terça-feira, 6 de maio de 2014

[16] AMAZÔNIA - PROJETO CARAJÁS 30 ANOS - VALE - CVRD 1984-2014: UFMA - SEMINÁRIO INTERNACIONAL - SÃO LUÍS, MA, 05 A 09 MAIO 2014.

 

CARAJÁS 30 ANOS

SEMINÁRIO INTERNACIONAL 

Resistências e Mobilizações Frente a Projetos de Desenvolvimento na Amazônia Oriental [1984-2014]

FONTE: http://seminariocarajas30anos.org/

  

São Luís, Patrimônio Cultural Nacional e Mundial, Maranhão; 05_09.maio.2014


Apresentação

http://seminariocarajas30anos.org/index.php/apresentacion

O MAIOR TREM DO MUNDO
Carlos Drummond de Andrade

O maior trem do mundo
Leva minha terra
Para a Alemanha
Leva minha terra
Para o Canadá
Leva minha terra
Para o Japão

O maior trem do mundo
Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel
Engatadas geminadas desembestadas
Leva meu tempo, minha infância, minha vida
Triturada em 163 vagões de minério e destruição
O maior trem do mundo
Transporta a coisa mínima do mundo
Meu coração itabirano

Lá vai o trem maior do mundo
Vai serpenteando, vai sumindo
E um dia, eu sei não voltará
Pois nem terra nem coração existem mais.

O Programa Carajás tem provocado, desde sua criação, inúmeros impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais, transformando a realidade em vários municípios no Pará e no Maranhão e mobilizando milhares de pessoas na resistência e contestação à lógica do “desenvolvimento” propagandeada por um modelo desenvolvimentista baseado nos chamados grandes projetos.

Após 30 anos de mineração, siderurgia e projetos de “desenvolvimento regional”, implementados a partir do Programa Grande Carajás, faz-se necessária e urgente uma avaliação crítica dos processos desencadeados por esse grande investimento.

Nesse sentido, procurando dar continuidade e reavaliar os resultados obtidos no “Seminário Consulta Carajás”, que foi realizado por movimentos sociais e pesquisadores universitários na região entre 1992 e 1995, uma ampla rede de movimentos sociais e comunitários, sindicatos e pastorais nos estados do Pará e Maranhão , bem como grupos de estudos e pesquisas de universidades desses dois estados, em colaboração com várias entidades de outras regiões do país e do mundo, articularam-se para organizar o Seminário Internacional “Carajás 30 anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental”.

O Seminário Internacional “Carajás 30 anos” é um processo amplo, que contará com seminários preparatórios em Imperatriz (já realizado, no período de 16 a 18 de outubro de 2013), Marabá (21 a 23 de março de 2014), Santa Inês (21 e 22 de março de 2014) e Belém (09 a 11 de abril de 2014). As etapas preparatórias culminarão com a realização do Seminário Final em São Luís, a ser realizado na Universidade Federal do Maranhão, no período de 05 a 09 de maio de 2014.

O evento contará com a participação de professores, pesquisadores, estudantes do ensino básico, superior e de pós-graduação, militantes sociais, lideranças comunitárias, assessores e especialistas na questão dos movimentos socioambientais da Amazônia, do Brasil e de outros países da América Latina e da África.



CONTATO

Coordenação
UFMA - Universidade Federal do Maranhão
Av. dos Portugueses, S/N - Campus do Bacanga; São Luís; Maranhão; Brasil CEP 65080-805
 
E-MAIL: contato@seminariocarajas30anos.org
TEL:  (98) 3272 8351

Realize sua INSCRIÇÃO aqui.

Inscrição Encerrada

 Inscrição Encerrada

  Inscrição Encerrada

  Inscrição Encerrada

  Inscrição Encerrada
As inscrições pelo site foram encerradas, mas você ainda poderá fazer sua inscrição no local do evento, mediante comprovante de pagamento que pode ser gerado pelo menu pagamento de inscrição ou você também poderá fazer transferência ou deposito para:
Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior
Banco do Brasil: Agência: 4445-8/ Conta Corrente: 23522-9




Centro de Convenções da UFMA é “Território Dom Tomás Balduíno” durante a Etapa São Luís do Seminário Internacional Carajás 30 Anos, que teve início nesta segunda-feira, 5[05/2014]


Categoria: Seminário Carajás
Publicado em Terça, 06 May 2014 04:19
Escrito por Claudio Castro
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Foto: CIMI

Representantes do IFMA, UFMA e UEMA estiveram na Sessão de Abertura do “Seminário Internacional Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental”, que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 5 de maio, no Centro de Convenções da UFMA.

O professor Horácio Antunes participou da Sessão, representando a Coordenação do Seminário. Na ocasião, Antunes solicitou que os participantes ficassem de pé, em homenagem a Dom Tomás Balduíno, Bispo Emérito da Cidade de Goiás, fundador do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Comissão Pastoral da Terra. Com voz embargada, o professor declarou: “Fiquemos de pé em homenagem a uma pessoa que nunca caiu, e esteve de pé por toda sua vida”.
Momentos depois, durante a primeira Mesa do Seminário, Jonas Borges, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/MA) e também da Coordenação do Seminário Carajás 30 Anos, declarou que, durante a realização do Seminário, o “Centro de Convenções da UFMA torna-se o Território Dom Tomás Balduíno”.

A Mística de Abertura, sob a responsabilidade do MST e que contou com a participação de vários povos indígenas presentes, emocionou a todos e deu o tom do seminário, preparando para os debates que se iniciaram em seguida.
Sobre os debates, acompanhe alguns momentos em nossa página no Facebook, que pode ser acessada ao lado direito deste texto ou



Seminário pode ser acompanhado ao vivo, aqui pela Internet
Com importante apoio da Casa Fora do Eixo da Amazônia/PósTV/Mídia Ninja, o Seminário Carajás 30 Anos vem sendo transmitido ao vivo, via Internet. Nossa Equipe de Mídia também disponibiliza o "link" para essa transmissão, aqui.

Veja links para programação na íntegra e segmentados por atividade do Seminário

http://seminariocarajas30anos.org/index.php/using-joomla/extensions/components/content-component/article-category-list/118-confira-os-livros-que-serao-lancados-durante-o-seminario

Publicado em Sexta, 02 May 2014 05:56
Escrito por Claudio Castro
Acessos: 457
Veja aqui, a programação completa do Seminário, os livros que serão lançados, a programação cultural do evento e, ainda, quais reuniões e fóruns, com seus respectivos horários, estão contemplados na programação do Seminário Carajás 30 Anos, bem como as feiras e exposições regulares durante o Carajás 30 Anos, resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental.
Veja ainda o roteiro da programação, para imprimir e ter sempre a mão, para acompanhar a atividade que mais interessa.
Para acessar os links de cada segmento da programação, basta clicar aqui



Programação


Se, ao clicar não conseguir abrir o arquivo correspondente, clique em "Arquivo", e depois, em "Download", para baixar e assim visualizar a lista ou arquivo correspondente










Apresentação de Trabalhos


MODALIDADES DE TRABALHO
Serão aceitas inscrições de trabalhos nas modalidades Comunicação Oral e Exposição de Pôster.

1. Comunicação Oral: É um trabalho único, que pode ser organizado por um ou mais autores (no máximo cinco). Cada comunicação terá, no máximo, 15 minutos para a apresentação oral. Após as apresentações será aberto o debate. Os GTs ocorrerão nos dias 07 e 08/05/2014, das 8h30 às 11h. Serão eliminados os resumos que não corresponderem aos temas e ementas dos respectivos GTs. Os trabalhos completos nessa modalidade deverão conter entre 07 e 15 páginas, incluindo-se as referências e o resumo.

2. Pôster: É um trabalho único, que pode ser organizado por um ou mais autores (no máximo cinco). Sua apresentação se dará por meio da exposição em painéis em local, data e horário a ser estipulado pela organização do evento. O(s) autor(es) deve(m) permanecer ao lado do seu pôster durante o tempo indicado na programação para a exposição. Se aprovado pela comissão organizadora, sua apresentação gráfica, com qualidade estética e atrativa, deverá conter as seguintes especificações: Cabeçalho padrão (ver modelo na página do evento); título, autor(es) com e-mail, instituição ou organização popular que representa(m), indicação do GT (grupo de trabalho) em que o texto se enquadra e a agência financiadora da pesquisa (quando houver), introdução/justificativa, objetivos, conteúdo e referências. Deve atender às medidas de 90 cm de largura por 1 m e 10 cm de comprimento. Os trabalhos completos nessa modalidade deverão conter entre 03 e 06 páginas, incluindo-se as referências e o resumo.

NORMAS PARA INSCRIÇÃO
a) Serão aceitos trabalhos nas modalidades Comunicação Oral ou Exposição de Pôster, que deverão ser inscritos no endereço eletrônico: www.seminariocarajas30anos.org, no período de 13/01/2014 a 14/02/2014, através do cadastro de Resumo.
b) Os Resumos deverão indicar a modalidade Comunicação Oral ou Exposição de Pôster e corresponderem aos temas dos Grupos de Trabalho (veja ao final dessas normas). Deverão conter: nome completo do autor e, quando houver, co-autores (num limite máximo de cinco); instituição ou organização popular; grau de formação escolar; título do trabalho; GT correspondente e um resumo com até 1.500 caracteres com espaço.
c) Somente será permitida a inscrição de 1 (um) trabalho por autor (individualmente ou em co-autoria).
d) A comissão organizadora analisará os resumos encaminhados procurando observar: a) a pertinência em relação ao Grupo de Trabalho (GT) indicado; b) estar de acordo com as normas aqui apresentadas.
e) A relação dos trabalhos aceitos Comunicação Oral e Exposição de Pôster estará disponível a partir do dia 13 de janeiro até 24 de março de 2014 pelo menu inscrições.
f) Os trabalhos completos (Comunicação Oral e Exposição de Pôster) deverão obedecer à seguinte formatação: fonte Arial, tamanho 12; margens 2,5; espaço 1,5, margens justificadas. Indicar em qual GT (grupo de trabalho) o texto se enquadra e a agência financiadora da pesquisa, quando houver.
g) O prazo de envio dos trabalhos completos para publicação nos anais do evento é de 07 de abril a 31 de maio de 2014.



GRUPOS DE TRABALHO

1) Projeto Grande Carajás, identidades, indústria cultural, artes e políticas de  apoio e patrocínio – como  o PGC e os empreendimentos a ele vinculados impactam no modo de vida das comunidades e populações atingidas, alterando práticas e tradições culturais, como as grandes empresas e o Estado se relacionam com a produção cultural e artística nas regiões atingidas.

2)  Grandes projetos, meios de comunicação e política –  como os grandes empreendimentos e o Estado utilizam os meios de comunicação como instrumento de legitimação simbólica e política. A relação entre o público e o privado nos meios de comunicação.

3)  Ambiente, poluição e saúde O GT pretende discutir trabalhos relacionados a utilização dos ecossistemas, produção de resíduos sólidos, à falta de saneamento básico, à poluição e suas consequências  para a saúde. Visa discutir ainda a degradação de recursos hídricos (poluição urbana, agrícola e industrial, efeitos da água de lastro), doenças decorrentes de atividades industriais e agrícolas (agrotóxicos, corretores de solo, substâncias tóxicas, fumaça).

4) Relações de trabalho –O GT discute elementos que permeiam as relações de trabalho na cadeia da mineração e dos grandes projetos, a reestruturação produtiva - formas precarizadas de trabalho (informalidade, terceirização, trabalho escravo e degradante, trabalho infantil), consequências do processo (migração, segregação, moradia, urbanização desordenada, saúde do trabalhador, formas de absorção da força de trabalho).

5) Conflitos ambientais – O GT reúne trabalhos relacionados com disputas territoriais; lutas por conservação socioambiental e modos de vida; disputas em torno da privatização das águas; conflitos em torno de impactos de atividades agropecuárias, industriais e de instalação de infraestrutura; direito e legislação ambiental e territorial; atuação de instituições jurídicas em questões ambientais. Discute ainda a atuação dos movimentos ambientalistas e socioambientais em suas variadas matizes e formas de atuação.

6) Questão agrária – aspectos dicotômicos dos modelos produtivos no campo (produção, estrutura fundiária, matrizes tecnológicas, cultura), papel do Estado e as políticas para o campo, questões jurídicas, conflitos, lutas, resistências e ofensivas.

7) QUESTÃO URBANA – Expansão urbana, migração, trabalho, moradia, especulação imobiliária, violência.

8)  Transporte – Variadas consequências sociais, econômicas e ambientais das modalidades de transporte instaladas na região do Grande Carajás, bem como os efeitos da ampliação e instalação de novos portos, ferrovias, aeroportos, hidrovias e rodovias. A produção de commodities, priorização ao transporte de cargas e precarização do transporte coletivo interestadual, intermunicipal e urbano. Conflitos sociais e interrupção das vias de transporte. Acidentes e mortes nas vias de transporte.

9) Criança, juventude e geração  exploração infanto-juvenil, abuso e violência sexual, gravidez na adolescência, exploração do trabalho infantil, índices de morbidade e mortalidade infantil, alfabetização/escolaridade, expectativa de vida/longevidade, os diversos tipos de violência contra crianças, jovens e velhos (meninos e meninas do trem, assassinato de jovens, exploração sexual, agressão a velhos) permanência no mercado de trabalho, aposentadoria, impactos das condições econômicas, sociais e ambientais ao longo da vida do trabalhador.

10) Gênero e diversidade sexual – a dimensão de gênero nas relações de trabalho nas cadeias produtivas com enfoque na situação das mulheres, as expressões de trabalho no campo nas quais mulheres e demais sujeitos da diversidade sexual encontram-se inseridas, incluindo a prostituição e o tráfego de pessoas, a apropriação privada dos recursos naturais e o seus impactos na vida das mulheres. Matrizes tecnológicas, as mulheres e natureza: a dominação capitalista e patriarcal no Grande Carajás, formas de organização e lutas das mulheres e sujeitos da diversidade sexual frente ao Grande Carajás, o Estado e o discurso “inclusivo” de mulheres sob a ótica do capital: as relações de gênero como um discurso palatável no contexto dos denominados “Grandes projetos”. Impactos de alojamentos de trabalhadores de grandes empreendimentos nas relações sociofamiliares.

11) Povos e comunidades tradicionais O objetivo do GT é discutir a relação entre povos e comunidades tradicionais (com destaque para extrativistas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores) e projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental. Visará, assim, refletir sobre modos de vida tradicionais, formas de organização local, resistências a ameaças aos modos de vida e de deslocamento compulsório.  Alternativas de organização social e produtiva. Religião, cultura e identidade.

12) Povos indígenas - O GT reunirá trabalhos e experiências que dizem respeito às relações estabelecidas entre povos indígenas e projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental; às ameaças aos territórios, identidades e modos de vida;  às formas de organização e de enfrentamento acionadas por povos indígenas; às modalidades de consequências relativas à expansão capitalista em terras indígenas. Relações entre povos indígenas e demais grupos sociais locais. Religião, cultura e identidade.

13) Estado e projetos de “desenvolvimento” – ação estatal com vista a promover processos ditos de desenvolvimento; terá como temas os planejamentos estatais para o crescimento econômico, incentivos fiscais e financeiros, investimentos em infraestrutura, atuação junto a grupos sociais locais atingidos, legislação e políticas públicas pertinentes, processos de licenciamento ambiental, mineração, energia, siderurgia, agronegócio, judiciário e instituições jurisdicionais. A reflexão se estenderá para elucidação da construção e usos de categorias como desenvolvimentismo, neodesenvolvimentismo, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento étnico. Alternativas econômicas (análise dos impactos desse tipo de economia de enclave, análise dos investimentos econômicos em cada região do corredor, proposta do fundo social comunitário da mineração, iniciativas produtivas locais, experiências amazônicas de outros fundos sociais).

14) Matrizes Tecnológicas – modelo tecnológico hegemônico dos grandes projetos (agronegócio, mineração e indústria) e as alternativas tecnológicas populares (permacultura, agricultura orgânica, agroecologia).

15) Formas e estratégias de resistência e organização popular – formas de lutas e resistências, mobilizações e articulações locais, nacionais e internacionais das organizações políticas, sindicais e de grupos sociais; educação popular; educação do campo; educação para o trabalho; educação ambiental; formação política; ecossocialismo; estratégias jurídicas, relações com instituições de defesa dos interesses coletivos, formação popular sobre direitos individuais e coletivos.

16) Violência e repressão – conflitos, estratégias e formas de repressão, cooptação e criminalização de lideranças e movimentos populares e sindicais; as diversas expressões da violência.

17) Educação – Programa Grande Carajás e suas consequências nos processos educativos formais e populares. Educação e formação de mão-de-obra. Educação e responsabilidade social empresarial. Educação do campo. Educação indígena.




SOBRE SÃO LUÍS

http://seminariocarajas30anos.org/index.php/sobresaoluis

São Luís é a capital do estado do Maranhão. Embora seja oficialmente reconhecida como a única capital brasileira fundada por franceses, foram os colonizadores portugueses que deixaram sua marca nos casarões coloniais que compõem o Centro Histórico e, que lhe rendeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO em 1997.
A cidade comporta em si um imenso caldeirão cultural, o que lhe rendeu o título de Capital Americana da Cultura, em 2012. Por seus becos e ladeiras passam o carnaval de rua tão típico de São Luís, com seus blocos tradicionais, grupos afros, casinha da roça, tribos de índio, fofões; no mês de junho, a cidade inteira vira um grande terreiro por onde desfilam os batalhões de bumba-boi, com seus diversos sotaques, suas índias e caboclos de pena, curandeiros, vaqueiros, tambores e pandeirões; dança portuguesa e as mais diversas danças, fruto de todas as misturas culturais que se encontram aqui; de janeiro a janeiro se dança o reggae, parte da identidade da cidade - afinal, aqui, como muitos dizem, é a “Jamaica brasileira”; mas, também é possível encontrar uma roda de tambor de crioula ou tambor de mina, embalado pelo toque rápido dos tambores, encantando a todos que vêem as coreiras, com suas sais rodadas e torsos na cabeça a se entregarem ao ritmo frenético dos tambores.
Além dessa riqueza arquitetônica e cultural, São Luís oferece aos seus visitantes belezas naturais, como suas belas praias. E, também, é possível acompanhar um belo pôr do sol, de vários pontos da cidade, como da área do palácio dos Leões, ou da Praça Gonçalves Dias – também conhecida como Largo dos Amores, lugar perfeito para um fim de tarde, na Ilha do Amor.
Assim como a cultura, a culinária local apresenta suas riquezas, resultado de toda a mistura étnica que prevalece aqui, e não deve passar despercebida pelos que visitam São Luís. Arroz de cuxá, torta de camarão, torta de caranguejo, aipim frito ou cozido, vatapá e, de sobremesa, um doce de buriti, ou um bombom ou torta de cupuaçu, bacuri, ou ainda um doce de espécie direto de Alcântara. Esses são só alguns itens do cardápio de comidas típicas da cidade.
E, é com a efervescência das grandes mobilizações sociais que São Luis, a conhecida Ilha Rebelde, com seus “encantos mil”, lhe espera para debater a atualidade da conjuntura agrária brasileira e latino-americana, para que possamos construir uma sociedade, onde não haja as desigualdades e exploração que regem o país e a América Latina.

Veja lista de locais onde ficar em São Luís durante o Seminário!

Categoria: Seminário Carajás
Publicado em Terça, 29 April 2014 14:18
Escrito por Claudio Castro
Acessos: 0
A Equipe do "Seminário Internacional Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental" preparou uma lista de opções de hospedagem na Ilha, durante a semana de realização do evento. A lista tem desde opções mais simples até as mais confortáveis. Para ter acesso a todo o conteúdo, com opções inclusive com preços diferenciados para o período do Seminário, clique aqui.


UFPA – BELÉM, PARÁ.

Seminário Internacional "Carajás 30 Anos" recebe inscrições


http://www.portal.ufpa.br/imprensa/evento.php?cod=580

O "Seminário Internacional Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental" está sendo realizado por uma ampla rede de movimentos sociais e comunitários, sindicatos, organizações, pastorais do Pará e Maranhão, além de programas de pós-graduação e grupos de pesquisa dos dois Estados, entidades de outras regiões, assessores e especialistas no setor, lideranças comunitárias e dos movimentos socioambientais do Brasil e de outros países da América Latina.

A etapa Belém tem, entre seus coordenadores, o Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural NCADR/UFPA CPT, Programas de Pós-Graduação da UFPA (Ciências Sociais, Serviço Social e em Agriculturas da Amazônia), MST, Fase, Sociedade Paraense de Direitos Humanos, entre outras instituições.

O seminário está em fase de inscrições para participantes, havendo a possibilidade de inscrições para lançamentos ou socialização de obras diversas.

A Etapa Belém acontece de 9 a 11 abril, logo após as Etapas Locais de Santa Inês/MA (dias 21 e 22 de março de 2014) e de Marabá/PA (de 21 a 23 de março de 2014), sendo a última Etapa Preparatória antes do Seminário Final em São Luís (que acontece de 5 a 9 de maio de 2014). A primeira Etapa Preparatória foi a de Imperatriz/MA, que aconteceu de 16 a 18 de outubro de 2013.

Seminário Internacional Carajás 30 Anos, Etapa Belém
Data: 09 a 11 de abril de 2014
Local: UFPA/Auditório do ICJ
Para acessar a programação, clique aqui.
Mais informações: Fone (91) 32017913

Acesse também o Blog do evento e o site.