quinta-feira, 15 de outubro de 2015

[122] ÁGUA E SEGURANÇA HÍDRICA - A GRAVE CRISE DO SISTEMA CANTAREIRA E O PLANO DIRETOR DE RH DA MACROMETRÓPOLE PAULISTA 2013-2035

[122] ÁGUA E SEGURANÇA HÍDRICA - A GRAVE CRISE DO SISTEMA CANTAREIRA  E O PLANO DIRETOR DE RH DA MACROMETRÓPOLE PAULISTA 2013-2035



SÃO PAULO / RECURSOS HÍDRICOS

PLANO DIRETOR de Aproveitamento dos Recursos Hídricos para a MACROMETRÓPOLE Paulista [2013-2035]
Sinopse RAS:
A MACROMETRÓPOLE PAULISTA engloba as quatro Regiões Metropolitanas – (i) São Paulo, (ii) Campinas, (iii) Baixada Santista e (iv) Vale do Paraíba e Litoral Norte –, mais os conglomerados urbanos de (v) Piracicaba, (vi) Jundiaí e (vii) Sorocaba. Ocupa uma área de aproximadamente 52 mil km2, formada por 180 municípios, incluindo a capital. Detém cerca de 75% da população do Estado de São Paulo e 16% da população do País. É responsável pela geração de 83% do PIB paulista e 28% do PIB nacional. Com uma população, em 2008, de 31 milhões de habitantes, estima-se que, em 2035, a região abrigue uma população que supere a casa dos 37 milhões.



Escrito por Administrator
Acesso RAS em 15out2015





Em toda a sua trajetória de 62 anos, este é o terceiro grande Plano Diretor de Aproveitamento dos Recursos Hídricos desenvolvido pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

O primeiro, nos anos1960, denominado Hibrace (Consórcio Hidroservice – Brasconsult - Cesa) e implantado a partir de 1964, visava o controle das cheias da capital e municípios vizinhos – por meio de construção de barragens e do desassoreamento dos rios Tietê, Tamanduateí, Pinheiros e seus principais afluentes –, além do abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo e do destino final do esgoto gerado por sua população.

Em 1993, o primeiro Plano foi revisado, atualizado e ampliado com a incorporação das Bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista. Concluído em 1995 pelo consórcio HIDROPLAN (Coplasa - Etep- Figueiredo Ferraz – Hidroconsult - Maubertec), tinha um horizonte projetado [25 anos] para 2020.

A ampliação da complexidade dos sistemas de infraestrutura e dos serviços públicos exige, agora, novos recortes territoriais de análise, incorporando outras bacias hidrográficas e, além das Regiões Metropolitanas, os aglomerados urbanos instituídos a partir de 2011, conformando-se a chamada Macrometrópole Paulista, objeto de estudo deste Plano Diretor de Aproveitamento dos Recursos Hídricos.

Elaborado por uma equipe multidisciplinar e acompanhado por técnicos do DAEE, da Sabesp e de três Secretarias do Governo do Estado, este trabalho reflete o estado da arte da pesquisa científica nacional, produzindo um valioso instrumento de planejamento e de gestão integrada, capaz de subsidiar a tomada de decisões e ações necessárias para garantir a segurança hídrica de uma imensa mancha territorial.

O estudo aponta para a necessidade de criação de novos sistemas de captação e reservação de água bruta em um cenário que inclui a renovação da outorga do Sistema Cantareira. Ao mesmo tempo, incorpora as ações de curto prazo, parte das quais já está sendo executada pelo Governo do Estado, além de um plano de investimentos de médio e longo prazos a ser revisto periodicamente.

Alceu Segamarchi Júnior
Superintendente do DAEE

FAÇA O DOWNLOAD DOS ARQUIVOS DO PLANO DE MACROMETROPOLE


Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do estado de São Paulo.
DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica
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SUMÁRIO EXECUTIVO [PD-ARH-MP 2013-2015]

  1. O PD-ARH-MP - Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista, decorrente do Decreto nº 52.748, de 26 de fevereiro de 2008, representa um amplo esforço do Governo do Estado de São Paulo, por meio de três Secretarias – Planejamento e Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente e Saneamento e Recursos Hídricos –, no sentido de garantir o suprimento de água bruta para o abastecimento urbano, industrial e da agricultura irrigada até o horizonte do ano 2035, dentro da maior e mais importante aglomeração urbana do País.
  2. Por várias razões históricas, formou-se no Estado de São Paulo, num prazo relativamente curto, uma área extensa, complexa, dinâmica e densamente urbanizada que articula as quatro Regiões Metropolitanas – (i) São Paulo, (ii) Campinas, (iii) Baixada Santista e (iv) Vale do Paraíba e Litoral Norte –, mais os conglomerados urbanos de (v) Piracicaba, (vi) Jundiaí e (vii) Sorocaba, conhecida como a MACROMETRÓPOLE PAULISTA.
  3. Ocupando uma área de aproximadamente 52 mil km2, formada por 180 municípios, incluindo a capital, detém cerca de 75% da população do Estado de São Paulo e 16% da população do País. É responsável pela geração de 83% do PIB paulista e 28% do PIB nacional.
  4. Com uma população, em 2008, de 31 milhões de habitantes, estima-se que, em 2035, a região abrigue uma população que supere a casa dos 37 milhões.
  5. Essa população, juntamente com o crescimento dos setores industrial e da agricultura irrigada, deverá exigir um aumento da demanda de água em cerca de 60 m3/s, o que representa um acréscimo de 27% em relação às necessidades totais de 2008. Por outro lado, investimentos contínuos em controle de perdas, uso racional da água e reúso, também estudados, poderão reduzir em até 32 m3/s esse aporte de água no horizonte do Plano.
  6. Esse incremento tende a acentuar os conflitos e disputas pelo uso da água, aos quais estão sujeitos os usuários das bacias hidrográficas abrangidas, além de gerar reflexos não menos importantes na organização dos territórios e na utilização dos recursos naturais.
  7. Dentro desse contexto, o PD-ARH-MP - Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista – contratado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) - pautando-se pelos conceitos de segurança hídrica e de aproveitamento integrado de recursos hídricos, oferece uma análise minuciosa da situação atual e futura, das disponibilidades e das demandas dos múltiplos usos de recursos hídricos, assim como apresenta alternativas para o equacionamento do suprimento de agua bruta, analisando-as do ponto de vista técnico, econômico, ambiental e político-institucional.
  8. Durante a sua elaboração, o Plano foi apresentado em Seminários Regionais voltados à sociedade e ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com vistas a esclarecer o quadro existente, as perspectivas futuras e os desafios do programa de investimentos para a redução das ameaças dos déficits hídricos. E, consequentemente, garantir a sustentabilidade econômica e social desta região que é um dos principais polos de desenvolvimento do País.
  9. Mesmo antes de seu término o Plano gerou subsídios que permitiram ao Governador Geraldo Alckmin decidir pela construção do Sistema São Lourenço, a ser iniciado em 2014, e que aduzirá mais 4,7 m3/s até 2018 para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo; e das Barragens de Duas Pontes, em Amparo, e Pedreira, nos municípios de Campinas e Pedreira, em fase de projeto, que ampliará a oferta hídrica para as Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí em cerca de 7 m3/s.
  10. Com apoio da sociedade e do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos o Plano constitui ferramenta adequada para a escolha, pelo Governo, das alternativas estudadas e subsequente implementação no tempo e medida adequados.

Ø  JULIO FRANCISCO SEMEGHINI NETO: Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional
Ø  BRUNO COVAS: Secretário do Meio Ambiente
Ø  EDSON GIRIBONI: Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos


APRESENTAÇÃO
[DO PLANO DIRETOR DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA A MACROMETRÓPOLE PAULISTA 2013-2035 = 22 anos]


  1. Com área aproximada de 52 mil km² e população superior a 30,8 milhões de habitantes (75% da população estadual), distribuídos em 180 municípios, a MACROMETRÓPOLE PAULISTA combina, em um patamar único no País e com poucos paralelos no mundo, uma grande densidade populacional, ampla relevância econômica e uma diversidade de desafios para a gestão pública.
  2. A região, que abriga uma vasta, importante e complexa malha de empreendimentos industriais, agrícolas e de serviços, responde por cerca de 83% do PIB do Estado de São Paulo ou 28% em termos nacionais.
  3. Frente a essa realidade e ao crescente risco da região enfrentar problemas de escassez de água, com todas as consequências sociais e econômicas daí decorrentes, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da então Secretaria de Saneamento e Energia, estabeleceu, no início de 2007, as bases para um processo de planejamento integrado para o aproveitamento dos recursos hídricos no território da Macrometrópole Paulista.
  4. A decisão teve como motivações a exaustão dos mananciais metropolitanos, conflitos entre bacias vizinhas e os compromissos estabelecidos pela Portaria nº 1.213, do DAEE, de 2004, com destaque para a redução da dependência da Sabesp em relação ao Sistema Cantareira.
  5. Em fevereiro de 2008, por meio do Decreto nº 52.748, o Governo do Estado de São Paulo instituiu Grupo de Trabalho para propor alternativas relativas ao aproveitamento de recursos hídricos na Macrometrópole, dando origem ao Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista.
  6. A contratação do estudo foi realizada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos.
  7. O Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista projeta o crescimento da demanda por água, apresenta as alternativas para a expansão da oferta e propõe as medidas necessárias para garantir a sustentabilidade do abastecimento público e demais usos dos recursos hídricos na região até o horizonte de 2035.
  8. O Plano, iniciado em 2008 e concluído em 2013, é pioneiro ao incluir nas análises e projeções o conceito da segurança hídrica da Macrometrópole.
  9. As análises realizadas para a elaboração do Plano Diretor evidenciam que a atual configuração de estruturas hidráulicas na região da Macrometrópole não dispõe de capacidade para garantir as vazões necessárias ao atendimento, no médio e no longo prazos, do aumento da demanda projetada e para enfrentar uma situação hidrológica muito desfavorável.
  10. O estudo estima a necessidade adicional de 60 m3/s para atender a uma demanda que chegará a 283 m3/s em 2035. Esse acréscimo na demanda equivale ao dobro da atual capacidade do Sistema Cantareira e a quatro vezes a do Sistema Guarapiranga.
  11. Há, contudo, na Macrometrópole e em seus territórios vizinhos, disponibilidade de água, em quantidade e qualidade, para assegurar o crescimento urbano e econômico da região. O aproveitamento desses recursos hídricos, pela dimensão e complexidade do desafio, impõe o ativo envolvimento do Governo do Estado, a quem compete a visão mais abrangente da região e a compreensão dos fatores estratégicos indispensáveis ao desenvolvimento regional.
  12. O diagnóstico efetuado pelo Plano Diretor demonstra a necessidade do desenvolvimento de novas fontes de suprimento hídrico e do aumento da capacidade de armazenamento de água bruta, sem prejuízo da adoção de outras importantes medidas, tais como o controle de perdas nos sistemas de abastecimento de água, a promoção do uso racional da água e o desenvolvimento das tecnologias de reúso de água.
  13. O Plano apontou também as insuficiências do atual modelo de gestão da alocação das águas, especialmente para fazer frente a episódios críticos de escassez hídrica.
  14. O Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole indica as alternativas para a expansão da oferta de água, com o dimensionamento dos investimentos necessários; identifica as medidas para a superação de conflitos regionais de ordenamento territorial e ambiental; discute arranjos institucionais que permitam a implantação e operação das intervenções planejadas; concebe diretrizes para medidas de contingência a serem adotadas em períodos hidrológicos desfavoráveis e propõe, por meio de medidas não estruturais, aprimoramentos na gestão da demanda que incluem o uso racional e o reúso da água.
  15. As ações propostas pelo Plano Diretor são resultado de abrangentes e meticulosas análises, realizadas com base em modelos matemáticos e utilização de sistema de suporte à decisão. Algumas dessas ações já estão em curso de implantação pelo Governo do Estado de São Paulo, como o aproveitamento do sistema São Lourenço, que deverá entrar em operação em 2018, e a intensificação do uso da tecnologia de REÚSO DA ÁGUA, nos moldes do projeto ACQUAPOLO, que atende as indústrias do Polo Petroquímico de Mauá.
  16. Os estudos realizados apontaram para a necessidade de investimentos que podem variar, a preços de dezembro de 2012, de R$ 4,6 bilhões a R$ 10,8 bilhões, a depender da menor ou maior complexidade das obras que compõem cada uma das soluções selecionadas.
  17. Mas há outros fatores, além dos recursos financeiros, a serem considerados na tomada de decisão: conflitos ambientais, restrições legais, dificuldades político-institucionais e, também, o tempo necessário para a implantação das obras.
  18. Em qualquer das soluções estudadas, o Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole aponta a necessidade de um novo sistema de grande porte para ampliar, de forma significativa, a disponibilidade de água bruta para a região e alerta para a urgência da tomada de decisão e o preparo de estudos e projetos.
  19. Projetos de grande porte para a ampliação da oferta de água têm longa maturação, cerca de 10 anos. É essencial, portanto, a agilização dos procedimentos com o objetivo de reduzir a crescente vulnerabilidade da Macrometrópole Paulista em termos de segurança hídrica.





Alckmin troca secretário de Recursos Hídricos para a próxima gestão [em 2015]

 

Presidente do Conselho Mundial da Água assumirá o posto de Mauro Arce.

Benedito Braga é favorável multa para quem não economizar água.


FONTE: Do G1 São Paulo11/12/2014 13h24 - Atualizado em 11/12/2014 17h46
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/12/alckmin-troca-secretario-de-recursos-hidricos-para-proxima-gestao.html

Benedito Braga substituirá Mauro Arce; (Foto: Montagem/Reprodução/TV Globo)

Em meio à grave crise hídrica que atinge o estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu trocar o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos na sua próxima gestão. Mauro Arce será substituído por Benedito Braga, que presidente do Conselho Mundial da Água, como antecipou o SPTV nesta quinta-feira (11dez2014).
O anúncio oficial da troca aconteceu durante a tarde no Palácio dos Bandeirantes. Benedito Braga defendeu que a crise da água não é uma prerrogativa de São Paulo.
Ele afirmou que é necessário investir em conscientização da população, mas não deu detalhes sobre as futuras medidas econômicas. "Temos que ficar em soluções de curto e médio prazo. E, principalmente, para falar no longo prazo. Vou me preocupar, também, com o que vai acontecer nos próximos 30 anos. Há a necessidade de que todos se conscientizem."
Braga, que é também professor da USP, em diversas ocasiões chegou a defender que seria melhor aumentar a tarifa de quem gasta mais do que dar bônus aos que economizam. Ele tem formação universitária e experiência em gestão de recursos hídricos. É graduado em engenharia civil e mestre em engenharia hidráulica na USP; mestre em hidrologia e doutor em recursos hídricos da Universidade Stanford, dos EUA.
Questionado se o governo, a partir de 2015, pretende cobrar multa dos consumidores que não economizam, tanto Alckmin quanto Braga apenas disseram que as medidas ainda serão analisadas. "Eu continuo com a perspectiva de trabalhar com instrumentos econômicos. (...) Não é multa, precisamos discutir como isso vai ser feito. No momento ainda não tenho uma resposta", afirmou Braga.
Alckmin afirmou que o anúncio é um movimento natural de seu próximo governo. "Vamos iniciar um novo mandato. Não existe mandato de oito anos. Existem dois mandatos de quatro anos. A partir de 1º de janeiro iniciaremos um novo mandato e é natural que a gente faça mudanças e monte novas equipes", defendeu.
saiba mais
Mauro Arce, que tomou posse há oito meses, substituiu Edson de Oliveira Giriboni na Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos.
Alckmin defendeu o trabalho de Mauro Arce, e disse que existe a possibilidade do atual secretário permanecer ocupando um cargo público na próxima gestão, mas não na Secretaria de Recursos Hídricos. "É possível. Eu conversei com o Mauro Arce, ele tem uma grande experiência, foi secretário de várias pastas, pessoa de absoluta confiança, mas não mais na secretaria de recursos hídricos".
O governador não afastou a possibilidade de alterações na direção da Sabesp em seu próximo mandato. "Empresa é uma questão à frente, isso é para frente."
PLANOS
Questionado sobre como pretende gerir a pasta, Braga defendeu o PLANO DA MACROMETRÓPOLE. "As alternativas nós já sabemos, não é que eu vou inventar alguma coisa nova." Como exemplo, Braga citou a alternativa de transferência da água do afluente do Paraíba do Sul para o Atibainha, e o São Lourencinho, que é uma Parceria Público Privada (PPP).
Ele também disse que pretende investir em obras maiores, para garantir abastecimento no longo prazo. "As transferências de bacias mais distantes, como a Bacia do Paranapanema, ou a do Juquiá, são obras de maior vulto, mas que vão nos preparar para 2050. Isso vou fazer, sem dúvida nenhuma". Braga foi diretor de uma agência reguladora, e este será seu primeiro cargo como responsável por uma pasta de governo.



CRISE HÍDRICA
Os sistemas que abastecem várias regiões do estado de São Paulo têm enfrentado quedas frequentes do volume de água armazenado devido à falta de chuvas. Na Grande São Paulo, os principais sistemas, Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga são os mais afetados.  

Nesta quinta-feira (11), a chuva forte que atingiu São Paulo na quarta-feira (10) fez com que o Sistema Cantareira ficasse estável após 26 dias consecutivos de queda. O volume ficou em 7,6%, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O temporal, que alagou ruas e avenidas da Zona Leste e causou lentidão no trânsito, teve mais impacto no Cantareira. Choveu nas represas do sistema 18,1 mm. O total no mês até agora foi de 25,4 mm, índice muito abaixo da média para o mês, que é de 220,9 mm. Excetuando as retiradas das cotas do volume morto, faz 237 dias (desde 16 de abril) que o nível do Cantareira não sobe.

 



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