DÍVIDA
PÚBLICA DO BRASIL: R$ 3,55 trilhões em 2017.
O MAIOR ESCÂNDALO POLÍTICO DE TODOS OS TEMPOS
Como a dívida
pública do Brasil cresceu. E mudou seu perfil
[03fev2018]
[03fev2018]
Ø Governo Federal encerra o ano de 2017 devendo R$ 3,5 trilhões.
Ø Desde 2014, país tem mais dificuldades para pegar dinheiro
emprestado com indexadores mais favoráveis
Fonte:
Jornal Nexo; Expresso
(https://www.nexojornal.com.br/expresso/)
Autores: José
Roberto Castro e Rodolfo Almeida 03 Fev 2018 (atualizado 03/Fev 20h13)
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/02/03/Como-a-d%C3%ADvida-p%C3%BAblica-do-Brasil-cresceu.-E-mudou-seu-perfil
Acesso
RAS em 2018-02-06
[1] [A DPF
SEGUNDO O RELATÓRIO ANUAL DA DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL]
A
Dívida Pública do Governo Federal [DPF]
fechou o ano de 2017 em R$ 3,55 trilhões, segundo dados divulgados pela
Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda responsável por
seu controle. O valor é 14% maior do que no final de 2016.
Os
dados, divulgados no "Relatório
Anual da Dívida Pública Federal" no dia 25 de janeiro, mostram que o
endividamento do governo aumentou R$
446,3 bilhões em um ano.
O
valor é a soma dos juros devidos em cima dos títulos públicos e dos novos
empréstimos que o governo teve de contrair depois de fechar mais um ano com
deficit primário.
[2] COMPOSIÇÃO
DO AUMENTO DA DÍVIDA [2017]
Ø
Juros: R$ 328,1 bilhões
Ø
Novos empréstimos: 118,2 bilhões
Em
valores nominais, sem a correção da inflação, esse foi o segundo maior
crescimento da dívida na série histórica, que começa em 2004. Somente em 2015 o
salto foi maior: R$ 497 bilhões a mais do que 2014 - graças também à inflação
de 10,97% e à taxa de juros da época, de 14,25% ao ano.
[3] QUE JUROS O GOVERNO PAGA
Ø
Quando o governo emite títulos de dívida, ele pede dinheiro
emprestado no mercado. As condições desse empréstimo dependem também do
interesse dos investidores. O investidor exige um retorno de acordo com o risco
que identifica no credor e no negócio.
Ø
Quanto mais organizada a economia e melhor a situação das finanças
públicas, melhores são as condições que o governo consegue nessas operações.
Ø
O governo se preocupa em controlar o tamanho da dívida, mas também
o prazo de vencimento e o indexador. Para o DEVEDOR, é melhor pagar uma taxa previsível. Para o CREDOR, em cenários de risco, o melhor
é se garantir com remuneração variável.
[4] O PERFIL DA DÍVIDA [PÚBLICA FEDERAL – DPF]
- Desde 2014, o Brasil enfrenta
uma grave crise nas contas públicas, com quatro deficits primários consecutivos.
Isso significa que, mesmo sem contar os gastos com juros da dívida, o
dinheiro dos impostos não foi suficiente para pagar as despesas públicas.
Isso faz com que o governo tenha de pegar mais empréstimos.
- A crise aumenta não só o
tamanho da dívida, mas também piora a qualidade do endividamento. Assim, o Brasil retrocedeu alguns
passos nos avanços conquistados nas últimas décadas.
Ø
A MELHORA: Em 2004, um
terço da dívida era indexada ao dólar. Isso significa que os investidores não
confiavam na moeda brasileira, temiam sua rápida desvalorização. Isso deixava o
país exposto a choques externos, já que variações no câmbio impactavam no valor
da dívida. Quase metade era indexada à inflação. Os títulos com rendimento
prefixado eram menos de 10% do total. Entre 2004 e 2014, o Brasil teve
significativos avanços nesse quesito, conquistando confiança de investidores,
que cada vez mais aceitavam emprestar dinheiro a taxas definidas previamente.
Ø
A PIORA: No início de
2014, 77% da dívida federal pagava juros baseados em uma taxa definida
previamente ou pela inflação. Quase quatro anos depois, esse número é de 64%. O
GRÁFICO [DPF-01] a seguir[final do
texto] mostra a evolução das parcelas indexadas pelos diferentes indicadores
como porcentagem do total, ao longo dos últimos 14 anos.
- Em termos
nominais, desconsiderando o efeito da inflação, a dívida pública federal é
quase quatro vezes maior do que era em 2004. Mas considerando a
desvalorização do dinheiro, a diferença é bem menor. Em valores
atualizados, o Brasil devia pouco mais de R$ 2,1 trilhões em 2004. Hoje
são R$ 3,55 trilhões. No gráfico [DPF-02] a seguir [final do
texto] é possível observar o crescimento da
dívida e a evolução da participação de cada um dos indexadores no total.
[5] ONDE ESTÁ A DÍVIDA (% DO TOTAL)
[Ver GRÁFICO DPF-03 ao final do
texto]
Grande vilã de crises que o país teve na década de 1980, a
chamada DÍVIDA EXTERNA representa
hoje uma parte pequena do total. A imensa maioria dos títulos do governo é
negociada no Brasil, em reais.
[6] ENDIVIDAMENTO
[Ver GRÁFICO DPF-04 ao final do
texto]
A relação entre o tamanho da dívida e tudo que o país produz
é a maneira mais comum de se medir o grau de endividamento de um governo. O
indicador é a dívida/PIB. Há duas maneiras de se medir essa relação: usando a
dívida bruta e a dívida líquida, que está presente nos gráficos anteriores. A
diferença entre as duas é que a dívida líquida já desconta os créditos que o
governo tem. A grosso modo, na dívida líquida já está subtraído o dinheiro que
o governo emprestou e tem a receber. Abaixo, o gráfico mostra a evolução do
endividamento do setor público brasileiro, não só do governo federal. Os dados
do Banco Central levam em conta também Estados, municípios e empresas estatais.
[GRÁFICO
DPF-01]
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[GRÁFICO
DPF-01]
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[GRÁFICO
DPF-02]
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[GRÁFICO
DPF-02]
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[GRÁFICO
DPF-03]
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[GRÁFICO
DPF-03]
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[GRÁFICO
DPF-04]
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NOTA DO
EDITOR do Blog Ronald.Arquiteto e do Facebook Ronald Almeida Silva:
As palavras e
números entre [colchetes]; os destaques
sublinhados, em negrito e amarelo bem como nomes próprios em CAIXA ALTA e a numeração de parágrafos que foram introduzidas na presente versão NÃO
CONSTAM da edição original deste documento
(artigo; pesquisa; monografia; dissertação; tese ou reportagem).
Esses adendos
ortográficos foram acrescidos meramente com intuito pedagógico de facilitar a leitura,
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RONALD
DE ALMEIDA SILVA
[Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, desde 1976]
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972
Registro profissional CAU-BR
A.107.150-5
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Blog Ronald.Arquiteto (ronalddealmeidasilva.blogspot.com)
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