segunda-feira, 19 de março de 2018

[616] 8º FÓRUM MUNDIAL DAS ÁGUAS 2018: O DESAFIO DAS ÁGUAS E DA SEGURANÇA HÍDRICA: Proposta de um Fórum Maranhense Permanente - FMSH 2018-2028.


Foto internet: cachoeiras de Carolina, MA 


O DESAFIO DAS ÁGUAS E DA SEGURANÇA HÍDRICA:

Proposta de um Fórum Maranhense Permanente - FMSH 2018-2028*

 


(*) Matéria original publicada na Revista POLÍTICA & CIDADANIA, Nº 01, de julho 2017, editada pela AEDEM - Associação dos Ex-deputados Estaduais do Maranhão.

O texto original foi escrito em 2015, com o objetivo de criar a Década da Segurança Hídrica no Maranhão 2015-2025, o que lamentavelmente não ocorreu. Atualizamos o texto e refazemos a proposta  buscando acompanhar o mais novo evento da ONU, a DÉCADA INTERNACIONAL PARA AÇÃO: ÁGUA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2018-2028, lançado no Dia Mundial da Água, em 22mar2018.

 

Autoria: RONALD DE ALMEIDA SILVA, arquiteto urbanista.

FAU-UFRJ 1972

CAU-BR A.107.150-5

 

Colaboradores:

Ø  Nan Souza, economista, Presidente da AEDEM

Ø  Oiama Cardoso, economista, professor universitário.

 

Citação:

SEGURANÇA HÍDRICA “significa garantir que ecossistemas de água doce, costeira e outros relacionados sejam protegidos e melhorados; que o desenvolvimento sustentável e a estabilidade política sejam promovidos; que cada pessoa tenha acesso à água potável suficiente a um custo acessível para levar uma vida saudável e produtiva, e que a população vulnerável seja protegida contra os riscos relacionados à água.”

Declaração Ministerial do 2º Fórum Mundial da Água, 2000.


Foto internet: cachoeiras de Carolina, MA 

I)                   INTRODUÇÃO

1.     A AEDEM – Associação dos ex-Deputados Estaduais do Maranhão considera muito preocupante o quadro crítico em que se encontram não só as principais metrópoles brasileiras como milhares de pequenas e médias cidades do país, em especial no Maranhão, ante o desafio cotidiano de prover água potável para dezenas de milhões de habitantes e para todos os agentes e produtores econômicos.
2.     Soma-se a esta situação de amplo espectro as responsabilidades impostas pela legislação ambiental brasileira, em especial nos eventos inerentes às datas mais simbólicas desses alertas:
Dia Mundial da Água (22 de março)
Semana e ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho)
3.     Para fazer face a esses desafios complexos, a AEDEM propõe que seja realizado, todos os anos, o FMSH - Fórum Maranhense sobre Segurança Hídrica e Meio Ambiente, em parceria com as universidades, centros de pesquisa, Prefeituras e Câmaras Municipais, empresas públicas e privadas, ONGs, as forças armadas, o Congresso Nacional, as igrejas e outros entes nacionais e internacionais.
4.     Essa inciativa objetiva agregar conhecimentos e delinear cursos de ação para acelerar e avançar os debates, difundir conhecimentos, promover a Politica Estadual de Educação Ambiental, subsidiar os Conselhos de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente, elaborar propostas para captação de recursos, intercâmbio de tecnologias e proposição de intervenções infraestruturais visando a Preservação e Uso Racional dos Recursos Hídricos e do Saneamento Básico no Estado do Maranhão, com ações integradas nos seus 217 municípios.
5.     Nesse Fórum devem ser abordados temas já preconizados em debates nacionais promovidos por organismos federais e entidades não governamentais objetivando o debate permanente e avançar a VISÃO BRASILEIRA sobre esses temas. Essa concepção nacional esta pautada nos eixos de debates internacionais e foi levada pela Seção Brasileira em nome do Governo do Brasil ao 7º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA, realizado em 12_17abr2015 na República da Coréia (do Sul).

Foto internet: cachoeiras de Carolina, MA 

6.     Com a formalização do FMSH espera-se organizar um Diálogo produtivo e um processo permanente de articulações, diagnósticos, produção de informações de C&T e formação de banco de dados (em parceria com o CONERH-MA, ONGs, Universidades etc.), visando à subsidiar a definição de políticas e orçamentos públicos e privados, planos de ação e projetos relacionadas à Gestão das Águas e da Segurança Hídrica, tais como:
(i)                Educação Ambiental;
(ii)              Banco de Dados; TIC e Pesquisas de C&T sobre Recursos Hídricos; suporte Macro-ZEE-MA;
(iii)            Economia e Precificação do Uso Racional dos Recursos Hídricos;
(iv)            Proteção de Bacias Hidrográficas, nascentes, matas ciliares, mananciais;
(v)              Reuso de águas pluviais e águas servidas;
(vi)            Águas profundas e aquíferos;
(vii)          Gerenciamento Costeiro; Águas de lastro de navios; recursos naturais na plataforma oceânica maranhense (explicitar limites geopolíticos);
(viii)        Geração de Energia;
(ix)            Produção de Alimentos
(x)              Prevenção da Desertificação e promoção do Florestamento;
(xi)            Participação da Iniciativa Privada em projetos, construção de infraestrutura e operação de sistemas de Saneamento Básico;
7.     Com a realização do FMSH espera-se estabelecer uma VISÃO MARANHENSE sobre a situação dos Recursos Hídricos no estado, de modo a acompanhar a VISÃO BRASILEIRA que será apresentada no 8º Fórum Mundial da Água a ser realizado em 2018 em Brasília.
8.     Trata-se, portanto, de uma questão estratégica, tendo em vista que a Água é fator determinante para preservação e continuidade da vida, como também para o desenvolvimento socioeconômico. Por essas razões, a preservação e o bom uso e reuso da Água pode influir, de modo significativo, na elevação dos indicadores básicos do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.
9.     No contexto nacional verifica-se um dos maiores períodos de estiagem, ou seja, das mais fortes secas dos últimos 80 anos, em especial no sul do país. O Maranhão não está imune a essa situação. Essas questões se tornam cada dia mais urgentes, em especial nesse momento da vida nacional em que a grave crise de recursos hídricos em São Paulo vem causando enormes impactos na economia e na vida das pessoas do mais populoso e mais rico estado do país.
10.                       Importante destacar ainda, que esse momento é crucial uma vez que os estados do sudeste atravessam uma grave crise por falta de água tanto para abastecimento como para geração de energia.
11.                       Ressaltamos que o Maranhão - apesar de ser um estado produtor de água -, apenas 68% da sua população recebe água tratada, ou seja, um dos piores indicadores de abastecimento.
12.                       Destacamos também, a questão do Saneamento Básico no Maranhão, especialmente em São Luís, que ainda é bastante precária. Dados do IBGE indicam que no Maranhão a cobertura de coleta e esgotamento sanitário é de apenas 20% e de 1% de tratamento de esgotos.
13.                       No conjunto de 65 Propostas de Políticas Públicas para o Plano de Governo Flávio Dino 2015-2018, a proposta nº 1 é sobre o tema da ÁGUA POTÁVEL. Para que essa proposta do GFD (que prioriza a atenção a esse recurso natural finito) possa ser enquadrada no contexto do significado de SH proposto na Declaração Ministerial do 2º Fórum Mundial da Água, 2000 , necessário e urgente se faz a definição de Políticas Públicas específicas, aprovadas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CONERH, vinculado à SEMA-MA. Essas políticas e seus respectivos orçamentos públicos e aportes via PPP devem privilegiar a instalação dos Comitês das 12 Bacias Hidrográficas maranhenses e sua competente implementação em campo com apoio das Universidades e das Prefeituras e Câmaras municipais.
14.                       Nesse contexto de complexas e crescentes demandas e sabendo da preocupação da ALEMA e do Governo do Estado do Maranhão com os RH e a SH, as questões ambientais e a saúde pública, a AEDEM espera ter o apoio o apoio institucional das entidades públicas e privadas, com vistas a realização do FMSH.

Foto internet: cachoeiras de Carolina, MA 


II)    ESTRATÉGIA: ALINHAMENTO DAS POLÍTICAS ESTADUAIS À VISÃO BRASILEIRA SOBRE SEGURANÇA HÍDRICA NA LINHA DO FÓRUM E DO CONSELHO MUNDIAL DA ÁGUA. ECONOMIA VERDE.

2.1.         No FMSH devem ser debatidos os temas já preconizados pelo Conselho Mundial da Água e no Fórum Mundial da Água, assim como pela Seção Brasil desses organismos, cuja prioridade é a busca de soluções concretas, tempestivas e efetivas para entendimento e equacionamento de:
                                 I.          MUDANÇAS CLIMÁTICAS,
                               II.          GOVERNANÇA [Gestão eficiente] dos RECURSOS HÍDRICOS,
                            III.          Nexus socioeconômico, geopolítico e ambiental entre:
(i)    ÁGUA e SANEAMENTO,
(ii) ÁGUA e ENERGIA,
(iii)ÁGUA e ALIMENTO [Agricultura, Agronegócio, Agroindústria],
                            IV.          ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS.

2.2.         Dentre as recomendações do Fórum Planet under Pressure (Londres, 2012; Recomendação nº 01 para RIO+20), destacam-se as seguintes assertivas:

“A água é o elo que liga todos os aspectos do desenvolvimento humano. A segurança hídrica é, portanto, vital para todos os setores sociais e econômicos, bem como base dos recursos naturais de que o mundo depende. Mas o crescimento demográfico, o desenvolvimento econômico e a má gestão da água estão colocando nossos recursos hídricos em um risco sem precedentes. Simplesmente não podemos continuar a desperdiçar água como fizemos no passado. É preciso mudar a forma de gerir esses recursos. Os cientistas e os responsáveis pelas decisões têm uma responsabilidade conjunta de trabalhar em prol do desenvolvimento de soluções mais sustentáveis para os problemas hídricos existentes e emergentes. Este documento visa destacar a natureza integrada e coordenada das respostas necessárias para inserir definitivamente a ÁGUA na nova ECONOMIA VERDE do mundo.”

 

2.3.        O FMSH deverá partir do pressuposto que a ÁGUA – por todos os seus usos essenciais e imbricações na sua dimensão socioeconômica e ambiental - é um dos maiores ativos econômicos da ECONOMIA VERDE, instância esta intrínseca ao Desenvolvimento Sustentável.

 

Qual é o papel do setor público em prol de uma Economia Verde?

O setor público tem papel estruturante na transição para uma Economia Verde como um todo, mas no uso e proteção da água este se torna fundamental. O 6º Fórum Mundial das Águas [Marselha, FR, mar.2012] discutiu intensamente esta questão e indicou que a valoração adequada dos recursos hídricos é crucial para induzir o uso racional e sustentável da água. Como bem público, somente o setor público pode promover esta valoração em todas as suas dimensões. Cabe a ele promover a regulação, fiscalização e cobrança pelo uso da água combinadas com políticas de incentivos ao uso racional. No Brasil, a gestão de recursos hídricos, hoje baseada na Lei 9433/97, precisa ser aprofundada e fortalecida.

[Fonte: Marilene Ramos; engenheira civil e doutora em Engenharia do Meio Ambiente pela COPPE/UFRJ. Presidente do Instituto Estadual do Ambiente – INEA. In ÁGUA, GESTÃO E TRANSIÇÃO PARA UMA ECONOMIA VERDE NO BRASIL - PROPOSTAS PARA O SETOR PÚBLICO[2012];  www.fbds.org.br


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III)              PROPOSIÇÕES SOCIOPOLÍTICAS DO FMSH PARA A AGENDA DECENAL AMBIENTAL DO MARANHÃO 2018-2028

3.1.                       Com base nessa ampla e consolidada base de conhecimento sobre RH já estabelecida no Brasil (em conjunto com organismos internacionais de alto nível) e no Maranhão e ante a URGÊNCIA de adoção de medidas mais eficazes para garantir a universalização de ÁGUA POTÁVEL de boa qualidade a todas as comunidades das sedes e povoados dos 217 municípios maranhenses, a Comissão Organizadora do FMSH – à luz dos preceitos da ECONOMIA VERDE - propõe desenvolver tratativas visando à adoção das seguintes medidas:

                   I.          Criar a FPAM – Frente Parlamentar Ambientalista do Maranhão, reunindo parlamentares da bancada federal [senadores e deputados], deputados estaduais e vereadores das 217 Câmaras Municipais para validar e formalizar em seus respectivos plenários os Objetivos Sociopolíticos da Agenda Ambiental do Maranhão 2015-2025, os quais devem compor a pauta de uma Sessão Extraordinária na ALEMA na semana que antecede ao Dia Mundial da Água [22mar].

                II.          Formalizar a assinatura de Termo de Cooperação Técnica (ou instrumento equivalente) com as UNIVERSIDADES estaduais e federal no Maranhão visando à construção e manutenção da Rede e da Agenda Decenal Ambiental do Maranhão 2015-2025;

              III.    Criar no ambiente ALEMA – AEDEM um Grupo de Trabalho para estudar e formalizar parcerias com o Sebrae-MA, Cemar, Caema, Sema/CONERH (e outros parceiros públicos e privados) no sentido de apoiar a implantação do Plano de Manejo e Conservação do PESR - PARQUE ESTADUAL DO SÍTIO RANGEDOR e projetos decorrentes, com participação das universidades e mediante PPP com entes privados e acordos com ONGs e outros representantes da sociedade civil. 
OBS: O Parque Estadual do Sítio do Rangedor, localizado no Município de São Luís foi criado pelo Decreto nº 21.797, de 15 de dezembro de 2005 a princípio na categoria de Estação Ecológica. Sua categoria foi redefinida pela Lei nº 9.864, de 04 de julho de 2013, quando passou a integrar a categoria da unidade de proteção integral. Localiza-se no município de São Luís, situando-se no bairro do Calhau, na mesma quadra da Subestação da Cemar, Multicenter Sebrae, Assembleia Legislativa do Maranhão, e Estação Caixa d'água da Caema. Seu perímetro é lindeiro às Av. Jerônimo de Albuquerque, Av. Carlos Cunha, Av. dos Holandeses, Rua dos Búzios e Av. Luis Eduardo Magalhães, com uma área total de 126 hectares. O PESR garante a proteção de uma importante área de águas subterrâneas e funciona como reguladora climática da ilha de São Luís. A área abriga a fauna e flora remanescentes da urbanização da Ilha de São Luís, atuando, como refúgio para espécies como jacaré, raposa, cotia e diversas aves.

             IV.          Criação do Sistema de Acervo Técnico e Banco de Dados Geoambientais e Territoriais do Maranhão, a ser organizado e estruturado pela UEMA [ampliação e integração das bases Nugeo/Labgeo e Imesc], em parceria com as outras Universidades nacionais e estrangeiras [ex: IPT/USP], ficando a cargo da UEMA consolidar a integração e manutenção desse sistema de informações georreferenciadas.

                V.          Formalizar a implantação do Programa A3P Agenda Ambiental da Administração Pública do Maranhão como preceito mandatório em todos os órgãos públicos do Maranhão, visando a utilização racional dos recursos hídricos e energéticos e a redução de custos da administração pública.

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             VI.          Criar a Década Maranhense da Água e do Saneamento Básico 5jun2018 - 5jun2028, objetivando implementar um amplo e perene Programa de Educação Ambiental e orçamentar (via LDO, LOA e PPA) e realizar ações e intervenções físicas em campo visando a:
(i) preservação dos ecossistemas aquáticos, em especial as nascentes, mananciais, aquíferos e matas ciliares; e
(ii) ampliação e modernização dos sistemas municipais e redes de SB; em parceria com as Universidades e iniciativa privada;

           VII.          Incentivar a prática de boa Governança Pública e de PPP – Parcerias Público-Privadas visando promover a gestão operacional privada dos sistemas municipais de Saneamento Básico e serviços públicos correlatos; e criar a Câmara Técnica de PPP para Gestão Ambiental no Conselho Empresarial do Maranhão;

        VIII.          Retomar e dinamizar – em parceria com organismos da ONU e MMA – a AGENDA 21 e a pauta do ODM – OBJETIVOS DO MILÊNIO, repassando a Coordenação Técnica às Universidades UEMA e UFMA, em conformidade com suas respectivas competências acadêmicas; criando-se núcleos de excelência de P&D – Pesquisa e Desenvolvimento em Gestão Ambiental dos diferentes recursos naturais e ecossistemas aquáticos;

              IX.          Criar o Programa de Premiação (diplomas, medalhas, bolsas de estudos no exterior etc.) das Boas Práticas em Gestão Ambiental no Maranhão; nas categorias (i) escolas; (ii) universidades; (iii) setor público; (iv) iniciativa privada e (v) Terceiro setor [ONGs]; em parceria com a FAPEMA; MMA e Unesco;

                X.          Criar o Programa de Capacitação e Extensão em Gestão Ambiental, inclusive com tecnologias de EAD – Educação a Distância, visando à formação de técnicos e gestores ambientais; em parceria com o MEC; Pronatec; FAT; Seduc; SecTec; FAPEMA; MMA; Unesco e Universidades do Maranhão [UEMA, UFAMA, IFMA];

             XI.          Fazer parceria com o CTA – São José dos Campos, o INPE, empresas privadas e órgãos gestores do CLA – Centro de Lançamento de Alcântara - MA visando a criação naquele município de um Campus Tecnológico avançado da UEMA, em moldes similares ao do CENPES da Petrobras (na Ilha do Fundão, campus da UFRJ) que propicie:
(i)                a educação ambiental e a gestão dos recursos hídricos de águas interiores e costeiras;
(ii)             a gestão ambiental do Golfão Maranhense (parques ecológicos e arqueológicos = dinossauros; recursos naturais da plataforma continental da baía de São Marcos; água de lastro; fauna e flora – ex: manguezais, caranguejos e guarás);
(iii)            a mitigação dos impactos causados pelos lançamentos de foguetes e satélites;
(iv)           o desenvolvimento de P&D e C&T;
(v)             a preservação do Centro Histórico de Alcântara;
(vi)            a produção e renda das comunidades quilombolas;
(vii)        a instalação de um parque industrial aeroespacial de alta tecnologia;

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IV)             OBJETIVOS DO FMSH

       I.            Criar uma instância parlamentar e sociopolítica de discussão e conhecimento sobre as potencialidades e riscos da Segurança Hídrica no Maranhão;
     II.            Discutir os Eixos Temáticos preconizados pelo CMA - Conselho Mundial e Fórum Mundial da Água e recomendar a participação de entidades e organismos maranhenses como entes membros da Seção Brasil do CMA.
  III.            Encaminhar os resultados do FMSH ao CONERH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos como subsídio técnico para Políticas e Orçamentos Públicos.
  IV.            Incentivar a promoção a Educação Ambiental como pressuposto maior em todos os segmentos sociais e níveis de escolas e centros de ensino superior.
    V.            Promover o enlace dos Poderes Públicos e da Iniciativa Privada para valorização da Água em todas as dimensões.
  VI.            Marcar a participação do Parlamento estadual e dos maranhenses em geral no conjunto de ações da semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 05jun2015 (e de igual modo nos anos subsequentes);
VII.            Preparação de documentos para subsidiar projetos, levantamentos, diagnósticos e planos que possam destacar a presença e contribuições do Maranhão no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, 2018.

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V)                TEMAS PRINCIPAIS:

1.     Governança dos Recursos Hídricos: Caema, CONERH, Fonasc
2.     Educação Ambiental como fator determinante para a Segurança Hídrica e o DS.
3.     Modelos de Governança e Gestão e Operação Privada de Sistemas de (i) Água Potável e Água de Reuso, (ii) Esgotos, (iii) Drenagem e (iv) Energia originada de fontes hídricas e de resíduos sólidos.
4.     Eixo Água e Saneamento: (i) Programa Federal / Estadual Água para Todos; (ii) Situação do Saneamento Básico na Região Metropolitana de São Luís;
5.     Proposições Sociopolíticas: Economia Verde no Maranhão

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VI)             PÚBLICO ALVO
       I.            Técnicos do serviço público e da iniciativa privada, agricultores, empresários, classe política, estudantes, autoridades públicas, mídia / imprensa, pesquisadores, ambientalistas, cientistas, entidades de classe, ONGs, gestores de RH e usuários de água em geral.

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VII)            METODOLOGIA.
       I.            Plenárias,
     II.            Mesas redondas
  III.            Painéis.
  IV.            Exposições.
    V.            Publicação em site e redes sociais.

Referência e orientação macrossistêmica: FMA - Fórum Mundial da Água e Seção Brasileira do FMA.
Tópicos: Educação Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, Bacias Hidrográficas, Saneamento Básico, Energia, Ecossistemas Aquáticos, Gerenciamento Costeiro.

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NOTAS DO EDITOR do Blog Ronald.Arquiteto e do Facebook Ronald Almeida Silva:

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RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro profissional CAU-BR A.107.150-5
Blog Ronald.Arquiteto (ronalddealmeidasilva.blogspot.com)
Facebook ronaldealmeida.silva.1


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