quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

[723] ESQUERDA E DIREITA: O BRASIL E O NOVO MAPA MUNDI DOS BLOCOS ECONÔMICOS E CONTINENTAIS. DAVID AMATO. 27out2018


Canal da Direita compartilhou uma publicação.
27 de outubro 2018· 
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Importante material sobre a geopolítica das eleições e parte do que está em jogo. Nós estamos enfrentando - e vencendo - poderes monstruosos. Vale a leitura.

[O BRASIL E O NOVO MAPA MUNDI DOS BLOCOS ECONÔMICOS E CONTINENTAIS]


Um resumo de parte da situação política do Brasil às vésperas do 1º turno da eleição presidencial 2018. 

Trata-se de uma fonte primária extraída do livro “Momento de Decisão: O Segundo Informe ao CLUBE DE ROMA” (think tank globalista), escrito por MIHAJLO MESAROVIC e EDUARD PESTEL em 1974.


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Guardei isto daqui para os 45 minutos do 2º tempo porque certas coisas precisam maturar antes de serem expostas, do contrário caem na vala comum da teoria da conspiração. Quem quer que duvide do que aqui está exposto pode checar os links e as sugestões de leitura que estão condensadas nesta brevíssima tentativa de resumo de parte da situação política do Brasil.

Trata-se de uma fonte primária extraída do livro “Momento de Decisão: O Segundo Informe ao CLUBE DE ROMA” (think tank globalista), escrito por MIHAJLO MESAROVIC e EDUARD PESTEL em 1974.

Esse livro pode ser achado por preços módicos em sebos ou então adquirido em lojas virtuais com o título original Mankind at The Turning Point - The Second Report to the Club of Rome. Aviso desde já que as versões em PDF não contém os gráficos e mapas mais importantes.

Voltando ao gráfico, já na década de 70 o Clube apresentava a formulação de um sistema mundial interdependente que acabaria com a independência dos estados, países e nações, engolindo-os em imensos blocos administrativos cujos tecnocratas elencados por um poder mundial iriam dialogar diretamente com o próprio.

É basicamente um processo de automação de uma grande corporação que não quer mais enfrentar entraves em suas operações, e, para isso, necessita atomizar todos os estratos, culturais, econômicos etc.

Importante frisar que este NÃO É O ÚNICO projeto que está em curso no Brasil (situado no Bloco 06, a Unasul) e no mundo, e o que todos eles possuem em comum é a disputa por controle hegemônico vindo de diferentes grupos situados muito acima dos partidos políticos.

A agressividade com a qual esses grupos empurram pautas como atomização social, controle populacional e falsa preocupação ambiental se dá pela busca da regulação e acesso ao consumo e, consequentemente, aos recursos, motivo pelo qual grandes capitalistas se beneficiam de regimes socialistas (consultar obras de ANTONY SUTTON, PASCAL BERNARDIN, entre outros) que pouco ou nada produzem, pois estes exportam matérias-primas de modo a recomprá-las sob produtos manufaturados nas grandes potências em que os primeiros estão estabelecidos, por exemplo.

Saindo dessa escala macro, o advogado JOSÉ CARLOS GRAÇA WAGNER não ajudou a denunciar somente o agora famigerado FORO DE SÃO PAULO, cujo maior e mais persistente denunciante é certamente OLAVO DE CARVALHO, mas também o pacto estratégico que este fez com seu irmão mais sofisticado, o DIÁLOGO INTERAMERICANO.

O pleito eleitoral de amanhã [28out2018] implica na possibilidade de quebra parcial da hegemonia acordada entre esses dois grupos em especial.

Provas cabais deste teatro, também conhecido como Estratégia das Tesouras, podem ser obtidas acessando os sites de ambas organizações e na leitura obrigatória do livro "O Eixo do Mal Latino-americano", de HEITOR DE PAOLA. Podemos visualizar a estratégia de diluição de votos pavimentada pela falsa oferta de concorrência ao constatarmos que PT e PCdoB de LULA/HADDAD/MANUELA fazem parte do FORO DE SÃO PAULO, assim como o PDT de CIRO e o PCB, que coligado ao PSOL, lançou BOULOS:
Na outra via, o PSDB de ALCKMIN segue as pautas do DIÁLOGO INTERAMERICANO (cacique FHC é possuidor de cadeira emérita); a REDE lançou MARINA SILVA e o MDB MEIRELLES, ambos integrantes do DIA:

A esse pacto maldito se deu o nome de Pacto de Princeton, em função de um encontro que teria ocorrido na Universidade de Princeton em 1993. Nele, estavam FHC, LULA e WARREN CHRISTOFER, Secretário de Estado de Clinton.

O acordo que ali se deu baseava-se na leitura de que o DIA não era possuidor de mobilização social satisfatória torno da social democracia, e para isso valer-se-ia da mobilização da velha guarda revolucionária, apoiando-a sob a condição de que ela abandonasse a tomada de poder via revolução, disputando-o através do voto.

O DIA achava que a inserção das forças narcoguerrilheiras na política seria o suficiente para civilizá-las, fazendo assim com que regimes totalitários não causassem fluxos de imigração em massa para os EUA.

Leniente engano: o que a velha guarda fez foi se entranhar na política e terceirizar todo o terrorismo e propaganda armada para a criminalidade, isto é, criando franquias para executar o democídio, tema urgente e exemplificado magistralmente no livro "Bandidolatria e Democídio", escrito por DIEGO PESSI e LEONARDO GIARDIN.

Um exemplo cristalino disto foi o "acordo de paz" conduzido pelo ex-presidente da Colômbia, JUAN MANUEL SANTOS e as FARC.
O primeiro, integrante do DIA
a segunda, participante do FORO (página 102;
e agora partido político:
Outro exemplo claríssimo foi a declaração dada em 2005 por FHC, de que "só a luta pelo poder separava PT e PSDB":

Se essa carga de informação parece confusa até aqui, voltemos ao mapa e ao resumo de parte da situação: há uma batalha administrativa ocorrendo dentro do Bloco 06. A força por trás do PT e do Foro almeja um modelo "bolivariano", isto é, uma ampliação do conceito original e que agora advoga pela integração de toda América Latina e do Caribe.

Deturpado ou não, trata-se do sonho dos pensadores da Pátria Grande: Simón Bolívar, José de San Martín, Manuel Ugarte, Manoel Bomfim, José Julian Martí, Jorge Abelarmo Ramos e seus seguidores.

A consolidação política deste modelo já é uma realidade na Venezuela, motivo pelo qual os partidos ligados ao Foro emitem não só notas de apoio à ditadura, mas também bilhões dos contribuintes dos países que parasitam de modo a sustentá-la.

Na outra via temos um modelo social-democrata gradual e reformista que prefere perder uma fração do poder para a primeira ala ante a real ameaça de perdê-lo ao competir com uma direita (real antagonista) que agora emerge de maneira bastante orgânica.

É precisamente por este motivo que estão todos aliados contra a candidatura de JAIR BOLSONARO, bradando contra a "polarização", quando a democracia pressupõe justamente a polarização e a alternância de poder, coisa que o conluio fraudulento não quer perder.

Palco recente dessa briga de foice foi a suspensão da participação da Unasul por parte do Brasil, da Argentina, do Paraguai, da Colômbia, do Chile e do Peru por conta de rusga com a Venezuela (esta com apoio da Bolívia, do Suriname e do Equador) em relação à escolha do secretário-geral da organização.

Vale lembrar que no mandato do próximo presidente, o Brasil assumirá não só a presidência da Unasul, mas também do BRICS e do Mercosul, o que explica o desespero do establishment em não largar o osso.

Termino com duas notícias, uma e uma BOA. A é que a integração dos blocos como prevista neste e em outros projetos que seguem em curso é inexorável. Blocos regionais são uma realidade e podem ser criados ou cooptados por múltiplas forças que, embora rivais, caminham para uma unificação totalitária, o que não significa que todos sejam ruins.

Alguns exemplos plenamente consolidados são a (i) União Africana, (ii) a Liga Árabe, (iii) a Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional, (iv) a Associação de Nações do Sudeste Asiático, (v) o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, (vi) a União Europeia, (vii) a União Econômica Eurasiática, (viii) o Fórum das Ilhas do Pacífico, (ix) o Conselho de Cooperação do Golfo etc. Todos eles se encaixam no projeto de mundo aqui abordado.

A BOA é que é possível brigar por um arranjo mais favorável dentro da tentativa de consolidação de cada bloco. Excluindo a possibilidade de fraude, o Brasil irá eleger um presidente que, pela primeira vez em 1/4 de século não está ligado ao Foro de São Paulo e/ou ao Diálogo Interamericano, o que não significa que não existam outras forças interessadas em sua eleição, mas isso é conversa para depois de amanhã.
Boa sorte a todos nós.


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