quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

[592] CARTAS A THEO E OUTROS DOCUMENTOS SOBRE A VIDA DE VAN GOGH. LPM Editora




THEO: IRMÃO DE VAN GOGH

CARTAS A THEO E OUTROS DOCUMENTOS SOBRE A VIDA DE VAN GOGH


LETTRES DE VINCENT VAN GOGH À SON FRÈRE THEO

Fonte: LPM Editora
Acesso RAS em 2018-02-01

Vários autores
Tradução de Pierre Ruprecht (Cartas a Theo); William Lagos (Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada Jo van Gogh-Bonger; Cartas de Theo a Vincent; Cartas de Vincent a Émile Bernard)
A saga de Van Gogh em uma biografia e 313 cartas
- CARTAS A THEO
- BIOGRAFIA DE VINCENT VAN GOGH POR SUA CUNHADA JO VAN GOGH-BONGER
- CARTAS DE THEO A VINCENT E CARTAS DE VINCENT A ÉMILE BERNARD
Este livro reúne as principais fontes primárias que são fundamentais para a compreensão e o estudo da vida e da obra de Vincent van Gogh (1853-1890).
Primeiro: a correspondência de Vincent a Theo. Um material emocionante e revelador, tanto pela sua obsessiva convicção de que era realmente um artista, como também pela paradoxal consciência da própria loucura. Esta antologia das principais cartas ao seu irmão Theo (250 de um total conhecido de 652 cartas) é um impressionante depoimento autobiográfico, praticamente um diário, onde se percebe claramente a evolução estética e a degradação da sua saúde mental. Incluímos na sequência da correspondência o testemunho de Paul Gauguin sobre o célebre episódio do corte da orelha, no Natal de 1888. Incluímos também os fac-símiles dos desenhos que geralmente ilustram as cartas e que representam esboços de futuros quadros.
Segundo: o relato Biografia de Vincent van Gogh por sua cunhada. Este pequeno livro escrito pela esposa de Theo, Johanna van Gogh-Bonger, é um importante documento para a compreen­são do homem e da obra. Um depoimento de magnífica sinceridade narrando a vida de Vincent e os detalhes do cotidiano e da convivência entre ela, o marido Theo e Vincent.
Terceiro: as cartas de Theo a Vincent. Este conjunto de cartas demonstra, na intimidade epistolar, o profundo carinho e o tenaz e permanente incentivo de Theo ao trabalho do irmão. A impressão que temos é que, além da incondicional solidariedade aos sérios problemas de saúde do  irmão – ele expõe o seu sofrimento diante desta realidade –, Theo tinha a absoluta convicção do seu gênio, apesar da total indiferença e do desprezo do mercado de arte da época em relação aos trabalhos de Vincent. Mesmo assim, sendo um marchand de prestígio, ele tentou obstina­da­­­-mente durante toda a vida vender os trabalhos de Vincent. O dado que impressiona a todos que mergulham na saga de Vincent van Gogh é a enorme comunhão entre os irmãos, a ponto de Theo vir a morrer seis meses depois do suicídio de Vincent.
Quarto: a correspondência de Vincent com o pintor Émile Bernard. Van Gogh gostava muito do jovem Bernard, quinze anos mais novo, e depositava nele uma expectativa que a história da arte não veio a confirmar. Mas estas cartas ressaltam, além da fraternal amizade entre os dois, as ideias e o profundo conhecimento artístico de Vincent. Mostram também a cultura literária do pintor, seu dia a dia e os comentários a respeito dos quadros que estava produzindo.
Ao todo, reunimos aqui uma seleção de 313 cartas. Além desse material, tanto a biografia de Vincent por Jo van Gogh-Bonger como a correspondência de Theo a Vincent e a Émile Bernard são apresentadas e prefaciadas por Vincent Willem van Gogh (1890-1978), filho de Jo e Theo, nascido pouco antes da morte de seu pai e do tio. O engenheiro Vincent Willem van Gogh, junto com sua mãe, foi responsável pela guarda e pelo gradual conhecimento e respeito do mundo pela obra do seu tio. Foi também o idealizador do Museu Van Gogh em Amsterdã, cujo acervo foi praticamente todo doado pelo “Engenheiro”, como era conhecido.

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