sexta-feira, 10 de outubro de 2025

[921] CONJUNTO HABITAÇÃO POPULAR MODELO CEF-MCMV EM IMPERATRIZ, MA, LEVA 13 ANOS PARA SER ENTREGUE

 OBRAS DE HABITAÇÃO POPULAR MODELO CEF-MCMV EM IMPERATRIZ, MA, INICIADAS EM 2012 NO GOV. DILMA (PT), LEVAM QUASE DÉCADA E MEIA PARA SER ENTREGUES, NO TERCEIRO GOVERNO LULA (06OUT2025).

*

Compartilhando 

Ronald Almeida 78

Arquiteto Urbanista 

SLZ-MA 08OUT2025 

##########

REPORTAGEM GRUPO GLOBO.

Mais de dez anos após início das obras, LULA entrega 2.837 unidades do Conjunto Habitacional Minha Casa, Minha Vida no Maranhão.

*

Obras do Residencial Canto da Serra, em Imperatriz, foram iniciadas em 2012 e paralisadas duas vezes em 2016 e 2021.

**

Entrega das unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida aconteceu nesta segunda-feira (06OUT2025).

*

Por Rafaelle Fróes, g1 MA

Fonte: grupo Globo, portal G1.

06/10/2025 19h28  Atualizado há um dia

[920] CNI/FIEMA. DECLARAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DO BRASIL - DDIB 2024

 

SITE CNI / 28MAI2024.

DECLARAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA E DO BRASIL.

https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/institucional/cni-federacoes-e-74-associacoes-industriais-assinam-declaracao-pela-reindustrializacao/

Ø CNI, federações e 74 associações industriais assinam declaração pela reindustrialização

Ø Indústria propõe 10 orientações para impulsionar a agenda robusta de desenvolvimento do país. Do contrário, o Brasil corre o risco de continuar atrás na corrida global por inovação e competitividade

28/05/2024

Adriana Nicacio

Compartilhando e editando
Ronald de Almeida Silva, 78
Arquiteto Urbanista (FAU-UFRJ 1968-72)
Especialista em Desenho Urbano e Planejamento Regional (Universidade de Edimburgo, Escócia, 1981-83
SLZ-MA 10OUT2025

Declaração foi entregue ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que recebeu a medalha da Ordem do Mérito Industrial

 A implementação de uma política industrial robusta é uma questão de sobrevivência para o Brasil e a reindustrialização do país deve ocorrer em bases mais modernas de desenvolvimento. Esta é a recomendação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de todas as federações estaduais de indústria e de 74 associações industriais que consta da DECLARAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA E DO BRASIL.

O documento foi entregue ao vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckimin, ministro da Casa Civil, Rui Costa, ministro das Comunicações, Juscelino Filho, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de entrega da medalha da Ordem do Mérito Industrial, na terça-feira, 28 de maio, na sede da CNI, em Brasília.

Criada em 1958, a medalha é a mais importante condecoração da CNI, concedida a personalidades e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento da indústria e do país.

A declaração conjunta afirma que a indústria continua a ser um setor estratégico, com atuação decisiva para impulsionar a economia e fortalecer as cadeias de valor, pelo papel central no desenvolvimento tecnológico, na criação de empregos de qualidade e na produção de riqueza.

No documento, CNI, federações e associações destacam que o parque industrial brasileiro é diverso, integrado e capaz de acelerar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social mais sustentável e inclusivo. Além disso, os recursos naturais do Brasil, juntamente com os ativos em energia renovável, colocam o país em posição privilegiada liderar o novo paradigma de descarbonização e economia verde.

Os industriais lembram que as economias avançadas têm realizado investimentos maciços em suas indústrias nacionais para permanecer na vanguarda tecnológica e consolidar uma liderança no mercado internacional.

“A indústria está pronta e disposta a contribuir com o projeto nacional de neoindustrialização. O setor industrial propõe 10 princípios orientadores para impulsionar a agenda nacional de desenvolvimento. Esses princípios são fundamentais para garantir que a reindustrialização do Brasil seja bem-sucedida e traga benefícios duradouros para a sociedade”, diz a nota conjunta.

 

Editoria:
• Institucional

Tags:
#política industrial #o que o parque industrial tem a ver com o desenvolvimento do país #documento para o governo #por que a política industrial é importante #como melhorar o desenvolvimento do país #ordem ao mérito #como a cni atua junto do governo

Foto: Iano Andrade/CNI
Infografia: Juliana Bezerra

Da Agência de Notícias da Indústria

  

[CNI/DDIB] DECLARAÇÃO PELO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA E DO BRASIL. 28mai2024

Fonte: CBIC

declaracao-27-05-24.pdf

 

declaracao-27-05-24.pdf

Reindustrializar o país, sob bases mais modernas de desenvolvimento, é um imperativo para a retomada do crescimento e desenvolvimento sustentável. Do contrário, o Brasil corre o risco de continuar atrás na corrida global por inovação e competitividade, comprometendo seu futuro.

A necessidade desse esforço é evidente. A indústria continua a ser um setor estratégico, com um potencial decisivo para impulsionar a economia e fortalecer as cadeias de valor, haja vista seu papel essencial para o desenvolvimento tecnológico, a criação de empregos de qualidade e a geração de riqueza.

O parque industrial brasileiro é diverso e integrado o suficiente para catalisar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social mais sustentável e inclusivo. Além disso, os recursos naturais do Brasil, juntamente com seus ativos em energia renovável, colocam o país em posição privilegiada para ser uma liderança no novo paradigma de descarbonização e economia verde.

 

As economias avançadas estão realizando investi mentos maciços em suas indústrias, com o objetivo de permanecerem na vanguarda tecnológica e consolidarem sua liderança de mercado.

 

A implementação de uma política industrial robusta é, portanto, uma questão de sobrevivência para o país. Isso inclui a redução do CUSTO BRASIL como condição para a recuperação da nossa competitividade. A indústria está pronta e disposta a contribuir com o projeto nacional de neoindustrialização.

 

O setor industrial propõe 10 princípios orientadores para impulsionar a AGENDA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO. Esses princípios são funda mentais para garantir que a reindustrialização do Brasil seja bem-sucedida e traga benefícios duradouros para a sociedade.

 

[CNI/DDIB] 10 PRINCÍPIOS [28MAI2024]

 

[1] Nova Indústria Brasil (NIB) como centro da agenda nacional de desenvolvimento

Colocar a NIB no centro da agenda nacional de desenvolvimento. Suas diretrizes devem ser adotadas como parâmetros para a elaboração de outras políticas de Estado. Seu papel é permitir ao Brasil e às empresas brasileiras responderem aos desafios atuais tornando-se mais produtivas, de modo a transformar nossa realidade socioeconômica com mais empregos e renda.

 

[2] Recursos em quantidade e a custo competitivo nos financiamentos do Plano Mais Produção

Garantir recursos para o financiamento de investimentos na indústria no volume e ao custo necessários para que o setor contribua decisivamente para o cumprimento das missões da nova política industrial e que, consequentemente, ocorra ampliação e modernização do parque industrial. Fortalecer e capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e os bancos de desenvolvimento regionais.

 

[3] Sistema tributário moderno e eficiente

Assegurar a boa qualidade da regulamentação do novo sistema de tributação do consumo e aprimorar o sistema de tributação da renda, de modo a tornar o sistema tributário eficiente, funcional e alinhado às melhores práticas internacionais, garantindo maior produtividade e competitividade para a indústria.

 

[4] Menor custo de capital para garantir competitividade

Reduzir o custo de capital para que as indústrias se financiem a taxas de juros menores e próximas das praticadas nos principais países que competem com o Brasil. Para isso, é preciso reduzir a taxa básica de juros e atacar os componentes do elevado spread bancário, como forte concentração bancária, tributação sobre a intermediação financeira e baixa recuperação do crédito.

 

[5] Inovação industrial para a transformação digital e a transição energética

Impulsionar a inovação no setor produtivo, facilitando o acesso a recursos de subvenção para P&D, bem como para a aproximação entre instituições de pesquisa e indústria. Modernizar o sistema de marcas e patentes, apoio às startups, aos habitats de inovação e aos fundos de capital de risco. Fortalecer os projetos de pesquisa para ampliar a diversificação e aumento da complexidade produtiva em áreas estratégicas para o país, em especial, aquelas voltadas à transformação digital e transição energética.

 

[6] Descarbonização e powershoring

Construir uma estratégia nacional de descarbonização que priorize iniciativas para a transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal. O Brasil ainda pode se beneficiar do movimento de powershoring, atraindo para o país os investimentos que buscam energia limpa, segura e a preços competitivos.

 

[7] Energia e transportes mais baratos e eficientes

Reduzir o custo da energia, aumentar a oferta de gás natural a preços competitivos, melhorar a qualidade das estradas, reduzir o uso do transporte rodoviário em longas distâncias com substituição por outras modalidades e modernizar o sistema portuário para receber navios de grande porte.

 

[8] Inserção internacional pragmática

Ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de valor, por meio do incremento das exportações. Estruturar um sistema de defesa comercial e do combate à concorrência desleal, eliminação de barreiras comerciais em terceiros países e aumentar os acordos comerciais. Fortalecer o financiamento às exportações de bens e serviços. Atrair investimentos externos orientados à modernização do parque industrial e ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas.

 

[9] Recursos humanos capacitados para a nova economia

Melhorar a qualidade da educação e investir na educação profissional e tecnológica para atender as demandas do mercado de trabalho em constante evolução e formar recursos humanos que contribuam para o aumento da produtividade e assegurem maior competitividade para a economia.

 

[10] Qualidade regulatória

Tornar o processo regulatório mais claro, transparente, previsível e baseado em evidências, com ampla participação dos setores regulados e alinhado às melhores práticas internacionais, e combater as práticas ilegais de comércio e fortalecer a segurança pública para melhorar o ambiente de negócios e incentivar o investimento.

[Edição RAS 2025-10-10]

 

ASSINAM ESTA DECLARAÇÃO FEDERAÇÕES DAS INDÚSTRIAS DOS ESTADOS:

ACRE • ALAGOAS • AMAZONAS • BAHIA • CEARÁ • DISTRITO FEDERAL • ESPÍRITO SANTO • GOIÁS • MARANHÃO • MATO GROSSO • MATO GROSSO DO SUL • MINAS GERAIS • PARÁ • PARAÍBA PARANÁ • PERNAMBUCO • PIAUÍ • RIO DE JANEIRO • RIO GRANDE DO NORTE • RIO GRANDE DO SUL RONDÔNIA • RORAIMA • SANTA CATARINA • SÃO PAULO • SERGIPE • TOCANTINS

 

ASSOCIAÇÕES SETORIAIS QUE INTEGRAM O FÓRUM NACIONAL DA INDÚSTRIA :

 ABIR • ABAL • ABCE • ABCIC • ABCON • ABCP • ABDIB • ABEEMAR • ABESPETRO ABIA • ABIARROZ • ABIC • ABICAB • ABICALÇADOS • ABIFA • ABIFER • ABIFINA • ABIFUMO ABIGRAF • ABIHPEC • ABIMAPI • ABIMAQ • ABIMDE • ABIMETAL • ABIMO • ABIMÓVEL • ABINEE ABINPET • ABIÓPTICA • ABIOVE • ABIP • ABIPEÇAS • ABIPLA • ABIPLAST • ABIQUIM • ABIROCHAS ABIT • ABITAM • ABITRIGO • ABIVIDRO • ABPA • ABRA • ABRABE • ABRACE • ABRAMAT • ABREGEL ABRINQ • ABSOLAR • AÇO BRASIL • AEB • AIAB • ALANAC • ANAFIMA • ANDA • ANEOR ANFACER • ANFAVEA • ANICER • ANUT • ASSINTECAL • BIOENERGIA BRASIL • CBIC • CERVBRASIL CICB • ELETROS • FARMABRASIL • IBP • IBRAC • IBRAM • IEDI • INTERFARMA • MBC PRÓ-GENÉRICOS • REFINA BRASIL • VIVA LÁCTEOS

 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

[919] PRESIDENT DONALD TRUMP's: Comprehensive Plan to End the Gaza Conflict (29SEP2025)

 

20 POINT TRUMP’s PEACE PLAN FOR GAZA [29sep2025]

 Watch: Trump details plan to end Israel war with Hamas in Gaza

https://www.cnbc.com/2025/09/29/trump-israel-gaza-hamas-peace-plan.html

 CNBC, PUBLISHED MON, SEP 29 2025; 2:30 PM edt updated 2 HOURS AGO

Dan Mangan@_DANMANGAN

Erin Doherty@ERINPDOHERTY

https://www.cnbc.com/2025/09/29/trump-israel-gaza-hamas-peace-plan.html

Acesso RAS 2025-09-29

 

KEY POINTS

  • The White House on Monday released a 20-point plan by President Donald Trump to end the war in Gaza between Israel and Hamas.
  • The release came minutes before Trump began speaking at the White House about the proposal, which has not been agreed to by Hamas.
  • Trump was joined by Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu.

 

The White House on Monday released a 20-point plan by President Donald Trump to end the war in Gaza between Israel and Hamas.

The release came minutes before Trump began speaking at the White House about the proposal, which has not been agreed to by Hamas.

Trump was joined by Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu.

Trump said that Israel and other nations have accepted the outline he detailed.

 

“If accepted by Hamas, this proposal calls for the release of all remaining hostages, immediately, but in no case more than 72 hours,” Trump said. That provision would require all dead and living hostages to be released by Hamas.

“I hope that we’re going to have a deal for peace, and if Hamas rejects the deal, which is always possible, they’re the only one left,” Trump said.

“Everyone else has accepted it. But I have a feeling that we’re going to have a positive answer. But if not, as you know Bibi you’d have our full backing to do what you would have to do.”

 

The plan calls for Gaza to “be governed under the temporary transitional governance of a technocratic, apolitical Palestinian committee, responsible for delivering the day-to-day running of public services and municipalities for the people in Gaza. 

 

The plan also calls for Gaza to “be redeveloped for the benefit of the people of Gaza,” and, “If both sides agree to this proposal, the war will immediately end.”

“Israeli forces will withdraw to the agreed upon line to prepare for a hostage release,” the proposal said.

 

“Once all hostages are returned, Hamas members who commit to peaceful co-existence and to decommission their weapons will be given amnesty,” the proposal says. “Members of Hamas who wish to leave Gaza will be provided safe passage to receiving countries.” 

 

“Upon acceptance of this agreement, full aid will be immediately sent into the Gaza Strip.”

 

Netanyahu said, “I believe that today, we’re taking a critical step towards both ending the war in Gaza and setting the stage for dramatically advancing peace in the Middle East.” 

 

“I support your plan to end the war in Gaza, which achieves our war aims,” Netanyahu said.

 

He warned that Israel would continue to prosecute the war if Hamas refuses Trump’s plan.

“If Hamas rejects your plan, Mr. President, or if they supposedly accept it and then, then basically do everything to counter it, then Israel will finish the job by itself,” Netanyahu said.

“This can be done the easy way, or it can be done the hard way, but it will be done. We prefer the easy way, but it has to be done.”

 

U.S. President Donald Trump and Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu hold a joint press conference in the State Dining Room at the White House in Washington, D.C., U.S., September 29, 2025. REUTERS/Jonathan Ernst     TPX IMAGES OF THE DAY

U.S. President Donald Trump and Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu hold a joint press conference in the State Dining Room at the White House in Washington, D.C., U.S., September 29, 2025. Jonathan Ernst | Reuters

 

READ THE WHITE HOUSE RELEASE:

[RAS edition; words and figures between [brackets] do not exist in the original CNBC edition]

 President Donald J. Trump’s

Comprehensive Plan to End the Gaza Conflict

 

1.     Gaza will be a deradicalized terror-free zone that does not pose a threat to its neighbors.

 

2.     Gaza will be redeveloped for the benefit of the people of Gaza, who have suffered more than enough.

 

3.     If both sides agree to this proposal, the war will immediately end. Israeli forces will withdraw to the agreed upon line to prepare for a hostage release.

 

[3.a.] During this time, all military operations, including aerial and artillery bombardment, will be suspended, and battle lines will remain frozen until conditions are met for the complete staged withdrawal.

 

4.     Within 72 hours of Israel publicly accepting this agreement, all hostages, alive and deceased, will be returned.

 

5.     Once all hostages are released, Israel will release 250 life sentence prisoners plus 1700 Gazans who were detained after October 7th 2023, including all women and children detained in that context.

 

[5.a.] For every Israeli hostage whose remains are released, Israel will release the remains of 15 deceased Gazans.

 

6.     Once all hostages are returned, Hamas members who commit to peaceful co-existence and to decommission their weapons will be given AMNESTY.

 

[6.a] Members of Hamas who wish to leave Gaza will be provided safe passage to receiving countries.

 

7.     Upon acceptance of this agreement, full aid will be immediately sent into the Gaza Strip.

 

[7.a] At a minimum, aid quantities will be consistent with what was included in the January 19, 2025, agreement regarding humanitarian aid, including rehabilitation of infrastructure (water, electricity, sewage), rehabilitation of hospitals and bakeries, and entry of necessary equipment to remove rubble and open roads.

 

8.     Entry of distribution and aid in the Gaza Strip will proceed without interference from the two parties through the United Nations and its agencies, and the Red Crescent, in addition to other international institutions not associated in any manner with either party.

 

[8.a] Opening the Rafah crossing in both directions will be subject to the same mechanism implemented under the January 19, 2025 agreement.

 

9.     Gaza will be governed under the temporary transitional governance of a technocratic, apolitical Palestinian committee, responsible for delivering the day-to-day running of public services and municipalities for the people in Gaza.

 

[9.a] This committee will be made up of qualified Palestinians and international experts, with oversight and supervision by a new international transitional body, the “Board of Peace,” which will be headed and chaired by President Donald J. Trump, with other members and heads of State to be announced, including Former Prime Minister Tony Blair.

 

[9.b] This body will set the framework and handle the funding for the redevelopment of Gaza until such time as the Palestinian Authority has completed its reform program, as outlined in various proposals, including President Trump’s peace plan in 2020 and the Saudi-French proposal, and can securely and effectively take back control of Gaza.

 

[9.c] This body will call on best international standards to create modern and efficient governance that serves the people of Gaza and is conducive to attracting investment.

 

10.A Trump economic development plan to rebuild and energize Gaza will be created by convening a panel of experts who have helped birth some of the thriving modern miracle cities in the Middle East.

 

[10.a] Many thoughtful investment proposals and exciting development ideas have been crafted by well-meaning international groups, and will be considered to synthesize the security and governance frameworks to attract and facilitate these investments that will create jobs, opportunity, and hope for future Gaza.

 

11.A special economic zone will be established with preferred tariff and access rates to be negotiated with participating countries.

 

12.No one will be forced to leave Gaza, and those who wish to leave will be free to do so and free to return.

 

[12.a] We will encourage people to stay and offer them the opportunity to build a better Gaza.

 

13.Hamas and other factions agree to not have any role in the governance of Gaza, directly, indirectly, or in any form.

 

[13.a] All military, terror, and offensive infrastructure, including tunnels and weapon production facilities, will be destroyed and not rebuilt.

 

[13.b] There will be a process of demilitarization of Gaza under the supervision of independent monitors, which will include placing weapons permanently beyond use through an agreed process of decommissioning, and supported by an internationally funded buy back and reintegration program all verified by the independent monitors.

 

[13.c] New Gaza will be fully committed to building a prosperous economy and to peaceful coexistence with their neighbors.

 

14.A guarantee will be provided by regional partners to ensure that Hamas, and the factions, comply with their obligations and that New Gaza poses no threat to its neighbors or its people.

 

15.The United States will work with Arab and international partners to develop a temporary International Stabilization Force (ISF) to immediately deploy in Gaza.

 

[15.a] The ISF will train and provide support to vetted Palestinian police forces in Gaza, and will consult with Jordan and Egypt who have extensive experience in this field.

 

[15.b] This force will be the long-term internal security solution.

 

[15.c] The ISF will work with Israel and Egypt to help secure border areas, along with newly trained Palestinian police forces.

 

[15.d] It is critical to prevent munitions from entering Gaza and to facilitate the rapid and secure flow of goods to rebuild and revitalize Gaza.

 

[15.e] A deconfliction mechanism will be agreed upon by the parties.

 

16.Israel will not occupy or annex Gaza.

 

[16.a] As the ISF establishes control and stability, the Israel Defense Forces (IDF) will withdraw based on standards, milestones, and timeframes linked to demilitarization that will be agreed upon between the IDF, ISF, the guarantors, and the Unites States, with the objective of a secure Gaza that no longer poses a threat to Israel, Egypt, or its citizens.

 

[16.b] Practically, the IDF will progressively hand over the Gaza territory it occupies to the ISF according to an agreement they will make with the transitional authority until they are withdrawn completely from Gaza, save for a security perimeter presence that will remain until Gaza is properly secure from any resurgent terror threat.

 

17.In the event Hamas delays or rejects this proposal, the above, including the scaled-up aid operation, will proceed in the terror-free areas handed over from the IDF to the ISF.

 

18.An interfaith dialogue process will be established based on the values of tolerance and peaceful co-existence to try and change mindsets and narratives of Palestinians and Israelis by emphasizing the benefits that can be derived from peace.

 

19.While Gaza re-development advances and when the PA reform program is faithfully carried out, the conditions may finally be in place for a credible pathway to Palestinian self-determination and statehood, which we recognize as the aspiration of the Palestinian people.

 

20.The United States will establish a dialogue between Israel and the Palestinians to agree on a political horizon for peaceful and prosperous co-existence.

 

terça-feira, 16 de setembro de 2025

[918] ARQ.ENG.URB. O RIDÍCULO MITO DA INVENÇÃO DO COBOGÓ EM PERNAMBUCO. FAKE NEWS. 1

 

ARQ.ENG.URB.

O RIDÍCULO MITO DA INVENÇÃO DO COBOGÓ EM PERNAMBUCO. FAKE NEWS. 1

AFINAL. O QUE É COBOGÓ?
Ronald Almeida 78
Arquiteto Urbanista
SLZ-MA 16SET2025
*****
Dentre varias acepções dessa palavra, podemos sintetizar que o COBOGÓ é um artefato construtivo vazado, de pequenas dimensões (em geral 20 a 50cm de lado em média, podendo obviamente ser maior ou menor) de uso corrente na arquitetura e engenharia no Brasil, com as seguintes finalidades principais:
(i) restringir o excesso de luz natural (incidência direta de raios solares fortes),
(ii) garantir mais privacidade à habitação; obliterando a visão direta do exterior para o interior da edificação ou cômodo;
(iii) e ,ao mesmo tempo, facilitar a ventilação natural, propiciando a formação de microclimas internos com temperaturas mais amenas.
***
Sua aplicação tem sido muito usada em fachadas na arquitetura moderna, a partir do início do Século XX, no Brasil. O COBOGÓ (e sua variação combogó e até combongó) é um artefato em geral feito de cerâmica ou concreto para usos externos, podendo ser de plástico ou madeira para uso interior. Na maioria dos casos é de formato quadrado, mas também usado em diferentes desenhos formando tramas geométricas artísticas, de bom aspecto visual. Ex: o tijolo cerâmico comum vazado, de 4, 6 ou 8 furos, tem sido amplamente utilizado na arquitetura popular como variante prática de baixo custo ao invés do uso do COBOGÓ industrial.
***
AS ORIGENS DO COBOGÓ NO BRASIL

O uso do COBOGÓ é, sem dúvida, uma cultura construtiva milenar, em especial na arquitetura das construções africanas, desde o Século XI, conforme depoimento educativo em vídeo do arquiteto prof. MsC FAU-USP, PÉRÈS R. SONGBE, natural da República do Benin. Em um vídeo disponível no link [(20+) Facebook] o Prof. SONGBE corrobora nossa tese de que o COBOGÓ tem uso milenar na arquitetura tradicional africana, confirmando que:
“COBOGÓS E MUXARABIS TÊM RAÍZES NAS ARQUITETURAS AFRICANAS. OS ÁRABES APRENDERAM COM CIVILIZAÇÕES NEGRAS AFRICANAS”.

FOTO: O pesquisador e arquiteto beninês PÉRÈS R. SONGBE diz que os arquitetos e engenheiros do Brasil pensam, sem fundamento científico, QUE OS COBOGÓS E MUXARABIS foram invenções brasileiras!!!!

O Prof. SONGBE relata que o COBOGÓ foi encontrado em ruínas do Século XI em países da África Ocidental, como nos Reinos do Mali e Gana. Esses elementos vazados formam desenhos com referências aos fractais matemáticos africanos. Já os MUXARABIS tem datação muito mais antiga, originários das regiões da Núbia, no Egito Antigo, onde os árabes absorveram essas culturas construtivas africanas ancestrais.


Desse modo, pode-se presumir que dentre os cerca de 5 milhões de seres humanos negros escravizados pelos comerciantes portugueses, espanhóis, ingleses e holandeses (financistas) entre 1500-1900, (que foram sequestrados na costa ocidental da África e trazidos para o Brasil Colônia em abjetos navios negreiros durante quase 4 séculos), certamente haviam mestres da construção que trouxeram consigo as habilidades e aqui aplicaram as muitas utilidades não só da “arquitetura de terra”, como do uso de cobogós e muxarabis.

Acreditamos, também, que na convivência dos povos árabes / muçulmanos com os africanos do Norte da África, os primeiros tenham levado a tecnologia ambiental dessas tradições construtivas para a Península Ibérica (Espanha e Portugal) onde ficaram 700 anos (até 1492).

De lá os construtores portugueses, já dominando o que faziam os árabes em sete séculos de convivência na Península Ibérica, trouxeram de igual modo para o Brasil o COBOGÓ e o MUXARABI, elementos que, devido ao nosso clima, tiveram aproveitamento constante em várias cidades coloniais. Lembrando que nesse mesmo contexto e fluxo cultural, veio junto o AZULEJO (palavra de origem árabe), aqui usado de forma inédita e intensiva nos revestimentos de fachadas, como se destacam nos sobrados do famoso conjunto de arquitetura luso-brasileira do Centro Histórico de São Luís, a Cidade dos Azulejos, Patrimônio Cultural Nacional IPHAN e Mundial Unesco (desde 06DEZ1997)
***
Portanto, pode-se afirmar que a inspiração original do COBOGÓ como painel de vedação de fachadas ou separação de ambientes vem como releitura da tradição dos MUXARABIS usados há séculos nos países da África e do Oriente Médio, não havendo cabimento insistir-se numa folclórica versão de que tenham sido “inventados e patenteados em Pernambuco nos anos 1920”, a não ser apenas como um mero método de fabricação industrial em série, o que nem mesmo resta comprovado!
***

O MITO DO COBOGÓ DE PERNAMBUCO

Apesar de todas as evidências científicas históricas e empíricas, em nosso País BZN = Brazil Zero Nobel (há 124 anos) há uma explicação prosaica, de cunho pitoresco, afirmando que o COBOGÓ de origem africana ancestral foi "inventado" em Pernambuco, no final da década de 20, por três "inventores" que patentearam essa "invenção" milenar. As sílabas iniciais dos nomes dos 3 “cobogozeiros” do Nordeste, seriam a "explicação etimológica" da palavra COBOGÓ!?!? Mas há controvérsias!!!

Essa pitoresca versão brazuca consta de boa reportagem (anexa) da Revista VOGUE, que faz uma detalhada síntese sobre os usos do COBOGÓ por arquitetos renomados no Brasil e de referência sobre livros a respeito do "COBOGÓ DE PERNAMBUCO"!!!
Essa folclórica versão foi objeto também de matéria de destaque na revista VEJA e em vários outros veículos, pois essa ideia de atribuir a suposta invenção do COBOGÓ milenar africano ao TRIO DE PERNAMBUCO é muito palatável para leigos, ingênuos, desinformados e jornalistas apressados que não aprofundam suas pesquisas, índole funesta que muito contribui para a perpetuação do apodo BZN.
Mas aceito réplicas às minhas críticas. De bom grado!!!
RAS 16SET2025

********

ANEXO 1. O MITO DO IMPROVÁVEL
REPORTAGEM REVISTA VOGUE/GLOBO:
COBOGÓS: CONHEÇA A HISTÓRIA DO SÍMBOLO DA ARQUITETURA BRASILEIRA
O elemento vazado foi criado em 1929 por dois comerciantes e um engenheiro e leva as iniciais do sobrenome dos três
02/10/2019; Por Lilian Santos* | Fotos Josivan Rodrigues
02 Out 2019 - 06h02 Atualizado em 14 Jun 2022 - 16h00

Tudo tem uma história. E é tão inspirador saber como produtos usados em projetos arquitetônicos e de interiores surgiram, não é mesmo? Quando especificamos um material para um novo projeto sabendo o conceito da sua criação, na minha concepção, fica até mais fácil de aplicá-lo e analisar se o produto combina com o estilo do cliente. Fiz uma viagem recente para Recife (PE) e me encantei com a cidade que surgiu em meados de 1537. Passeando por lá, vi muitos cobogós. Você sabia que esses elementos vazados são símbolo da arquitetura do nosso país?
O cobogó foi criado em 1929 por dois comerciantes e um engenheiro pernambucanos que usaram as iniciais dos seus sobrenomes para compor o nome “co-bo-gó”: Coimbra, Boeckmann e Góes. O desenho foi inspirado nos muxarabis, elementos vazados de origem árabe com tramas pequenas e feitos de madeiras. Eles foram pensados para sacadas e janelas de casas com intuito de trazer mais privacidade.

"Os muxarabis estiveram presentes em várias regiões do Brasil: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Nessas duas últimas eles praticamente desapareceram em meados do século XIX. No Rio de Janeiro, a ordem para a sua retirada partiu de D. João VI. Nas cidades de Salvador, Olinda e Recife existiam em grande número. No final do século XVIII desapareceram por ordem dos administrados locais""
Trecho retirado do livro “Equipamentos, Usos e Costumes da Casa Brasileira. Equipamentos - Volume 2” - Autor Ernani Silva Bruno

Na elaboração de um projeto para regiões quentes e úmidas, é preciso levar em consideração a incidência de luz solar e a ventilação. Pensando nessas necessidades, eles criaram o cobogó que, além de ter função decorativa, também auxilia nesses dois quesitos.
Conforme consta no Dicionário de Arquitetura Brasileira (Corona & Lemos, Editora Edart), cobogó (ou “combogó”, como era descrito antigamente) é “o nome que se dá, principalmente no Norte do Brasil, ao tijolo furado ou ao elemento vazado feito de cimento empregado na construção de paredes perfuradas, cuja função principal seria a de separar o interior ou o exterior, sem prejudicar a luz natural e ventilação. Nome que se generalizou para designar os elementos celulares usados como quebra-sol.”

Um dos primeiros projetos de arquitetura onde os cobogós foram usados foi na Caixa d'água de Olinda. Projetado por Luiz Nunes em 1934, esse edifício é considerado um marco da arquitetura moderna com seus 20 metros de altura. Os cobogós dão permeabilidade à fachada monolítica do prédio que hoje é um mirante e fornece uma vista de 360 graus de Olinda e Recife.

Edifício Caixa d'água
Na mesma década em que os cobogós foram criados, o Brasil estava começando a viver o período modernista na arquitetura, que teve início na semana de arte moderna de 1922. O arquitetos desse período buscavam funcionalidade nos projetos, com elementos mais geométricos, linhas retas, uso de pilotis, fachadas com grandes panos de vidro, uso de concreto... não à toa, os primeiros cobogós foram projetados em concreto e tijolo e com os passar dos anos foram sendo desenvolvidos em diversos materiais e grafismos.

O arquiteto Lucio Costa teve forte influência nesse movimento modernista, disseminando o conceito do uso dos cobogós, valorizando seus benefícios e design em obras arquitetônicas.
Esse elemento vazado também é muito usado em interiores, pois traz luminosidade sem perder a privacidade, deixando ventilar e proporcionando uma setorização dos ambientes. Devido à importância para arquitetura brasileira, os cobogós ainda são materiais de estudos de diversos profissionais.
O fotógrafo, designer e pesquisador Josivan Rodrigues, por exemplo, é autor do livro Cobogó de Pernambuco ao lado de Antenor Vieira e Cristiano Borba.
Na publicação há um ensaio fotográfico mostrando os elementos vazados aplicados pela cidade de Olinda e Recife.
"Cobogó de Pernambuco é fruto de uma pesquisa imagética e histórica sobre este artefato de origem pernambucana, que se tornou símbolo da arquitetura moderna brasileira. Uma solução criativa largamente utilizada, presente nas mais diversas edificações do estado e do Brasil, seja na arquitetura oficial, com seu uso expressivo em extensos panos, assim como, e, sobretudo, no uso vernacular, decorando fachadas e muros baixos de habitações populares, onde aparecem de maneira ornamental com sua beleza despretensiosa""
TRECHO DO LIVRO COBOGÓ DE PERNAMBUCO

Por conta das fotografias de Josivan Rodrigues é que surgiu também o projeto Dingbat Cobogó. As imagens inspiraram o designer gráfico Guilherme Luigi, que é especialista em projetar superfícies de revestimentos dentro da perspectiva da cultura e da memória. Para ele, os cobogós são um elemento de identidade e pertencimento nesse meio urbano, que proporcionam memória e afetividade. “Na casa dos meus pais, onde eu cresci, existem cobogós. Eles fazem parte do cotidiano de Recife”, diz.

O projeto de Guilherme apresenta 36 símbolos, que podem ser impressos em diversos tamanhos, para servir de capa para um caderno, por exemplo, ou adesivos para revestir paredes. Eles estão disponíveis download gratuitamente através do site do Dingbat Cobogó.

[fim da matéria da VOGUE/GLOBO]