
Santo elaborou, a exemplo do que fez FIEMA, o seu Plano Estratégico de
Desenvolvimento, com cenários até 2025.
9)
Em seguida, os participantes da reunião indicaram as entidades que devem compor
o GT-Alumínio/Aço – Grupo de
Trabalho e Estudos para verticalização das cadeias produtivas
mínero-metalúrgicas do alumínio e do minério de ferro no Maranhão, o qual, em
princípio, ficaria assim constituído, podendo ser ampliado por deliberação dos
entes representados, se necessário:
-
ALEMA: representante indicado – Dr. Airton Abreu.
-
ALUMAR & ALCOA.
-
CVRD [a ser convidada formalmente].
-
FECOMERCIO, Sistema.
-
FIEMA, Sistema.
-
SECTEC - Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, incluindo o sistema a UEMA
e UNIVIMA [a ser convidada formalmente].
-
SINC.
10) Os participantes confirmaram a próxima reunião do GT-Alumínio/Aço:
Data: 11 setembro 2007, às 15:00
horas.
Local: sede da FIEMA, na Cohama.
Pauta: definição do escopo
institucional básico e da agenda de trabalho.
11) Em seguida, o Presidente João Evangelista
solicitou ao assessor Ronald de Almeida Silva que fizesse a redação da Ata.
12) Encerrando a reunião, o Presidente João Evangelista agradeceu a presença de todos os ilustres
representes das entidades convidadas e dos membros da assessoria da Presidência
da ALEMA. Solicitou ao Dr. Nilson Ferraz que agradecesse ao Presidente da
ALCOA, Dr. Franklin Feder, pedindo igualmente aos demais representantes que
levassem aos seus respectivos superiores os efusivos agradecimentos da
Presidência da Assembléia Legislativa pelo empenho e apoio de todos para
criação do GT-Alumínio/Aço, o que certamente será – neste início de Século XXI
- um marco notável nas relações entre os responsáveis pelas políticas públicas
e os agentes da iniciativa privada, promovendo a convergência dos interesses da
sociedade em prol do desenvolvimento sustentável do Maranhão.
12) Nada mais havendo de relevante a relatar, lavrei a
presente Ata, a qual foi posteriormente lida, aprovada e assinada por todos, em
ordem alfabética.
Airton Abreu
Assessor especial da Presidência da ALEMA;
Edílson
Baldez
Representante da FIEMA – Federação das Indústrias do
Maranhão;
Expedito
Moraes
Assessor especial da Presidência da ALEMA;
Dep. João
Evangelista
Presidente da ALEMA.
Manoel
Francisco de Assis
Representante da FECOMERCIO – Federação do Comércio do
Maranhão;
Nilson
Frazão Ferraz
Superintendente do Consórcio ALUMAR e representante da
ALCOA Alumínio S.A.;
Rogério
Vinhas
Diretor do CIN-FIEMA;
Ronald de Almeida Silva
Chefe da AEP - Assessoria Especial de Planejamento da
Presidência da ALEMA.
RELATOR
Sérgio
Guimarães
Representante da SINC – Secretaria da Indústria e
Comércio do Maranhão;
Wilnete
Carvalho
Assessora especial da Presidência da ALEMA
ANEXO 1:
RELAÇÃO DOS CONTATOS COM OS PARTICIPANTES DA 1ª REUNIÃO DA COMISSÃO
ORGANIZADORA DO GT-ALUMÍNIO/AÇO.
Airton Abreu, assessor especial da
Presidência da ALEMA;
e-mail:
airtonabreu@al.ma.gov.br
Edílson Baldez, representando a FIEMA –
Federação das Indústrias do Maranhão;
e-mail: diretoria@hotelabbeville.com.br
Expedito Moraes, assessor especial da
Presidência da ALEMA;
e-mail:
expeditomoraes@yahoo.com.br
João Evangelista; Presidente da
ALEMA.
e-mail: joaoevangelista@al.ma.gov.br
Manoel Francisco de Assis,
representante da FECOMERCIO – Federação do Comércio do Maranhão;
e-mail:
manoelfrancisco@fecomercio-ma.com.br
e-mail:
manoelfrancisco2007@gmail.com
Nilson Frazão Ferraz,
Superintendente do Consórcio ALUMAR e representante da ALCOA Alumínio S.A.;
e-mail: nilson.ferraz@alcoa.com.br
Rogério
Vinhas,
Diretor do CIN-FIEMA;
e-mail: cin@fiema.org.br
site: www.fiema.org.br
Ronald
de Almeida Silva
Chefe
da AEP - Assessoria Especial de Planejamento da Presidência da ALEMA.
Arquiteto
Planejador Urbano e Regional.
E-mail
1: ronaldalmeida@al.ma.gov.br
/ E-mail 2: ronald.ouvidor@gmail.com
/ Cel: [98] 9974-7777 / [98] 3214-5988
Sérgio
Guimarães,
representante da SINC – Secretaria da Indústria e Comércio do Maranhão;
e-mail: sergio@sinc.ma.gov.br
Wilnete Carvalho, assessora especial da
Presidência da ALEMA
e-mail: wilnete@hotmail.com
Comissão
Organizadora do GT-Alumínio/Aço:
airtonabreu@al.ma.gov.br; diretoria@hotelabbeville.com.br;
expeditomoraes@yahoo.com.br; joaoevangelista@al.ma.gov.br; manoelfrancisco@fecomercio-ma.com.br; manoelfrancisco2007@gmail.com; nilson.ferraz@alcoa.com.br; cin@fiema.org.br; ronaldalmeida@al.ma.gov.br; ronald.ouvidor@elo.com.br; sergio@sinc.ma.gov.br; wilnete@hotmail.com
Assessores
ALEMA:
airtonabreu@al.ma.gov.br; expeditomoraes@yahoo.com.br; ronaldalmeida@al.ma.gov.br; ronald.ouvidor@elo.com.br; wilnete@hotmail.com
ANEXO 2:
NOTAS DO RELATOR [03set2007]
Sinopse
sobre a ALCOA Inc. e ALCOA Alumínio S.A.
1) ALCOA era a antiga sigla da Aluminum Company of America [razão social vigente de 1907 até 1999]. Atualmente [2007]
a empresa tem a denominação de Alcoa Inc., vigente desde 1999.
Fonte / Site
oficial da empresa:
http://www.alcoa.com/global/en/investment/invest_faq.asp?lc=2#1
2) A ALCOA Inc. é a empresa holding
que tem uma rede de negócios industriais e serviços com 122.000 empregados em
44 países, com receitas no valor de US$ 30,4
bilhões
em 2006 [de acordo com o site da empresa nesta data].
Fonte:
http://www.alcoa.com/global/en/about_alcoa/overview.asp
3) O gigantesco grupo ALCOA – o
maior do mundo no ramo de alumínio –, além de liderar o Consórcio ALUMAR, mantém
55 outras empresas com cerca de uma centena de unidades
fabris
[ver quadro anexo] em vários setores industriais. Além de alumínio primário e
alumina, a ALCOA Inc. produz manufaturados de alto valor agregado, tais como
dentre outros: rodas de veículos automotores;
reciclados; perfis, chapas de revestimento e esquadrias de alumínio para fachadas de edificações; perfis e
chapas de alumínio para construção
naval; películas de alumínio para embalagens e
revestimento de sistemas de ar condicionado; cabos elétricos etc.
Fonte:
http://www.alcoa.com/latin_america_extrusions/en/home.asp
4) Além das indústrias de alumínio
primário e alumina em São
Luís e Poços de Caldas, MG, a ALCOA Inc. opera no Brasil quatro
fábricas de perfis de alumínio para construção civil, transportes,
escadas, bicicletas etc.. A Divisão de Extrudados fabrica perfis de
alumínio para atender a setores industriais diversos. É composta pelas unidades
de Tubarão (SC); Itapissuma (PE); Santo
André e Sorocaba (SP). A Alcoa é a maior produtora de perfis extrudados da
América Latina.
Referências no site ALCOA Inc. [em inglês]:
“Alcoa Latin America Extrusions
[Customer Care: R.
Felipe Camarão, 454 – Utinga; Santo André; São Paulo; CEP 09220-580; Brazil;
Telephone (55) (11) 4463-8436; Fax (55) (11) 4463-8447].
- Alcoa Global Extruded and End Products.
- Alcoa Extrusions Brazil .
Alcoa Latin
America Extrusions serves
customers throughout Latin America through three facilities in Brazil . Products include extrusions for building, transportation, consumer,
industrial and other markets. Specific profiles are available for marine
designs, architectural window systems, heat sinks, bicycle components,
stairways, standard distribution and other applications.
Fonte:
http://www.alcoa.com/latin_america_extrusions/en/home.asp
5) A ALCOA Inc., através da ALCOA Alumínio S.A., é também uma das sócias majoritárias [com 30 % de
participação] do Consórcio Estreito Energia – CESTE, empresa que está construindo a UHE - Usina
Hidrelétrica de Estreito / Barragem do Rio Tocantins, na divisa dos estados do
Maranhão e Tocantins, a 3 km
a montante da Ponte da Rodovia BR-010, em Estreito, MA. Capacidade da UHE:
1.087 MW. Investimentos globais: US$ 1,2 bilhão.
6) A ALCOA Inc. produz insumos em outros
segmentos industriais, tais como: energia elétrica; aeroespacial; defesa; automotiva; embalagens;
edificações e construção civil em geral; transportes comerciais e outros, conforme a seguir
descrito:
“Alcoa is the world's
leading producer and manager of primary aluminum, fabricated aluminum and
alumina facilities, and is active in all major aspects of the industry.
Alcoa serves the aerospace,
automotive, packaging, building and construction, commercial transportation,
and industrial markets, bringing design, engineering, production, and other
capabilities of Alcoa’s businesses as a single solution to customers.
In addition to
aluminum products and components, Alcoa also makes and markets consumer brands
including Reynolds Wrap®, Alcoa® wheels,
and Baco® household wraps. Among its other businesses are closures,
fastening systems, precision castings, and electrical distribution systems for
cars and trucks.
7)
A EXPANSÃO
DA ALUMAR 2004-2008.
Data: August 3, 2006.
7.1. Ampliação
da REDUÇÃO: A Alcoa inaugurou em 3 Agosto 2006, a expansão da Linha III da [unidade de REDUÇÃO] fábrica de alumínio, em
São Luís , Ma. A solenidade contou com a participação do CEO
e presidente mundial do Conselho de Administração da Alcoa Inc., ALAIN BELDA, do presidente da Alcoa
América Latina, FRANKLIN L FEDER, diretores e lideranças da
Alcoa e do Consórcio, autoridades, lideranças da comunidade local e imprensa. Com
os 100 novos fornos eletrolíticos dessa expansão, a fábrica de
alumínio passou a operar com um total de 710 unidades e elevou a sua capacidade
de produção de 377 mil para 440 mil
toneladas de alumínio em lingotes por ano. Este investimento posiciona a
Alumar como a segunda maior fábrica de metal primário da América Latina. A construção
da expansão teve início em Out.2004. Em Nov.2005 a Alcoa iniciou a operação
de 48 fornos e em Fev.2006 entraram em funcionamento os 52 restantes. A
ampliação da Linha III da fábrica de alumínio totalizou um investimento da
ordem de US$ 185 milhões [=R$ 370 milhões].
7.2.
Expansão da REFINARIA de Bauxita: já
iniciada e prevista para ser concluída em 2008. Orçado em R$ 1,1 bilhão [=US$ 550 milhões], o projeto vai aumentar em 130% a
capacidade de refino da bauxita [para produzir alumina], que hoje é de 1,5
milhão de toneladas por ano. Funcionando a pleno, a produção será de 3,5 milhão de toneladas anuais.
7.3. Investimento total na expansão da ALUMAR 2004-2008: Redução 185 + Refinaria 550 = US$ 735 milhões.
7.4. Investimentos totais da
ALCOA no Brasil: A expansão da fábrica do Consórcio Alumar faz parte da
estratégia para os negócios de alumínio que a ALCOA Alumínio S/A está efetuando em suas operações no Brasil, mediante investimento total de R$ 4,5 bilhões, que prevê também a abertura de
uma mina de bauxita em Juruti-PA, a expansão de 150% na capacidade da refinaria
de alumina em São Luis-MA
e a modernização da unidade de redução de alumínio em Poços de Caldas-MG.
8) A Alcoa
Alumínio S/A, [subsidiária da Alcoa Inc.; fundada nos Estados Unidos em
1888], está no Brasil desde 1965. A ALCOA Brasil / América Latina tem hoje SETE
unidades industriais – 02 de alumino / alumina e 05 de extrudados e chapas - em
vários estados [MA 1, PE 1, MG 3 e SP 2]. Na América Latina emprega mais de
seis mil funcionários. A empresa, que atua com base no desenvolvimento
sustentável, produz alumínio primário,
alumina, extrudados [perfis], chapas e folhas, pó de alumínio, produtos
químicos industriais e tampas plásticas. Os produtos fazem parte do
dia-a-dia dos brasileiros, em suas casas, carros e em produtos de consumo, com
destaque para aplicações no segmento de transporte (chicotes elétricos e
chapas), construção civil (perfis, painéis, revestimentos, telhas) e industrial
(pó de alumínio, metais, primários e ligas espaciais, folhas de alumínio,
embalagens flexíveis, tampas), entre outros.
Fonte: ABRACE
Site:
http://www.abrace.org.br/port/institucional/associada.asp?id=4
Data: 03 setembro 2007.
9) A Alcoa é uma das fundadoras da ONG Green Building Council Brasil (GBC Brasil), braço do World Green Buildin Council, entidade criada por um grupo de líderes do setor
imobiliário e de representes de entidades ligadas a questões ambientais. A
missão do conselho brasileiro é desenvolver uma indústria da construção
sustentável para o País, conduzindo a adoção de edifícios verdes, por meio de soluções do mercado da construção civil.
9)
Relação das
empresas do grupo ALCOA Inc.
1)
AFL Automotive
|
2)
Alcoa Architectural Products
(Americas/Pacific/Caribbean)
|
3)
Alcoa Architectural Products
(Europe/Africa/ME/China)
|
4)
Alcoa Architectuursystemen NL
|
5)
Alcoa Architektur Systeme
|
6)
Alcoa Asia Pacific
|
7)
Alcoa
|
8)
Alcoa Auto and Truck Structures
|
9)
Alcoa Auto HVAC
|
10)
Alcoa Automotive Castings
|
11)
Alcoa Building & Constructions Systems
|
12)
Alcoa Cast Auto Wheels
|
13)
Alcoa Closure Systems International
|
14)
Alcoa Consumer Products
|
15)
Alcoa Defense
|
16)
Alcoa Energy
|
17)
Alcoa Europe
|
18)
Alcoa European Mill Products
|
19)
Alcoa Fastening Systems
|
20)
Alcoa Flexible Packaging
|
21)
Alcoa Foil Products
|
22)
Alcoa Forged and Cast Products
|
23)
Alcoa Global Cold Finished Products
|
24)
Alcoa Global Flat Rolled Products
|
25)
Alcoa Global Hard Alloy Extrusions
|
26) Alcoa Global
Primary Aluminium
|
27) Alcoa Home
Exteriors
|
28) Alcoa Howmet
|
29) Alcoa Japan Ltd.
|
30)
Alcoa KAMA
|
31)
Alcoa Latin
|
32)
Alcoa North
|
33) Alcoa Power and
Propulsion
|
34) Alcoa Primary
Aluminum –
|
35) Alcoa Primary
Aluminum -
|
36) Alcoa Recycling
Company, Inc.
|
37) Alcoa Rigid
Packaging
|
38)
Alcoa Wheels
|
39)
Alcoa World Alumina
|
40) Alcoa World Alumina Australia – Metals
|
41)
Alcoa World Alumina Minerals
|
42)
Alcoa-SIE Cargo Conversions
|
43)
Alumax
|
44)
|
45)
DixieWire
|
46)
Engineered Plastic Components
|
47) Kawneer Company,
Inc.
|
48)
Kawneer
|
49)
Kawneer
|
50)
Presto Products Company - Geosystems®
|
51)
REDD Team Manufacturing
|
52)
Reynolds Food Packaging
|
53)
Reynolds Kitchens
|
54) Tapoco - Alcoa
Power Generating Inc.
|
55)
Yadkin - Alcoa Power Generating Inc.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário