quinta-feira, 3 de novembro de 2016

[316] TRAGÉDIA DE MARIANA: BARRAGENS DA VALE - SAMARCO – BHP BILLITON: COMUNICADOS OFICIAIS [47 A 78] DO SITE DA VALE - 03mar2016 a 23jun2016. Em atualização.




[316] TRAGÉDIA DE MARIANA: BARRAGENS DA SAMARCO – VALE & BHP BILLITON: COMUNICADOS OFICIAIS [47 A 78] DO SITE DA VALE - 03mar2016 a 23jun2016. Em atualização.


[47] 21/03/2016:
O diretor-presidente da Samarco, Roberto Carvalho, participou em 17/03, da inauguração do novo Centro Integrado Sesi/Senai, em Anchieta (ES). A empresa doou o terreno, em 2007, com aproximadamente 20 mil metros quadrados, para a construção da unidade, que terá capacidade para atender 12 mil alunos por ano, ampliando a oferta de mão de obra qualificada local. Estiveram presentes no evento o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra e o vice-presidente Institucional do Findes, Fernando Kunsch, entre outras autoridades. Roberto Carvalho ressaltou a importância de se estabelecer parcerias que promovam a capacitação profissional para o setor produtivo. “Apoiamos esse projeto, porque estamos investindo no futuro. A Samarco acredita que a qualificação é fundamental para qualquer indústria. Queremos ter o pessoal bem preparado e esperamos ter condições de gerar oportunidades para todos eles”, afirma.
Os moradores da região, incluindo os municípios de Guarapari, Alfredo Chaves, Iconha e Piúma, poderão se matricular em cursos profissionalizantes, de educação básica e continuada. As áreas disponíveis são Metalmecânica, Construção Civil, Eletroeletrônica, Informática, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho.
O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Marcos Guerra, falou sobre a relevância da cidade de Anchieta para a economia capixaba. “Além da Samarco, a região abriga também uma extensa cadeia produtiva de pequenas indústrias. A criação de um Centro Integrado no município fortalece a economia local, amplia o acesso à formação profissional e cria oportunidades para os nossos jovens.”
Estrutura
Considerado referência de construção por priorizar a sustentabilidade e a ecoeficiência, o Centro Integrado possui cobertura termoacústica, que impede a absorção do calor e permite o isolamento do som; sistema de reaproveitamento da água da chuva para lavagem de calçadas e irrigação da grama, além de estação de tratamento de efluentes para tratar o esgoto antes de ser lançado na rede.
Outro ponto de destaque do projeto é a acessibilidade, facilitando a utilização por pessoas com deficiência. No total, o Sistema Findes investiu R$16,8 milhões em obras e equipamentos de ponta. São 13 salas de aula e 14 laboratórios, divididos em 4,6 mil metros quadrados de área edificada.
Ações da Samarco apresentadas em Vitória
Na parte da tarde, Roberto Carvalho representou a Samarco em um evento, realizado em Vitória (ES), pela ONG Espírito Santo em Ação. Ele foi convidado para apresentar as ações emergenciais da empresa e as medidas previstas no acordo firmado, no dia 2 de março, entre a Samarco e os governos federal e dos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais para mitigar os danos do acidente.
A ONG Espírito Santo em Ação é apoiada por empresas de médio e grande porte que atuam no estado capixaba e busca reforçar o compromisso do setor privado com a responsabilidade social. A Samarco é uma das parceiras. O encontro reuniu cerca de 50 empresários.

[48] 21/03/2016 (08:45h)
Samarco mantém monitoramento sobre qualidade da água do Rio Doce e litoral
A Samarco vem realizando, desde o acidente com a barragem de Fundão em 5 de novembro, o monitoramento constante da qualidade da água em dezenas de pontos ao longo do Rio Doce e em uma grande extensão do litoral. Os resultados em cinco praias na região da foz indicam que, apesar do aspecto turvo da água em alguns locais, não há ocorrência de metais pesados ou outros elementos associados ao rejeito da barragem em concentrações inadequadas para a balneabilidade. Todos os resultados têm sido disponibilizados aos órgãos ambientais. A empresa está realizando diversos estudos sobre a qualidade da água e sedimentos, balneabilidade de praias, qualidade do pescado, dentre outros, que serão divulgados em breve.



[49] 21/03/2016

O SESI/FIEMG, em parceria com a Samarco e a Prefeitura de Mariana, dá sequência às atividades de esporte, cultura e lazer na cidade entre os meses de março e julho. Sessões de cinema, apresentações teatrais, dança, música, gincanas e torneios estão entre as ações oferecidas para as comunidades impactadas pelo acidente na barragem de Fundão e para a população em geral. A iniciativa é resultado das escutas sociais realizadas pela equipe da Samarco com as comunidades afetadas. O objetivo é ajudar as pessoas a se adaptarem a uma nova comunidade, fortalecer laços de relacionamento com os outros moradores de Mariana e terem momentos de integração comunitária entre si. A iniciativa privilegia espaços para a convivência social de todas as idades.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas de segunda a sábado, das 8h às 18h, no SESI Mariana Centro de Cultura (Rua Frei Durão, 22,Centro). Mais informações pelo telefone (31) 3557-1041 ou pelo site:
wwww.samarco.com.br
Confira a programação
Ponto Volante de Cultura / Caminhão Biblioteca – Oficinas – Jogos e Sessão de cinema – 19/3 e 20/3
16h às 20h30 – 19/3
16h às 19h – 20/3
Praça Gomes Freire

1º Torneio Esportivo Samarco – 01 a 30/04
Locais e horários a definir

Teatro – 7/5
17h – O que mora no escuro
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)

Música – 8/5 ( Concerto Especial Dia das Mães)
20h – Banda União XV de Novembro
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)

Ação Global (Ação Comunitária com prestação de serviços voluntários ) – 21/5
Diversos serviços e atrações artísticas gratuitas
10h às 18h
Arena Mariana (Avenida do Contorno, 432)

Teatro – 12/6
20h – Calango deu
Teatro SESI Mariana (Rua Frei Durão, 22, Centro)

Evento Qualidade de Vida – Dia de Lazer e Saúde – 26/6
Praça Gomes Freire – de 14 as 19h

Torneio esportivo escolar e Gincana de encerramento – 3/7 a 30/7
Locais e horários a definir.



[50] 22/03/2016

Atualizado em 22/03/2016
A Vale, como acionista da Samarco juntamente com a BHP Billiton, tem atuado para garantir a integridade das pessoas afetadas pelo acidente ocorrido na barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, no último dia 5. Saiba mais sobre as últimas ações realizadas:
Apoio às pessoas atingidas pelo acidente
A Samarco informou que 100% das famílias de Mariana e Barra Longa impactadas pelo acidente estão em casas alugadas ou de familiares. Após visitas, as famílias escolheram o imóvel que mais gostaram e assinaram o termo de acordo de escolha com a Samarco. Todas as residências alugadas pela empresa foram equipadas com móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos e enxoval, adquiridos preferencialmente de fornecedores da região, e abastecidas com alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal e água potável.
A Samarco iniciou, em novembro, a entrega dos cartões de auxílio financeiro para as famílias impactadas pelo acidente com as barragens. Até o dia 15 de março, 525 cartões para a comunidade e 3.594 para ribeirinhos haviam sido distribuídos. A entrega continua sendo feita à medida que os cadastros vão sendo validados, até que todos os núcleos familiares elegíveis sejam atendidos.
No dia 2 de março, a Vale, Samarco e BHP Billiton assinaram um acordo com os governos Federal, dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo para acelerar as medidas de recuperação social, ambiental e econômica das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. O acordo define a criação de uma fundação de direito privada que será responsável pela execução de cerca de 40 programas de reparação. Saiba mais.
Diálogo
Estão sendo feitas reuniões periódicas com as comunidades, prefeituras, governo estadual e federal, órgãos ambientais, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos competentes. O objetivo dos encontros é prestar esclarecimentos e informações sobre as ações da Samarco, bem como desenvolver ações conjuntas. Foram instalados também Postos de Atendimento em Colatina, Linhares, Marilândia e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e em Mariana e Barra Longa, Minas Gerais. O objetivo é centralizar as demandas, dúvidas e reivindicações da comunidade, facilitando o atendimento e o acompanhamento de soluções.
Trabalho e renda
A Samarco disponibilizou auxílio financeiro emergencial para as famílias que perderam sua renda mensal em função do acidente por meio de cartões. O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para a família, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica monetizada no valor de R$ 338,61 (Valor de referência do DIEESE para MG). Mais de 800 pessoas afetadas em Mariana (MG) e Barra Longa (MG) tiveram o perfil profissional levantado pela equipe de Ocupação, Trabalho e Renda, uma das frentes de atuação da Samarco. 225 moradores de Mariana, Barra Longa e região foram encaminhados, em dezembro e janeiro, para novas oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, cerca de 30 jovens das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu (MG) se inscreveram no processo seletivo do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) para cursos técnicos e Ensino Médio Integrado nas áreas de Automação Industrial, Administração, Metalurgia e Edificações. O objetivo deste trabalho é buscar a reintegração dessas pessoas às suas funções anteriores, restabelecendo suas condições de trabalho ou mesmo abrindo novas atividades produtivas de acordo com o perfil profissional e o interesse de cada pessoa. Nestes mesmos munícipios, a Samarco e empresas parceiras realizaram contratações de moradores para atuação em reforma de imóveis, cercamento e recuperação de propriedades rurais, revegetação, organização de donativos e cuidado com animais resgatados.
Barragens
A Vale fez uma verificação detalhada das condições estruturais de todas as suas barragens. Nenhuma alteração foi detectada durante as inspeções. Nossas barragens são monitoradas por instrumentos que dão respostas com relação ao seu comportamento estrutural. Os dados são analisados por engenheiros geotécnicos, que avaliam frequentemente se os níveis de leituras dos instrumentos estão condizentes com as condições de operação normal das estruturas.
Em 27 de janeiro, ocorreu uma nova movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido às chuvas. O volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco.
Rejeitos
A Samarco vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que o rejeito presente na barragem não é tóxico. Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde. O resultado das análises solicitadas pela Samarco à SGSGeosol Laboratórios, empresa especializada em análises ambientais e geoquímicas de solos, atesta que o rejeito proveniente da barragem de Fundão não oferece perigo às pessoas ou ao meio ambiente. As amostras foram coletadas no dia 8 de novembro próximo a Bento Rodrigues, Monsenhor Horta, Pedras, Barretos e Barra Longa, em Minas Gerais, e analisadas segundo a norma brasileira ABNT NBR 10004:2004.
A pluma de turbidez proveniente da foz do rio Doce não atingiu as águas do Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. Testes em laboratório da água coletada em Abrolhos indicaram a ausência de óxido de ferro, um dos elementos que remeteria à pluma de turbidez no rio Doce. A qualidade da água coletada em diferentes dias mostrou ainda que os parâmetros estão dentro dos limites do CONAMA 357 nível 1 (água salina), não havendo anormalidades. Além da comprovação trazida pelos laudos, os acompanhamentos diários feitos pela Samarco nos dois estados indicam que a turbidez das praias no norte do Espírito Santo e do sul da Bahia está dentro da normalidade, o que torna improvável uma presença da pluma na região de Abrolhos.
Rio Doce
Diagnóstico realizado por uma consultoria especializada confirma que continuam existindo peixes e cardumes ao longo do Rio Doce. O estudo, realizado de 3 a 11 de dezembro de 2015, foi feito em 215 pontos do curso d’água. O estudo revelou ainda que a área da bacia do rio afetada pelo acidente é inferior a 1%. Leia mais aqui.
Resultados de novas análises feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CRPM) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) divulgados, no dia 15 de dezembro de 2015, atestam que a qualidade da água do Rio Doce está compatível com os resultados encontrados antes da passagem da pluma de turbidez. Os laudos confirmam também que, após o tratamento adequado para atender aos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 2.914), a água pode ser consumida pela população sem riscos. Com relação à presença de metais pesados dissolvidos na água, os níveis de arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, cobre, zinco, entre outro, são, de modo geral, similares a levantamentos realizados pela CPRM em 2010.
A Samarco dedica-se à recuperação da cor e da turbidez do rio, em todo o trecho impactado. A expectativa é a de que os trabalhos sejam concluídos em até três anos, de acordo com especialistas. O compromisso da Samarco é fazer com que o rio Doce alcance condições melhores que as registradas antes do acidente. Os trabalhos de recuperação abrangem medidas como a limpeza do Reservatório de Candonga: a revegetação das margens dos rios Gualaxo, do Carmo e Doce e o mapeamento da vida no rio Doce, por meio de um sonar.



[51] 23/03/2016

Para a reconstrução da praça de Barra Longa, impactada pelo rompimento da barragem de Fundão, a Samarco propôs ao poder público que a população do município seja ouvida, para opinar e apresentar suas expectativas e desejos em relação ao espaço.
Na primeira semana de março, foi realizado o diálogo com cerca de 210 pessoas da comunidade, entre crianças, adolescentes, agricultores e comerciantes. Também foram realizadas rodadas de escuta com o poder público e idosos.
A praça de Barra Longa é um importante espaço público de lazer e sociabilidade da cidade e atende a públicos de diferentes idades e classes sociais, propiciando a integração da população local. Em função da localização central, sua recuperação é relevante não apenas para a retomada da estrutura física do local, mas também pelo seu significado histórico.
Todas as reuniões de diálogo estão sendo acompanhadas e registradas para que, ao final, seja possível contabilizar o número de participações, legitimando a transparência do processo.



[52] 24/03/2016 (19:00h)

População de Gesteira aprova projeto de escola


Os moradores de Gesteira, distrito do município de Barra Longa (MG), aprovaram em reunião no dia 16 de março a proposta da Samarco para a reconstrução da Escola Municipal Gustavo Capanema. Por meio de votação, a comunidade decidiu que o imóvel será integrado a uma praça já existente, que conta ainda com uma quadra poliesportiva. A empresa está dando início à concorrência para a contratação da empresa executora da obra, prevista para ser concluída em agosto.
Também foi definida a adoção do método construtivo conhecido como Concreto PVC, sistema de encaixe em que as paredes são feitas de perfis vazados, acoplados entre si e preenchidos por concreto e aço estrutural. Autoridades e representantes da comunidade foram até Anchieta (ES) para conhecer estruturas edificadas pela empresa utilizando essa mesma tecnologia, que é mais rápida e traz alguns diferenciais, como melhor acústica, isolamento térmico e facilidade de limpeza.
Empresa e comunidade seguem em tratativas para definir como será a reconstrução da igreja, do salão paroquial, de um campo de futebol, de uma horta comunitária e das oito residências impactadas. A ideia é que os equipamentos sociais e as moradias fiquem próximos uns dos outros, em área ainda a ser definida.
A Samarco tem mantido constante diálogo com Prefeitura, Arquidiocese de Mariana e comunidade. Em reuniões realizadas desde janeiro, a comunidade apresentou opções de terrenos, enquanto a Samarco elaborou uma proposta adicional. Aquela que tiver a preferência da comunidade será escolhida.



[53] 28/03/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/samarco-faz-nova-expedicao-com-sonar-ao-longo-do-rio-doce.aspx

A Samarco continua monitorando a vida aquática no Rio Doce. Com esse objetivo, foi realizada a segunda expedição com o sonar para identificar a presença de peixes e de outros elementos da fauna marinha ao longo do rio. O trecho percorrido compreende a foz do Rio Doce, no povoado de Regência, no Espírito Santo, e o reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, no município de Rio Doce, em Minas Gerais.
O trabalho, realizado entre os dias 16 e 21 de março, é semelhante ao executado no mês de dezembro e vai dar origem a um novo relatório. Foi avaliada a ocorrência de peixes ao longo de aproximadamente 670 km, incluindo os rios impactados ou não pela pluma de turbidez. Com um sonar acoplado a um barco propulsionado com um motor de popa, cada uma das seções do rio foi percorrida de forma a cobrir a área estudada com maior representatividade possível, conforme metodologia do estudo.
O método foi escolhido em função da rapidez de resposta e por não necessitar capturar peixes. Por outro lado, considerando-se somente o objetivo primário do diagnóstico, de detectar a presença de peixes, os métodos convencionais (redes, tarrafas e outros) poderiam resultar em falsos negativos, ou seja, quando existem peixes, mas esses não são capturados, e dessa forma não representariam a realidade, explica o biólogo e especialista em Ictiofauna Fábio Vieira, da ACQUA Consultoria e estudioso da vida aquática do Rio Doce há mais de 20 anos.




http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/samarco-ongs-promovem-evento-adocao-caes-gatos-mariana.aspx

Nos dias 9 e 10 de abril [2016] os cães e gatos resgatados na região impactada pelo rompimento da barragem de Fundão estarão disponíveis para adoção no Centro de Convenções de Mariana (Praça JK, S/N). O evento é gratuito e acontece de 9h às 13h. No local, vão acontecer também ações especiais e recreativas para toda a família.
A iniciativa da Samarco tem o apoio da Prefeitura Municipal de Mariana, da Comissão Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e de ONGs de proteção animal de Mariana, Ouro Preto, Itabirito, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Belo Horizonte e São Paulo.
Estão disponíveis para adoção cerca de 100 animais saudáveis, castrados, vacinados e vermifugados. Os interessados devem levar documento oficial com foto, comprovante de residência e passar por entrevista. Após a avaliação ser concluída, o adotante assinará um termo onde concordará em receber, em sua residência, a visita de um veterinário contratado pela Samarco, que irá acompanhar, durante seis meses, a adaptação do animal.
Aqueles que não puderem comparecer ao evento, podem entrar em contato pelo telefone (31) 3559-5425 e agendar uma visita ao Centro de Recolhimento e Assistência aos Animais (Rodovia MG-129, S/N, KM 138 – Mariana). A adoção é realizada mediante entrevista pessoal. Para conhecer cada animal disponível e saber mais informações sobre o evento, os interessados podem também visitar o site: www.amigomudatudo.com.br.
Compromisso com as ações emergenciais e de médio e longo prazos
Logo após o acidente com a barragem de Fundão, a Samarco buscou um local que permitisse o acolhimento e atendimento emergencial dos animais de pequeno porte (cães e gatos) e de médio e grande porte (cavalos, porcos e vacas) resgatados pelo Corpo de Bombeiros em conjunto com diversas ONGs e voluntários. O primeiro espaço, chamado de Centro de Recolhimento e Assistência aos Animais (CRA I), fica em Mariana e compreende um galpão de 700 m2 e área externa de cerca de 7.800 m2. O local foi adaptado com baias, telas, camas, hospital, maternidade e farmácia. Os animais de médio e grande porte estão sob cuidados da empresa em uma fazenda na região.
A empresa ainda conta com uma equipe especializada para cuidar diariamente da saúde e bem-estar dos animais. Alinhada com o Termo de Compromisso Preliminar, assinado com o Ministério Público e com o objetivo de garantir a qualidade de vida dos animais, a empresa vem realizando uma série de ações como o processo de identificação dos animais pelos seus donos, castração e vacinação, além deste evento de adoção. Os animais que não forem adotados serão mantidos em santuário próprio com todos os cuidados e recursos necessários.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/analise-da-ufop-mostra-que-rejeito-nao-toxico.aspx
Testes divulgados recentemente pela Fundação Gorceix, instituição vinculada à Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), indicam que o rejeito da barragem de Fundão não representa perigo à saúde. O material, coletado no dia 30 de novembro, foi identificado como classe II B (resíduo não perigoso, inerte), ou seja, que não oferece perigo ao ser manuseado e nem apresenta risco de disponibilizar contaminantes ao ficar exposto a chuvas por vários anos.
A amostra foi coletada na barragem de Santarém, que recebeu rejeitos de Fundão após o acidente. O material foi submetido a testes que simularam diversas situações para avaliar os potenciais riscos do rejeito à saúde humana e ao meio ambiente.
Entenda a classificação dos resíduos:






http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/conheca-as-principais-acoes-de-reparacao-realizadas-pela-samarco.aspx


Desde o rompimento da barragem de Fundão, em 5 de novembro de 2015, a Samarco, com o apoio da Vale, vem trabalhando continuamente nas regiões impactadas. A meta da empresa é que estes locais voltem à situação que estavam antes do acidente ou que fiquem ainda melhores. Confira os princ​ipais resultados das ações realizadas:
80% das áreas já foram revegetadas. São 640 hectaresnas margens dos rios Doce, Carmo e Gualaxo
4.726 cartões de auxílio financeiro entregues
118 pontos de monitoramentoda água do Rio Doce. 25.000 Laudos emitidos
550 mil m3 de sedimentos serão retirados da Hidroelétrica Risoleta Neves
69 propriedades ruraisreestabelecidas
500 mil análises de qualidade da água realizadas
225 pessoas contratadas por meio da frente Ocupação, Trabalho e Renda
1800 toneladas de silagem entregue aos produtores
100% dos acessos liberados. Todas as 7 pontes danificadas foram reconstruídas​
Veja os principais resultados das ações de recuperação
·         Definição de terreno para reconstrução de Bento Rodrigues será fechada com os moradores ainda em abril. Processo está em andamento também em Gesteira e Paracatu de Baixo.
·         80% de áreas já foram revegetadas. São 640 de um total de 800 hectares ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo
·         Em Mariana e Barra Longa, escolas foram reformadas e 100% dos estudantes cumpriram o período letivo e seguem o calendário regular de 2016
·         170 propriedades rurais foram atendidas e estão recebendo silagem, apoio técnico e equipamentos e já voltaram a produzir.
·         25 mil laudos já emitidos mostram que a qualidade da água vem apresentando melhorias contínuas.

“Temos um compromisso claro com a sociedade, expresso e formalizado no recente acordo assinado com os governos federal e dos estados de Minas e Espírito Santo. Parte das ações começaram imediatamente após o acidente com a barragem de Fundão. Outras estão sendo iniciadas, como a construção de duas adutoras em Colatina, no Espírito Santo. Nossa meta é que as regiões impactadas voltem à situação que estavam antes do acidente ou que fiquem melhores”, afirma Roberto Carvalho, diretor-presidente da Samarco.


  Reconstrução
Entre as principais ações de reconstrução está a definição, ainda neste mês, do local para o novo distrito de Bento Rodrigues. Até o fim do mês, os moradores definirão a localização de equipamentos de uso comum, como praças e templos religiosos. Na sequência, serão iniciadas as obras de urbanização.
No município de Barra Longa, todos os acessos já foram desobstruídos e passam por manutenção. As áreas internas das casas liberadas pela Defesa Civil já estão limpas, assim como as ruas do centro. Das 89 casas liberadas para reforma, 51 já foram concluídas. Dos estabelecimentos comerciais, 23 tiveram a reforma finalizada e oito estão em reforma. Ainda em Barra Longa, a praça principal da cidade foi totalmente limpa e, em um processo participativo com a comunidade, a Samarco elabora agora o projeto arquitetônico para o local.
Para atender os impactos na área agrícola, tanto de Mariana quanto de Barra Longa, a Samarco já entregou 1.800 toneladas de silagem de milho ensacada. Além de silagem, também foram fornecidos outros tipos de alimentos: fubá, feno, farelo de trigo, farelo de soja e ração para cachorro, cavalo e vaca leiteira, entre outros. No total, cerca de 3.000 animais foram atendidos nas fazendas da região e 107 mil metros de cerca foram instaladas nas propriedades rurais.
Esta frente de trabalho concentra profissionais especializados, como zootecnistas, técnicos agrícolas, agrônomos e engenheiros florestais para apoio aos produtores rurais, além de todos os equipamentos necessários como tratores, retroescavadeiras e caminhões, entre outros.


  Pessoas
Duzentas e vinte cinco pessoas das comunidades já foram contratadas para empregos mapeados pela frente Ocupação, Trabalho e Renda. A partir dos dados de profissão, escolaridade e interesse, a Samarco tem buscado oportunidades para reinserir as pessoas no mercado de trabalho. Em todas as frentes de trabalho é priorizada a contratação de pessoas do próprio local.
A fábrica de geleia de pimenta biquinho, uma atividade tradicional em Bento Rodrigues, já foi reestabelecida e encontra-se em plena produção.
Em outra frente de atuação e por meio de parceria com o Sesi, Senai e Fiemg, já foram formados 220 jovens em cursos profissionalizantes de construção civil e gastronomia. Para os próximos dois meses estão previstas novas turmas em cursos como Costura, Informática, Manicure e Artesanato.
Como forma de auxílio financeiro emergencial, a Samarco já distribuiu 4.726 cartões. Desse total, 540 foram destinados para as comunidades de Mariana, Barra Longa e Rio Doce. Outros 3.992 são de pescadores e outros ribeirinhos, cuja subsistência dependia do rio. O cadastro de pessoas impactadas continua sendo realizado pela Samarco.
O cartão de auxílio financeiro é composto por um salário mínimo, mais 20% do salário mínimo para cada dependente e o valor de uma cesta básica calculado pelo Dieese.


  Meio Ambiente
Na frente ambiental, a Samarco já concluiu a construção de três diques para a contenção de sedimentos, de forma que eles não sejam carreados pela chuva e pelos córregos presentes no vale de Fundão. Com o mesmo objetivo já foi feita a revegetação de 80% das áreas impactadas, o equivalente a 640 hectares dos 800 previstos ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo.
Na Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) já foram iniciados os trabalhos prévios para a dragagem de 500 mil metros cúbicos de sedimentos do reservatório. Isso permitirá o retorno da geração de energia.
Outra importante frente de atuação na área ambiental diz respeito ao monitoramento permanente da qualidade da água. São 118 pontos monitorados ao longo de toda a extensão do rio Doce, um trabalho que já gerou mais de 500 mil análises e 25 mil laudos.


  Água
Em Colatina foi autorizada a construção de duas novas adutoras, nos rios Pancas e Santa Maria. O abastecimento regular de água já foi reestabelecido em todas as cidades que captam água do rio Doce. Laudos de diferentes órgãos atestam que, após o tratamento, a água das cidades cumpre as exigências da portaria 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Samarco-realiza-acoes-para-recuperacao-dos-rios-Gualaxo-do-Norte-Carmo-e-Doce.aspx

Em Minas Gerais, está em andamento a recuperação dos canais dos pequenos afluentes dos rios Gualaxo e Carmo afetados pelo rompimento da Barragem de Fundão, permitindo que a água chegue a eles mais limpa. Também estão em execução as obras para contenção ao longo da calha principal dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. Já foram construídos 3 diques de contenção, evitando que os rejeitos cheguem aos rios.
A Samarco também vem trabalhando continuamente na revegetação das áreas próximas aos rios que foram afetadas pelo acidente. Do total da área já revegetada, 640 hectares se encontram nas margens do Rio Doce, Carmo e Gualaxo.
As ações fazem parte da meta da empresa de garantir que as regiões impactadas voltem à situação que estavam antes do acidente ou fiquem ainda melhores.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/acoes-melhoria-turbidez-agua-mostram-resultados.aspx

12/04/2016 15:00


No último dia 26 de março, a Samarco concluiu as obras de ampliação do Dique S3, uma das estruturas adicionais implantadas pela empresa que integram as diversas ações que vêm sendo adotadas para a redução da turbidez da água que chega ao Rio Doce.
 O dique é o terceiro de uma estrutura que funciona em sistema. À medida que os sedimentos se depositam em cada um dos reservatórios, a água segue mais clarificada. O reservatório do Dique S3 possui um volume útil de 2,1 milhões de m3, o S2 de 45 mil m3 e o S1 de 15 mil m3.
 Os diques são estruturas temporárias de retenção somente de sedimentos, não de água, e foram construídos com blocos de mina durante o período chuvoso. Outras estruturas definitivas serão ainda implantadas durante o período seco.
 Além dos diques, entre as medidas adotadas pela Samarco constam, ainda, a recuperação dos afluentes que desaguam nos rios Gualaxo do Norte e Carmo; a revegetação das margens dos rios e afluentes do Doce através do plantio emergencial de gramíneas e leguminosas nas áreas impactadas; e a dragagem dos rejeitos retidos no lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do Escalvado (MG).
 A implementação do novo dique já mostra resultados. O principal indicador desse processo são os resultados de medição de turbidez, que indicam melhoria significativa da água, atingindo valores abaixo do limite legal de 100 NTU na saída do Dique S3. “É preciso deixar claro que essa turbidez pode variar, dependendo de vários fatores, sendo o principal deles a ocorrência de chuvas na região”, informa Márcio Perdigão, gerente geral de Meio Ambiente da Samarco.
 Todas estas ações são apresentadas, discutidas e aprovadas junto aos órgãos ambientais competentes em reuniões periódicas que têm sido realizadas pela empresa desde o acidente com a barragem de Fundão.​



[59] 13/04/2016

http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/animais-ganham-novo-lar-evento-adocao-realizado-samarco-ongs-parceiras.aspx


No último final de semana, a cidade de Mariana recebeu o evento gratuito de adoção de cães e gatos resgatados na região impactada pelo rompimento da Barragem de Fundão. O evento foi realizado pela Samarco, com o apoio da Prefeitura Municipal de Mariana, da Comissão Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e de ONGs de proteção animal. No total, 83 animais ganharam um novo lar, o que representa cerca de 90% de efetividade da campanha. Foram adotados 74 cães e 9 gatos, todos eles castrados, vacinados e vermifugados. Ainda existem 28 animais aptos para adoção, e quem não conseguiu comparecer ao evento, pode acolher algum deles. Para isso, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (31) 3559-5425 e agendar uma visita ao Centro de Recolhimento e Assistência aos Animais (Rodovia MG-129, S/N, km 138 – Mariana). A adoção é realizada mediante entrevista pessoal. ONGs parceiras A iniciativa conta com a parceira de ONGs, que participam desde o início da assistência aos animais. Entre as ONGs parceiras da Samarco no evento de adoção estão: Associação Lafaietense de Proteção aos Animais (ALPA) – Lafaiete (MG), Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados (Ampara) – São Paulo (SP), Associação Ouropretana de Proteção Animal (AOPA) – Ouro Preto (MG), Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) – São Paulo (SP), Instituto de Defesa dos Direitos dos Animais (IDDA) – Ouro Preto (MG), ONG Proteger – Contagem (MG), Movimento Mineiro de Direito dos Animais (MMDA) – Belo Horizonte (MG) e Vida Animal – Itabirito (MG).



[60] 13/04/2016


  1. Nos dias 8 e 9 de abril [2016], 120 pessoas da comunidade de Bento Rodrigues conheceram as três opções de terrenos para a reconstrução do distrito de Mariana (MG).
  2. As visitas, organizadas pela Samarco, foram acompanhadas pela equipe técnica da empresa e, dessa maneira, as famílias puderam se informar sobre as características de cada uma das opções e esclarecer dúvidas antes de fazerem a escolha, em assembleia a ser realizada ainda este mês.
  3. Aqueles que não puderam participar nos dois primeiros dias terão uma nova oportunidade em 16 de abril.
  4. Os interessados devem procurar posto de atendimento da Samarco localizado na rua Bom Jesus, 157, centro de Mariana, ou entrar em contato pelo 0800-031-2303.
  5. Os três terrenos foram as melhores alternativas encontradas na região, de acordo com os 17 critérios de importância estabelecidos pela própria comunidade. As opções visitadas ficam nas redondezas de Mariana e são conhecidas como Lavoura, Taquara Queimada e Bicas.
  6. Assim que o terreno for escolhido em votação pela comunidade, terá início a discussão sobre o projeto urbanístico de Bento Rodrigues. Nesta fase, a comunidade definirá a localização dos bens públicos, como praça, igreja, escola, posto de saúde e campo de futebol, além de padrões construtivos das moradias, ainda no âmbito coletivo, sem decisões individuais.
  7. Desenhada a nova planta urbana de Bento Rodrigues, o próximo passo será o diálogo individual com as famílias para a escolha de detalhes como local, estrutura e padrões de acabamento de cada residência.
  8. Uma vez fechados os acordos individuais, a expectativa é que os projetos de engenharia fiquem prontos até outubro.
  9. O passo seguinte será a contratação da empresa que será responsável pela reconstrução. A última etapa será a mudança e o acompanhamento das famílias nas novas moradias.




http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/conheca-trabalho-monitoramento-realizado-pela-samarco-agua-rio-doce-e-do-mar.aspx

A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas e questionamentos sobre a atuação da empresa na recuperação ambiental das áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Desde o primeiro momento, ações de monitoramento da pluma de turbidez no Rio Doce e no mar, assim como estudos relacionados às espécies presentes nos dois habitats, estão sendo realizados pela empresa.
A Samarco também mantém um diálogo aberto e constante com todos os órgãos ambientais e poder público, de Minas Gerais e do Espírito Santo, seja por meio de reuniões periódicas ou através do repasse de informações, para que todos tenham acesso ao que está sendo feito.
Faça aqui o download do documento para ver os nossos esclarecimentos sobre o tema e informações relevantes a respeito do desenvolvimento desse trabalho.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/turbidez-rio-doce-atinge-patamar-abaixo-limite-conama.aspx


Com as ações realizadas pela Samarco, somada com a redução das chuvas, o monitoramento de qualidade da água vem indicando redução significativa nos níveis de turbidez nas últimas semanas. No início de abril, os valores foram inferiores ao limite de 100 NTU estabelecido pela resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ao longo de todo o trecho entre Governador Valadares (MG) e a foz, em Regência (ES).
A mesma tendência de redução da turbidez é observada no trecho da Bacia do Rio Doce entre o vale de Fundão e Governador Valadares, onde estão sendo registrados os menores níveis de turbidez desde o rompimento da barragem. Os dados são levantados a partir dos pontos de monitoramento da água que a Samarco dispõe ao longo dos rios, e são reportados periodicamente aos órgãos competentes.
Esses resultados são devidos as diversas ações que vêm sendo realizadas pela Samarco para conter o aporte de sedimento na água dos rios da bacia do Rio Doce, que incluem a revegetação das margens de rio impactadas pelo rejeito, implantação de diques de contenção dos sedimentos e tratamento da água nestes diques.




http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/acordo-samarco-governos-federal-estaduais-homologado-justica.aspx

A Justiça homologou ontem, 5 de maio, o acordo assinado entre a Samarco, suas controladoras, Vale e BHP Billiton, os governos federal de Minas Gerais e do Espírito Santo e outros entes governamentais para a recuperação das áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão.
Assinado no dia 2 de março, o acordo é considerado um marco em processos de recuperação e reparação pós-acidentes ambientais. O documento elenca 41 programas socioambientais e socioeconômicos que permitirão que as condições da área afetada voltem às existentes antes do rompimento. Traz compromissos claros, define prazos para apresentação e execução de projetos e fixa regras de transparência e prestação de contas das atividades. Todos os projetos são acompanhados pelas populações afetadas, havendo auditorias externas e será criada uma ouvidoria para atender os cidadãos.

O acordo para recuperação social e ambiental é fruto de uma discussão ampla que envolveu, além dos governos, representantes de entidades ligadas ao meio-ambiente e das populações impactadas. Ele reitera o compromisso da Samarco com a recuperação das áreas atingidas e com a retomada da atividade econômica da região no menor tempo possível.

Define também a criação de uma fundação de direito privado que será responsável pela execução de todos os projetos necessários. A criação da fundação já está em andamento e ela deve começar a operar até 2 de agosto. “A homologação é o reconhecimento pela Justiça do nosso compromisso com a recuperação das áreas impactadas. Esse acordo representa um avanço na maneira de tratar grandes questões envolvendo o poder público e o setor privado, na defesa dos interesses da sociedade e de populações impactadas por acidentes como este”, afirma Roberto Carvalho, diretor-presidente da Samarco.

Neste ano, a Samarco repassará à fundação R$ 2 bilhões para a execução dos programas. Em 2017 e 2018, haverá o aporte de R$ 1,2 bilhão por ano. Nos anos seguintes, as verbas destinadas à fundação serão as necessárias para as ações. Outros R$ 500 milhões serão usados até 2018 para obras de saneamento básico nas cidades ao longo do rio Doce.

Participantes

Participaram das negociações do acordo, além de representantes da Samarco, da Vale e da BHP Billiton e dos governos Federal e Estaduais, membros dos Ministérios Público Federal e Estadual de Minas Gerais e Espírito Santo, Ibama, Instituto Chico Mendes, ANA (Agência Nacional de Águas), DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), IEF (Instituto Estadual de Florestas), IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de Águas),  FEAM (Fundação Estadual de Meio Ambiente), IEMA (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo) e AGERH (Agência Estadual de Recursos Hídricos do Espírito Santo).




http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/produtores-rurais-orientados-sobre-uso-agua-irrigacao.aspx



A Samarco promoveu ontem, 5 de maio, uma palestra para produtores rurais das cidades de Resplendor, Itueta e Aimorés, em Minas Gerais, a respeito do uso da água do Rio Doce para irrigação. Com apoio do Instituto Capixaba de Ciências e Administração (ICCA), a empresa mostrou como são feitos os estudos que atestam a qualidade da água da bacia do Rio Doce para uso na lavoura, a partir da cidade de Governador Valadares (MG). A Samarco passou a contar com o ICCA para avaliar se a água do Rio Doce estava própria para uso na irrigação em janeiro. Foram escolhidas duas propriedades rurais por cidade para a coleta de água do rio, de 15 em 15 dias, e a avaliação de 23 diferentes parâmetros que, conforme a bibliografia a respeito, indicam se a água é própria para uso na lavoura. A partir de então, mais de 90 laudos foram gerados e alguns deles protocolados junto às prefeituras das cidades. Já em janeiro, os laudos – com base no material coletado entre Governador Valadares e Regência (ES) – começaram a apontar que a água estava própria para irrigação. Sendo assim, os produtores de cidades como Baixo Guandu e Linhares, no Espírito Santo, retomaram o plantio de insumos. Na época da colheita, foram retiradas amostras das plantas e do solo que tiveram contato com a água por meio da irrigação. Análises em laboratório indicaram que não houve qualquer tipo de alteração, estando a água própria para este fim. O estudo das plantas e do solo é um complemento às análises da água feitas conforme parâmetros da resolução 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre a “classificação dos corpos d’água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento”. Além da inspeção quinzenal dos 23 itens indicados em bibliografia, uma vez ao mês é feita uma análise segundo os parâmetros elencados pelo órgão federal.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/comunidade-escolhe-novo-terreno-para-reconstrucao-de-bento-rodrigues.aspx


Representantes de 223 das 236 famílias que moravam em Bento Rodrigues escolheram nesse sábado, 7 de maio, o local onde o distrito será reconstruído. Com 92% dos votos, a área denominada Lavoura foi a escolhida. Os critérios para votação foram definidos em conjunto com os moradores e representantes do Ministério Público.
A área escolhida tem 350 hectares e está localizada na rota da Estrada Real, a cerca de 8 quilômetros de Mariana e a 9 quilômetros do antigo distrito de Bento Rodrigues. O terreno oferece topografia adequada, facilidade de acesso à transporte público, oferta hídrica e proximidade de nascentes e solo de qualidade para plantio e criação animal.
O processo até a eleição do terreno foi rigoroso e transparente, uma vez que era necessário ouvir as demandas de todos os cerca de 700 moradores do distrito. Foram realizadas 37 reuniões, quatro assembleias gerais e dois programas de visitas aos terrenos pré-qualificados: Lavoura, Carabina e Bicas.
A votação foi realizada em Mariana e teve 94% de adesão da comunidade. Pelos critérios definidos entre os moradores e o Ministério Público, que acompanhou a eleição, era necessária a participação de ao menos 60% dos votantes. Para garantir ainda mais a idoneidade do processo, foi contratada a auditoria independente da Ernest & Young.
Para Antônio Pereira Gonçalves, Membro de Comissão de Moradores de Bento Rodrigues, o processo eleitoral foi fundamental para legitimar a escolha da comunidade. “A comunidade já apontava sua escolha para um dos terrenos, mas o processo foi fundamental para confirmar a preferência. Esse é o terreno mais próximo a Bento, com boa terra para plantio e rica em água. Na Lavoura, a gente se sente em Bento Rodrigues”, disse.
O próximo passo será um aprofundamento dos estudos técnicos de viabilidade da área. Em seguida, haverá a definição do projeto urbanístico do local, em conjunto com os moradores, onde serão edificadas casas e também espaços comuns, como praças, escolas, postos de saúde, templos religiosos e campos de futebol. Segundo o acordo assinado com os governos federal, de Minas Gerais, do Espírito Santo e com outras entidades governamentais, a Samarco tem três anos para reconstruir o distrito. Mas a empresa não poupará esforços para concluir as edificações o mais rapidamente possível.






Saiba mais sobre o que a Samarco tem feito para medir e melhorar a qualidade da água


[VÍDEO]
A Samarco está empenhada em esclarecer todas as dúvidas com máxima transparência sobre a atuação da empresa e todo o trabalho que é desenvolvido para a recuperação ambiental das áreas impactadas pelo acidente com a barragem de Fundão. Desde o primeiro momento, a empresa implementou um plano abrangente de monitoramento e melhoria da qualidade de água do Rio Doce e do mar, assim como estudos relacionados às espécies presentes nos dois habitats. Os resultados são repassados semanalmente para autoridades e órgãos ambientais competentes envolvidos no assunto.

Confira algumas ações de monitoramento e melhoria

  1. Definição de 118 pontos de monitoramento em conjunto com órgãos ambientais e demais autoridades envolvidas. Desse total, 84 são na bacia do Rio Doce e 34 no oceano, se estendendo por aproximadamente 1000 km.
  2. Construção de três diques para contenção dos sedimentos remanescentes na barragem de Fundão.
  3. Revegetação nas margens dos rios para impedir que os sedimentos depositados nelas sejam carregados, elevando os limites da turbidez da água.
  4. Expedição com sonar para identificar a presença de peixes e de outros elementos da fauna marinha ao longo do rio.
  5. Acompanhamento diário de turbidez no rio Doce - 22 pontos definidos pelo IBAMA.
  6. Mais de 500 mil análises de água realizadas, gerando 25 mil laudos.
  7. Estudos de bioacumulação no pescado da foz do Rio Doce.
  8. Monitoramento da pluma por meio de sobrevoos (3 vezes por semana).
  9. Diálogo aberto e constante com todos os órgãos ambientais e poder público, de Minas Gerais e do Espírito Santo, seja por meio de reuniões periódicas ou através do repasse de informações, para que todos tenham acesso ao que está sendo feito.

Com base nos 84 pontos de monitoramento, especialmente, conforme laudos da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o Rio Doce apresenta hoje condições muito similares àquelas existentes antes do rompimento da barragem de Fundão. As medições de turbidez realizadas em abril comprovam a qualidade da água, com valores inferiores ao limite de 100 NTU. Saiba mais.
Resultados obtidos a partir de análises realizadas em universidade também mostram que não houve alteração da qualidade dos peixes e crustáceos. O estudo foi feito a partir da coleta de peixes, camarões e ostras em seis estações de pesca na foz do Rio Doce e região marinha próxima, entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016. Em março, a segunda expedição com sonar ao longo do Rio Doce continuou a observar e mapear a presença da fauna marinha no curso d’água, assim como foi feito na primeira expedição, realizada em dezembro de 2015.




Saiba mais sobre os cuidados que esses animais recebem
[VÍDEO]

A Samarco está dedicada a levar conforto e bem-estar aos animais de pequeno e grande porte que foram resgatadas após o rompimento da barragem de Fundão. Até o momento, mais de 6.900 animais já foram assistidos e mais de 2.600 toneladas de insumos foram distribuídos a animais de Barra Longa, Pedras, Barretos, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Camargos, Ponte do Gama, Campinas, Mariana, Bento Rodrigues e Águas Claras.
Diversas ações estão sendo realizadas pela empresa, dentre elas a instalação de hospital veterinário com centro cirúrgico, farmácia e maternidade. Além disso, desde fevereiro de 2016, os animais de grande porte – como cavalos, burros, bois, porcos e outros como patos, gansos e galinhas – estão instalados na Fazenda Bom Retiro, alugada pela Samarco. Com 240 hectares, a fazenda abriga 420 animais, que têm à disposição 3 veterinários dedicados, farmácia, pastagens, piquetes e baias para recolhimento noturno.
Veja as ações de assistência aos animais de pequeno e grande porte feitas pela Samarco



[68] 24/05/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/estacao-monitoramento-comprova-qualidade-barra-longa.aspx

Estação de monitoramento comprova qualidade do ar em Barra Longa
Barra Longa (MG) conta com uma estação de monitoramento para medir a concentração de material particulado (poeira) no ar como parte do trabalho de recuperação das áreas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão. Até agora, todos os resultados mostram que os parâmetros estão dentro do estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente.
A região central do município conta com equipamentos automáticos que funcionam 24 horas por dia desde a instalação em 18 de fevereiro. Com eles, é possível perceber a presença de partículas no ar, além de aspectos meteorológicos, como a velocidade e direção dos ventos. A cada hora é emitido um relatório atualizado com a quantidade média de material encontrado durante o período.
Além do monitoramento, a Samarco está reforçando as atividades de umectação das vias com caminhão-pipa nos locais onde há obras e limpeza. Outra atividade que também está contribuindo para a redução das partículas é a revegetação das margens dos rios Carmo e Gualaxo, iniciativa que busca evitar que o vento atue sobre o material depositado. Também já foi realizado o plantio de gramíneas e leguminosas em pouco mais de 795 hectares.
O trabalho de monitoramento continuará ao longo dos próximos meses.


Samarco constrói muro de contenção em Morro Vermelho

A Samarco concluiu a construção do muro de contenção à beira do Rio do Carmo, em Barra Longa. A estrutura conta com 272 metros de comprimento e funciona como uma proteção da margem do rio nas proximidades de residências e terrenos no bairro Morro Vermelho. O muro é feito de gabião, uma estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e resistência.
Os gabiões são produzidos com malha de fios de aço doce recozido e galvanizado, em dupla torção, amarradas nas extremidades e vértices por fios de diâmetro maior. São preenchidos com seixos ou pedras britadas, preservando a capacidade de drenar a água e estabilizar a encosta que foi comprometida pela passagem do rejeito. Dessa forma, os terrenos ganham ainda mais sustentação e as casas construídas na região permanecem em segurança.
Além da construção do muro de contenção, a Samarco também concluiu a reforma de 51 casas e 23 estabelecimentos comercial. A praça principal da cidade foi totalmente limpa e, em um processo participativo com a comunidade, está sendo elaborado o projeto arquitetônico para o local. A empresa também entregou 1.800 toneladas de silagem de milho ensacada, além de fubá, feno, farelo de trigo, farelo de soja e ração para cachorro, cavalo e vaca leiteira, entre outros. No total, cerca de 3.000 animais foram atendidos nas fazendas da região de Barra Longa e 107 mil metros de cerca foram instaladas nas propriedades rurais.



[70] 25/05/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Com-apoio-Samarco-moradores-Barra-Longa-Mariana-distritos-retornam-mercado-trabalho.aspx

Saiba mais sobre as ações de trabalho e renda
[VÍDEO]
A Samarco vem realizando um longo trabalho para recuperar a geração de renda e economia das comunidades impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Exemplos são os cursos de qualificação nas áreas de culinária e artesanato, promovidos pela empresa para as comunidades de Barra Longa, Mariana e distritos, bem como os postos de trabalho nas obras de recuperação. Na capacitação, foram disponibilizados equipamentos, materiais didáticos, ferramentas e acessórios para facilitar o aprendizado, atendendo mais de 220 moradores.
Atualmente, 225 pessoas de comunidades afetadas trabalham em obras de recuperação. Somente em Barra Longa são 11 frentes de trabalho, que incluem reforma de casas e de vias públicas e contenções dentro dos rios Gualaxo e Carmo.
Outro ponto que merece destaque é a volta da operação da fábrica de geleia de pimenta biquinho, que é marca registrada de Bento Rodrigues. Atualmente, nove moradoras trabalham na nova fábrica em Mariana e produzem uma média de 400 potinhos de geleia por dia.
A Samarco também está ajudando produtores rurais e pequenos comerciantes a voltarem à rotina de trabalho, oferecendo todo o suporte e equipamentos necessários para operarem.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/vale-nega-que-tenha-adulterado-dados-sobre-deposito-de-rejeitos-em-barragem-da-Samarco.aspx


A Vale retificou dados fornecidos em seus Relatórios de Lavra (RALs) sobre a produção da Mina de Alegria cujos rejeitos eram lançados, em parte, na barragem de Fundão, pertencente à Samarco. Essa iniciativa se deu em função de divergências sobre os critérios técnicos adotados em alguns dos 3 mil campos de preenchimento do documento. Diferentemente do que foi publicado em reportagens de jornais, a empresa não adulterou qualquer informação.
Em 18 de dezembro do ano passado foi realizada uma reunião de alinhamento entre a Vale e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) sobre os relatórios. Nesta ocasião, ficou constatado que a Vale havia preenchido os documentos RALs referentes aos anos-base de 2010 a 2014 usando critérios diferentes daqueles considerados pelo órgão. Como resultado deste alinhamento, a Vale corrigiu informações em 50 dos mais de 3.400 campos do documento, o que corresponde a menos de 1% das informações ali constantes. As novas informações foram enviadas via sistema eletrônico RALWeb para o DNPM em 22 de dezembro de 2015. O sistema acusou o recebimento das correções.
Foram corrigidos dados sobre os efluentes líquidos, que antes tinham sido calculados levando em conta o rejeito arenoso mais lama, considerando a recirculação. Após a audiência ficou entendido que deveria ser considerado apenas o volume de água, sem recirculação. Também foi alterada a unidade de medida, que passou de tonelada para metros cúbicos. O advogado da Vale David Rechulski ressalta, no entanto, que não houve alteração em informações relacionadas à concentração de minério de ferro na barragem. “Um dado importante que foi mantido inalterado foi o de teor de concentração de minério de ferro nas operações da usina de Alegria”, destaca ele.
As ações da Vale demonstram claramente a intenção da empresa de atuar de forma clara e transparente. Como o órgão fiscalizador estava ciente da mudança dos dados e de suas causas, não cabe classificar a retificação como adulteração de dados, conforme noticiado.




[72] 01/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/vale-nega-que-tenha-adulterado-dados-sobre-deposito-de-rejeitos-em-barragem-da-Samarco.aspx

A Vale reafirma que, da totalidade de rejeitos depositada nos últimos 3 anos na Barragem de Fundão, pertencente à Samarco, o percentual que corresponde ao material lançado pela empresa é de apenas 5%. Diferentemente do que foi noticiado, a Vale não adulterou qualquer informação sobre a produção da Mina de Alegria, cujos rejeitos eram lançados, em parte, na estrutura da Samarco.
Entre 2014 e 2015, a Vale destinou uma média anual de 700 mil m³ de rejeito fino para a Samarco. Isso representou aproximadamente 5% do volume total depositado nessa estrutura. Considerando o triênio de 2013 a 2015, o percentual continua sendo da ordem de 5%. Antes desse período, a ocupação da barragem não chegava a 50% da sua capacidade total.
Se fizermos uma comparação do volume transformado em altura, o gráfico abaixo demonstra com clareza que a participação do rejeito da Vale no total de rejeitos da Samarco era muito baixa. Em um maciço de 105m de altura, os rejeitos da Vale não representavam mais do que 3,06m, ou seja, 2,9% da altura total. Confira abaixo:


A Vale possui licença de todas as suas estruturas do Complexo Alegria, inclusive para a destinação de rejeito para a Samarco. A licença ambiental Nº 133 foi emitida pela a Copam em 4 de agosto de 1995 e, desde então, vem sendo renovada a cada 5 anos. Atualmente, a licença que está vigor é a LO 0231.

Entenda o que é o processo de beneficiamento do minério de ferro
A atividade de mineração é similar no mundo todo: envolve uma longa cadeia produtiva e constrói valor para todos os envolvidos. No processo produtivo são necessárias estruturas que permitem a separação do material com valor econômico, o minério, daquele que não possui demanda de mercado, denominado rejeito.
No caso da Mina Alegria, o material extraído é direcionado para usinas de beneficiamento, onde ocorre a concentração do teor do minério de ferro. Neste processo, parte do material se torna produto final e é destinado para pátios de carregamento, enquanto o material sem valor econômico é direcionado para as barragens de rejeito.
As barragens são projetadas e construídas dentro das mais complexas e completas técnicas de engenharia. Sempre respeitando padrões mundialmente aprovados e buscando máxima eficiência e segurança para receber estes materiais.
Os rejeitos das plantas de beneficiamento de Alegria são divididos entre arenoso e fino. O arenoso grosso, proveniente das células de flotação, segue para a barragem de Campo Grande. Já o rejeito fino, proveniente dos espessadores e também chamado lama, é destinado à Samarco desde 1991. De acordo com a relação comercial estabelecida, a Samarco é responsável pela destinação final, manuseio, controle e operação de suas estruturas.
A Vale emprega as melhores práticas de manutenção em suas barragens, que são sistematicamente inspecionadas, auditadas por consultorias externas especializadas. Toda a legislação aplicável é observada e rigorosamente cumprida.
A Vale reforça seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país, com a premissa de sustentabilidade na execução de suas atividades e com a relação de transparência e respeito com todas as partes interessadas.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/tecnologia-utilizada-monitoramento-seguranca-barragens.aspx

[VIDEO MONITORAMENTO DE BARRAGENS]

A Samarco conta com um centro de monitoramento que acompanha as barragens e diques 24 horas por dia. O controle é feito por uma equipe composta por 35 pessoas, com o auxílio de tecnologias de ponta: são 5 radares de precisão milimétrica, laser scanner, acelerômetro, estação meteorológica, câmeras de vídeos e drones. Estes equipamentos fazem parte do plano emergencial feito pela empresa que, mesmo antes do acidente, já seguia todas as medidas exigidas pela legislação.
As barragens são estruturas integrantes da mineração. Isso porque o processo de beneficiamento de minérios gera resíduos, que precisam ser estocados em lagoas de decantação. Uma vez instalada a barragem, é muito importante iniciar o seu monitoramento. Dessa forma, é possível mensurar a evolução do acúmulo de sedimentos e avaliar se todo o processo evolui conforme previsto no projeto original.
Entenda o que são as barragens de rejeito
O que são?
Barragens de rejeitos são estruturas que têm a finalidade de reter os resíduos sólidos e água dos processos de beneficiamento de minério.
Por que existem?
As barragens de rejeitos são essenciais para o processo de beneficiamento de minério.
Para que o minério de ferro se transforme em um produto rico, é necessário separar o material valioso presente nos minerais do restante. Este processo geralmente requer a utilização de água e o depósito dos resíduos em barragens.
Como são formadas?
As barragens são formadas a partir de um barramento maciço que pode ser feito de solo compactado, blocos de rocha ou rejeitos. Esse barramento conta com mecanismos de impermeabilização e drenagem.
O que são os rejeitos?
O material presente nas barragens é, em sua maior parte, composto por sílica (areia). Ele é inerte, ou seja, não contém componentes tóxicos e não apresenta nenhum elemento químico danoso à saúde.



http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/Eventos-de-adocao-ajudar-a-dar-novo-lar-para-animais-resgatados.aspx

[VÍDEO ADOÇÃO DE ANIMAIS]

Muitas ações vêm sendo realizadas para promover a adoção de cães e gatos resgatados na região impactada pelo rompimento da Barragem de Fundão. No evento que aconteceu em abril, organizado pela Samarco, 83 animais encontraram um novo lar, o que representa 90% de efetividade da campanha. Aqueles que não foram adotados continuaram disponíveis em santuário próprio com todos os cuidados e recursos necessários.
Os interessados em adotar precisam passar por uma entrevista e assinar um termo concordando em receber visitas de um veterinário contratado pela Samarco. Este profissional é responsável por acompanhar, durante seis meses, a adaptação do animal. Todos os animais disponíveis são saudáveis, castrados, vacinados e vermifugados.
É importante lembrar que logo após o acidente, a Samarco buscou um local que permitisse o acolhimento e atendimento emergencial dos animais de pequeno porte (cães e gatos) e de médio e grande porte (cavalos, porcos e vacas) resgatados pelo Corpo de Bombeiros em conjunto com diversas ONGs e voluntários. Além desses espaços, a empresa providenciou uma equipe especializada para cuidar diariamente da saúde e bem-estar dos animais.
A Samarco segue realizando uma série de ações com o objetivo de garantir a qualidade de vida dos animais, como o processo de identificação pelos donos, castração, vacinação e os eventos de adoção.




Até o dia 16 de junho, as famílias de Paracatu, subdistrito de Mariana impactado pelo rompimento da barragem de Fundão, estão conhecendo as três possíveis áreas para reconstrução da comunidade. Assim como realizado para Bento Rodrigues, os visitantes estão recebendo informações sobre qualidade do solo, geologia, vegetação, cavidades e outras características técnicas estudadas. Os moradores também poderão esclarecer dúvidas antes da votação a ser realizada no início de julho.
Localizados em um raio de até 5 km da antiga Paracatu e 36 km do centro de Mariana, os terrenos Joel, Toninho e Lucila foram selecionados de acordo com os sete critérios estabelecidos pela própria comunidade: abastecimento de água, disponibilidade de energia, proximidade à Paracatu de Baixo, facilidade de acessos, manutenção da vizinhança de Paracatu, acesso à transporte público e relevo-topografia adequada.
Para selecionar os três terrenos, a Samarco estudou 24 propriedades. Todo o processo contou com a participação da comunidade que, desde janeiro, participou de 18 encontros temáticos sobre o reassentamento, entre grupos de trabalhos e assembleias com todas as famílias. Além das visitações, a empresa organiza os estudos em diferentes formatos como cartilhas e realidade virtual em vídeo 3D.
Assim que as famílias escolherem o terreno para a reconstrução da comunidade de Paracatu, será iniciada a discussão sobre o projeto arquitetônico e urbanístico do novo distrito. Nesta fase, a comunidade definirá a localização dos bens públicos, como praça, templos religiosos, escola, posto de saúde e campo de futebol, além de padrões construtivos das moradias. O próximo passo será o diálogo individual com as famílias para a definição de detalhes como local, estrutura e padrões de acabamento de cada residência.
Uma vez fechados os acordos individuais, a expectativa é que os projetos de engenharia fiquem prontos até o fim do ano. A Samarco realizará a entrega do local até 2019, conforme assinado no Acordo com os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Comunidade de Gesteira
Nos dias 10 e 11 de junho, moradores de Gesteira visitaram os terrenos onde possivelmente será reconstruída a nova comunidade. Além de oito casas, serão construídos igreja, salão paroquial e campo de futebol.
As duas áreas identificadas, chamadas de Macacos e Sr. Clécio, estão localizadas próximas à quadra central do distrito, atendendo a uma solicitação da comunidade. Durante a visita, os moradores receberam cartilha com os estudos técnicos sobre os locais. A previsão é que a votação aconteça até o final de junho, com a participação de todas as famílias.




http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/moradores-mariana-barra-longa-voltam-para-suas-casas.aspx

[VÍDEO REFORMAS DE CASAS E COMÉRCIOS]
O trabalho de recuperação realizado nos municípios de Mariana e Barra Longa continua. Até o momento, 92 casas e 28 estabelecimentos comerciais já foram reformados. Outras 33 residências e 6 instalações comerciais ainda estão com obras em andamento e serão entregues para os moradores em breve.
Todas as famílias impactadas já foram instaladas em casas ou acomodações escolhidas por elas mesmas. Dona Adirce foi uma das moradoras que recebeu sua casa reformada e já conseguiu voltar à vida normal. A residência conta com dois quartos, banheiro, sala, cozinha e lavanderia. Além disso, a aposentada ganhou todos os móveis e eletrodomésticos novinhos em folha.
A Samarco também está realizando ações para recuperar a geração de renda e economia das comunidades. A funcionária pública Márcia Silva, por exemplo, recebeu da empresa todo o material necessário para voltar a produzir seus bombons e ajudar a completar a renda da família.
Muro de contenção
A empresa concluiu a construção de um muro de contenção à beira do Rio do Carmo, em Barra Longa. A estrutura de 300 metros de comprimento funciona como uma proteção da margem do rio e impede que a água atinja o quintal das casas e terrenos próximos. O muro é feito de gabião, uma estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e resistência.




[77] 23/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/estudos-periodicos-monitoram-impactos-causados-rompimento-barragem-longo-bacia-rio-doce.aspx


O rejeito da barragem de Fundão não possui contaminantes e é constituído basicamente de óxido de silício (areia) e óxidos de ferro, além de óxidos de alumínio em menor quantidade. Esses são alguns dos resultados de estudos constantes realizados pela Samarco sob orientação dos órgãos ambientais de Minas Gerais e do Espírito Santo. O objetivo é analisar a situação da água e biota aquática ao longo da bacia do Rio Doce.
Os resultados da constituição do rejeito obtidos são similares com os encontrados de modo independente pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e pela Agência Nacional de Águas (ANA). A partir de amostragens realizadas em novembro de 2015, esses órgãos verificaram que não há na constituição do rejeito metais como arsênio, cádmio, chumbo e demais em concentrações acima do limite preconizado pela legislação. Além disso, avaliações sobre a ruptura da barragem mostraram que 87% do rejeito ficaram contidos nos 120 primeiros quilômetros, no trecho entre a barragem de Fundão e o reservatório de Candonga, em Minas Gerais.
Além dos estudos químicos e físicos da água e sedimento, foram realizadas análises com organismos vivos, para medir o efeito real do impacto do rejeito sobre a biota aquática. Esses estudos demonstram que os rejeitos não são tóxicos, porém os impactos físicos associados à grande quantidade de material particulado foram relevantes e estão associados especificamente ao momento da passagem da pluma.
Foram realizados estudos de bioacumulação de metais no rio Doce antes da passagem da pluma de turbidez. Nesses levantamentos foi observado que, mesmo antes da chegada da pluma, o filé de peixe já continha presença de cromo acima do limite estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Análises realizadas após a passagem da pluma não indicaram alterações na qualidade do filé de peixe.
Já para os organismos marinhos, foi indicada a presença de arsênio, selênio e zinco, acima dos limites estabelecidos pela Anvisa. Com base em estudos científicos, é possível concluir que existem várias fontes para estes elementos na região costeira próxima à foz do rio Doce, sendo que as atividades da Samarco e o rompimento da barragem não tiveram efeito sobre as concentrações desses elementos no sedimento, na água e na fauna analisada. Os estudos que tratam da análise de metais em peixes continuarão a ser desenvolvidos em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).




[78] 23/06/2016
http://www.vale.com/samarco/PT/Paginas/propriedades-rurais-estao-processo-recuperacao.aspx

[VÍDEO PROPRIEDADES RURAIS]

Um total de 278 propriedades rurais estão sendo assistidas pelo Programa de Retomada das Atividades Agropecuárias, previsto no Acordo assinado pela Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, e governos federal, de Minas Gerais e Espírito Santo. O suporte aos produtores rurais localizados entre o município de Mariana (MG) e a Hidrelétrica Risoleta Neves, em Rio Doce (MG), tem o intuito de ajudar na retomada das atividades de cada propriedade impactada pelo rompimento da barragem de Fundão.
Até o momento, foram instalados 177 mil metros de cercas nas propriedades impactadas. Além disso, para que os locais voltem a produzir como antes, equipes compostas por zootecnistas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas estão fazendo análise de solo, preparo e correção de terreno com o uso de calcário e adubos, plantio e capina.

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