quinta-feira, 19 de julho de 2018

[674] MÁQUINAS DE FAZER DINHEIRO: CRACOLÂNDIAS PROSPERAM E DEGRADAM PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS. Ronald Almeida. 19jul2018.


A recorrente covardia política das autoridades e a hipocrisia e omissão da sociedade em geral está gestando o OVO DA SERPENTE do Crime Organizado em todo o país.
RAS

CRACOLÂNDIAS PROSPERAM E DEGRADAM PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS. 
[Parte 1]

Ronald Almeida,
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972
São Luís, MA, 19jul2018



Sob a firme batuta dos comandos das diversas redes de tráfico de drogas; sob o olhar hipócrita das autoridades e de uma sociedade absurdamente complacente; sob à luz de uma legislação anacrônica e de um Judiciário sempre tardio e leniente; e sob o manto da impunidade funciona regularmente e prospera celeremente a maior fábrica de dinheiro ao vivo do mundo, através de um serviço disponível 24 horas / 365 dias no ano: o FORNECIMENTO DE DROGAS ILÍCITAS aos milhões de usuários recreativos e VDQ - Viciados Dependentes Químicos, categorias que incluem compradores de todas as faixas etárias e todas as classes sociais, em especial as mais privilegiadas.

Esses serviços de vendas de drogas funcionam em várias modalidades: Presencial; Drive-thru; Delivery; Correio/Sedex;

As forças policiais e seus órgãos de suposta inteligência sabem muito bem quem são os operadores desses sistemas e onde estão localizados!! Por que não agem para erradicar definitivamente essas células cancerígenas? 

Todo usuário recreativo e todo VDQ de drogas, portanto, é um criminoso mais perigoso que os traficantes que as vendem. Os consumidores = compradores são os equivalentes aos mosquitos da dengue e do zika vírus dos entorpecentes, que acabam por gerar uma espécie de “microcefalia intelectual” na sociedade.

Resumo lógico: Todos os viciados são “sócios investidores” voluntários ad hoc e automáticos dos traficantes e dos bilionários negócios da droga.

Usuários recreativos e VDQ - viciados dependentes químicos são o elo fundamental do processo.

Sem usuários recreativos e sem VDQ não haveria tráfico e nem traficantes. Simples assim, tal como Colombo teria posto o ovo em pé.

O (i) consumo de drogas ilícitas e (ii) a leniência dos poderes públicos com viciados de todos os matizes acabam gerando virulentas metástases cancerígenas que, afrontando, matando, ferindo, intimidando e desafiando todos os estamentos da Segurança Pública e da Justiça, corroem os tecidos urbanos, assombram moradores e comerciantes, degradam a sociedade em geral e contaminam e arruínam valiosos patrimônios imobiliários privados e públicos em grandes cidades de todo o Brasil.

Esse somatório crescente de desgraças, inoperâncias e mortes anunciadas cria uma péssima imagem internacional sobre a sociedade brasileira e a desgovernança do Brasil e reduz o potencial de negócios em turismo e investimentos no país.



CASO RJ:
No Rio de Janeiro, as Forças Armadas continuam enxugando gelo e ensaiando a ópera bufa da Intervenção Militar Federal, uma verdadeira operação cenográfica placebo, sem efeito algum nas bases e estruturas da imensa rede de financiamento, logística e distribuição de drogas em todos os 92 municípios do estado. São 17 milhões de fluminenses submetidos às imposições dos traficantes de drogas e seus assemelhados em outras modalidades de crimes organizados. Apesar da IFM no RJ, somente no primeiro semestre de 2018 foram mortos 67 agentes policiais em duelos com criminosos.




“ESTATÍSTICA DE POLICIAIS MORTOS E BALEADOS EM 2018
Mal chegamos ao mês de julho e o ano de 2018 já registra 184 policiais baleados – sendo que 67 não resistiram. Do total, 172 eram PMs, 11 eram PCs e 1 era PF. Destes, 89 estavam de serviço, 77 estavam de folga, 1 estava de férias fora do Estado do Rio, 10 eram reformados, 2 estavam adidos a outro órgão, 3 foram vítimas de disparos acidentais e 1 era aposentado. Do total, 23 casos foram em áreas pacificadas. Dos mortos, 41 estavam de folga, 17 de serviço, 1 de férias fora do estado do Rio, 5 eram reformados e 2 estavam adidos a outro órgão.” (fonte: Roberta Trindade; Pauta do Dia)





CASO SÃO PAULO:  [ver matéria seguinte da ISTO É]

A mais rica, mais populosa e mais poderosa cidade [leia-se município] do País fica refém da opinião pública e das relações incestuosas entre Autoridades e Traficantes e não consegue dar fim ao caos, anarquia e à decadência que assolam o centro velho que se pode chamar de Paulicéia Desvairada ou Shopping do Crime.



A seguir, reportagem sobre a Cracolândia em mais uma afronta violenta aos poderes públicos e à sociedade por parte de criminosos usuários de drogas e criminosos vendedores de drogas que se acham no direito de ocupar as principais ruas do Centro Antigo de São Paulo para praticar todos os tipos de vícios e crimes.

A recorrente covardia política das autoridades e a hipocrisia e omissão da sociedade em geral está gestando o OVO DA SERPENTE do Crime Organizado em todo o país.
RAS



[São Paulo] USUÁRIOS DE DROGAS CAUSAM TUMULTO NA CRACOLÂNDIA [19jul2018]

Fonte: Revista ISTO É; Estadão Conteúdo; 19/07/18 - 14h46 - Atualizado em 19/07/18 - 15h09
Acesso RAS 2018-07-19

Usuários fazem barricada na região da Cracolândia (Crédito: Reprodução/TV Globo )

A abordagem policial a um traficante de drogas na Cracolândia, na região central de São Paulo, terminou em tumulto no início da tarde desta quinta-feira, 19jul2018. As informações são da Polícia Militar.

De acordo com a PM, supondo que o traficante seria preso, usuários de drogas do ‘fluxo’ – área onde ficam concentrados os dependentes químicos – começaram a depredar o quartel da Guarda Civil Metropolitana (GCM) por volta das 13 horas. O traficante estaria com uma arma longa.

Na confusão, os usuários de drogas atearam fogo em objetos e bloquearam a Avenida Rio Branco e a Avenida Duque de Caxias. 

A polícia foi acionada para conter o tumulto. Ainda de segundo a PM, há uma pessoa detida.
Procurada, a Prefeitura de São Paulo não havia se manifestado até 14h30.



DROGAS
Em maio, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que um ano após ser alvo de uma megaoperação policial, a Cracolândia resiste, com o fluxo espalhado pelo centro de São Paulo.

No “quadrilátero da droga”, porém, o cenário mudou: usuários dividem território com espigões residenciais de 17 andares, recém-construídos. 

Com obras, desapropriações e demolições em andamento, frequentadores e moradores vivem clima de incerteza – e o acirramento da tensão tem provocado conflitos com guardas-civis e policiais, e até invasões nos novos prédios.



PONTOS DE DROGA
Levantamento inédito do Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc) aponta que há ao menos 275 pontos de venda de droga no varejo na cidade de São Paulo.

O mapeamento indica, ainda, que o crack se disseminou e já é vendido em cerca de 80% das biqueiras – como são chamados os locais de tráfico. Com a expansão do comércio, a Polícia Civil, agora, também mira as áreas denominadas de minicracolândias e planeja operações.

Na avaliação de policiais, a fragmentação dos “fluxos” facilita a realização de operações contra o tráfico.




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RONALD DE ALMEIDA SILVA
Rio de Janeiro, RJ, 02jun1947; reside em São Luís, MA, Brasil desde 1976.
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1972 / Registro profissional CAU-BR A.107.150-5
Blog Ronald.Arquiteto (ronalddealmeidasilva.blogspot.com)
Facebook ronaldealmeida.silva.1



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