GUERRA CIVIL MADE IN BRASIL: QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS
FORAM OS MANDANTES?
NÃO EXISTE “CASO MARIELLE”. ISSO É UM GRAVE VÍCIO DE LINGUAGEM, UM TRISTE ATO
FALHO DE FUNDO IDEOPATOLÓGICO.
POR DEVER DA CIDADANIA E DA
ÉTICA, O QUE EXISTE de facto e de jure
É O CASO ANDERSON GOMES &
MARIELLE FRANCO (em ordem alfabética).
Assim é que deve ser a chamada em qualquer mídia ( lead; manchete; banner;
pôster; redes sociais etc.), de forma democrática e isenta de proselitismo e
oportunismo politiqueiro para todas as notícias e campanhas sobre a demanda
mais que legítima por justiça tempestiva e apuração, julgamento e apenação
integral dos criminosos (QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES?)
desse escabroso caso de duplo assassinato, ou seja, O CASO ANDERSON GOMES &
MARIELLE FRANCO!
Mas é claro e mais importante
ainda, ressaltar que se deve esclarecer que no mesmo dia 14mar2018 do CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO,
outras 170 pessoas foram assassinadas no
BRASIL (média diária nacional) e se precisa saber também QUEM MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS
MANDANTES?.
Igualmente precisamos saber QUEM
MATOU? QUEM ACOBERTOU? QUAIS FORAM OS MANDANTES? dos demais 62.000 homicídios
que ocorreram no período de 1 ano, ou seja: desde a data do CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO
em 14mar2018 até 14mar2019.
O CASO ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO pode ser uma justa metáfora da luta pela
investigação criminal diligente de todos os 62.000 homicídios citados e também
de centenas de milhares de outros praticados na última década da bárbara GUERRA CIVIL MADE IN BRAZIL e que nunca tiveram seus inquéritos concluídos.
Essa gravíssima inoperância -
fruto de despreparo e incompetência e
não raro conivência - dos poderes públicos legislativos, judiciários e policiais por todo o país deixa milhares de criminosos à solta, caminhando e cantando e seguindo a trilha
da violência indômita, que desde 2011 (Chacina de Realengo, RJ) transbordou suas margens das ruas de quase
todas as cidades brasileiras e inundou as escolas (agora a Chacina de Suzano, 2019.
Não podemos esquecer que a
violência endêmica crescente que assola o Brasil não é só contra "mulheres
cariocas negras de origem pobre do grupo LGBT+ que se elegem vereadoras e são filiadas ao PSOL".
Na GUERRA CIVIL MADE IN BRAZIL ninguém está
imune no país da impunidade, Todas as classes sociais e todas as raças são atingidas
pelo mais grave problema nacional: as violências em todas as suas formas,
dimensões e geografias.
ACORDA BRASIL, ACORDA MARANHÃO, ACORDA SÃO
LUIS.
*****
Ronald de Almeida Silva, 71 anos.
(Rio, RJ, 1947)
Arquiteto Urbanista FAU-UFRJ
1968-72.
São Luís Patrimônio Cultural
Mundial Unesco; Maranhão. 15mar2019
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PERFIS DO CASO
ANDERSON GOMES & MARIELLE FRANCO
MOTORISTA MORTO COM
VEREADORA MARIELLE FRANCO ESTAVA SUBSTITUINDO AMIGO
ANDERSON PEDRO MATHIAS GOMES, de 39 anos, estava desempregado e fazia
um bico para sustentar a família
Fonte: Jornal O DIA; 10h12 de
15/03/2018 - Atualizado �s
14h47 de 15/03/2018
Acesso RAS 2019-03-15.
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Anderson Pedro fazia bico de motorista
quando foi assassinado junto com Marielle Franco - Arquivo Pessoal
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Rio - ANDERSON PEDRO
MATHIAS GOMES, de 39 anos, assassinado junto com a vereadora Marielle
Franco, na noite desta quarta-feira, fazia um bico para sustentar a família.
Ele substituía um amigo na função de motorista da parlamentar quando também
acabou morto.
"Ela fazia um bico, não era do partido (Psol). Ele tava cobrindo
um motorista que se machucou e foi brutalmente assassinado. Ele era o melhor
funcionário que eu já vi. Trabalhava até doente!", disse a cunhada
de ANDERSON, JULIA ARNAUS REIS.
A mulher de Anderson, AGATHA
ARNAUS REIS, disse que ele era muito ligado à família. "Era uma pessoa muito boa,
trabalhador, pai muito amoroso. Ele se resume como a melhor pessoa que eu
conheci na vida. Não é a toa que estávamos casados há quatro anos. Temos uma
filho que vai fazer dois anos agora em maio", contou.
AGATHA disse que
nos últimos dias ele estava trabalhando com mais frequência para MARIELLE. "Nesse último período ele
esta todo dia com ela, porque o motorista oficial se acidentou. Acabou
acontecendo essa fatalidade com as nossas famílias", explicou.
Segundo Julia, a vítima estava desempregada há algum tempo e
buscava através de alguns bicos complementar a renda da família. Ele a
mulher, AGATHA ARNAUS REIS, professora
do estado e que estava com salários atrasados, tinham um filho de um ano. "Eles
se casaram, compraram uma casa e tiveram um neném pequeno. Dói muito, sabe",
lamentou.
"Meu cunhado era um cara maravilhoso. Pai exemplar, bom
marido, trabalhador e grande amigo, irmão", falou. O filho do casal, ARTHUR, nasceu com onfalocele, uma
má-formação que faz com que órgãos, como fígado e intestino, fiquem do lado de
fora do abdômen.
"Passamos uma barra juntos e ele sempre ali do lado lutando com o
nosso filho. É difícil até pensar que a gente vai ficar sem ele e explicar
isso futuramente para uma criança. Tentar fazer o meu filho lembrar do pai será
muito difícil."
A esposa da vítima disse não sentir raiva do que aconteceu,
pois só há espaço para a dor. "Nesse momento a dor é a maior. Sinto
revolta também, mas acaba que a gente tá imerso nisso e acabamos nos
acostumando. No final das contas é mais não. A dor é muito maior do que ficar
perdendo tempo com a revolta", explicou.
O corpo de ANDERSON
PEDRO também será velado na Câmara Municipal do Rio, na manhã desta
quinta-feira, em cerimônia restrita aos familiares e amigos. O enterro será no
Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte, ainda sem horário definido.
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MARIELLE FRANCISCO DA
SILVA, conhecida como MARIELLE FRANCO (Rio
de Janeiro, 27 de julho de 1979 – Rio
de Janeiro, 14 de março de 2018), foi uma socióloga,
política, feminista e
defensora dos direitos humanosbrasileira.[3] Filiada
ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),
elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura
2017-2020, durante a eleição municipal de 2016,
com a quinta maior votação.[4] Crítica
da intervenção federal no
Rio de Janeiro e da Polícia Militar,
denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra
moradores de comunidades carentes. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de
seu motorista, ANDERSON PEDRO MATHIAS GOMES, no Estácio, Região Central do Rio de Janeiro.
Fonte: wikipedia
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