sexta-feira, 15 de março de 2019

[753] GUERRA CIVIL MADE IN BRASIL: QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES? NÃO EXISTE “CASO MARIELLE”. Ronald Almeida. SLZ-MA; 15mar2019.





GUERRA CIVIL MADE IN BRASIL: QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES?

NÃO EXISTE “CASO MARIELLE”. ISSO É UM GRAVE VÍCIO DE LINGUAGEM, UM TRISTE ATO FALHO DE FUNDO IDEOPATOLÓGICO.

POR DEVER DA CIDADANIA E DA ÉTICA, O QUE EXISTE de facto e de jure É O CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO (em ordem alfabética).



Assim é que deve ser a chamada em qualquer mídia ( lead; manchete;  banner; pôster; redes sociais etc.), de forma democrática e isenta de proselitismo e oportunismo politiqueiro para todas as notícias e campanhas sobre a demanda mais que legítima por justiça tempestiva e apuração, julgamento e apenação integral dos criminosos (QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES?) desse escabroso caso de duplo assassinato, ou seja, O CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO!

Mas é claro e mais importante ainda, ressaltar que se deve esclarecer que no mesmo dia 14mar2018 do CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO, outras 170 pessoas foram assassinadas no BRASIL (média diária nacional) e se precisa saber também QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES?.



Igualmente precisamos saber QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES? dos demais 62.000 homicídios que ocorreram no período de 1 ano, ou seja: desde a data do CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO em 14mar2018 até 14mar2019.

O CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO pode ser uma justa metáfora da luta pela investigação criminal diligente de todos os 62.000 homicídios citados e também de centenas de milhares de outros praticados na última década da bárbara GUERRA CIVIL MADE IN BRAZIL e que nunca tiveram seus inquéritos concluídos.

Essa gravíssima inoperância - fruto de despreparo e incompetência  e não raro conivência - dos poderes públicos legislativos, judiciários e policiais por todo o país deixa milhares de criminosos à solta, caminhando e cantando e seguindo a trilha da violência indômita, que desde 2011 (Chacina de Realengo, RJ)  transbordou suas margens das ruas de quase todas as cidades brasileiras e inundou as escolas (agora a Chacina de Suzano, 2019.

Não podemos esquecer que a violência endêmica crescente que assola o Brasil não é só contra "mulheres cariocas negras de origem pobre do grupo LGBT+ que se elegem vereadoras e são filiadas ao PSOL".

Na GUERRA CIVIL MADE IN BRAZIL ninguém está imune no país da impunidade, Todas as classes sociais e todas as raças são atingidas pelo mais grave problema nacional: as violências em todas as suas formas, dimensões e geografias.

ACORDA BRASIL, ACORDA MARANHÃO, ACORDA SÃO LUIS.




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Ronald de Almeida Silva, 71 anos. (Rio, RJ, 1947)
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ 1968-72.
São Luís Patrimônio Cultural Mundial Unesco; Maranhão. 15mar2019

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PERFIS DO CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO

MOTORISTA MORTO COM VEREADORA MARIELLE FRANCO ESTAVA SUBSTITUINDO AMIGO




ANDERSON PEDRO MATHIAS GOMES, de 39 anos, estava desempregado e fazia um bico para sustentar a família

Fonte: Jornal  O DIA; 10h12 de 15/03/2018 - Atualizado s 14h47 de 15/03/2018
Acesso RAS 2019-03-15.

Anderson Pedro fazia bico de motorista quando foi assassinado junto com Marielle Franco - Arquivo Pessoal

Rio - ANDERSON PEDRO MATHIAS GOMES, de 39 anos, assassinado junto com a vereadora Marielle Franco, na noite desta quarta-feira, fazia um bico para sustentar a família. Ele substituía um amigo na função de motorista da parlamentar quando também acabou morto. 

"Ela fazia um bico, não era do partido (Psol). Ele tava cobrindo um motorista que se machucou e foi brutalmente assassinado. Ele era o melhor funcionário que eu já vi. Trabalhava até doente!", disse a cunhada de ANDERSON, JULIA ARNAUS REIS.

A mulher de Anderson, AGATHA ARNAUS REIS, disse que ele era muito ligado à família. "Era uma pessoa muito boa, trabalhador, pai muito amoroso. Ele se resume como a melhor pessoa que eu conheci na vida. Não é a toa que estávamos casados há quatro anos. Temos uma filho que vai fazer dois anos agora em maio", contou. 

AGATHA disse que nos últimos dias ele estava trabalhando com mais frequência para MARIELLE. "Nesse último período ele esta todo dia com ela, porque o motorista oficial se acidentou. Acabou acontecendo essa fatalidade com as nossas famílias", explicou.

Segundo Julia, a vítima estava desempregada há algum tempo e buscava através de alguns bicos complementar a renda da família. Ele a mulher, AGATHA ARNAUS REIS, professora do estado e que estava com salários atrasados, tinham um filho de um ano. "Eles se casaram, compraram uma casa e tiveram um neném pequeno. Dói muito, sabe", lamentou.

"Meu cunhado era um cara maravilhoso. Pai exemplar, bom marido, trabalhador e grande amigo, irmão", falou. O filho do casal, ARTHUR, nasceu com onfalocele, uma má-formação que faz com que órgãos, como fígado e intestino, fiquem do lado de fora do abdômen.

"Passamos uma barra juntos e ele sempre ali do lado lutando com o nosso filho. É difícil até pensar que a gente vai ficar sem ele e explicar isso futuramente para uma criança. Tentar fazer o meu filho lembrar do pai será muito difícil."

A esposa da vítima disse não sentir raiva do que aconteceu, pois só há espaço para a dor. "Nesse momento a dor é a maior. Sinto revolta também, mas acaba que a gente tá imerso nisso e acabamos nos acostumando. No final das contas é mais não. A dor é muito maior do que ficar perdendo tempo com a revolta", explicou.

O corpo de ANDERSON PEDRO também será velado na Câmara Municipal do Rio, na manhã desta quinta-feira, em cerimônia restrita aos familiares e amigos. O enterro será no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte, ainda sem horário definido. 

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MARIELLE FRANCISCO DA SILVA, conhecida como MARIELLE FRANCO (Rio de Janeiro27 de julho de 1979 – Rio de Janeiro14 de março de 2018), foi uma socióloga, políticafeminista e defensora dos direitos humanosbrasileira.[3] Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação.[4] Crítica da intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, ANDERSON PEDRO MATHIAS GOMES, no EstácioRegião Central do Rio de Janeiro
Fonte: wikipedia

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