FACEBOOK RAS nº 3.529 (16jul2018):
USO RECÍPROCO E RELAÇÕES INCESTUOSAS ENTRE RELIGIÃO E POLÍTICA
SÃO HÁBITOS MILENARES, MAS COM RESULTADOS SEMPRE MALÉFICOS.
ACORDA BRASIL.
PREFEITO CRIVELLA É PROIBIDO DE USAR
PREFEITURA PARA FAVORECER RELIGIÃO NO RIO DE JANEIRO.
Fonte: Revista ISTO É; Agência Brasil; 16/07/18
- 16h46 – Atualiza. 16/07/18 - 17h01
Acesso RAS 2018-07-16
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IMPROBIDADE
Crivella cometeu vários crimes ao prometer benefícios fora da lei a
seguidores de sua igreja.
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A Justiça do Rio determinou hoje
(16jul2018) que o prefeito Marcelo Crivella pare de utilizar a máquina pública
para interesses pessoais ou de grupos religiosos. Caso descumpra a decisão, o
prefeito do Rio poderá ser afastado do cargo até o julgamento do mérito.
A decisão do juiz Rafael
Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública da Capital, ressalta que a
reunião de Crivella com os líderes evangélicos no último dia 4, no Palácio da
Cidade, teve como objetivo oferecer vantagens indevidas aos participantes, como
facilidades para cirurgias de catarata e no pagamento de IPTU por parte das
igrejas.
“As vantagens oferecidas pelo
demandado a pastores e líderes de igrejas evangélicas, na reunião intitulada
Café da Comunhão, não foram permitidas por lei, razão por que a conduta
imputada ao réu provavelmente ofendeu o princípio da legalidade”, diz o juiz em
seu despacho.
A Justiça também proibiu a
administração pública carioca de realizar qualquer censo religioso uma vez que “não
interessa ao Estado conhecer a convicção religiosa do administrado para uso de
equipamentos públicos destinados à prática de atividades físicas ao ar livre”,
diz a nota.
O prefeito do Rio também está
proibido de usar espaços públicos para a realização de eventos religiosos e de
ceder estes locais a pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus.
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