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27
de outubro 2018·
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Importante material sobre a geopolítica das eleições
e parte do que está em jogo. Nós estamos enfrentando - e vencendo - poderes
monstruosos. Vale a leitura.
[O BRASIL E O NOVO MAPA MUNDI DOS BLOCOS ECONÔMICOS
E CONTINENTAIS]
27
de outubro 2018
Um resumo de
parte da situação política do Brasil às vésperas do 1º turno da eleição presidencial
2018.
Trata-se de uma fonte primária extraída do livro “Momento de Decisão: O Segundo Informe ao CLUBE DE ROMA” (think tank globalista), escrito por MIHAJLO MESAROVIC e EDUARD PESTEL em 1974.
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27
de outubro 2018
Guardei isto
daqui para os 45 minutos do 2º tempo porque certas coisas precisam maturar
antes de serem expostas, do contrário caem na vala comum da teoria da
conspiração. Quem quer que duvide do que aqui está exposto pode checar os links
e as sugestões de leitura que estão condensadas nesta brevíssima tentativa de
resumo de parte da situação política do Brasil.
Trata-se de
uma fonte primária extraída do livro “Momento
de Decisão: O Segundo Informe ao CLUBE
DE ROMA” (think tank globalista), escrito por MIHAJLO MESAROVIC e EDUARD
PESTEL em 1974.
Esse livro
pode ser achado por preços módicos em sebos ou então adquirido em lojas
virtuais com o título original Mankind
at The Turning Point - The Second Report to the Club of Rome. Aviso desde
já que as versões em PDF não contém os gráficos e mapas mais importantes.
Voltando ao gráfico, já na
década de 70 o Clube apresentava a formulação de um sistema mundial
interdependente que acabaria com a independência dos estados, países e nações,
engolindo-os em imensos blocos administrativos cujos tecnocratas elencados por
um poder mundial iriam dialogar diretamente com o próprio.
É basicamente
um processo de automação de uma grande corporação que não quer mais enfrentar
entraves em suas operações, e, para isso, necessita atomizar todos os estratos,
culturais, econômicos etc.
Importante
frisar que este NÃO É O ÚNICO projeto que está em curso no Brasil (situado no Bloco 06, a Unasul) e no mundo, e o que todos eles possuem em comum é a disputa
por controle hegemônico vindo de diferentes grupos situados muito acima dos
partidos políticos.
A
agressividade com a qual esses grupos empurram pautas como atomização social,
controle populacional e falsa preocupação ambiental se dá pela busca da
regulação e acesso ao consumo e, consequentemente, aos recursos, motivo pelo
qual grandes capitalistas se beneficiam de regimes socialistas (consultar obras
de ANTONY SUTTON, PASCAL BERNARDIN, entre outros) que
pouco ou nada produzem, pois estes exportam matérias-primas de modo a
recomprá-las sob produtos manufaturados nas grandes potências em que os
primeiros estão estabelecidos, por exemplo.
Saindo dessa
escala macro, o advogado JOSÉ CARLOS
GRAÇA WAGNER não ajudou a denunciar somente o agora famigerado FORO DE SÃO PAULO, cujo maior e mais
persistente denunciante é certamente OLAVO
DE CARVALHO, mas também o pacto estratégico que este fez com seu irmão
mais sofisticado, o DIÁLOGO
INTERAMERICANO.
O pleito
eleitoral de amanhã [28out2018] implica na possibilidade de quebra parcial da
hegemonia acordada entre esses dois grupos em especial.
Provas cabais
deste teatro, também conhecido como Estratégia
das Tesouras, podem ser obtidas acessando os sites de ambas organizações e
na leitura obrigatória do livro "O Eixo do Mal Latino-americano",
de HEITOR DE PAOLA. Podemos
visualizar a estratégia de diluição de votos pavimentada pela falsa oferta de
concorrência ao constatarmos que PT e PCdoB de LULA/HADDAD/MANUELA fazem parte do FORO DE SÃO PAULO, assim como o PDT de CIRO e o PCB, que coligado ao PSOL, lançou BOULOS:
Na outra via,
o PSDB de ALCKMIN segue as pautas do
DIÁLOGO INTERAMERICANO (cacique FHC
é possuidor de cadeira emérita); a REDE lançou MARINA SILVA e o MDB MEIRELLES,
ambos integrantes do DIA:
A esse pacto
maldito se deu o nome de Pacto de Princeton,
em função de um encontro que teria ocorrido na Universidade de Princeton em 1993. Nele, estavam FHC, LULA e WARREN CHRISTOFER,
Secretário de Estado de Clinton.
O acordo que
ali se deu baseava-se na leitura de que o DIA
não era possuidor de mobilização social satisfatória torno da social
democracia, e para isso valer-se-ia da mobilização da velha guarda
revolucionária, apoiando-a sob a condição de que ela abandonasse a tomada de
poder via revolução, disputando-o através do voto.
O DIA achava que a inserção das forças
narcoguerrilheiras na política seria o suficiente para civilizá-las, fazendo
assim com que regimes totalitários não causassem fluxos de imigração em massa
para os EUA.
Leniente
engano: o que a velha guarda fez foi se entranhar na política e terceirizar
todo o terrorismo e propaganda armada para a criminalidade, isto é, criando
franquias para executar o democídio,
tema urgente e exemplificado magistralmente no livro "Bandidolatria e Democídio", escrito por DIEGO PESSI e LEONARDO GIARDIN.
Um exemplo cristalino disto foi o "acordo de
paz" conduzido pelo ex-presidente da Colômbia, JUAN MANUEL SANTOS e as FARC.
O primeiro,
integrante do DIA
a segunda,
participante do FORO (página 102;
e agora
partido político:
Outro exemplo
claríssimo foi a declaração dada em 2005 por FHC, de que "só a luta pelo poder separava PT e PSDB":
Se essa carga
de informação parece confusa até aqui, voltemos ao mapa e ao resumo de parte da
situação: há uma batalha administrativa ocorrendo dentro do Bloco 06. A força por trás do PT e do Foro almeja um modelo "bolivariano", isto é,
uma ampliação do conceito original e que agora advoga pela integração de toda
América Latina e do Caribe.
Deturpado ou
não, trata-se do sonho dos pensadores da Pátria Grande: Simón Bolívar, José de San Martín, Manuel Ugarte, Manoel Bomfim, José
Julian Martí, Jorge Abelarmo Ramos e seus seguidores.
A consolidação
política deste modelo já é uma realidade na Venezuela, motivo pelo qual os
partidos ligados ao Foro emitem não só notas de apoio à ditadura, mas também
bilhões dos contribuintes dos países que parasitam de modo a sustentá-la.
Na outra via
temos um modelo social-democrata gradual e reformista que prefere perder uma
fração do poder para a primeira ala ante a real ameaça de perdê-lo ao competir
com uma direita (real antagonista) que agora emerge de maneira bastante
orgânica.
É precisamente
por este motivo que estão todos aliados contra a candidatura de JAIR BOLSONARO, bradando contra a
"polarização", quando a democracia pressupõe justamente a polarização
e a alternância de poder, coisa que o conluio fraudulento não quer perder.
Palco recente
dessa briga de foice foi a suspensão da participação da Unasul por parte do Brasil, da Argentina, do Paraguai, da Colômbia,
do Chile e do Peru por conta de rusga com a Venezuela (esta com apoio da
Bolívia, do Suriname e do Equador) em relação à escolha do secretário-geral da
organização.
Vale lembrar
que no mandato do próximo presidente, o Brasil assumirá não só a presidência da
Unasul, mas também do BRICS e do Mercosul, o que explica o desespero do
establishment em não largar o osso.
Termino com
duas notícias, uma MÁ e uma BOA. A MÁ é que a integração dos blocos como prevista neste e em outros
projetos que seguem em curso é inexorável. Blocos regionais são uma realidade e
podem ser criados ou cooptados por múltiplas forças que, embora rivais,
caminham para uma unificação totalitária, o que não significa que todos sejam
ruins.
Alguns
exemplos plenamente consolidados são a (i) União
Africana, (ii) a Liga Árabe, (iii) a Associação Sul-Asiática para a Cooperação
Regional, (iv) a Associação de Nações do Sudeste Asiático, (v) o Tratado
Norte-Americano de Livre Comércio, (vi) a União Europeia, (vii) a União
Econômica Eurasiática, (viii) o Fórum das Ilhas do Pacífico, (ix) o Conselho de
Cooperação do Golfo etc. Todos eles se encaixam no projeto de mundo aqui
abordado.
A BOA é que é possível brigar por um arranjo
mais favorável dentro da tentativa de consolidação de cada bloco. Excluindo a
possibilidade de fraude, o Brasil irá eleger um presidente que, pela primeira
vez em 1/4 de século não está ligado ao Foro de São Paulo e/ou ao Diálogo
Interamericano, o que não significa que não existam outras forças interessadas
em sua eleição, mas isso é conversa para depois de amanhã.
Boa sorte a
todos nós.
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