Casos de SÍFILIS aumentam 334% desde 2010; epidemia preocupa
[DF. 22nov2019]
FACEBOOK RONALD ALMEIDA 22NOV2019.
O QUADRO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA EM DECLÍNIO
ACELERADO E O AUMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS PREVENÍVEIS É FRUTO DA SEGUINTE EQUAÇÃO:
(i) governos falidos, incompetentes e populistas
que não se preocupam com a Gestão Fiscal e não geram receitas sustentáveis;
(II) aumento geométrico das demandas da sociedade
/ povo (210 milhões de pessoas) com 60 milhões de inadimplentes (devedores com
poupança zero) e 13 milhões de desempregados;
(iii) Parlamentos nos 3 níveis de governo gerando
corrupção sistêmica e endêmica 24 horas por dia x 365 dias/ano.;
(iv) órgãos de fiscalização preventiva de baixa
efetividade ou coniventes com atos ilícitos (ex: vide caso TRIBUNAL DE CONTAS
RJ) e órgãos policiais despreparados e insuficientes para prevenir a violência e
os crimes organizados e desorganizados crescentes de modo exponencial;
(v) Poder Judiciário retardado, anacrônico e sem credibilidade;
(vi) políticas públicas inoperantes geradas por
marketing político usado até como meio de lavagem de dinheiro;
(vii) planejamento inconsistente e errático, em
geral com visão simplória de curto prazo, sem pautas de logo prazo para tratar
questões complexas;
(viii) calendário político altamente tóxico;
(ix) sociedade predominantemente urbana, mal
educada, desinformada e infantilizada, mesmerizada por música vulgar; hedonismo
e fashionismo; fantasias de novelas apelativas e de conteúdo pobre; realities
shows; festas, baladas e raves com drogas; carnaval e futebol; num país com mais
de 100 milhões de analfabetos funcionais; mais de 60.000 homicidas por ano; cujos
homens estrupam mais de 1.800 mulheres por DIA; e assassinos ao volante que
matam mais de 50.000 e sequelam mais de 350.000 pessoas por ano;
e (x) elites empresariais oportunistas com impressionante volúpia rentista e financista de mercado e que incentivam a prática de
agiotagem de juros oficiais abusivos comandada pelo Banco Central (a maior
taxa de juros dentre as 50 maiores economias mundiais)!
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Essas TOP TEN (10) anomalias são produzidas por
uma democracia incipiente e muito contaminada por partidos gestados sob efeitos
de talidomidas políticas.
Destaca-se que nosso condão Guardião da Civilização e da Justiça é
um Poder Judiciário (com STF e STJ no topo) obeso, desatento, hermético, hipossuficiente, lento e
corporativista, com Altas Cortes manipuladas e Tribunais de Justiça dos estados
corrompidos (ex: vide caso TJ-Bahia) por interesses corporativos, argentários e
políticos.
Essas gravíssimas doenças institucionais que grassam no país há séculos afetam profundamente
a governança nos 3 níveis de governo com resultados funestos em todos os
setores e todos os segmentos da população de 201 milhões de brasileiros, nos
26 estados, no DF e nos 5.570 municípios do país.
NÃO HÁ SOLUÇÃO DE CURTO PRAZO.
Ronald Almeida. (72 anos). 22nov2019. SLZ-MA.
Arquiteto Urbanista. FAU-UFRJ 1972
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A NOTÍCIA:
Casos de SÍFILIS aumentam
334% desde 2010; epidemia preocupa
[DF. 22nov2019]
Dados do
Governo do Distrito Federal apontam que, de 2010 a 2018, número de registros da
doença saltou de 424 para 1.841 na capital do país. Homens foram os mais
diagnosticados nesse período
Fonte: Correio Braziliense; Jéssica Eufrásio; postado em 22/11/2019
06:00
Acesso RAS
|
(foto: Thiago Fagundes/CB/D.A Press)
|
[1] [MAIS UMA EPIDEMIA]
UMA EPIDEMIA PREOCUPA AS
AUTORIDADES DE SAÚDE DO PAÍS E DO DISTRITO FEDERAL.
Os casos de
sífilis adquirida subiram 334,1% em oito anos, segundo dados da Secretaria
de Saúde do DF. O monitoramento desse número começou em 2010. Naquele ano,
houve 424 notificações na capital federal. Em 2018, a quantidade alcançou 1.841
registros. Em oito anos, foram 9.192 ocorrências. Os dados referentes ao ano
passado, antecipados ao Correio, devem ser publicados pela pasta até o fim do
mês.
Se tratada adequadamente, a
sífilis tem cura. No entanto, depois de a pessoa ficar livre da bactéria
causadora da infecção — a Treponema pallidum —, ela pode voltar a se
contaminar, se houver nova exposição. A única forma de prevenir a doença é por
meio do uso da camisinha durante as relações sexuais. E o tratamento disponível
é por meio da administração de penicilina benzatina, a Benzetacil, que pode ser
indicada até três vezes. Após as aplicações, é necessário continuar o
acompanhamento médico por um período de três meses a um ano. Se não for
diagnosticada, a sífilis pode não apresentar sinais ou sintomas e, na fase mais
grave, provocar lesões em órgãos vitais e levar à morte.
Há três anos, a designer
gráfica Camila*, 29 anos, descobriu que estava com a infecção. “Fui
fazer um check-up a pedido de um endocrinologista e deu positivo (para
sífilis). Levei um susto quando vi (o resultado). Fui, desesperada, a uma
emergência e falei que queria começar o tratamento”, relata.
O caso da jovem demandou duas
injeções de penicilina por semana, em um intervalo de 21 dias.
“Não sei há quanto tempo eu tinha, mas o médico viu que, pelos índices
(mostrados no exame), era há muito tempo”, acrescenta.
Para CAMILA, o assunto ainda envolve tabu na sociedade. Ela diz que só
se lembra de ter aprendido sobre a infecção na escola e de modo superficial. “Falam
muito pouco sobre isso no colégio e, mesmo assim, quando acontece, a gente nem
lembra mais”, confessa. A designer comenta que se tornou mais
preocupada com a proteção. “Todo mundo tem de fazer exames sempre. E
usar camisinha”, recomenda a jovem.
[2] NOTIFICAÇÕES
O número nacional de casos
subiu 3.922% de 2010 a 2018. De lá para cá, tanto o Distrito Federal quanto o
Brasil têm apresentado quantidades cada vez maiores de pacientes infectados.
Para o Ministério da Saúde, o aumento gradativo anual corresponde a uma
epidemia. Nos dois cenários, os homens têm sido os principais afetados pela
doença. Ainda nesse intervalo, os diagnósticos entre homens saltaram de 260
para 1,3 mil (435% a mais) no DF. Do total de registros na capital federal, 6,5
mil (70,9%) são em pessoas do sexo masculino. Entre as mulheres, essa taxa
subiu 175% (de 163 para 449).
No Brasil, os casos só
começaram a ter notificação obrigatória junto ao Ministério da Saúde a partir
de 2010. Coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis
(ISTs), Angélica Miranda afirma que a pasta desenvolve ações voltadas
principalmente aos jovens. Em 1º de novembro, o órgão lançou uma campanha
destinada a esse público.
Apesar do enfoque, Angélica destaca que o trabalho de
conscientização não se limita a grupos específicos. “Trabalhamos com dados de
notificação. Eles se aproximam do que é provável na situação geral e entre
pessoas de escolaridade mais baixa. Não há dados mostrando se há mais
pobres ou ricos. No caso das gestantes, os registros predominam entre jovens
negras”, detalha a coordenadora.
[3] ORIENTAÇÃO
Ainda segundo a porta-voz do
Ministério da Saúde, o Governo Federal, desde 2007, oferece apoio a
coordenações municipais, fornece mais testes e antibióticos, capacita a rede de
profissionais da atenção primária e se dedica em especial ao tratamento de grávidas,
a fim de evitar mais casos de sífilis congênita — passada de mãe para filho
durante o parto ou a gestação. Angélica lembra, ainda, que, com o aumento da
expectativa de vida dos brasileiros, a atividade sexual tem sido mais frequente
entre a população idosa.
No ano passado, no DF, a doença atingiu, em maior escala, pessoas de 20 a 29 anos. No entanto, a incidência em pacientes com mais de 60 anos teve destaque no levantamento mais recente da Secretaria de Saúde, que considerou as notificações de 2013 a 2018. Nesse intervalo, elas passaram de 31 para 102 (229%). Os índices de sífilis congênita também subiram: de 152 para 384 (152%).
No ano passado, no DF, a doença atingiu, em maior escala, pessoas de 20 a 29 anos. No entanto, a incidência em pacientes com mais de 60 anos teve destaque no levantamento mais recente da Secretaria de Saúde, que considerou as notificações de 2013 a 2018. Nesse intervalo, elas passaram de 31 para 102 (229%). Os índices de sífilis congênita também subiram: de 152 para 384 (152%).
Os dados da pasta divergem em relação aos divulgados em outubro pelo Ministério da Saúde devido ao tempo necessário para repasse das informações atualizadas. Apesar disso, para Alberto César da Silva, professor do curso de enfermagem do Centro Universitário Iesb, o cenário de epidemia resulta de falta de orientação sobre a infecção, a prevenção e o tratamento dela. “É uma doença que só pode ser transmitida em relação sexual ou de mãe para filho. A prevenção é simples: usar preservativo”, ressalta.
A principal forma de detecção é por meio do teste rápido, cujo resultado fica pronto em até 30 minutos. Ele é disponibilizado gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). Quando há reagentes, é necessário coletar amostra de sangue para análise e confirmação do diagnóstico em laboratório. Em gestantes, o tratamento é iniciado sem necessidade de segundo teste.
[4] CINCO PERGUNTAS:
Para CARINA MATOS, gerente
de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Vigilância
Epidemiológica da Secretaria de Saúde:
[I]Pode-se dizer que há
uma epidemia de sífilis no DF?
Sim. Tivemos esse aumento
importante no número de casos. Colocando-se a média nacional, pode-se dizer que
estamos fazendo parte disso.
[II] Como a Secretaria de
Saúde enfrenta esse problema?
Temos tido aumento,
principalmente, do número de casos de sífilis adquirida. Se compararmos 2010
com 2018, precisamos levar em consideração que tivemos aumento da testagem
rápida, do número de diagnósticos. Essa é uma das razões para ter um aumento
tão importante. Hoje, o teste ocorre em qualquer UBS (unidade básica de saúde).
Outras coisas que o DF tem feito são capacitações regulares dos servidores de
saúde e distribuição de insumos de prevenção: preservativos peniano e vaginal e
gel lubrificante. O tratamento (contra a sífilis) é ofertado em todas as UBSs.
Não só diagnosticam como também estão habilitados a tratar. Também temos feito
a implementação do plano de enfrentamento à sífilis.
[III] Em que consiste esse
plano?
Em um conjunto de ações que
fazemos para enfrentar a epidemia. Colocamos metas visando à diminuição ou à
estabilização dos casos. Há oferta maior de testes; monitoramento de casos;
acompanhamento de gestantes; meta de um número de testagens durante a gestação;
acompanhamento da criança que nasceu com sífilis. É um conjunto de ações não só
para detectar e diagnosticar mais, mas também para promover tratamento e
acompanhamento do paciente, além de prevenção.
[IV] Em se tratando de campanhas, o que está
previsto?
Existe uma lei que determina
que a última semana de novembro seja focada na prevenção da Aids e de outras
ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Durante essa semana, faremos
várias ações voltadas a isso. Nas UBSs, incentivamos testagens; aumentamos o
número de preservativos e lubrificantes que distribuímos; há alguns eventos,
como seminários e rodas de conversa. Durante toda a semana, haverá ações, e
elas começam a partir de segunda-feira.
[V] O que mais é
importante que a população saiba?
Que temos insumos de
prevenção disponíveis e à disposição em todas as UBSs; temos testagem, para
fazer o diagnóstico; tratamento; insumos para monitoramento. Temos todas as
ferramentas para conter essa epidemia. De nada adianta termos o (setor) público
e profissionais capacitados se não temos a busca por parte do paciente.
Infelizmente, as ISTs ainda são um tabu e motivos de estigma, vergonha. Nem sempre
as pessoas conseguem abordar a saúde sexual como abordam qualquer outra. Em
função desse tabu, temos dificuldade muito grande de conter (o avanço do número
de casos).
[fim da matéria]
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NOTAS DO EDITOR do Blog Ronald.Arquiteto e do Facebook
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amarelo
bem como nomes próprios em CAIXA ALTA
e a numeração de parágrafos – se
presentes nos textos ora publicados - NÃO CONSTAM da edição original deste documento (ou mensagem, artigo; pesquisa; monografia;
dissertação; tese; reportagem etc.). Os mencionados adendos ortográficos foram acrescidos
meramente com intuito pedagógico de facilitar a leitura, a compreensão e a
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RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São
Luís, MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro
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