[316] TRAGÉDIA DE MARIANA: BARRAGENS DA SAMARCO – VALE & BHP BILLITON: COMUNICADOS OFICIAIS [47 A 78] DO SITE DA VALE - 03mar2016 a 23jun2016. Em atualização.
[47] 21/03/2016:
O diretor-presidente da Samarco, Roberto Carvalho,
participou em 17/03, da inauguração do novo Centro Integrado Sesi/Senai, em
Anchieta (ES). A empresa doou o terreno, em 2007, com aproximadamente 20 mil
metros quadrados, para a construção da unidade, que terá capacidade para
atender 12 mil alunos por ano, ampliando a oferta de mão de obra qualificada
local. Estiveram presentes no evento o governador do Espírito Santo, Paulo
Hartung, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson
Andrade, o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes),
Marcos Guerra e o vice-presidente Institucional do Findes, Fernando Kunsch, entre
outras autoridades. Roberto Carvalho ressaltou a importância de se estabelecer
parcerias que promovam a capacitação profissional para o setor produtivo.
“Apoiamos esse projeto, porque estamos investindo no futuro. A Samarco acredita
que a qualificação é fundamental para qualquer indústria. Queremos ter o
pessoal bem preparado e esperamos ter condições de gerar oportunidades para
todos eles”, afirma.
Os moradores da região, incluindo os municípios de
Guarapari, Alfredo Chaves, Iconha e Piúma, poderão se matricular em cursos
profissionalizantes, de educação básica e continuada. As áreas disponíveis são
Metalmecânica, Construção Civil, Eletroeletrônica, Informática, Meio Ambiente e
Segurança do Trabalho.
O presidente da Federação das
Indústrias do Espírito Santo, Marcos Guerra, falou sobre a relevância da cidade
de Anchieta para a economia capixaba. “Além da Samarco, a região abriga também
uma extensa cadeia produtiva de pequenas indústrias. A criação de um Centro
Integrado no município fortalece a economia local, amplia o acesso à formação
profissional e cria oportunidades para os nossos jovens.”
Estrutura
Considerado referência de construção
por priorizar a sustentabilidade e a ecoeficiência, o Centro Integrado possui
cobertura termoacústica, que impede a absorção do calor e permite o isolamento
do som; sistema de reaproveitamento da água da chuva para lavagem de calçadas e
irrigação da grama, além de estação de tratamento de efluentes para tratar o
esgoto antes de ser lançado na rede.
Outro ponto de destaque do projeto é a
acessibilidade, facilitando a utilização por pessoas com deficiência. No total,
o Sistema Findes investiu R$16,8 milhões em obras e equipamentos de ponta. São
13 salas de aula e 14 laboratórios, divididos em 4,6 mil metros quadrados de área
edificada.
Ações da Samarco apresentadas em
Vitória
Na parte da tarde, Roberto Carvalho representou a
Samarco em um evento, realizado em Vitória (ES), pela ONG Espírito Santo em
Ação. Ele foi convidado para apresentar as ações emergenciais da empresa e as
medidas previstas no acordo firmado, no dia 2 de março, entre a Samarco e os
governos federal e dos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais para mitigar
os danos do acidente.
A ONG Espírito Santo em Ação é apoiada
por empresas de médio e grande porte que atuam no estado capixaba e busca
reforçar o compromisso do setor privado com a responsabilidade social. A
Samarco é uma das parceiras. O encontro reuniu cerca de 50 empresários.
[48] 21/03/2016 (08:45h)
Samarco mantém monitoramento sobre
qualidade da água do Rio Doce e litoral
A Samarco vem realizando, desde o
acidente com a barragem de Fundão em 5 de novembro, o monitoramento constante
da qualidade da água em dezenas de pontos ao longo do Rio Doce e em uma grande
extensão do litoral. Os resultados em cinco praias na região da foz indicam
que, apesar do aspecto turvo da água em alguns locais, não há ocorrência de
metais pesados ou outros elementos associados ao rejeito da barragem em
concentrações inadequadas para a balneabilidade. Todos os resultados têm sido
disponibilizados aos órgãos ambientais. A empresa está realizando diversos
estudos sobre a qualidade da água e sedimentos, balneabilidade de praias,
qualidade do pescado, dentre outros, que serão divulgados em breve.
[49] 21/03/2016
O SESI/FIEMG, em parceria com a Samarco
e a Prefeitura de Mariana, dá sequência às atividades de esporte, cultura e
lazer na cidade entre os meses de março e julho. Sessões de cinema, apresentações
teatrais, dança, música, gincanas e torneios estão entre as ações oferecidas
para as comunidades impactadas pelo acidente na barragem de Fundão e para a
população em geral. A iniciativa é resultado das escutas sociais realizadas
pela equipe da Samarco com as comunidades afetadas. O objetivo é ajudar as
pessoas a se adaptarem a uma nova comunidade, fortalecer laços de
relacionamento com os outros moradores de Mariana e terem momentos de
integração comunitária entre si. A iniciativa privilegia espaços para a
convivência social de todas as idades.
As inscrições estão abertas e podem ser
realizadas de segunda a sábado, das 8h às 18h, no SESI Mariana Centro de
Cultura (Rua Frei Durão, 22,Centro). Mais informações pelo telefone (31)
3557-1041 ou pelo site:
wwww.samarco.com.br
Confira a programação
Ponto Volante de Cultura / Caminhão
Biblioteca – Oficinas – Jogos e Sessão de cinema – 19/3 e 20/3
16h às 20h30 – 19/3
16h às 19h – 20/3
Praça Gomes Freire
16h às 19h – 20/3
Praça Gomes Freire
1º Torneio Esportivo Samarco – 01 a
30/04
Locais e horários a definir
Teatro – 7/5
17h – O que mora no escuro
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Música – 8/5 ( Concerto Especial Dia
das Mães)
20h – Banda União XV de Novembro
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Ação Global (Ação Comunitária com
prestação de serviços voluntários ) – 21/5
Diversos serviços e atrações artísticas
gratuitas
10h às 18h
Arena Mariana (Avenida do Contorno, 432)
10h às 18h
Arena Mariana (Avenida do Contorno, 432)
Teatro – 12/6
20h – Calango deu
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)
Evento Qualidade de Vida – Dia de Lazer
e Saúde – 26/6
Praça Gomes Freire – de 14 as 19h
Torneio esportivo escolar e Gincana de
encerramento – 3/7 a 30/7
Locais e horários a definir.
[50] 22/03/2016
Atualizado
em 22/03/2016
A Vale, como acionista da Samarco juntamente com a BHP
Billiton, tem atuado para garantir a integridade das pessoas afetadas pelo
acidente ocorrido na barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana, Minas Gerais,
no último dia 5. Saiba mais sobre as últimas ações realizadas:
Apoio às pessoas atingidas pelo
acidente
A Samarco informou que
100% das famílias de Mariana e Barra Longa impactadas pelo acidente estão em
casas alugadas ou de familiares. Após visitas, as famílias escolheram o imóvel
que mais gostaram e assinaram o termo de acordo de escolha com a Samarco. Todas
as residências alugadas pela empresa foram equipadas com móveis,
eletrodomésticos, utensílios domésticos e enxoval, adquiridos preferencialmente
de fornecedores da região, e abastecidas com alimentos, produtos de limpeza e
de higiene pessoal e água potável.
A Samarco iniciou, em
novembro, a entrega dos cartões de auxílio financeiro para as famílias
impactadas pelo acidente com as barragens. Até o dia 15 de março, 525 cartões
para a comunidade e 3.594 para ribeirinhos haviam sido distribuídos. A entrega
continua sendo feita à medida que os cadastros vão sendo validados, até que
todos os núcleos familiares elegíveis sejam atendidos.
No dia 2 de março, a
Vale, Samarco e BHP Billiton assinaram um acordo com os governos Federal, dos
Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo para acelerar as medidas de
recuperação social, ambiental e econômica das regiões impactadas pelo
rompimento da barragem de Fundão. O acordo define a criação de uma fundação de
direito privada que será responsável pela execução de cerca de 40 programas de
reparação. Saiba mais.
Diálogo
Estão sendo feitas
reuniões periódicas com as comunidades, prefeituras, governo estadual e
federal, órgãos ambientais, Ministério Público, Defensoria Pública e demais
órgãos competentes. O objetivo dos encontros é prestar esclarecimentos e
informações sobre as ações da Samarco, bem como desenvolver ações conjuntas.
Foram instalados também Postos de Atendimento em Colatina, Linhares, Marilândia
e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e em Mariana e Barra Longa, Minas Gerais. O
objetivo é centralizar as demandas, dúvidas e reivindicações da comunidade,
facilitando o atendimento e o acompanhamento de soluções.
Trabalho e renda
A Samarco
disponibilizou auxílio financeiro emergencial para as famílias que perderam sua
renda mensal em função do acidente por meio de cartões. O auxílio contempla o
pagamento mensal de um salário mínimo para a família, mais um adicional de 20%
do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica monetizada no
valor de R$ 338,61 (Valor de referência do DIEESE para MG). Mais de 800 pessoas
afetadas em Mariana (MG) e Barra Longa (MG) tiveram o perfil profissional
levantado pela equipe de Ocupação, Trabalho e Renda, uma das frentes de atuação
da Samarco. 225 moradores de Mariana, Barra Longa e região foram encaminhados,
em dezembro e janeiro, para novas oportunidades no mercado de trabalho. Além
disso, cerca de 30 jovens das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu (MG) se
inscreveram no processo seletivo do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG)
para cursos técnicos e Ensino Médio Integrado nas áreas de Automação
Industrial, Administração, Metalurgia e Edificações. O objetivo deste trabalho
é buscar a reintegração dessas pessoas às suas funções anteriores, restabelecendo
suas condições de trabalho ou mesmo abrindo novas atividades produtivas de
acordo com o perfil profissional e o interesse de cada pessoa. Nestes mesmos
munícipios, a Samarco e empresas parceiras realizaram contratações de moradores
para atuação em reforma de imóveis, cercamento e recuperação de propriedades
rurais, revegetação, organização de donativos e cuidado com animais resgatados.
Barragens
A Vale fez uma
verificação detalhada das condições estruturais de todas as suas barragens.
Nenhuma alteração foi detectada durante as inspeções. Nossas barragens são
monitoradas por instrumentos que dão respostas com relação ao seu comportamento
estrutural. Os dados são analisados por engenheiros geotécnicos, que avaliam
frequentemente se os níveis de leituras dos instrumentos estão condizentes com
as condições de operação normal das estruturas.
Em 27 de janeiro,
ocorreu uma nova movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão
devido às chuvas. O volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e
Santarém, dentro das áreas da Samarco.
Rejeitos
A Samarco vem
realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região
marinha e esclarece que o rejeito presente na barragem não é tóxico. Ele é
composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento
do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde. O
resultado das análises solicitadas pela Samarco à SGSGeosol Laboratórios,
empresa especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos, atesta que
o rejeito proveniente da barragem de Fundão não oferece perigo às pessoas ou ao
meio ambiente. As amostras foram coletadas no dia 8 de novembro próximo a Bento
Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais, e
analisadas segundo a norma brasileira ABNT NBR 10004:2004.
A pluma de turbidez
proveniente da foz do rio Doce não atingiu as águas do Arquipélago de Abrolhos,
no sul da Bahia. Testes em laboratório da água coletada em Abrolhos indicaram a
ausência de óxido de ferro, um dos elementos que remeteria à pluma de turbidez
no rio Doce. A qualidade da água coletada em diferentes dias mostrou ainda que
os parâmetros estão dentro dos limites do CONAMA 357 nível 1 (água salina), não
havendo anormalidades. Além da comprovação trazida pelos laudos, os
acompanhamentos diários feitos pela Samarco nos dois estados indicam que a
turbidez das praias no norte do Espírito Santo e do sul da Bahia está dentro da
normalidade, o que torna improvável uma presença da pluma na região de
Abrolhos.
Rio Doce
Diagnóstico realizado
por uma consultoria especializada confirma que continuam existindo peixes e
cardumes ao longo do Rio Doce. O estudo, realizado de 3 a 11 de dezembro de
2015, foi feito em 215 pontos do curso d’água. O estudo revelou ainda que a
área da bacia do rio afetada pelo acidente é inferior a 1%. Leia mais aqui.
Resultados de novas
análises feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CRPM) e pela Agência Nacional
de Águas (ANA) divulgados, no dia 15 de dezembro de 2015, atestam que a
qualidade da água do Rio Doce está compatível com os resultados encontrados
antes da passagem da pluma de turbidez. Os laudos confirmam também que, após o
tratamento adequado para atender aos padrões de potabilidade definidos pelo
Ministério da Saúde (Portaria 2.914), a água pode ser consumida pela população
sem riscos. Com relação à presença de metais pesados dissolvidos na água, os
níveis de arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, cobre, zinco, entre outro, são, de
modo geral, similares a levantamentos realizados pela CPRM em 2010.
A Samarco dedica-se à
recuperação da cor e da turbidez do rio, em todo o trecho impactado. A
expectativa é a de que os trabalhos sejam concluídos em até três anos, de
acordo com especialistas. O compromisso da Samarco é fazer com que o rio Doce
alcance condições melhores que as registradas antes do acidente. Os trabalhos
de recuperação abrangem medidas como a limpeza do Reservatório de Candonga: a
revegetação das margens dos rios Gualaxo, do Carmo e Doce e o mapeamento da
vida no rio Doce, por meio de um sonar.
[51] 23/03/2016
Para a reconstrução da praça de Barra Longa, impactada
pelo rompimento da barragem de Fundão, a Samarco propôs ao poder público que a
população do município seja ouvida, para opinar e apresentar suas expectativas e
desejos em relação ao espaço.
Na primeira semana de março, foi
realizado o diálogo com cerca de 210 pessoas da comunidade, entre crianças,
adolescentes, agricultores e comerciantes. Também foram realizadas rodadas de
escuta com o poder público e idosos.
A praça de Barra Longa é um importante
espaço público de lazer e sociabilidade da cidade e atende a públicos de
diferentes idades e classes sociais, propiciando a integração da população
local. Em função da localização central, sua recuperação é relevante não apenas
para a retomada da estrutura física do local, mas também pelo seu significado
histórico.
Todas as reuniões de diálogo estão sendo
acompanhadas e registradas para que, ao final, seja possível contabilizar o
número de participações, legitimando a transparência do processo.
[52] 24/03/2016
(19:00h)
População de Gesteira aprova projeto de
escola
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Popula%C3%A7%C3%A3o-de-Gesteira-aprova-projeto-de-escola.aspx
Os moradores de Gesteira, distrito do
município de Barra Longa (MG), aprovaram em reunião no dia 16 de março a
proposta da Samarco para a reconstrução da Escola Municipal Gustavo Capanema.
Por meio de votação, a comunidade decidiu que o imóvel será integrado a uma
praça já existente, que conta ainda com uma quadra poliesportiva. A empresa
está dando início à concorrência para a contratação da empresa executora da
obra, prevista para ser concluída em agosto.
Também foi
definida a adoção do método construtivo conhecido como Concreto PVC, sistema de encaixe em que as paredes são feitas de
perfis vazados, acoplados entre si e preenchidos por concreto e aço estrutural.
Autoridades e representantes da comunidade foram até Anchieta (ES) para
conhecer estruturas edificadas pela empresa utilizando essa mesma tecnologia,
que é mais rápida e traz alguns diferenciais, como melhor acústica, isolamento
térmico e facilidade de limpeza.
Empresa e
comunidade seguem em tratativas para definir como será a reconstrução da
igreja, do salão paroquial, de um campo de futebol, de uma horta comunitária e
das oito residências impactadas. A ideia é que os equipamentos sociais e as
moradias fiquem próximos uns dos outros, em área ainda a ser definida.
A Samarco
tem mantido constante diálogo com Prefeitura, Arquidiocese de Mariana e
comunidade. Em reuniões realizadas desde janeiro, a comunidade apresentou
opções de terrenos, enquanto a Samarco elaborou uma proposta adicional. Aquela
que tiver a preferência da comunidade será escolhida.
[53] 28/03/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/samarco-faz-nova-expedicao-com-sonar-ao-longo-do-rio-doce.aspx
A Samarco continua monitorando a vida
aquática no Rio Doce. Com esse objetivo, foi realizada a segunda expedição com
o sonar para identificar a presença de peixes e de outros elementos da fauna
marinha ao longo do rio. O trecho percorrido compreende a foz do Rio Doce, no
povoado de Regência, no Espírito Santo, e o reservatório da Usina Hidrelétrica
Risoleta Neves, no município de Rio Doce, em Minas Gerais.
O trabalho, realizado entre os dias 16
e 21 de março, é semelhante ao executado no mês de dezembro e vai dar origem a
um novo relatório. Foi avaliada a ocorrência de peixes ao longo de
aproximadamente 670 km, incluindo os rios impactados ou não pela pluma de
turbidez. Com um sonar acoplado a um barco propulsionado com um motor de popa,
cada uma das seções do rio foi percorrida de forma a cobrir a área estudada com
maior representatividade possível, conforme metodologia do estudo.
O método foi escolhido em função da
rapidez de resposta e por não necessitar capturar peixes. Por outro lado,
considerando-se somente o objetivo primário do diagnóstico, de detectar a
presença de peixes, os métodos convencionais (redes, tarrafas e outros)
poderiam resultar em falsos negativos, ou seja, quando existem peixes, mas
esses não são capturados, e dessa forma não representariam a realidade, explica
o biólogo e especialista em Ictiofauna Fábio Vieira, da ACQUA Consultoria e
estudioso da vida aquática do Rio Doce há mais de 20 anos.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/samarco-ongs-promovem-evento-adocao-caes-gatos-mariana.aspx
Nos dias 9 e 10 de abril [2016] os cães e gatos resgatados na
região impactada pelo rompimento da barragem de Fundão estarão disponíveis para
adoção no Centro de Convenções de Mariana (Praça JK, S/N). O evento é gratuito
e acontece de 9h às 13h. No local, vão acontecer também ações especiais e
recreativas para toda a família.
A iniciativa da Samarco tem o apoio da Prefeitura Municipal
de Mariana, da Comissão Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais e de ONGs de proteção animal de Mariana, Ouro
Preto, Itabirito, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Belo Horizonte e São Paulo.
Estão disponíveis para adoção cerca de 100 animais saudáveis,
castrados, vacinados e vermifugados. Os interessados devem levar documento
oficial com foto, comprovante de residência e passar por entrevista. Após a
avaliação ser concluída, o adotante assinará um termo onde concordará em
receber, em sua residência, a visita de um veterinário contratado pela Samarco,
que irá acompanhar, durante seis meses, a adaptação do animal.
Aqueles que não puderem comparecer ao evento, podem entrar em
contato pelo telefone (31) 3559-5425 e agendar uma visita ao Centro de
Recolhimento e Assistência aos Animais (Rodovia MG-129, S/N, KM 138 – Mariana).
A adoção é realizada mediante entrevista pessoal. Para conhecer cada animal
disponível e saber mais informações sobre o evento, os interessados podem
também visitar o site: www.amigomudatudo.com.br.
Compromisso com as ações emergenciais e de médio e longo
prazos
Logo após o acidente com a barragem de Fundão, a Samarco
buscou um local que permitisse o acolhimento e atendimento emergencial dos
animais de pequeno porte (cães e gatos) e de médio e grande porte (cavalos,
porcos e vacas) resgatados pelo Corpo de Bombeiros em conjunto com diversas
ONGs e voluntários. O primeiro espaço, chamado de Centro de Recolhimento e
Assistência aos Animais (CRA I), fica em Mariana e compreende um galpão de 700
m2 e área externa de cerca de 7.800 m2. O local foi adaptado com baias, telas,
camas, hospital, maternidade e farmácia. Os animais de médio e grande porte
estão sob cuidados da empresa em uma fazenda na região.
A empresa ainda conta com uma equipe especializada para
cuidar diariamente da saúde e bem-estar dos animais. Alinhada com o Termo de
Compromisso Preliminar, assinado com o Ministério Público e com o objetivo de
garantir a qualidade de vida dos animais, a empresa vem realizando uma série de
ações como o processo de identificação dos animais pelos seus donos, castração
e vacinação, além deste evento de adoção. Os animais que não forem adotados
serão mantidos em santuário próprio com todos os cuidados e recursos
necessários.
[55] 04/04/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/analise-da-ufop-mostra-que-rejeito-nao-toxico.aspx
Testes divulgados recentemente pela
Fundação Gorceix, instituição vinculada à Escola de Minas da Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP), indicam que o rejeito da barragem de Fundão não
representa perigo à saúde. O material, coletado no dia 30 de novembro, foi identificado
como classe II B (resíduo não perigoso, inerte), ou seja, que não oferece
perigo ao ser manuseado e nem apresenta risco de disponibilizar contaminantes
ao ficar exposto a chuvas por vários anos.
A amostra foi coletada na barragem de
Santarém, que recebeu rejeitos de Fundão após o acidente. O material foi
submetido a testes que simularam diversas situações para avaliar os potenciais
riscos do rejeito à saúde humana e ao meio ambiente.
Entenda a classificação dos resíduos:
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/conheca-as-principais-acoes-de-reparacao-realizadas-pela-samarco.aspx
Desde o rompimento da barragem de
Fundão, em 5 de novembro de 2015, a Samarco, com o apoio da Vale, vem
trabalhando continuamente nas regiões impactadas. A meta da empresa é que estes
locais voltem à situação que estavam antes do acidente ou que fiquem ainda
melhores. Confira os principais resultados das ações realizadas:
80% das áreas já
foram revegetadas. São 640 hectaresnas margens dos rios Doce, Carmo
e Gualaxo
4.726 cartões de
auxílio financeiro entregues
118 pontos de monitoramentoda
água do Rio Doce. 25.000 Laudos emitidos
550 mil m3 de
sedimentos serão retirados da Hidroelétrica Risoleta Neves
69 propriedades ruraisreestabelecidas
500 mil análises
de qualidade da água realizadas
225 pessoas contratadas por
meio da frente Ocupação, Trabalho e Renda
1800 toneladas de
silagem entregue aos produtores
100% dos acessos
liberados. Todas as 7 pontes danificadas foram reconstruídas
Veja os principais resultados das ações de recuperação
·
Definição de terreno para reconstrução de Bento Rodrigues será fechada
com os moradores ainda em abril. Processo está em andamento também em Gesteira
e Paracatu de Baixo.
·
80% de áreas já foram revegetadas. São 640 de um total de 800 hectares
ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo
·
Em Mariana e Barra Longa, escolas foram reformadas e 100% dos estudantes
cumpriram o período letivo e seguem o calendário regular de 2016
·
170 propriedades rurais foram atendidas e estão recebendo silagem, apoio
técnico e equipamentos e já voltaram a produzir.
·
25 mil laudos já emitidos mostram que a qualidade da água vem
apresentando melhorias contínuas.
“Temos um compromisso claro com a sociedade,
expresso e formalizado no recente acordo assinado com os governos federal e dos
estados de Minas e Espírito Santo. Parte das ações começaram imediatamente após
o acidente com a barragem de Fundão. Outras estão sendo iniciadas, como a
construção de duas adutoras em Colatina, no Espírito Santo. Nossa meta é que as
regiões impactadas voltem à situação que estavam antes do acidente ou que
fiquem melhores”, afirma Roberto Carvalho, diretor-presidente da Samarco.
Reconstrução
Entre as principais ações de
reconstrução está a definição, ainda neste mês, do local para o novo distrito
de Bento Rodrigues. Até o fim do mês, os moradores definirão a localização de
equipamentos de uso comum, como praças e templos religiosos. Na sequência,
serão iniciadas as obras de urbanização.
No município de Barra Longa, todos os
acessos já foram desobstruídos e passam por manutenção. As áreas internas das
casas liberadas pela Defesa Civil já estão limpas, assim como as ruas do
centro. Das 89 casas liberadas para reforma, 51 já foram concluídas. Dos
estabelecimentos comerciais, 23 tiveram a reforma finalizada e oito estão em
reforma. Ainda em Barra Longa, a praça principal da cidade foi totalmente limpa
e, em um processo participativo com a comunidade, a Samarco elabora agora o
projeto arquitetônico para o local.
Para atender os impactos na área
agrícola, tanto de Mariana quanto de Barra Longa, a Samarco já entregou 1.800
toneladas de silagem de milho ensacada. Além de silagem, também foram
fornecidos outros tipos de alimentos: fubá, feno, farelo de trigo, farelo de
soja e ração para cachorro, cavalo e vaca leiteira, entre outros. No total,
cerca de 3.000 animais foram atendidos nas fazendas da região e 107 mil metros
de cerca foram instaladas nas propriedades rurais.
Esta frente de trabalho concentra
profissionais especializados, como zootecnistas, técnicos agrícolas, agrônomos
e engenheiros florestais para apoio aos produtores rurais, além de todos os
equipamentos necessários como tratores, retroescavadeiras e caminhões, entre
outros.
Pessoas
Duzentas e vinte cinco pessoas das
comunidades já foram contratadas para empregos mapeados pela frente Ocupação,
Trabalho e Renda. A partir dos dados de profissão, escolaridade e interesse, a
Samarco tem buscado oportunidades para reinserir as pessoas no mercado de
trabalho. Em todas as frentes de trabalho é priorizada a contratação de pessoas
do próprio local.
A fábrica de geleia de pimenta
biquinho, uma atividade tradicional em Bento Rodrigues, já foi reestabelecida e
encontra-se em plena produção.
Em outra frente de atuação e por meio
de parceria com o Sesi, Senai e Fiemg, já foram formados 220 jovens em cursos
profissionalizantes de construção civil e gastronomia. Para os próximos dois
meses estão previstas novas turmas em cursos como Costura, Informática,
Manicure e Artesanato.
Como forma de auxílio financeiro
emergencial, a Samarco já distribuiu 4.726 cartões. Desse total, 540 foram
destinados para as comunidades de Mariana, Barra Longa e Rio Doce. Outros 3.992
são de pescadores e outros ribeirinhos, cuja subsistência dependia do rio. O
cadastro de pessoas impactadas continua sendo realizado pela Samarco.
O cartão de auxílio financeiro é
composto por um salário mínimo, mais 20% do salário mínimo para cada dependente
e o valor de uma cesta básica calculado pelo Dieese.
Meio Ambiente
Na frente ambiental, a Samarco já
concluiu a construção de três diques para a contenção de sedimentos, de forma
que eles não sejam carreados pela chuva e pelos córregos presentes no vale de
Fundão. Com o mesmo objetivo já foi feita a revegetação de 80% das áreas
impactadas, o equivalente a 640 hectares dos 800 previstos ao longo dos rios
Doce, Carmo e Gualaxo.
Na Usina Hidrelétrica Risoleta Neves
(Candonga) já foram iniciados os trabalhos prévios para a dragagem de 500 mil
metros cúbicos de sedimentos do reservatório. Isso permitirá o retorno da
geração de energia.
Outra importante frente de atuação na
área ambiental diz respeito ao monitoramento permanente da qualidade da água.
São 118 pontos monitorados ao longo de toda a extensão do rio Doce, um trabalho
que já gerou mais de 500 mil análises e 25 mil laudos.
Água
Em Colatina foi autorizada a construção
de duas novas adutoras, nos rios Pancas e Santa Maria. O abastecimento regular
de água já foi reestabelecido em todas as cidades que captam água do rio Doce.
Laudos de diferentes órgãos atestam que, após o tratamento, a água das cidades
cumpre as exigências da portaria 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Samarco-realiza-acoes-para-recuperacao-dos-rios-Gualaxo-do-Norte-Carmo-e-Doce.aspx
Em Minas Gerais, está em andamento a recuperação dos canais
dos pequenos afluentes dos rios Gualaxo e Carmo afetados pelo rompimento da
Barragem de Fundão, permitindo que a água chegue a eles mais limpa. Também
estão em execução as obras para contenção ao longo da calha principal dos rios Gualaxo
do Norte, Carmo e Doce. Já foram construídos 3 diques de contenção, evitando
que os rejeitos cheguem aos rios.
A Samarco também vem trabalhando continuamente na revegetação
das áreas próximas aos rios que foram afetadas pelo acidente. Do total da área
já revegetada, 640 hectares se encontram nas margens do Rio Doce, Carmo e
Gualaxo.
As ações fazem parte da meta da empresa de garantir que as
regiões impactadas voltem à situação que estavam antes do acidente ou fiquem
ainda melhores.
[58] 12/04/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/acoes-melhoria-turbidez-agua-mostram-resultados.aspx
12/04/2016 15:00
No último
dia 26 de março, a Samarco concluiu as obras de ampliação do Dique S3, uma das
estruturas adicionais implantadas pela empresa que integram as diversas ações que
vêm sendo adotadas para a redução da turbidez da água que chega ao Rio Doce.
O
dique é o terceiro de uma estrutura que funciona em sistema. À medida que os
sedimentos se depositam em cada um dos reservatórios, a água segue mais
clarificada. O reservatório do Dique S3 possui um volume útil de 2,1 milhões de
m3, o S2 de 45 mil m3 e o S1 de 15 mil m3.
Os
diques são estruturas temporárias de retenção somente de sedimentos, não de
água, e foram construídos com blocos de mina durante o período chuvoso. Outras
estruturas definitivas serão ainda implantadas durante o período seco.
Além
dos diques, entre as medidas adotadas pela Samarco constam, ainda, a
recuperação dos afluentes que desaguam nos rios Gualaxo do Norte e Carmo; a
revegetação das margens dos rios e afluentes do Doce através do plantio
emergencial de gramíneas e leguminosas nas áreas impactadas; e a dragagem dos
rejeitos retidos no lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em
Santa Cruz do Escalvado (MG).
A
implementação do novo dique já mostra resultados. O principal indicador desse
processo são os resultados de medição de turbidez, que indicam melhoria
significativa da água, atingindo valores abaixo do limite legal de 100 NTU na
saída do Dique S3. “É preciso deixar claro que essa turbidez pode variar,
dependendo de vários fatores, sendo o principal deles a ocorrência de chuvas na
região”, informa Márcio Perdigão, gerente geral de Meio Ambiente da Samarco.
Todas
estas ações são apresentadas, discutidas e aprovadas junto aos órgãos ambientais
competentes em reuniões periódicas que têm sido realizadas pela empresa desde o
acidente com a barragem de Fundão.
[59] 13/04/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/animais-ganham-novo-lar-evento-adocao-realizado-samarco-ongs-parceiras.aspx
No último final de semana, a cidade de
Mariana recebeu o evento gratuito de adoção de cães e gatos resgatados na
região impactada pelo rompimento da Barragem de Fundão. O evento foi realizado
pela Samarco, com o apoio da Prefeitura Municipal de Mariana, da Comissão
Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais, e de ONGs de proteção animal. No total, 83 animais ganharam um novo
lar, o que representa cerca de 90% de efetividade da campanha. Foram adotados
74 cães e 9 gatos, todos eles castrados, vacinados e vermifugados. Ainda
existem 28 animais aptos para adoção, e quem não conseguiu comparecer ao
evento, pode acolher algum deles. Para isso, os interessados devem entrar em
contato pelo telefone (31) 3559-5425 e agendar uma visita ao Centro de
Recolhimento e Assistência aos Animais (Rodovia MG-129, S/N, km 138 – Mariana).
A adoção é realizada mediante entrevista pessoal. ONGs parceiras A iniciativa
conta com a parceira de ONGs, que participam desde o início da assistência aos
animais. Entre as ONGs parceiras da Samarco no evento de adoção estão:
Associação Lafaietense de Proteção aos Animais (ALPA) – Lafaiete (MG),
Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados
(Ampara) – São Paulo (SP), Associação Ouropretana de Proteção Animal (AOPA) –
Ouro Preto (MG), Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) – São Paulo
(SP), Instituto de Defesa dos Direitos dos Animais (IDDA) – Ouro Preto (MG),
ONG Proteger – Contagem (MG), Movimento Mineiro de Direito dos Animais (MMDA) –
Belo Horizonte (MG) e Vida Animal – Itabirito (MG).
[60] 13/04/2016
- Nos dias 8 e 9 de abril [2016], 120 pessoas da
comunidade de Bento Rodrigues
conheceram as três opções de terrenos para a reconstrução do distrito de
Mariana (MG).
- As visitas, organizadas pela Samarco, foram acompanhadas
pela equipe técnica da empresa e, dessa maneira, as famílias puderam se
informar sobre as características de cada uma das opções e esclarecer
dúvidas antes de fazerem a escolha, em assembleia a ser realizada ainda
este mês.
- Aqueles que não puderam participar nos dois primeiros
dias terão uma nova oportunidade em 16 de abril.
- Os interessados devem procurar posto de atendimento da
Samarco localizado na rua Bom Jesus, 157, centro de Mariana, ou entrar em
contato pelo 0800-031-2303.
- Os três terrenos foram as melhores alternativas encontradas
na região, de acordo com os 17 critérios de importância estabelecidos pela
própria comunidade. As opções visitadas ficam nas redondezas de Mariana e
são conhecidas como Lavoura,
Taquara Queimada e Bicas.
- Assim que o terreno for escolhido em votação pela
comunidade, terá início a discussão sobre o projeto urbanístico de Bento
Rodrigues. Nesta fase, a comunidade definirá a localização dos bens
públicos, como praça, igreja, escola, posto de saúde e campo de futebol,
além de padrões construtivos das moradias, ainda no âmbito coletivo, sem
decisões individuais.
- Desenhada a nova planta urbana de Bento Rodrigues, o
próximo passo será o diálogo individual com as famílias para a escolha de
detalhes como local, estrutura e padrões de acabamento de cada residência.
- Uma vez fechados os acordos individuais, a expectativa é
que os projetos de engenharia fiquem prontos até outubro.
- O passo seguinte será a contratação da empresa que será
responsável pela reconstrução. A última etapa será a mudança e o
acompanhamento das famílias nas novas moradias.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/conheca-trabalho-monitoramento-realizado-pela-samarco-agua-rio-doce-e-do-mar.aspx
A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas e
questionamentos sobre a atuação da empresa na recuperação ambiental das áreas
impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Desde o primeiro momento,
ações de monitoramento da pluma de turbidez no Rio Doce e no mar, assim como
estudos relacionados às espécies presentes nos dois habitats, estão sendo
realizados pela empresa.
A Samarco também mantém um diálogo aberto e constante com
todos os órgãos ambientais e poder público, de Minas Gerais e do Espírito
Santo, seja por meio de reuniões periódicas ou através do repasse de
informações, para que todos tenham acesso ao que está sendo feito.
Faça aqui o download do documento para ver os nossos
esclarecimentos sobre o tema e informações relevantes a respeito do
desenvolvimento desse trabalho.
[62] 20/04/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/turbidez-rio-doce-atinge-patamar-abaixo-limite-conama.aspx
Com as ações realizadas pela Samarco,
somada com a redução das chuvas, o monitoramento de qualidade da água vem
indicando redução significativa nos níveis de turbidez nas últimas semanas. No
início de abril, os valores foram inferiores ao limite de 100 NTU estabelecido
pela resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ao longo de
todo o trecho entre Governador Valadares (MG) e a foz, em Regência (ES).
A mesma
tendência de redução da turbidez é observada no trecho da Bacia do Rio Doce
entre o vale de Fundão e Governador Valadares, onde estão sendo registrados os
menores níveis de turbidez desde o rompimento da barragem. Os dados são
levantados a partir dos pontos de monitoramento da água que a Samarco dispõe ao
longo dos rios, e são reportados periodicamente aos órgãos competentes.
Esses
resultados são devidos as diversas ações que vêm sendo realizadas pela Samarco
para conter o aporte de sedimento na água dos rios da bacia do Rio Doce, que
incluem a revegetação das margens de rio impactadas pelo rejeito, implantação
de diques de contenção dos sedimentos e tratamento da água nestes
diques.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/acordo-samarco-governos-federal-estaduais-homologado-justica.aspx
A Justiça homologou ontem, 5 de maio, o
acordo assinado entre a Samarco, suas controladoras, Vale e BHP Billiton, os
governos federal de Minas Gerais e do Espírito Santo e outros entes
governamentais para a recuperação das áreas afetadas pelo rompimento da
barragem de Fundão.
Assinado no dia 2 de março, o acordo é
considerado um marco em processos de recuperação e reparação pós-acidentes
ambientais. O documento elenca 41 programas socioambientais e socioeconômicos
que permitirão que as condições da área afetada voltem às existentes antes do
rompimento. Traz compromissos claros, define prazos para apresentação e
execução de projetos e fixa regras de transparência e prestação de contas das
atividades. Todos os projetos são acompanhados pelas populações afetadas,
havendo auditorias externas e será criada uma ouvidoria para atender os
cidadãos.
O acordo para recuperação social e
ambiental é fruto de uma discussão ampla que envolveu, além dos governos,
representantes de entidades ligadas ao meio-ambiente e das populações
impactadas. Ele reitera o compromisso da Samarco com a recuperação das áreas
atingidas e com a retomada da atividade econômica da região no menor tempo
possível.
Define também a criação de uma fundação
de direito privado que será responsável pela execução de todos os projetos
necessários. A criação da fundação já está em andamento e ela deve começar a
operar até 2 de agosto. “A homologação é o reconhecimento pela Justiça do nosso
compromisso com a recuperação das áreas impactadas. Esse acordo representa um
avanço na maneira de tratar grandes questões envolvendo o poder público e o
setor privado, na defesa dos interesses da sociedade e de populações impactadas
por acidentes como este”, afirma Roberto Carvalho, diretor-presidente da
Samarco.
Neste ano, a Samarco repassará à
fundação R$ 2 bilhões para a execução dos programas. Em 2017 e 2018, haverá o
aporte de R$ 1,2 bilhão por ano. Nos anos seguintes, as verbas destinadas à
fundação serão as necessárias para as ações. Outros R$ 500 milhões serão usados
até 2018 para obras de saneamento básico nas cidades ao longo do rio Doce.
Participantes
Participaram das negociações do acordo,
além de representantes da Samarco, da Vale e da BHP Billiton e dos governos
Federal e Estaduais, membros dos Ministérios Público Federal e Estadual de
Minas Gerais e Espírito Santo, Ibama, Instituto Chico Mendes, ANA (Agência
Nacional de Águas), DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), IEF
(Instituto Estadual de Florestas), IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de Águas),
FEAM (Fundação Estadual de Meio Ambiente), IEMA (Instituto Estadual de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo) e AGERH (Agência Estadual
de Recursos Hídricos do Espírito Santo).
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/produtores-rurais-orientados-sobre-uso-agua-irrigacao.aspx
A Samarco promoveu ontem, 5 de maio, uma palestra para produtores rurais das cidades de Resplendor, Itueta e Aimorés, em Minas Gerais, a respeito do uso da água do Rio Doce para irrigação. Com apoio do Instituto Capixaba de Ciências e Administração (ICCA), a empresa mostrou como são feitos os estudos que atestam a qualidade da água da bacia do Rio Doce para uso na lavoura, a partir da cidade de Governador Valadares (MG). A Samarco passou a contar com o ICCA para avaliar se a água do Rio Doce estava própria para uso na irrigação em janeiro. Foram escolhidas duas propriedades rurais por cidade para a coleta de água do rio, de 15 em 15 dias, e a avaliação de 23 diferentes parâmetros que, conforme a bibliografia a respeito, indicam se a água é própria para uso na lavoura. A partir de então, mais de 90 laudos foram gerados e alguns deles protocolados junto às prefeituras das cidades. Já em janeiro, os laudos – com base no material coletado entre Governador Valadares e Regência (ES) – começaram a apontar que a água estava própria para irrigação. Sendo assim, os produtores de cidades como Baixo Guandu e Linhares, no Espírito Santo, retomaram o plantio de insumos. Na época da colheita, foram retiradas amostras das plantas e do solo que tiveram contato com a água por meio da irrigação. Análises em laboratório indicaram que não houve qualquer tipo de alteração, estando a água própria para este fim. O estudo das plantas e do solo é um complemento às análises da água feitas conforme parâmetros da resolução 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre a “classificação dos corpos d’água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento”. Além da inspeção quinzenal dos 23 itens indicados em bibliografia, uma vez ao mês é feita uma análise segundo os parâmetros elencados pelo órgão federal.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/comunidade-escolhe-novo-terreno-para-reconstrucao-de-bento-rodrigues.aspx
Representantes de 223 das 236 famílias
que moravam em Bento Rodrigues escolheram nesse sábado, 7 de maio, o local onde
o distrito será reconstruído. Com 92% dos votos, a área denominada Lavoura foi
a escolhida. Os critérios para votação foram definidos em conjunto com os
moradores e representantes do Ministério Público.
A área escolhida tem 350 hectares e
está localizada na rota da Estrada Real, a cerca de 8 quilômetros de Mariana e
a 9 quilômetros do antigo distrito de Bento Rodrigues. O terreno oferece
topografia adequada, facilidade de acesso à transporte público, oferta hídrica
e proximidade de nascentes e solo de qualidade para plantio e criação animal.
O processo até a eleição do terreno foi
rigoroso e transparente, uma vez que era necessário ouvir as demandas de todos
os cerca de 700 moradores do distrito. Foram realizadas 37 reuniões, quatro
assembleias gerais e dois programas de visitas aos terrenos pré-qualificados:
Lavoura, Carabina e Bicas.
A votação foi realizada em Mariana e
teve 94% de adesão da comunidade. Pelos critérios definidos entre os moradores
e o Ministério Público, que acompanhou a eleição, era necessária a participação
de ao menos 60% dos votantes. Para garantir ainda mais a idoneidade do
processo, foi contratada a auditoria independente da Ernest & Young.
Para Antônio Pereira Gonçalves, Membro
de Comissão de Moradores de Bento Rodrigues, o processo eleitoral foi
fundamental para legitimar a escolha da comunidade. “A comunidade já apontava
sua escolha para um dos terrenos, mas o processo foi fundamental para confirmar
a preferência. Esse é o terreno mais próximo a Bento, com boa terra para
plantio e rica em água. Na Lavoura, a gente se sente em Bento Rodrigues”,
disse.
O próximo passo será um aprofundamento
dos estudos técnicos de viabilidade da área. Em seguida, haverá a definição do
projeto urbanístico do local, em conjunto com os moradores, onde serão edificadas
casas e também espaços comuns, como praças, escolas, postos de saúde, templos
religiosos e campos de futebol. Segundo o acordo assinado com os governos
federal, de Minas Gerais, do Espírito Santo e com outras entidades
governamentais, a Samarco tem três anos para reconstruir o distrito. Mas a
empresa não poupará esforços para concluir as edificações o mais rapidamente
possível.
Saiba mais sobre o que a Samarco tem
feito para medir e melhorar a qualidade da água
[VÍDEO]
A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas com
máxima transparência sobre a atuação da empresa e todo o trabalho que é
desenvolvido para a recuperação ambiental das áreas impactadas pelo acidente
com a barragem de Fundão. Desde o primeiro momento, a empresa implementou um
plano abrangente de monitoramento e melhoria da qualidade de água do Rio Doce e
do mar, assim como estudos relacionados às espécies presentes nos dois
habitats. Os resultados são repassados semanalmente para autoridades e órgãos
ambientais competentes envolvidos no assunto.
Confira algumas ações de monitoramento e melhoria
- Definição de
118 pontos de monitoramento em conjunto com órgãos ambientais e demais
autoridades envolvidas. Desse total, 84 são na bacia do Rio Doce e 34 no oceano,
se estendendo por aproximadamente 1000 km.
- Construção de
três diques para contenção dos sedimentos remanescentes na barragem de
Fundão.
- Revegetação
nas margens dos rios para impedir que os sedimentos depositados nelas
sejam carregados, elevando os limites da turbidez da água.
- Expedição com
sonar para identificar a presença de peixes e de outros elementos da fauna
marinha ao longo do rio.
- Acompanhamento
diário de turbidez no rio Doce - 22 pontos definidos pelo IBAMA.
- Mais de 500
mil análises de água realizadas, gerando 25 mil laudos.
- Estudos de
bioacumulação no pescado da foz do Rio Doce.
- Monitoramento
da pluma por meio de sobrevoos (3 vezes por semana).
- Diálogo
aberto e constante com todos os órgãos ambientais e poder público, de
Minas Gerais e do Espírito Santo, seja por meio de reuniões periódicas ou
através do repasse de informações, para que todos tenham acesso ao que
está sendo feito.
Com base nos 84 pontos de monitoramento, especialmente,
conforme laudos da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Serviço Geológico do
Brasil (CPRM) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o Rio Doce
apresenta hoje condições muito similares àquelas existentes antes do rompimento
da barragem de Fundão. As medições de turbidez realizadas em abril comprovam a
qualidade da água, com valores inferiores ao limite de 100 NTU. Saiba mais.
Resultados obtidos a partir de análises realizadas em
universidade também mostram que não houve alteração da qualidade dos peixes e
crustáceos. O estudo foi feito a partir da coleta de peixes, camarões e ostras
em seis estações de pesca na foz do Rio Doce e região marinha próxima, entre
dezembro de 2015 e fevereiro de 2016. Em março, a segunda expedição com sonar
ao longo do Rio Doce continuou a observar e mapear a presença da fauna marinha
no curso d’água, assim como foi feito na primeira expedição, realizada em
dezembro de 2015.
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[VÍDEO]
A Samarco está dedicada a levar
conforto e bem-estar aos animais de pequeno e grande porte que foram resgatadas
após o rompimento da barragem de Fundão. Até o momento, mais de 6.900 animais
já foram assistidos e mais de 2.600 toneladas de insumos foram distribuídos a
animais de Barra Longa, Pedras, Barretos, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima,
Camargos, Ponte do Gama, Campinas, Mariana, Bento Rodrigues e Águas Claras.
Diversas ações estão sendo realizadas
pela empresa, dentre elas a instalação de hospital veterinário com centro
cirúrgico, farmácia e maternidade. Além disso, desde fevereiro de 2016, os
animais de grande porte – como cavalos, burros, bois, porcos e outros como
patos, gansos e galinhas – estão instalados na Fazenda Bom Retiro, alugada pela
Samarco. Com 240 hectares, a fazenda abriga 420 animais, que têm à disposição 3
veterinários dedicados, farmácia, pastagens, piquetes e baias para recolhimento
noturno.
[68] 24/05/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/estacao-monitoramento-comprova-qualidade-barra-longa.aspx
Barra Longa (MG) conta com uma estação
de monitoramento para medir a concentração de material particulado (poeira) no
ar como parte do trabalho de recuperação das áreas atingidas pelo rompimento da
barragem de Fundão. Até agora, todos os resultados mostram que os parâmetros
estão dentro do estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente.
A região central do município conta com
equipamentos automáticos que funcionam 24 horas por dia desde a instalação em
18 de fevereiro. Com eles, é possível perceber a presença de partículas no ar,
além de aspectos meteorológicos, como a velocidade e direção dos ventos. A cada
hora é emitido um relatório atualizado com a quantidade média de material
encontrado durante o período.
Além do monitoramento, a Samarco está
reforçando as atividades de umectação das vias com caminhão-pipa nos locais
onde há obras e limpeza. Outra atividade que também está contribuindo para a
redução das partículas é a revegetação das margens dos rios Carmo e Gualaxo,
iniciativa que busca evitar que o vento atue sobre o material depositado.
Também já foi realizado o plantio de gramíneas e leguminosas em pouco mais de
795 hectares.
O trabalho de monitoramento continuará
ao longo dos próximos meses.
[69] 24/05/2016
A Samarco concluiu a construção do muro de contenção à beira do Rio do
Carmo, em Barra Longa. A estrutura conta com 272 metros de comprimento e
funciona como uma proteção da margem do rio nas proximidades de residências e
terrenos no bairro Morro Vermelho. O
muro é feito de gabião, uma estrutura armada, flexível, drenante e de grande
durabilidade e resistência.
Os gabiões são produzidos com malha de fios de aço doce recozido e
galvanizado, em dupla torção, amarradas nas extremidades e vértices por fios de
diâmetro maior. São preenchidos com seixos ou pedras britadas, preservando a
capacidade de drenar a água e estabilizar a encosta que foi comprometida pela
passagem do rejeito. Dessa forma, os terrenos ganham ainda mais sustentação e
as casas construídas na região permanecem em segurança.
Além da construção do muro de contenção, a Samarco também concluiu a
reforma de 51 casas e 23 estabelecimentos comercial. A praça principal da
cidade foi totalmente limpa e, em um processo participativo com a comunidade,
está sendo elaborado o projeto arquitetônico para o local. A empresa também
entregou 1.800 toneladas de silagem de milho ensacada, além de fubá, feno,
farelo de trigo, farelo de soja e ração para cachorro, cavalo e vaca leiteira,
entre outros. No total, cerca de 3.000 animais foram atendidos nas fazendas da
região de Barra Longa e 107 mil metros de cerca foram instaladas nas
propriedades rurais.
[70] 25/05/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Com-apoio-Samarco-moradores-Barra-Longa-Mariana-distritos-retornam-mercado-trabalho.aspx
Saiba mais sobre as ações de
trabalho e renda
[VÍDEO]
A Samarco vem realizando um longo
trabalho para recuperar a geração de renda e economia das comunidades
impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Exemplos são os cursos de
qualificação nas áreas de culinária e artesanato, promovidos pela empresa para
as comunidades de Barra Longa, Mariana e distritos, bem como os postos de trabalho
nas obras de recuperação. Na capacitação, foram disponibilizados equipamentos,
materiais didáticos, ferramentas e acessórios para facilitar o aprendizado,
atendendo mais de 220 moradores.
Atualmente, 225 pessoas de comunidades
afetadas trabalham em obras de recuperação. Somente em Barra Longa são 11
frentes de trabalho, que incluem reforma de casas e de vias públicas e
contenções dentro dos rios Gualaxo e Carmo.
Outro ponto que merece destaque é a
volta da operação da fábrica de geleia de pimenta biquinho, que é marca
registrada de Bento Rodrigues. Atualmente, nove moradoras trabalham na nova
fábrica em Mariana e produzem uma média de 400 potinhos de geleia por dia.
A Samarco também está ajudando
produtores rurais e pequenos comerciantes a voltarem à rotina de trabalho,
oferecendo todo o suporte e equipamentos necessários para operarem.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/vale-nega-que-tenha-adulterado-dados-sobre-deposito-de-rejeitos-em-barragem-da-Samarco.aspx
A Vale retificou dados fornecidos em
seus Relatórios de Lavra (RALs) sobre a produção da Mina de Alegria cujos
rejeitos eram lançados, em parte, na barragem de Fundão, pertencente à Samarco.
Essa iniciativa se deu em função de divergências sobre os critérios técnicos
adotados em alguns dos 3 mil campos de preenchimento do documento.
Diferentemente do que foi publicado em reportagens de jornais, a empresa não
adulterou qualquer informação.
Em 18 de dezembro do ano passado foi
realizada uma reunião de alinhamento entre a Vale e o Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM) sobre os relatórios. Nesta ocasião, ficou constatado
que a Vale havia preenchido os documentos RALs referentes aos anos-base de 2010
a 2014 usando critérios diferentes daqueles considerados pelo órgão. Como
resultado deste alinhamento, a Vale corrigiu informações em 50 dos mais de
3.400 campos do documento, o que corresponde a menos de 1% das informações ali
constantes. As novas informações foram enviadas via sistema eletrônico RALWeb
para o DNPM em 22 de dezembro de 2015. O sistema acusou o recebimento das
correções.
Foram corrigidos dados sobre os
efluentes líquidos, que antes tinham sido calculados levando em conta o rejeito
arenoso mais lama, considerando a recirculação. Após a audiência ficou
entendido que deveria ser considerado apenas o volume de água, sem
recirculação. Também foi alterada a unidade de medida, que passou de tonelada
para metros cúbicos. O advogado da Vale David Rechulski ressalta, no entanto,
que não houve alteração em informações relacionadas à concentração de minério
de ferro na barragem. “Um dado importante que foi mantido inalterado foi o de
teor de concentração de minério de ferro nas operações da usina de Alegria”,
destaca ele.
As ações da Vale demonstram claramente
a intenção da empresa de atuar de forma clara e transparente. Como o órgão
fiscalizador estava ciente da mudança dos dados e de suas causas, não cabe
classificar a retificação como adulteração de dados, conforme noticiado.
[72] 01/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/vale-nega-que-tenha-adulterado-dados-sobre-deposito-de-rejeitos-em-barragem-da-Samarco.aspx
A Vale reafirma que, da totalidade de rejeitos depositada nos
últimos 3 anos na Barragem de Fundão, pertencente à Samarco, o percentual que
corresponde ao material lançado pela empresa é de apenas 5%. Diferentemente do
que foi noticiado, a Vale não adulterou qualquer
informação sobre a produção da Mina de Alegria, cujos rejeitos eram
lançados, em parte, na estrutura da Samarco.
Entre 2014 e 2015, a Vale destinou uma média anual de
700 mil m³ de rejeito fino para a Samarco. Isso representou aproximadamente 5%
do volume total depositado nessa estrutura. Considerando o triênio de 2013 a
2015, o percentual continua sendo da ordem de 5%. Antes desse período, a
ocupação da barragem não chegava a 50% da sua capacidade total.
Se fizermos uma comparação do volume transformado em
altura, o gráfico abaixo demonstra com clareza que a participação do rejeito da
Vale no total de rejeitos da Samarco era muito baixa. Em um maciço de 105m de
altura, os rejeitos da Vale não representavam mais do que 3,06m, ou seja, 2,9%
da altura total. Confira abaixo:
A Vale possui licença de todas as suas estruturas do Complexo
Alegria, inclusive para a destinação de rejeito para a Samarco. A licença
ambiental Nº 133 foi emitida pela a Copam em 4 de agosto de 1995 e, desde
então, vem sendo renovada a cada 5 anos. Atualmente, a licença que está vigor é
a LO 0231.
Entenda o que é o processo de beneficiamento do minério de
ferro
A atividade de mineração é similar no mundo todo:
envolve uma longa cadeia produtiva e constrói valor para todos os envolvidos.
No processo produtivo são necessárias estruturas que permitem a separação do
material com valor econômico, o minério, daquele que não possui demanda de
mercado, denominado rejeito.
No caso da Mina Alegria, o material extraído é
direcionado para usinas de beneficiamento, onde ocorre a concentração do teor
do minério de ferro. Neste processo, parte do material se torna produto final e
é destinado para pátios de carregamento, enquanto o material sem valor
econômico é direcionado para as barragens de rejeito.
As barragens são projetadas e construídas dentro das
mais complexas e completas técnicas de engenharia. Sempre respeitando padrões
mundialmente aprovados e buscando máxima eficiência e segurança para receber
estes materiais.
Os rejeitos das plantas de beneficiamento de Alegria
são divididos entre arenoso e fino. O arenoso grosso, proveniente das células
de flotação, segue para a barragem de Campo Grande. Já o rejeito fino,
proveniente dos espessadores e também chamado lama, é destinado à Samarco desde
1991. De acordo com a relação comercial estabelecida, a Samarco é responsável
pela destinação final, manuseio, controle e operação de suas estruturas.
A Vale emprega as melhores práticas de manutenção em
suas barragens, que são sistematicamente inspecionadas, auditadas por
consultorias externas especializadas. Toda a legislação aplicável é observada e
rigorosamente cumprida.
A Vale reforça seu compromisso com o desenvolvimento
socioeconômico do país, com a premissa de sustentabilidade na execução de suas
atividades e com a relação de transparência e respeito com todas as partes
interessadas.
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/tecnologia-utilizada-monitoramento-seguranca-barragens.aspx
[VIDEO
MONITORAMENTO DE BARRAGENS]
A Samarco conta com um centro de monitoramento
que acompanha as barragens e diques 24 horas por dia. O controle é feito por
uma equipe composta por 35 pessoas, com o auxílio de tecnologias de ponta: são
5 radares de precisão milimétrica, laser scanner, acelerômetro, estação
meteorológica, câmeras de vídeos e drones. Estes equipamentos fazem parte do
plano emergencial feito pela empresa que, mesmo antes do acidente, já seguia
todas as medidas exigidas pela legislação.
As barragens são estruturas integrantes
da mineração. Isso porque o processo de beneficiamento de minérios gera
resíduos, que precisam ser estocados em lagoas de decantação. Uma vez instalada
a barragem, é muito importante iniciar o seu monitoramento. Dessa forma, é
possível mensurar a evolução do acúmulo de sedimentos e avaliar se todo o
processo evolui conforme previsto no projeto original.
Entenda o
que são as barragens de rejeito
O que são?
Barragens de rejeitos são estruturas
que têm a finalidade de reter os resíduos sólidos e água dos processos de
beneficiamento de minério.
Por que existem?
As barragens de rejeitos são essenciais
para o processo de beneficiamento de minério.
Para que o minério de ferro se
transforme em um produto rico, é necessário separar o material valioso presente
nos minerais do restante. Este processo geralmente requer a utilização de água
e o depósito dos resíduos em barragens.
Como são formadas?
As barragens são formadas a partir de
um barramento maciço que pode ser feito de solo compactado, blocos de rocha ou
rejeitos. Esse barramento conta com mecanismos de impermeabilização e drenagem.
O que são os rejeitos?
O material presente nas barragens é, em
sua maior parte, composto por sílica (areia). Ele é inerte, ou seja, não contém
componentes tóxicos e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde.
[74] 10/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Eventos-de-adocao-ajudar-a-dar-novo-lar-para-animais-resgatados.aspx
[VÍDEO ADOÇÃO
DE ANIMAIS]
Muitas ações vêm sendo realizadas para
promover a adoção de cães e gatos resgatados na região impactada pelo
rompimento da Barragem de Fundão. No evento que aconteceu em abril, organizado
pela Samarco, 83 animais encontraram um novo lar, o que representa 90% de
efetividade da campanha. Aqueles que não foram adotados continuaram disponíveis
em santuário próprio com todos os cuidados e recursos necessários.
Os interessados em adotar precisam
passar por uma entrevista e assinar um termo concordando em receber visitas de
um veterinário contratado pela Samarco. Este profissional é responsável por
acompanhar, durante seis meses, a adaptação do animal. Todos os animais
disponíveis são saudáveis, castrados, vacinados e vermifugados.
É importante lembrar que logo após o
acidente, a Samarco buscou um local que permitisse o acolhimento e atendimento
emergencial dos animais de pequeno porte (cães e gatos) e de médio e grande
porte (cavalos, porcos e vacas) resgatados pelo Corpo de Bombeiros em conjunto
com diversas ONGs e voluntários. Além desses espaços, a empresa providenciou
uma equipe especializada para cuidar diariamente da saúde e bem-estar dos
animais.
A Samarco segue realizando uma série de
ações com o objetivo de garantir a qualidade de vida dos animais, como o
processo de identificação pelos donos, castração, vacinação e os eventos de
adoção.
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[76] 17/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/moradores-mariana-barra-longa-voltam-para-suas-casas.aspx
[VÍDEO REFORMAS DE CASAS E COMÉRCIOS]
O trabalho de recuperação realizado nos
municípios de Mariana e Barra Longa continua. Até o momento, 92 casas e 28
estabelecimentos comerciais já foram reformados. Outras 33 residências e 6
instalações comerciais ainda estão com obras em andamento e serão entregues
para os moradores em breve.
Todas as famílias impactadas já foram
instaladas em casas ou acomodações escolhidas por elas mesmas. Dona Adirce foi
uma das moradoras que recebeu sua casa reformada e já conseguiu voltar à vida
normal. A residência conta com dois quartos, banheiro, sala, cozinha e
lavanderia. Além disso, a aposentada ganhou todos os móveis e eletrodomésticos
novinhos em folha.
A Samarco também está realizando ações
para recuperar a geração de renda e economia das comunidades. A funcionária
pública Márcia Silva, por exemplo, recebeu da empresa todo o material
necessário para voltar a produzir seus bombons e ajudar a completar a renda da
família.
Muro de contenção
A empresa concluiu a construção de um
muro de contenção à beira do Rio do Carmo, em Barra Longa. A estrutura de 300
metros de comprimento funciona como uma proteção da margem do rio e impede que
a água atinja o quintal das casas e terrenos próximos. O muro é feito de
gabião, uma estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e
resistência.
[77] 23/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/estudos-periodicos-monitoram-impactos-causados-rompimento-barragem-longo-bacia-rio-doce.aspx
O rejeito da barragem de Fundão não
possui contaminantes e é constituído basicamente de óxido de silício (areia) e
óxidos de ferro, além de óxidos de alumínio em menor quantidade. Esses são
alguns dos resultados de estudos constantes realizados pela Samarco sob
orientação dos órgãos ambientais de Minas Gerais e do Espírito Santo. O
objetivo é analisar a situação da água e biota aquática ao longo da bacia do
Rio Doce.
Os resultados da constituição do
rejeito obtidos são similares com os encontrados de modo independente pelo
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e pela Agência Nacional de Águas (ANA). A
partir de amostragens realizadas em novembro de 2015, esses órgãos verificaram
que não há na constituição do rejeito metais como arsênio, cádmio, chumbo e
demais em concentrações acima do limite preconizado pela legislação. Além
disso, avaliações sobre a ruptura da barragem mostraram que 87% do rejeito
ficaram contidos nos 120 primeiros quilômetros, no trecho entre a barragem de
Fundão e o reservatório de Candonga, em Minas Gerais.
Além dos estudos químicos e físicos da
água e sedimento, foram realizadas análises com organismos vivos, para medir o
efeito real do impacto do rejeito sobre a biota aquática. Esses estudos
demonstram que os rejeitos não são tóxicos, porém os impactos físicos
associados à grande quantidade de material particulado foram relevantes e estão
associados especificamente ao momento da passagem da pluma.
Foram realizados estudos de
bioacumulação de metais no rio Doce antes da passagem da pluma de turbidez.
Nesses levantamentos foi observado que, mesmo antes da chegada da pluma, o filé
de peixe já continha presença de cromo acima do limite estabelecido pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Análises realizadas após a
passagem da pluma não indicaram alterações na qualidade do filé de peixe.
Já para os organismos marinhos, foi
indicada a presença de arsênio, selênio e zinco, acima dos limites estabelecidos
pela Anvisa. Com base em estudos científicos, é possível concluir que existem
várias fontes para estes elementos na região costeira próxima à foz do rio
Doce, sendo que as atividades da Samarco e o rompimento da barragem não tiveram
efeito sobre as concentrações desses elementos no sedimento, na água e na fauna
analisada. Os estudos que tratam da análise de metais em peixes continuarão a
ser desenvolvidos em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).
[78] 23/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/propriedades-rurais-estao-processo-recuperacao.aspx
[VÍDEO PROPRIEDADES RURAIS]
Um total de 278 propriedades rurais
estão sendo assistidas pelo Programa de Retomada das Atividades Agropecuárias,
previsto no Acordo assinado pela Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton,
e governos federal, de Minas Gerais e Espírito Santo. O suporte aos produtores
rurais localizados entre o município de Mariana (MG) e a Hidrelétrica Risoleta
Neves, em Rio Doce (MG), tem o intuito de ajudar na retomada das atividades de
cada propriedade impactada pelo rompimento da barragem de Fundão.
Até o momento, foram instalados 177 mil
metros de cercas nas propriedades impactadas. Além disso, para que os locais
voltem a produzir como antes, equipes compostas por zootecnistas, engenheiros
agrônomos e técnicos agrícolas estão fazendo análise de solo, preparo e
correção de terreno com o uso de calcário e adubos, plantio e capina.
Justo o que procurava sobre cobertura termoacustica. Obrigado!
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