CARAJÁS 30 ANOS
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
Resistências e Mobilizações Frente a Projetos de Desenvolvimento na Amazônia
Oriental [1984-2014]
FONTE: http://seminariocarajas30anos.org/
São Luís, Patrimônio Cultural Nacional e Mundial, Maranhão; 05_09.maio.2014
Apresentação
http://seminariocarajas30anos.org/index.php/apresentacion
O MAIOR TREM DO MUNDO
Carlos Drummond de Andrade
O maior trem
do mundo
Leva minha
terra
Para a
Alemanha
Leva minha
terra
Para o Canadá
Leva minha
terra
Para o Japão
O maior trem
do mundo
Puxado por
cinco locomotivas a óleo diesel
Engatadas
geminadas desembestadas
Leva meu
tempo, minha infância, minha vida
Triturada em
163 vagões de minério e destruição
O maior trem
do mundo
Transporta a
coisa mínima do mundo
Meu coração
itabirano
Lá vai o trem
maior do mundo
Vai
serpenteando, vai sumindo
E um dia, eu sei não voltará
Pois nem terra nem coração existem mais.
O Programa
Carajás tem provocado, desde sua criação, inúmeros impactos sociais,
econômicos, culturais e ambientais, transformando a realidade em vários
municípios no Pará e no Maranhão e mobilizando milhares de pessoas na
resistência e contestação à lógica do “desenvolvimento” propagandeada por um
modelo desenvolvimentista baseado nos chamados grandes projetos.
Após 30 anos
de mineração, siderurgia e projetos de “desenvolvimento regional”,
implementados a partir do Programa Grande Carajás, faz-se necessária e urgente
uma avaliação crítica dos processos desencadeados por esse grande investimento.
Nesse
sentido, procurando dar continuidade e reavaliar os resultados obtidos no
“Seminário Consulta Carajás”, que foi realizado por movimentos sociais e
pesquisadores universitários na região entre 1992 e 1995, uma ampla rede de
movimentos sociais e comunitários, sindicatos e pastorais nos estados do Pará e
Maranhão , bem como grupos de estudos e pesquisas de universidades desses dois
estados, em colaboração com várias entidades de outras regiões do país e do
mundo, articularam-se para organizar o Seminário Internacional “Carajás 30 anos: resistências e mobilizações
frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental”.
O Seminário
Internacional “Carajás 30 anos” é um processo amplo, que contará com seminários
preparatórios em Imperatriz (já realizado, no período de 16 a 18
de outubro de 2013), Marabá (21 a 23 de março de 2014), Santa Inês (21
e 22 de março de 2014) e Belém (09 a 11 de abril de 2014). As etapas
preparatórias culminarão com a realização do Seminário
Final em São Luís, a ser realizado na Universidade Federal do Maranhão, no
período de 05 a 09 de maio de 2014.
O evento
contará com a participação de professores, pesquisadores, estudantes do ensino
básico, superior e de pós-graduação, militantes sociais, lideranças
comunitárias, assessores e especialistas na questão dos movimentos
socioambientais da Amazônia, do Brasil e de outros países da América Latina e
da África.
CONTATO
Coordenação
UFMA
- Universidade Federal do Maranhão
TEL:
(98) 3272
8351
Realize sua INSCRIÇÃO aqui.
Inscrição Encerrada
|
Inscrição
Encerrada
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Inscrição Encerrada
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Inscrição Encerrada
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Inscrição Encerrada
|
As inscrições pelo site foram encerradas, mas você ainda poderá
fazer sua inscrição no local do evento, mediante comprovante de pagamento que
pode ser gerado pelo menu pagamento de inscrição ou você
também poderá fazer transferência ou deposito para:
Horácio Antunes de Sant'Ana Júnior
Banco do Brasil: Agência: 4445-8/
Conta Corrente: 23522-9
Centro de Convenções da UFMA é “Território Dom Tomás
Balduíno” durante a Etapa São Luís do Seminário Internacional Carajás 30 Anos,
que teve início nesta segunda-feira, 5[05/2014]
Categoria: Seminário Carajás
Publicado
em Terça, 06 May 2014 04:19
Escrito
por Claudio Castro
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Foto: CIMI
Representantes do IFMA, UFMA e UEMA estiveram na Sessão de
Abertura do “Seminário Internacional Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações
frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental”, que aconteceu na
manhã desta segunda-feira, 5 de maio, no Centro de Convenções da UFMA.
O professor Horácio Antunes participou da Sessão,
representando a Coordenação do Seminário. Na ocasião, Antunes solicitou que os
participantes ficassem de pé, em homenagem a Dom Tomás Balduíno, Bispo Emérito
da Cidade de Goiás, fundador do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da
Comissão Pastoral da Terra. Com voz embargada, o professor declarou: “Fiquemos
de pé em homenagem a uma pessoa que nunca caiu, e esteve de pé por toda sua
vida”.
Momentos depois, durante a primeira Mesa do Seminário, Jonas
Borges, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/MA) e
também da Coordenação do Seminário Carajás 30 Anos, declarou que, durante a
realização do Seminário, o “Centro de Convenções da UFMA torna-se o Território
Dom Tomás Balduíno”.
A Mística de Abertura, sob a responsabilidade do MST e que
contou com a participação de vários povos indígenas presentes, emocionou a
todos e deu o tom do seminário, preparando para os debates que se iniciaram em
seguida.
Sobre os debates, acompanhe alguns momentos em nossa página
no Facebook, que pode ser acessada ao lado direito deste texto ou
Seminário
pode ser acompanhado ao vivo, aqui pela Internet
Com
importante apoio da Casa Fora do Eixo da Amazônia/PósTV/Mídia Ninja, o
Seminário Carajás 30 Anos vem sendo transmitido ao vivo, via Internet. Nossa
Equipe de Mídia também disponibiliza o "link" para essa transmissão, aqui.
Veja links para programação na
íntegra e segmentados por atividade do Seminário
http://seminariocarajas30anos.org/index.php/using-joomla/extensions/components/content-component/article-category-list/118-confira-os-livros-que-serao-lancados-durante-o-seminario
Categoria: Seminário Carajás
Publicado
em Sexta, 02 May 2014 05:56
Escrito
por Claudio Castro
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Veja
aqui, a programação completa do Seminário, os livros que serão lançados, a
programação cultural do evento e, ainda, quais reuniões e fóruns, com seus
respectivos horários, estão contemplados na programação do Seminário Carajás 30
Anos, bem como as feiras e exposições regulares durante o Carajás 30 Anos,
resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia
oriental.
Veja
ainda o roteiro da programação, para imprimir e ter sempre a mão, para
acompanhar a atividade que mais interessa.
Para
acessar os links de cada segmento da programação, basta clicar aqui
Programação
Se,
ao clicar não conseguir abrir o arquivo correspondente, clique em
"Arquivo", e depois, em "Download", para baixar e assim
visualizar a lista ou arquivo correspondente
Apresentação de Trabalhos
MODALIDADES DE TRABALHO
Serão aceitas inscrições de trabalhos nas modalidades Comunicação Oral e
Exposição de Pôster.
1. Comunicação Oral:
É um trabalho único, que pode ser organizado por um ou mais autores (no máximo
cinco). Cada comunicação terá, no máximo,
15 minutos para a apresentação oral. Após as apresentações será aberto o
debate. Os GTs ocorrerão nos dias 07 e 08/05/2014, das 8h30 às 11h. Serão
eliminados os resumos que não corresponderem aos temas e ementas dos
respectivos GTs. Os trabalhos completos nessa modalidade deverão conter entre
07 e 15 páginas, incluindo-se as referências e o resumo.
2. Pôster:
É um trabalho único, que pode ser organizado por um ou mais autores (no máximo
cinco). Sua apresentação se dará por meio da exposição em painéis em local,
data e horário a ser estipulado pela organização do evento. O(s) autor(es)
deve(m) permanecer ao lado do seu pôster durante o tempo indicado na
programação para a exposição. Se aprovado pela comissão organizadora, sua
apresentação gráfica, com qualidade estética e atrativa, deverá conter as
seguintes especificações: Cabeçalho padrão (ver modelo na página do evento);
título, autor(es) com e-mail, instituição ou organização popular que
representa(m), indicação do GT (grupo de trabalho) em que o texto se enquadra e
a agência financiadora da pesquisa (quando houver), introdução/justificativa,
objetivos, conteúdo e referências. Deve atender às medidas de 90 cm de largura
por 1 m e 10 cm de comprimento. Os trabalhos completos nessa modalidade deverão
conter entre 03 e 06 páginas, incluindo-se as referências e o resumo.
NORMAS
PARA INSCRIÇÃO
a) Serão aceitos trabalhos nas modalidades Comunicação
Oral ou Exposição de Pôster, que deverão ser inscritos no endereço eletrônico:
www.seminariocarajas30anos.org, no período de 13/01/2014 a 14/02/2014, através do
cadastro de Resumo.
b) Os Resumos deverão indicar a modalidade Comunicação
Oral ou Exposição de Pôster e corresponderem aos temas dos Grupos de Trabalho
(veja ao final dessas normas). Deverão conter: nome completo do autor e, quando
houver, co-autores (num limite máximo de cinco); instituição ou organização
popular; grau de formação escolar; título do trabalho; GT correspondente e um
resumo com até 1.500 caracteres com espaço.
c) Somente será permitida a inscrição de 1 (um) trabalho por
autor (individualmente ou em co-autoria).
d) A comissão organizadora analisará os resumos encaminhados
procurando observar: a) a pertinência em relação ao Grupo de Trabalho (GT)
indicado; b) estar de acordo com as normas aqui apresentadas.
e) A relação dos trabalhos aceitos Comunicação Oral e Exposição de Pôster
estará disponível a partir do dia 13 de janeiro até 24 de março de 2014 pelo
menu inscrições.
f) Os trabalhos completos (Comunicação Oral e Exposição de
Pôster) deverão obedecer à seguinte formatação: fonte Arial, tamanho 12;
margens 2,5; espaço 1,5, margens justificadas. Indicar em qual GT (grupo de
trabalho) o texto se enquadra e a agência financiadora da pesquisa, quando
houver.
g) O prazo de envio dos trabalhos completos para
publicação nos anais do evento é de 07 de abril a 31 de maio de 2014.
GRUPOS DE TRABALHO
1) Projeto Grande Carajás, identidades, indústria cultural, artes e
políticas de apoio e patrocínio – como o PGC e os
empreendimentos a ele vinculados impactam no modo de vida das comunidades e
populações atingidas, alterando práticas e tradições culturais, como as grandes
empresas e o Estado se relacionam com a produção cultural e artística nas
regiões atingidas.
2) Grandes projetos,
meios de comunicação e política –
como os grandes empreendimentos e o Estado utilizam os meios de comunicação
como instrumento de legitimação simbólica e política. A relação entre o público
e o privado nos meios de comunicação.
3) Ambiente, poluição
e saúde– O GT
pretende discutir trabalhos relacionados a utilização dos ecossistemas,
produção de resíduos sólidos, à falta de saneamento básico, à poluição e suas
consequências para a saúde. Visa discutir ainda a degradação de recursos
hídricos (poluição urbana, agrícola e industrial, efeitos da água de lastro),
doenças decorrentes de atividades industriais e agrícolas (agrotóxicos,
corretores de solo, substâncias tóxicas, fumaça).
4) Relações de trabalho –O GT discute elementos que permeiam
as relações de trabalho na cadeia da mineração e dos grandes projetos, a
reestruturação produtiva - formas precarizadas de trabalho (informalidade,
terceirização, trabalho escravo e degradante, trabalho infantil), consequências
do processo (migração, segregação, moradia, urbanização desordenada, saúde do
trabalhador, formas de absorção da força de trabalho).
5) Conflitos ambientais – O GT reúne trabalhos relacionados
com disputas territoriais; lutas por conservação socioambiental e modos de
vida; disputas em torno da privatização das águas; conflitos em torno de
impactos de atividades agropecuárias, industriais e de instalação de
infraestrutura; direito e legislação ambiental e territorial; atuação de
instituições jurídicas em questões ambientais. Discute ainda a atuação dos movimentos
ambientalistas e socioambientais em suas variadas matizes e formas de atuação.
6) Questão agrária – aspectos dicotômicos dos modelos
produtivos no campo (produção, estrutura fundiária, matrizes tecnológicas,
cultura), papel do Estado e as políticas para o campo, questões jurídicas,
conflitos, lutas, resistências e ofensivas.
7) QUESTÃO
URBANA –
Expansão urbana, migração, trabalho, moradia, especulação imobiliária,
violência.
8) Transporte –
Variadas consequências sociais, econômicas e ambientais das modalidades de
transporte instaladas na região do Grande Carajás, bem como os efeitos da
ampliação e instalação de novos portos, ferrovias, aeroportos, hidrovias e
rodovias. A produção de commodities, priorização ao transporte de cargas e
precarização do transporte coletivo interestadual, intermunicipal e urbano.
Conflitos sociais e interrupção das vias de transporte. Acidentes e mortes nas
vias de transporte.
9) Criança, juventude e geração – exploração infanto-juvenil, abuso e violência
sexual, gravidez na adolescência, exploração do trabalho infantil, índices de
morbidade e mortalidade infantil, alfabetização/escolaridade, expectativa de
vida/longevidade, os diversos tipos de violência contra crianças, jovens e
velhos (meninos e meninas do trem, assassinato de jovens, exploração sexual,
agressão a velhos) permanência no mercado de trabalho, aposentadoria, impactos
das condições econômicas, sociais e ambientais ao longo da vida do trabalhador.
10) Gênero e diversidade sexual – a dimensão de gênero nas relações de
trabalho nas cadeias produtivas com enfoque na situação das mulheres, as
expressões de trabalho no campo nas quais mulheres e demais sujeitos da
diversidade sexual encontram-se inseridas, incluindo a prostituição e o tráfego
de pessoas, a apropriação privada dos recursos naturais e o seus impactos na
vida das mulheres. Matrizes tecnológicas, as mulheres e natureza: a dominação
capitalista e patriarcal no Grande Carajás, formas de organização e lutas das
mulheres e sujeitos da diversidade sexual frente ao Grande Carajás, o Estado e
o discurso “inclusivo” de mulheres sob a ótica do capital: as relações de
gênero como um discurso palatável no contexto dos denominados “Grandes
projetos”. Impactos de alojamentos de trabalhadores de grandes empreendimentos
nas relações sociofamiliares.
11) Povos e
comunidades tradicionais– O objetivo do GT é
discutir a relação entre povos e comunidades tradicionais (com destaque para
extrativistas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores) e projetos de
desenvolvimento na Amazônia oriental. Visará, assim, refletir sobre modos de
vida tradicionais, formas de organização local, resistências a ameaças aos
modos de vida e de deslocamento compulsório. Alternativas de organização social e
produtiva. Religião, cultura e identidade.
12) Povos indígenas - O GT reunirá trabalhos e
experiências que dizem respeito às relações estabelecidas entre povos indígenas
e projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental; às ameaças aos territórios,
identidades e modos de vida; às
formas de organização e de enfrentamento acionadas por povos indígenas; às
modalidades de consequências relativas à expansão capitalista em terras
indígenas. Relações entre povos indígenas e demais grupos sociais locais.
Religião, cultura e identidade.
13) Estado e projetos
de “desenvolvimento” –
ação estatal com vista a promover processos ditos de desenvolvimento; terá como
temas os planejamentos estatais para o crescimento econômico, incentivos
fiscais e financeiros, investimentos em infraestrutura, atuação junto a grupos
sociais locais atingidos, legislação e políticas públicas pertinentes,
processos de licenciamento ambiental, mineração, energia, siderurgia,
agronegócio, judiciário e instituições jurisdicionais. A reflexão se estenderá
para elucidação da construção e usos de categorias como desenvolvimentismo,
neodesenvolvimentismo, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento étnico.
Alternativas econômicas (análise dos impactos desse tipo de economia de
enclave, análise dos investimentos econômicos em cada região do corredor,
proposta do fundo social comunitário da mineração, iniciativas produtivas
locais, experiências amazônicas de outros fundos sociais).
14) Matrizes
Tecnológicas – modelo
tecnológico hegemônico dos grandes projetos (agronegócio, mineração e
indústria) e as alternativas tecnológicas populares (permacultura, agricultura
orgânica, agroecologia).
15) Formas e
estratégias de resistência e organização popular – formas de lutas e resistências,
mobilizações e articulações locais, nacionais e internacionais das organizações
políticas, sindicais e de grupos sociais; educação popular; educação do campo;
educação para o trabalho; educação ambiental; formação política;
ecossocialismo; estratégias jurídicas, relações com instituições de defesa dos
interesses coletivos, formação popular sobre direitos individuais e coletivos.
16) Violência e
repressão –
conflitos, estratégias e formas de repressão, cooptação e criminalização de
lideranças e movimentos populares e sindicais; as diversas expressões da
violência.
17) Educação – Programa
Grande Carajás e suas consequências nos processos educativos formais e
populares. Educação e formação de mão-de-obra. Educação e responsabilidade
social empresarial. Educação do campo. Educação indígena.
SOBRE SÃO
LUÍS
http://seminariocarajas30anos.org/index.php/sobresaoluis
São Luís é a
capital do estado do Maranhão. Embora seja oficialmente reconhecida como a
única capital brasileira fundada por franceses, foram os colonizadores
portugueses que deixaram sua marca nos casarões coloniais que compõem o Centro
Histórico e, que lhe rendeu o título de Patrimônio
Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO em 1997.
A cidade
comporta em si um imenso caldeirão cultural, o que lhe rendeu o título de Capital Americana da Cultura, em 2012.
Por seus becos e ladeiras passam o carnaval de rua tão típico de São Luís, com
seus blocos tradicionais, grupos afros, casinha da roça, tribos de índio, fofões;
no mês de junho, a cidade inteira vira um grande terreiro por onde desfilam os
batalhões de bumba-boi, com seus diversos sotaques, suas índias e caboclos de
pena, curandeiros, vaqueiros, tambores e pandeirões; dança portuguesa e as mais
diversas danças, fruto de todas as misturas culturais que se encontram aqui; de
janeiro a janeiro se dança o reggae, parte da identidade da cidade - afinal,
aqui, como muitos dizem, é a “Jamaica
brasileira”; mas, também é possível encontrar uma roda de tambor de crioula
ou tambor de mina, embalado pelo toque rápido dos tambores, encantando a todos
que vêem as coreiras, com suas sais rodadas e torsos na cabeça a se entregarem
ao ritmo frenético dos tambores.
Além dessa
riqueza arquitetônica e cultural, São Luís oferece aos seus visitantes belezas
naturais, como suas belas praias. E, também, é possível acompanhar um belo pôr
do sol, de vários pontos da cidade, como da área do palácio dos Leões, ou da
Praça Gonçalves Dias – também conhecida como Largo dos Amores, lugar perfeito
para um fim de tarde, na Ilha do Amor.
Assim como a
cultura, a culinária local apresenta suas riquezas, resultado de toda a mistura
étnica que prevalece aqui, e não deve passar despercebida pelos que visitam São
Luís. Arroz de cuxá, torta de camarão, torta de caranguejo, aipim frito ou
cozido, vatapá e, de sobremesa, um doce de buriti, ou um bombom ou torta de
cupuaçu, bacuri, ou ainda um doce de espécie direto de Alcântara. Esses são só
alguns itens do cardápio de comidas típicas da cidade.
E, é com a efervescência
das grandes mobilizações sociais que São Luis, a conhecida Ilha Rebelde, com seus “encantos mil”, lhe espera para debater a
atualidade da conjuntura agrária brasileira e latino-americana, para que
possamos construir uma sociedade, onde não haja as desigualdades e exploração
que regem o país e a América Latina.
Veja lista de locais onde ficar em
São Luís durante o Seminário!
Categoria: Seminário Carajás
Publicado
em Terça, 29 April 2014 14:18
Escrito
por Claudio Castro
Acessos: 0
A Equipe do "Seminário Internacional Carajás
30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na
Amazônia oriental" preparou uma lista de opções de hospedagem na Ilha,
durante a semana de realização do evento. A lista tem desde opções mais simples
até as mais confortáveis. Para ter acesso a todo o conteúdo, com opções
inclusive com preços diferenciados para o período do Seminário, clique aqui.
UFPA – BELÉM,
PARÁ.
Seminário
Internacional "Carajás 30 Anos" recebe inscrições
http://www.portal.ufpa.br/imprensa/evento.php?cod=580
O "Seminário Internacional Carajás 30 Anos:
resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia
oriental" está sendo realizado por uma ampla rede de movimentos sociais e
comunitários, sindicatos, organizações, pastorais do Pará e Maranhão, além de
programas de pós-graduação e grupos de pesquisa dos dois Estados, entidades de
outras regiões, assessores e especialistas no setor, lideranças comunitárias e
dos movimentos socioambientais do Brasil e de outros países da América Latina.
A etapa Belém tem, entre seus coordenadores, o Núcleo
de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural NCADR/UFPA CPT, Programas de
Pós-Graduação da UFPA (Ciências Sociais, Serviço Social e em Agriculturas da
Amazônia), MST, Fase, Sociedade Paraense de Direitos Humanos, entre outras
instituições.
O seminário está em fase de inscrições para
participantes, havendo a possibilidade de inscrições para lançamentos ou
socialização de obras diversas.
A Etapa Belém
acontece de 9 a 11 abril, logo após as Etapas Locais de Santa Inês/MA (dias
21 e 22 de março de 2014) e de Marabá/PA (de 21 a 23 de março de 2014), sendo a
última Etapa Preparatória antes do Seminário Final em São Luís (que acontece de
5 a 9 de maio de 2014). A primeira Etapa Preparatória foi a de Imperatriz/MA,
que aconteceu de 16 a 18 de outubro de 2013.
Seminário
Internacional Carajás 30 Anos, Etapa Belém
Data: 09
a 11 de abril de 2014
Local: UFPA/Auditório do ICJ
Para acessar a programação, clique aqui.
Mais informações: Fone (91) 32017913